sexta-feira, 28 de maio de 2010

Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina são campeões de desmatamento na Mata Atlântica

No dia 26 de maio foram divulgados os dados parciais do “Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica” para o período de 2008-2010, pela Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), com patrocínio de Bradesco Cartões. Neste intervalo, foram suprimidos ao menos 20.867 hectares de Mata Atlântica nativa em 9 dos 17 Estados brasileiros que abrigam o Bioma (GO, ES, MG, MS, PR, RJ, RS, SC e SP), área equivalente a metade da cidade de Curitiba. Os Estados que possuem desflorestamentos mais críticos são Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina, que perderam 12.524 hectares, 2.699 hectares e 2.149 hectares, respectivamente. A estes números somam-se desflorestamentos de 1.897 hectares no Rio Grande do Sul, 743 hectares em São Paulo, 315 hectares no Rio de Janeiro, 161 em Goiás, 160 no Espírito Santo e 154 hectares no Mato Grosso do Sul. No que se refere ao desmatamento dos ecossistemas costeiros, dos nove Estados avaliados, São Paulo foi o único a perder 65 hectares de vegetação de restinga. A sexta edição do Atlas considera o Mapa da Área da Aplicação da Lei 11.428 de 2006, publicada pelo IBGE, e avaliou 94.912.769 hectares, ou 72% da área total do Bioma Mata Atlântica. Para conferir mais informações, relatórios e mapas, acesse o link do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica.

fonte: SOSMA - http://www.sosma.org.br

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Mata Atlântica celebra aniversário em meio a devastação

Considerada uma das florestas mais ricas do mundo em biodiversidade, a Mata Atlântica completa seu 71º aniversário nesta quinta-feira, 27 de maio, em meio a taxas exorbitantes de desmatamento e redução progressiva da área original do bioma.

O uso da floresta para atividades como a agropecuária e a exploração de recursos naturais são os principais responsáveis pelo desmatamento, de acordo com a diretora de Gestão do Conhecimento da Fundação SOS Mata Atlântica, Márcia Hirota.

Reduzir a devastação, recuperar as áreas degradadas, ampliar o número de áreas protegidas (públicas e privadas) e melhorar a gestão daquelas já existentes são as principais metas em relação à preservação do bioma.

Mais de 20,8 mil hectares de Mata Atlântica, que equivalem à 130 Parques do Ibirapuera, foram desmatados entre 2008 e 2010 no Brasil, segundo os dados do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, divulgados na terça-feira (25) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) juntamente com a SOS Mata Atlântica.

Só em Minas Gerais, estado campeão de desmatamento no período, uma área equivalente à de 12,5 mil campos de futebol foi devastada - aumento de 15% em relação aos dados de 2005 a 2008. De acordo com Hirota, o crescimento está relacionado à expansão da fronteira agropecuária e principalmente à produção de carvão vegetal para usinas siderúrgicas da região. "A Bacia do Jequitinhonha é hoje a mais ameaçada do país."

O município de Porto dos Volantes, na região do Jequitinhonha, registrou sozinho 3,2 mil hectares de desmatamento, mais que o dobro da devastação somada dos estados do Rio de Janeiro, de São Paulo, Mato Grosso do Sul, do Espírito Santo e de Goiás no mesmo período. Ao todo, 17 unidades federativas do país possuem Mata Atlântica.

"No caso do carvão, é possível resolver o problema, muitas siderúrgicas já partiram para fazer o plantio. Não é só proteger o bioma, o mico-leão, estamos falando de gente sendo usada como mão de obra escrava, dentro dos fornos de carvão. Passam os anos e não vemos a presença do poder público, são lugares conhecidos", acrescentou o diretor de políticas públicas da ONG, Mário Mantovani.

Estados
Nove estados do bioma foram avaliados para o atlas: Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Os estados nordestinos com Mata Atlântica não foram mapeados por causa da cobertura de nuvens e devem ter os dados incluídos até o fim do ano.

O Paraná aparece como segundo colocado no levantamento. De 2008 a maio de 2010, a taxa anual de desmatamento da Mata Atlântica foi de 2,7 mil hectares. O estado, que tinha 98% de seu território coberto pelo bioma, hoje tem apenas 10,5% de floresta remanescente.

