terça-feira, 26 de outubro de 2010

AQUECIMENTO GLOBAL, SUA VIDA A VIDA DOS ANIMAIS A VIDA DO PLANETA - O QUE VOCÊ FAZ PARA SALVAR?

 AQUECIMENTO GLOBAL, SUA VIDA A VIDA DOS ANIMAIS A VIDA DO PLANETA -
O QUE VOCÊ FAZ PARA SALVAR?













Concurso da WWF oferece viagem para a Amazônia -“Por que você precisa da natureza para viver?”

Mônica Nunes/Débora Spitzcovsky
- Planeta Sustentável

O que você precisa para viver?
Participe do concurso e ajude a criar um mundo melhor para você e seus descendentes, o meio ambiente agradece, sabe quantas vidas estará ajudando? já pensou nisso?


O que você precisa para viver? Essa foi a pergunta que a ONG WWF fez à sociedade, sem revelar sua identidade, durante todo o mês de setembro. A intenção era que as pessoas parassem um pouco para refletir sobre as reais prioridades da vida. (Para saber mais, leia a reportagem Ação nacional quer saber “o que você precisa pra viver”)

Muitas pessoas responderam à pergunta da campanha – pela internet ou mesmo em depoimentos colhidos pelas ruas do Brasil –, contando o que consideram necessário para viver. Amor, amigos, sol, saúde e família foram as principais respostas dadas pelos participantes, mas ninguém chegou nem perto da “resposta certa” da campanha.

Nesta terça-feira, dia 5 de outubro, a WWF revelou que estava por trás da campanha e, finalmente, divulgou a resposta certa da pergunta: “Para viver você precisa que a natureza também viva”. A ação faz parte da iniciativa “Cuidar da natureza é cuidar da vida”, que pretende alertar as pessoas sobre as graves consequências que a falta de cuidados com a biodiversidade pode trazer para a vida humana.

Para isso, a ONG citou alguns benefícios da fauna e flora para o homem. Entre eles:
– garantia de equilíbrio climático;
– prevenção e recuperação de áreas sujeitas a desastres naturais;
– fabricação de remédios, fibras e combustíveis;
– fornecimento de alimentos como peixes, frutas e verduras e
– geração de renda, a partir de serviços ecológicos.

A WWF pretende mobilizar não só a sociedade civil, mas também o governo. Por isso, a ONG ainda divulgou, hoje, uma lista que sugere 10 áreas – nos biomas Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Altântica e Pantanal – que julga prioritárias para a criação de unidades de conservação. A ideia é auxiliar o governo a alcançar o desmatamento zero no Brasil, até 2015, e as metas estabelecidas na CDB – Convenção sobre Diversidade Biológica da ONU, em 2004.


Depois de revelar aos brasileiros que precisamos cuidar mais da natureza para viver bem (para saber mais, leia O que você precisa pra viver? A WWF Brasil diz), a campanha “Cuidar da natureza é cuidar da vida”, da ONG WWF-Brasil, lança um novo desafio ao público.

Foram abertas hoje, 25 de outubro, as inscrições para o concurso “Por que você precisa da natureza para viver?”, que convida os brasileiros a responder, de forma original, à pergunta que dá nome à iniciativa. O autor da frase mais criativa e que esteja de acordo com as ideias da campanha “Cuidar da natureza é cuidar da vida” será o grande vencedor.

O campeão ganhará uma viagem de seis dias para o bioma Amazônia, onde estão localizadas duas das 10 áreas consideradas, pela WWF, prioritárias para a criação de UCs – Unidades de Conservação no Brasil. (Para saber mais, leia WWF lista áreas prioritárias para criação de novas UCs)

Os interessados em participar devem postar suas respostas no site da campanha “Cuidar da natureza é cuidar da vida” até o dia 30 de novembro.