Apesar de reduzir o desmate em 75% em relação ao período anterior (2005-2008), Santa Catarina é o terceiro estado listado pelo atlas entre os que mais desmataram o bioma costeiro. A taxa anual de desflorestamento registrada pelo Inpe foi de 2.143 hectares. A queda expressiva pode estar ligada às catástrofes naturais que atingiram o estado nos últimos dois anos e que podem ter freado a economia e a demanda por produtos florestais.

"Foi uma surpresa que merece estudos. Porque a lei lá continua ruim, induz a degradação. Santa Catarina é um dos estados que mais se voltou contra a Lei da Mata Atlântica", avaliou Mantovani. Para Hirota, as chuvas e acidentes naturais que atingiram os catarinenses podem ter contribuído para frear a economia e, com isso, o desmatamento. Já o Rio Grande do Sul registrou aumento de 83% na taxa de desmate anual, que saiu de 1.039 hectares/ano para 1.897 hectares/ano.

De acordo com o atlas, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina são as áreas mais críticas para a Mata Atlântica, pois concentram grandes porções do bioma, o que acaba resultando em desmatamentos de grande extensão. A conservação do que restou e a recuperação do bioma dependem de fiscalização e do desenvolvimento de negócios sustentáveis, como o ecoturismo, segundo Márcia Hirota.

Ela também destaca o papel das Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs). "Já são mais de 700 no bioma. A maior parte do que resta de Mata Atlântica, mais de 80%, está nas mãos de particulares, temos que ajudá-los a preservar".

Distante
Embora tenha sido observada queda de 21% na taxa média anual de desmate da Mata Atlântica no comparativo com o período anterior do estudo (2005 a 2008), a realidade ainda está distante da ideal. O Brasil se comprometeu a zerar o desmate no bioma durante a Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) da ONU, em 2002, mas deixará de cumprir o acordo.

Composta por 1.300.000 km², a Mata Atlântica está reduzida a 7,3% de sua vegetação original. A lei do bioma (nº 11.428/06) foi regulamentada em janeiro de 2009, e busca quadruplicar a cobertura vegetal no Brasil. Ela também estabelece incentivos financeiros para a restauração dos ecossistemas, estimula a iniciativa privada quanto às doações para a conservação das áreas verdes e proíbe o desmatamento de florestas primárias, além de criar regras para exploração econômica.


Fonte: EcoDesenvolvimento

terça-feira, 18 de maio de 2010

Mostre seu apoio para Bertioga Abaixo-assinado para a criação da Unidade de Conservação de Bertioga

Mostre seu apoio! Participando deste abaixo-assinado, você diz claramente que é favorável à criação de uma unidade de conservação em Bertioga (SP), uma das áreas mais ameaçadas de Mata Atlântica no litoral paulista e que deve ser protegida.

O documento com todas as assinaturas será entregue ao governador e ao secretário do Meio Ambiente do Estado de São Paulo.

No Ano Internacional da Biodiversidade, dê força a esta iniciativa que protegerá um ecossistema valioso e raro. Clique aqui para ler o texto que acompanhará o abaixo-assinado

http://assets.wwfbr.panda.org/downloads/abaixoassinadobertioga.html?utm_source=wwf-brasil-site&utm_medium=website&utm_term=&utm_content=assine-button&utm_campaign=bertioga

Espécies usadas para alimentação ou medicamento correm mais risco de extinção

No dia 13 de maio, a Organização das Nações Unidas lançou um relatório que demonstra como os ecossistemas que sustentam a vida no planeta e a economia global estão em risco de rápida degradação e colapso irreversível.

A terceira edição do Panorama Global da Biodiversidade (GBO-3), produzido pela Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), confirma que os países falharam em atingir as metas de redução na taxa de perda de biodiversidade assumidas para 2010 e aponta que uma perda ainda maior está por vir se nada for feito.

Como conseqüência, diversos biomas, como a Amazônia, podem atingir um ponto de degradação irreversível, resultado principalmente do desmatamento e mudanças climáticas.

Baseado numa análise especial de indicadores de biodiversidade realizadas por um painel de especialistas, bem como em relatórios de governos de países membros da CDB, o GBO-3 indica que nenhum dos 21 alvos subsidiários associados às metas de biodiversidade para 2010 foram atingidos globalmente, apesar de algumas metas terem sido cumpridas parcial ou localmente.