Concurso “Por que você precisa da natureza para viver?” 
http://cuidardanatureza.wwf.org.br/#/concursoInscrições até o dia 30 de novembro





fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br/noticias/wwf-o-que-voce-precisa-pra-viver-cuidar-natureza-cuidar-vida-biodiversidade-602227.shtml

Empreendedorismo verde -No novo capitalismo, todo mundo sai lucrando: empresas, consumidores e - principalmente - o planeta

Nos anos 1980, surgiram os primeiros carros elétricos nos Estados Unidos. Eram silenciosos, rápidos, poluíam pouco. O estado da Califórnia chegou a solicitar às montadoras que produzissem mais modelos do tipo. Elas acataram. Mas, mimadas pelos lucros produzidos pelos veículos a gasolina, elas fizeram de tudo para que o negócio desandasse. Vendidos para o consumidor apenas em sistema de leasing, os carros foram retirados de circulação pelos fabricantes, que exigiram que os consumidores os devolvessem ao término do contrato. E assim o carro elétrico foi enterrado. No fim dos anos 2000, o cenário mudou. Hoje, carros elétricos e híbridos (movidos a eletricidade e a gasolina) são vistos pelas montadoras como uma das saídas para enfrentar a crise e um nicho de mercado forte.

O que mudou da década em que as empresas retiraram carros elétricos do mercado para hoje, em que elas disputam a dianteira desse novo negócio? De lá para cá, o mundo empresarial ficou verde. A preocupação com o clima deixou de ser exclusiva de ambientalistas e passou a ocupar o noticiário e a vida de todos. À medida que aumenta a consciência sobre a preservação ambiental, cresce também a demanda por produtos que sejam menos agressivos. E surgem novos negócios.

É tanto espaço para crescer que o empreendedorismo verde está sendo comparado ao boom da internet, quando empresas como Yahoo! e Google começavam a ganhar dinheiro da noite para o dia. Nessa corrida pelo ouro, muitas afundaram; mas também foi a hora em que surgiram gigantes como o próprio Google. "Das startups verdes de hoje surgirão os Googles e Facebooks do futuro", diz Glenn Croston, autor de Starting Green - From Business Plan to Profits ("Começando verde - do plano de negócios aos lucros", sem edição brasileira). E essa onda verde não é passageira. "A questão ambiental é de difícil solução. Oportunidades vão continuar a aparecer em grande escala por bastante tempo", diz André Carvalho, coordenador do Centro de Estudos em Sustentabilidade da Escola de Administração da FGV, em São Paulo.

CHAMADO À CONSCIÊNCIA

Mas como foi que as empresas verdes, antes tão escassas, foram se tornando cada vez mais importantes no mundo dos negócios? Para entender essa questão, é preciso voltar aos anos 1960, quando surgem as primeiras empresas dedicadas a produtos e serviços com menos impacto no ambiente. Glenn Croston chama essa primeira onda de Verde 1.0: da Pré-História até a Segunda Guerra Mundial, por mais que o homem destruísse a natureza - gerando lixo, desmatando florestas, gastando matéria-prima -, ela parecia capaz de se regenerar. A percepção geral era de que os recursos naturais eram vastos e infinitos.

Mas, com o crescimento populacional e a industrialização no pós-guerra, o impacto ambiental começou a se acelerar. A lógica do consumo rápido se tornou dominante e a forma de produção se alterou, preparando-se para atender uma sociedade em que descartar rapidamente um produto para comprar um novo era a regra. Então, nos anos 1960, começou o movimento ambientalista, que defendia a conservação de recursos e denunciava o uso de pesticidas nos alimentos. Foi dentro desse cenário engajado que surgiram as primeiras empresas com preocupação ambiental. A maioria das companhias convencionais, porém, brigava até o último momento para não ter que se adaptar às crescentes regulamentações, que limitavam, por exemplo, a poluição e o uso de materiais nocivos. Cada nova lei ambiental era combatida com potência máxima pelos advogados das empresas, nos tribunais. Foi nessa época que as montadoras começaram a fazer os carros elétricos, para logo depois retroceder.


Após esse primeiro momento, veio o chamado Verde 2.0, em que alguns empreendedores visionários perceberam que fazer negócios sustentáveis poderia ser também lucrativo, além de ajudar o meio ambiente. Essa visão tinha ainda uma vantagem: escala. Afinal, para competir com os produtos tradicionais, as empresas precisavam ter tamanho e capacidade produtiva. E assim chegamos ao momento atual, o Verde 3.0, em que os negócios verdes começam a se tornar mainstream. "Algumas categorias, como produtos de limpeza, já são mais verdes. Mas temos um grande caminho a percorrer até todas as categorias de produtos chegarem lá, que é o que vai acabar acontecendo", diz Croston.