Vida humana e biodiversidade
Tendo em vista a preocupação com o tema, a organização não governamental Traffic e o grupo de especialistas em plantas medicinais da Comissão de Sobrevivência de Espécies da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN - CSE) desenvolveram indicadores para monitorar tendências na situação de espécies selvagens usadas para alimentação e medicação.

A análise desses indicadores mostrou que os pássaros e mamíferos usados para alimentação e/ ou fins medicinais são geralmente mais ameaçados do que os que não possuem um uso específico pelo homem. A explicação é que isso ocorre pela exploração desordenada e excessiva desses animais ou pela redução de habitats, ou ainda pela combinação desses dois fatores.

“Independente das causas, a redução da disponibilidade de recursos da vida selvagem ameaça a saúde e o bem-estar das pessoas que dependem diretamente deles para viver e se sustentar”, aponta Thomasina Oldfield, pesquisadora e analista da Traffic.

A situação do status de conservação das plantas é menos conhecido, no entanto, 80% das pessoas em países em desenvolvimento dependem da medicina tradicional amplamente baseada no uso das plantas.

De acordo com Danna Leaman, membro do grupo de especialistas de plantas medicinais da UICN, as plantas medicinais estudadas atualmente parecem estar sofrendo maior risco de extinção em partes do mundo onde pessoas dependem delas para saúde e renda, como na África, Ásia, Pacífico e América do Sul.

Sendo assim, o estudo conclui que é urgente que sejam estabelecidas metas mais rigorosas para 2020 e que os países passem a dar a devida atenção à biodiversidade.

“Tanto o relatório da ONU como o estudo da Traffic chamam a atenção para necessidade de se agir com mais rigor pela conservação da biodiversidade. No Brasil, a Amazônia e o Cerrado foram mencionados no relatório como biomas que correm sério risco de colapso. É um momento para as autoridades refletirem e começarem a desenvolver ações integradas, que envolvam contenção do desmatamento, criação e implementação de áreas protegidas e valorização dos serviços ecológicos, para preservar nossos ecossistemas”, aponta Cláudio Maretti, superintendente de conservação do WWF-Brasil.

Fonte: WWF-Brasil

http://www.wwf.org.br/informacoes/noticias_meio_ambiente_e_natureza/?25061/Espcies-usadas-para-alimentao-ou-medicamento-correm-mais-risco-de-extino

Panorama Global da Biodiversidade destaca risco de colapso ambiental

(A Harpia, encontrada atualmente na Amazônia e raramente na Mata Atlântica, 
é uma espécie que sofre com o desmatamento e degradação florestal. )
Foto:  © ICV / Ayslander GALLO




Após quatro anos de estudos, a Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) lançou, durante a reunião do Órgão Subsidiário de Aconselhamento Científico, Técnico e Tecnológico (SBSTTA, em inglês), o relatório Panorama Global da Biodiversidade 3 (GBO-3). Os dados apontam para um cenário não muito animador: o mundo não conseguiu cumprir a meta de reduzir significativamente a perda de biodiversidade




O relatório GBO-3 será debatido pelos líderes mundiais e chefes de Estado em um evento da Assembléia Geral da ONU, no qual ocorrerão discussões especializadas sobre biodiversidade e a sua contribuição para atinigir os Objetivos do Milênio, que acontecerá em 22 de setembro na Sede da ONU em Nova York. Suas conclusões também serão fundamentais para o debate e negociações que ocorrerão durante a reunião da Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica, a ser realizada em Nagoya (Japão), em outubro.


De acordo com o relatório, as pressões sobre a diversidade biológica continuam aumentando. Por isso, os sistemas naturais estão em risco de sofrer rápida degradação ou até mesmo um colapso. Caso medidas urgentes e radicais não sejam adotadas, a capacidade dos ecossistemas proverem serviços ambientais será catastroficamente reduzida.

Os sistemas naturais são indispensáveis para a economia e os meios de vida em todo o planeta. No atual contexto de crise climática, ganham ainda mais importância por seu papel protagonista na mitigação e adaptação às mudanças climáticas. O colapso dos ecossistemas pode significar uma crise sem precedentes no modo de vida atual.
Em termos econômicos, o estudo aponta que as perdas anuais em consequência do desmatamento e degradação florestal podem chegar de US$ 2 trilhões a US$ 4,5 trilhões, o que poderia ser evitado com um investimento anual de US$ 45 bilhões.