Esse será o momento 4.0: quando o verde fizer parte de todos os negócios e for um pré-requisito para a competitividade das empresas. Nessa hora, nem precisaremos mais falar em negócios verdes, afinal, todos o serão. "O processo poderá ser parecido ao do movimento pela qualidade nas empresas, que ocorreu nos anos 1990", afirma André Carvalho. "Na época, os consultores só falavam nisso. Hoje a qualidade não deixou de ser importante, mas quase não se fala no tema, pois ele foi incorporado pelas empresas", diz.

NOVAS DEMANDAS

Quando a Mãe Terra começou, há 30 anos, ser ecológico ainda era um diferencial. A marca surgiu como uma lojinha de produtos naturais, fundada por um empresário que achava importante que as pessoas se alimentassem de forma mais natural. Produtos como açúcar mascavo, aveia e arroz integral eram comprados de pequenos produtores e vendidos na loja, em São Paulo, que depois passou a abrigar também um restaurante.

Aos poucos, a demanda pelos produtos da empresa aumentou. Tanto que logo começaram a ser vendidos em larga escala, para todo o país. Comprada em 2008 pelo empresário Alexandre Borges e por sua sócia, que viram na companhia potencial ainda maior para crescimento, a Mãe Terra tenta hoje atingir um público mais amplo, que não é o consumidor clássico de alimentos naturais. "A Mãe Terra surgiu em uma época em que se acreditava que era preciso fazer certos sacrifícios para comer bem", diz Alexandre. "Hoje, sabemos que, para atingir mais pessoas, alimentar-se de forma integral deve ser algo gostoso, agradável." Os investimentos da marca em sustentabilidade não ficam apenas nos alimentos orgânicos e integrais. A empresa está lançando o Pensando Bem, programa de rastreamento da cadeia produtiva em que é possível descobrir, pelo site, o impacto ambiental dos produtos do plantio até a prateleira do supermercado: consumo de água, emissão de poluentes, biodiversidade, saúde do solo, geração de resíduo, bem-estar animal etc.

Hoje, já não é difícil encontrar alimentos orgânicos no mercado. Porém, apesar do crescimento acelerado de cerca de 30% ao ano, os alimentos orgânicos ainda representam apenas 2% da produção mundial. Mas por que esse número não é maior? "Algumas pessoas irão comprar produtos verdes porque acham que é bom para o planeta, mesmo que sejam mais caros. Outras irão comprar se faz bem para a saúde ou têm algum benefício, como a economia de energia", diz André Carvalho. "Mas a maioria só vai se convencer se o preço, a qualidade, a embalagem, o marketing, tudo for mais ou menos equivalente ao do produto convencional." Hoje, com supermercados como Wal-Mart e Pão de Açúcar investindo para ter linhas mais ecológicas, alguns itens são produzidos em escala suficiente para ter o mesmo preço que os tradicionais.

Para que os produtos possam competir com os convencionais, é preciso investir em inovação



"Hoje existe o pensamento de que é possível minimizar os impactos ambientais com inovações que deixem as empresas mais eficientes e reduzam o desperdício", diz André. São ideias como as da empresa Ecotelhado, que surgiu há seis anos em Porto Alegre. Dois engenheiros, um agrônomo e um civil, que já eram sócios em uma construtora, resolveram mudar o foco da empresa e passar a investir apenas em infraestrutura verde para as cidades. O primeiro produto que desenvolveram foi o telhado verde, uma camada de plantas que vai sobre o teto das casas e prédios e assim ajuda a reter a água da chuva e a manter a temperatura amena. Com base feita de materiais reciclados, a tecnologia do telhado verde nacional pode sair pela metade do preço dos equivalentes gringos. "Negócios verdes são uma quebra de paradigma. Temos que ir construindo nosso mercado", diz João Manuel, o engenheiro agrônomo. No início, conta, as pessoas tinham muitas dúvidas a respeito da tecnologia. Será que vaza? E os bichos? Mas, aos poucos, conquistaram espaço.

Hoje a Ecotelhado está presente em várias cidades do país, e novos produtos, como a parede verde e o pavimento permeável, passaram a integrar o portfólio da empresa. "Pensamos nos produtos a partir dos problemas das cidades grandes. Os sistemas de urbanização antigos não funcionam mais", diz João. O reconhecimento do potencial do telhado verde está, por exemplo, no projeto de lei que tramita na Câmara dos Vereadores de São Paulo, com a intenção de fazer com que todas as novas construções sejam dotadas do sistema.

O PODER DA IDEIA
Empreendedores como João fazem uma coisa essencial para que os negócios prosperem: tomam a dianteira. "Você pode abrir uma empresa de plástico, por exemplo, e até ter um certo lucro com ela. Mas quem aposta no plástico verde já está pensando lá na frente, e estará melhor quando essa tecnologia pegar", diz André Carvalho. Ou, como afirma Glenn Croston, "aqueles que deixarem para depois podem perder as oportunidades que estão surgindo agora".

E essas chances não estão apenas nos segmentos verdes usuais, como orgânicos ou compensação de créditos de carbono. "A percepção do mercado do que é um negócio verde se ampliou: pode ser qualquer coisa que ajude o consumidor a diminuir seu impacto no mundo", diz André, que coordena o New Ventures, programa do Centro de Estudos em Sustentabilidade da FGV que lança, todo ano, de seis a oito novos negócios verdes. De empresas que produzem painéis para geração de energia solar a companhias de embalagens ecológicas, há muitas iniciativas.

Uma empresa nova, que há alguns anos seria difícil de encontrar no Brasil, é a Mobilicidade, de Recife, focada em criação de soluções de TI em mobilidade sustentável. A companhia surgiu como um braço da Serttel, uma operadora de serviços de mobilidade urbana, como semáforos, estacionamentos. O projeto mais badalado da empresa é o Samba, sistema de aluguel de bicicletas do Rio de Janeiro, baseado no Vélib, da França. A Mobilicidade criou o sistema pelo qual os usuários podem se cadastrar na internet e fazer uma compra de créditos; aí é só chegar à estação e ligar para um número de telefone fornecido por eles que a bicicleta será destravada. Além do sistema de aluguel de bicicletas, que também está disponível em Blumenau e João Pessoa, a empresa criou estacionamentos públicos em cidades como Recife e Guarulhos. "Como operadora de trânsito, começamos a perceber, na Serttel, os problemas das grandes cidades.

A Mobilicidade serviu para tentar criar novas soluções para essas questões", diz Ângelo Leite, presidente e sócio-fundador das duas empresas.

 A inovação traz um risco: nem todos projetos podem dar certo. Mas, por meio da participação em editais e concursos, a empresa conseguiu dividir esses custos com as agências de fomento à inovação. Não que tudo seja fácil. "No país, existe uma dificuldade grande para criar um empreendimento, seja ele verde ou não. Quem parte para um negócio sustentável pode ter mais dificuldade, porque tem que convencer o banco de que aquele produto novo terá demanda", explica André. Mas, aos poucos, essas dificuldades vão diminuindo de tamanho. O próprio New Ventures é uma prova de que o mercado está de olho nas soluções verdes criadas pelas empresas.

Apesar dos casos de sucesso, muita gente ainda assume que produtos verdes custam mais e não combinam com empreendedorismo. Um engano. "O verde, feito da forma correta, pode ajudar as empresas a lucrar, reduzir custos de operação e ganhar uma marca mais forte", diz Gil Friend, autor do livro The Truth About Green Business ("A verdade sobre as empresas verdes", inédito no Brasil). Para o negócio dar certo, empreendedorismo e preocupação com o ambiente devem andar de mãos dadas. "Tornar-se verde não é apenas ajudar o planeta, mas ajudar todas as pessoas com quem dividimos o planeta", afirma Glenn Croston. Produtos e serviços que colaborem para que cada pessoa diminua seu impacto na natureza são cada vez mais necessários e estão se tornando, por sorte, cada vez mais comuns. Afinal, com eles, todos ganham: os consumidores, os empreendedores, o mundo em que vivemos.