“O relatório mostra que, infelizmente, a conservação dos ecossistemas e das espécies, o uso sustentável dos recursos naturais e a repartição dos benefícios da biodiversidade ainda não fazem parte dos principais critérios considerados por tomadores de decisão, sejam governos ou empresas”, afirma o superintendente de conservação do WWF-Brasil, Cláudio Maretti.

O papel brasileiro
O líder dos estudos que resultaram no GBO-3, Tom Lovejoy, destacou, entre outros aspectos, a redução do desmatamento e a criação de áreas protegidas na Amazônia como um ponto positivo dos esforços pela conservação da biodiversidade realizados nos últimos 10 anos. .

O Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa), desenvolvido pelo Ministério do Meio Ambiente brasileiro em parceria com o Funbio, o KfW, o Banco Mundial, a GTZ e o WWF-Brasil, foi um dos poucos programas destacados no relatório como exemplos de iniciativas bem sucedidas.

No entanto, apesar dos grandes esforços empreendidos pelo Brasil e outros países amazônicos pela conservação do bioma, a Amazônia ainda corre risco de degradação grave em decorrência das oscilações climáticas dos últimos anos, combinadas com o desmatamento e as queimadas.

A solução apresentada para evitar que a Amazônia ultrapasse o limiar da degradação irrefreável é limitar o desmatamento a no máximo 20% ou 30% de sua área original e manter o aumento da temperatura do planeta no limite de 2oC. Para tanto, a sugestão do relatório é empreender ações eficazes e coordenadas para reduzir a pressão sobre a biodiversidade, entre elas, a redução da poluição de fontes terrestres, como o lixo, a proibição da pesca destrutiva, e ainda acabar com subsídios a atividades degradantes.

Além da Amazônia, o Cerrado é outro bioma ameaçado no país que aparece no relatório. Segundo dados da publicação, plantações e pastos substituíram quase metade do Cerrado, que tem uma variedade excepcionalmente rica de espécies de plantas e animais endêmicos. Entre 2002 e 2008, a perda do Cerrado foi estimada em mais de 14 mil Km² por ano, o que equivale a 0,7% da sua extensão original anualmente. Os ecossistemas aquáticos também encontram-se bastante ameaçados, principalmente pelo risco de fragmentação associado a construção de usinas hidroelétricas.

“Quando olhamos para esse cenário futuro, sentimos que precisamos agir. A restauração dos ecossistemas é um dos mecanismos viáveis para resolver o problema, aliada à justa distribuição dos benefícios da biodiversidade, a melhores práticas dos mercados sobre o uso de recursos naturais e redução dos subsídios perversos, ou seja, aqueles que incentivam atividades predatórias”, explica Maretti.

Para ler o relatório da CDB em inglês na íntegra, clique no link
http://gbo3.cbd.int/the-outlook/gbo3/foreword/foreword-by-the-united-nations-secretary-general.aspx

Por Isadora de Afrodite e Ligia Paes de Barros, de Brasília, e Cláudio Maretti, de Nairóbi

Fonte: WWF-BRASIL

http://www.wwf.org.br/?25040/Panorama-Global-da-Biodiversidade-destaca-risco-de-colapso-ambiental

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Aldo Rebelo, deixe as florestas em paz

PessoALL,

Participe.... faça a sua assinatura e envie para esse idiota( ou são aqueles que o elegeram que são idiotas- cadê os eleitores dele???), latifundiario de mandioca de Pernambuco que vive há anos em São Paulo, foi presidente da Câmara(a gestão dele foi um caos!!!) e agora vem com mais uma....


Aldo Rebelo, deixe as florestas em paz

Aldo Rebelo (PCdoB-SP) apresentará em breve documento propondo reduzir a proteção de nossas florestas. Mande um e-mail para dizer a ele para deixar as árvores em paz.


http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Participe/Ciberativista/Aldo-Rebelo-deixe-as-florestas-em-paz/

terça-feira, 4 de maio de 2010

Imazon diz que desmatamento aumentou em março

04/05/2010 - 20h18 - Imazon diz que desmatamento aumentou em março


O desmatamento da Amazônia voltou a subir, de acordo com o Instituto do Homem e do Meio Ambiente e da Amazônia (Imazon). Em março, a floresta perdeu 76 km² de vegetação, aumento de 35% em relação ao mesmo mês de 2009.