Livros • Starting Green - From Business Plan to Profits, Glenn Croston, Entrepreneur Press
• The Truth About Green Business, Gil Friend, FT Press
CONHEÇA OUTRAS EMPRESAS VERDES

Biomater Eco-materiais – Empresa que produz bioplásticos e biopolímeros, produzidos à base de materiais renováveis como mandioca, batata, milho, celulose e outros. A companhia atua em parceria com a USP, UFSCar e Embrapa na pesquisa de novos materiais e usos para embalagens ecológicas e sustentáveis.

Echo Music – Empresa focada na produção e comercialização de instrumentos musicais de corda ecologicamente corretos. 

Eletrovento – Companhia voltada para a produção de energia eólica, principalmente em regiões distantes das redes de distribuição de eletricidade. Uma fonte de energia renovável e portanto mais sustentável. 

Solary – A empresa atua no segmento de aquecimento solar de alta eficiência, em que um gás energético atua em um sistema fechado, permitindo que mesmo em dias frios em que há pouco sol, com chuva e de noite seja possível aquecer a água, utilizando pouca energia.

Algae – A Algae Tecnologia e Bioempreendimentos participa em dois setores do mercado de tecnologias limpas: seqüestro de carbono e produção de biodiesel. Isso por meio da mesma técnica: o cultivo intensivo de microalgas.

Fonte: New Ventures




fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/desenvolvimento/empreendedorismo-verde-capitalismo-empresas-consumidores-planeta-604804.shtml

Concurso de desenhos sobre a Mata Atlântica

atureza no papel Concurso de desenhos sobre a Mata Atlântica Em comemoração ao Ano Internacional da Biodiversidade, a Fundação SOS Mata Atlântica está promovendo um concurso de desenhos infantis com o tema “Biodiversidade da Mata Atlântica Brasileira”. Para participar, é preciso enviar o seu desenho pelo correio até o dia 30 de outubro
Planeta Sustentável 
08/09/2010

O aumento da perda de espécies de fauna e flora em todo o mundo fez com que a ONU – Organização das Nações Unidas elege-se 2010 como o Ano Internacional da Biodiversidade, para que todo mundo se conscientizasse um pouco mais sobre a importância das plantas e animais para a continuação da vida no planeta (para saber mais, leia a reportagem Ano Internacional da Biodiversidade incentiva a conservação).

A Fundação SOS Mata Atlântica não queria ficar de fora da comemoração desse ano tão especial e, por isso, lançou o Concurso de Desenhos Infantis, que tem como tema a biodiversidade da Mata Atlântica brasileira. Qualquer criança, de 7 a 14 anos, pode participar da brincadeira: é só fazer um desenho sobre o assunto em papel A4, usando os materiais que quiser – como aquarela, lápis de cor, giz de cera e grafite – e, claro, muita imaginação.

Os desenhos devem ser entregues na sede da Fundação SOS Mata Atlântica ou, então, pelo correio até o dia 30 de outubro, junto com uma Ficha de Inscrição, que está disponível para impressão no site da Fundação. Quem quiser, também pode incentivar todos os coleguinhas da escola a fazer o mesmo e, assim, vocês podem enviar todos os desenhos juntos, em um só envelope de correio – desde que cada desenho esteja grampeado a uma ficha de inscrição diferente. Que tal dar a ideia para o seu professor?

Os vencedores do concurso serão eleitos por um júri de especialistas e os 10 primeiros colocados ganharão kits com produtos da SOS Mata Atlântica, como camisetas, bichos de pelúcia e canecas. Quem levar o primeiro lugar ainda ganha uma maleta com materiais para colorir e desenhar.

Os vencedores serão divulgados no site da Fundação e avisados por e-mail sobre a premiação. Quem quiser mais informações, pode entrar em contato com a SOS Mata Atlântica pelo telefone (11) 3055-7888 begin_of_the_skype_highlighting              (11) 3055-7888      end_of_the_skype_highlighting.