Os números são do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), monitoramento feito pela organização não governamental (ONG) paralelamente às estimativas oficiais, calculadas pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

O desmate acumulado entre agosto de 2009 e março de 2010 (oito primeiros meses do calendário oficial do desmatamento) já chega a 1.000 km², ante 806 km² do período anterior –aumento de 24%.

Segundo o Imazon, em março, o Pará foi o Estado que mais registrou novos desmatamentos, com 34 km² a menos de florestas no período (45% do total). Em Mato Grosso, os satélites registraram 30 km² de derrubadas e em Rondônia, 5 km². Roraima, Acre, Amazonas e Amapá tiveram desmates iguais ou menores a 3 km² no período. Por causa da cobertura de nuvens, os satélites só conseguiram observar 37% da Amazônia Legal em março.

A ONG também calcula as emissões de carbono lançadas na atmosfera pelo desmatamento medido no período. Os 76 km² derrubados em março na Amazônia Legal equivalem a 4,7 milhões de toneladas de CO2 (gás carbônico) equivalente –principal gás de efeito estufa.

De acordo com o Imazon, houve aumento das emissões de carbono em proporção maior que o aumento do desmatamento. O dado revela que áreas mais densas da Amazônia estão sendo derrubadas, já que o volume de emissões está diretamente relacionado à quantidade de biomassa e ao carbono estocado nas florestas.

Além do corte raso (desmatamento completo), o Imazon monitora as florestas degradadas – que sofreram intensa exploração, mas não foram completamente desmatadas. Em março, o SAD registrou 220 km² de novas áreas nessa situação.

O Inpe, responsável pelas estimativas oficiais de desmatamento, ainda não divulgou os dados de março do Sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter).

Luana Lourenço
Da Agência Brasil
Em Brasília


Fonte:Noticias UOL

http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2010/05/04/imazon-diz-que-desmatamento-aumentou-em-marco.jhtm

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Fundação SOS Mata Atlantica lança campanha de coleta de garrafas PET

Em parceria com o designer Nido Campolongo, a ONG convida a sociedade a participar da coleta de garrafas PET para compor a cenografia do Viva a Mata 2010.

A Fundação SOS Mata Atlântica e o designer Nido Campolongo iniciam uma campanha de coleta de garrafas PET em diversos pontos de São Paulo. O objetivo é incentivar os paulistanos a descartar seus resíduos de forma correta e promover a conscientização ambiental, principalmente a importância de materiais reutilizáveis. As garrafas coletadas também serão utilizadas na composição da cenografia do Viva a Mata 2010 – mostra de iniciativas e projetos em prol da Mata Atlântica, que acontece entre os dias 21 e 23 de maio, na Arena de Eventos ao lado da Marquise do Parque Ibirapuera. Nido Campolongo é o responsável pela cenografia do evento, que será composta por caixotes de madeira e garrafas PET.

Os interessados em contribuir com a campanha podem depositar suas garrafas nos seguintes locais:

Sede da Fundação SOS Mata Atlântica: Rua Manoel da Nóbrega, 456, Paraíso;

Estúdio Nido Campolongo: Rua Tupi, 843, Higienópolis;

Conjunto Nacional: Avenida Paulista, 2073;

Restaurante Harry Pisek: Rua Tupi, 816;

Quality Food: Rua Alagoas, 1020;

Especificamente para a coleta foram desenvolvidos cestos feitos com PET e com tiras e chapas de fibras de celulose.

Sobre o Viva a Mata

O Viva a Mata é aberto ao público em geral e tem como principais objetivos comemorar o Dia Nacional da Mata Atlântica (27 de maio), promover a troca de informações e experiências entre os que lutam pela conservação deste Bioma, realimentar o movimento ambientalista, e informar e conscientizar a sociedade.

Com o patrocínio do banco Bradesco, apoio da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente (SVMA) e da Tam, e a Eldorado como rádio oficial, o evento tem uma ampla programação gratuita: palestras, debates, exposições, estandes temáticos, oficinas, peças de teatro, maquetes interativas, atividades com voluntários, entre outras manifestações artísticas. Na edição passada, a mostra reuniu mais de 80 mil pessoas, interessadas em saber o que está sendo feito no País pelo Bioma, além de aprender a melhorar sua relação com o meio ambiente.

Fonte: SOSMA
http://www.sosma.org.br/index.php?section=content&action=contentDetails&idContent=513