Concurso de Desenhos Infantis
Inscrições até 30 de outubro
Endereço para postagem no correio:
R. Manoel da Nóbrega, nº 456, Paraíso
CEP: 04001-001 – São Paulo/SP


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Concurso de desenhos sobre a Mata Atlântica Em comemoração ao Ano Internacional da Biodiversidade, a Fundação SOS Mata Atlântica está promovendo um concurso de desenhos infantis com o tema “Biodiversidade da Mata Atlântica Brasileira”. Para participar, é preciso enviar o seu desenho pelo correio até o dia 30 de outubro
Planeta Sustentável08/09/2010 Mônica Nunes/Débora Spitzcovsky
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O aumento da perda de espécies de fauna e flora em todo o mundo fez com que a ONU – Organização das Nações Unidas elege-se 2010 como o Ano Internacional da Biodiversidade, para que todo mundo se conscientizasse um pouco mais sobre a importância das plantas e animais para a continuação da vida no planeta (para saber mais, leia a reportagem Ano Internacional da Biodiversidade incentiva a conservação).

A Fundação SOS Mata Atlântica não queria ficar de fora da comemoração desse ano tão especial e, por isso, lançou o Concurso de Desenhos Infantis, que tem como tema a biodiversidade da Mata Atlântica brasileira. Qualquer criança, de 7 a 14 anos, pode participar da brincadeira: é só fazer um desenho sobre o assunto em papel A4, usando os materiais que quiser – como aquarela, lápis de cor, giz de cera e grafite – e, claro, muita imaginação.

Os desenhos devem ser entregues na sede da Fundação SOS Mata Atlântica ou, então, pelo correio até o dia 30 de outubro, junto com uma Ficha de Inscrição, que está disponível para impressão no site da Fundação. Quem quiser, também pode incentivar todos os coleguinhas da escola a fazer o mesmo e, assim, vocês podem enviar todos os desenhos juntos, em um só envelope de correio – desde que cada desenho esteja grampeado a uma ficha de inscrição diferente. Que tal dar a ideia para o seu professor?

Os vencedores do concurso serão eleitos por um júri de especialistas e os 10 primeiros colocados ganharão kits com produtos da SOS Mata Atlântica, como camisetas, bichos de pelúcia e canecas. Quem levar o primeiro lugar ainda ganha uma maleta com materiais para colorir e desenhar.

Os vencedores serão divulgados no site da Fundação e avisados por e-mail sobre a premiação. Quem quiser mais informações, pode entrar em contato com a SOS Mata Atlântica pelo telefone (11) 3055-7888 begin_of_the_skype_highlighting              (11) 3055-7888      end_of_the_skype_highlighting.

Concurso de Desenhos Infantis
Inscrições até 30 de outubro
Endereço para postagem no correio:
R. Manoel da Nóbrega, nº 456, Paraíso
CEP: 04001-001 – São Paulo/SP

*Fundação SOS Mata Atlântica


fonte: Planeta Sustentável

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

As sacolas plásticas oferecem riscos à vida de animais marinhos, que morrem engasgados quando as confundem com alimento.

 
 
Países lutam para conter ‘bolha’ do plástico
Programa brasileiro deve reduzir uso de sacolas em 3,9 bilhões até fim do ano
Você vai fazer compras e recebe o produto em uma sacola plástica. Esse ato é tão comum que fica difícil contabilizar quantas vezes isso acontece no período de uma semana, mês ou ano. Mas as sacolas plásticas tendem a ser cada vez menos utilizadas.
No Brasil, a implantação do Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas, em 2007, deve produzir uma redução do uso de sacolas plásticas de 3,9 bilhões até o final deste ano. Brasília, Goiânia, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro e Salvador são as capitais brasileiras que integram o programa, que deve englobar ainda Belo Horizonte e Florianópolis este ano.
A ação é feita por meio de parceria entre as indústrias, que se comprometem a produzir embalagens dentro das normas, e as redes de varejo, cuja contribuição é treinar os funcionários para que eles conscientizem os consumidores sobre o uso e descarte das embalagens, totalizando 135 lojas de 27 redes e 4,5 mil servidores treinados.
No Rio de Janeiro, há também outro trabalho de substituição das sacolas plásticas pelas retornáveis. Por lei, os estabelecimentos comerciais têm até três anos para migrar para as embalagens sustentáveis. A iniciativa pode ser maior: há no Congresso uma proposta para proibir o uso de embalagens não biodegradáveis em todo o país, permitindo apenas as feitas sem derivados do petróleo.
As sacolas plásticas são vilões silenciosos para o meio ambiente. Além de demorar anos para se decompor, elas poluem as cidades e oferecem riscos à vida de animais marinhos, que morrem engasgados quando as confundem com alimento.
Outros países
Na Cidade do México, a tais sacolas já são motivo para multa. A administração municipal não só proibiu como aplica multas aos estabelecimentos que fornecem estas embalagens. A lei foi aprovada no ano passado e começou a vigorar em agosto deste ano. Os comerciantes que descumprirem a determinação receberão multas pesadas, que variam entre US$ 4,4 mil e US$ 90 mil.
Enquanto isso, no Chile, aguarda implementação a lei que proíbe a produção, importação, distribuição e venda de sacolas plásticas. Por ano, o país produz e descarta 3 bilhões de embalagens, segundo a Comissão Nacional de Meio Ambiente.

Andrés Bruzzone Comunicação

A floresta é sustentável -A justificativa de privatizar a floresta -VAMOS DEFENDER NOSSAS FLORESTAS

 Abaixo a meu ver a estupida idéia de privatização da floresta,ou seja concessão de áreas de floresta para iniciativa privada com objetivo de evitar o desmatamento. A África e Ásia fizeram esta estupidez e as áreas foram desmatadas total insucesso e o governo atual do Presidente Lula  prepara esse absurdo. Atenção ONGS e técincos vamos defender nossas florestas desta aberração.


19/10/2010 - 11h10
A floresta é sustentável
Por Antonio Carlos Hummel, Diretor-Geral do Serviço Florestal Brasileiro do MMA


Os produtos madeireiros e não-madeireiros das florestas brasileiras são partes indissociáveis de várias cadeias de produção no País. A Floresta Amazônica, por exemplo, atende a uma demanda de, aproximadamente, 25 milhões de m3/ano de madeira nativa. A Caatinga, por sua vez, atende a uma demanda de cerca de 28 milhões de estéreis de lenha, principalmente para fins energéticos. O problema é que parte disso vem de exploração predatória ou do avanço da fronteira agropecuária, que converte a floresta em área agricultável, a preços de liquidação. Se essa exploração desordenada persistir, perderemos as florestas e a oportunidade de viabilizar uma economia florestal genuína, que distribua renda e promova o desenvolvimento.

O manejo florestal sustentável é uma das saídas que podem equacionar a questão. Metodologia aperfeiçoada há décadas pela pesquisa dá garantias às demandas de mercado, evitando o desmatamento e mantendo os serviços ambientais. O segredo está na exploração, por ciclos de até trinta anos (na Amazônia), que respeitem a regeneração da floresta. Em biomas não-amazônicos, esse ciclo pode ser adaptado. Segundo o IBAMA, existem, na Amazônia, mais de 11 milhões de ha de terras privadas legalizadas, que podem receber manejo sustentável. Área suficiente para oferecer de 8 a 10 milhões de m3 de madeira, de forma sustentável, que cobriria um terço da demanda de madeira nativa.

Concessões Florestais

O Governo Federal já oferece a oportunidade de manejo de áreas de florestas públicas, por concessão de uso sustentável de até 40 anos, graças à aprovação pelo Congresso Nacional da Lei de Gestão de Florestas Públicas, que criou o Serviço Florestal Brasileiro. O Plano Anual de Outorga Florestal (PAOF) da União para o ano de 2010 tem como objetivo geral identificar e descrever as florestas públicas federais passíveis de concessão florestal, considerando a convergência e o alinhamento com outras políticas da União, dos estados, dos municípios e do Distrito Federal. O PAOF 2010 foi elaborado com base no Cadastro Nacional de Florestas Públicas (CNFP) que, em Junho de 2009 registrava aproximadamente 211 milhões de hectares de Florestas Públicas cadastradas – cerca de 197 milhões de Florestas Públicas federais e 14 milhões de florestas públicas estaduais.

Dos 197 milhões de hectares de florestas federais, 79%, ou seja, 155 milhões de hectares são compostos por Terras Indígenas, Unidades de Conservação de Proteção Integral, áreas ocupadas por comunidades locais e áreas militares, os quais devem ser excluídos de qualquer processo de concessão florestal em razão das restrições de caráter legal. A área restante, aproximadamente 42 milhões de hectares, está dividida em Florestas Nacionais (14,4 milhões de ha), Área de Proteção Ambiental (1,6 milhão de ha) e florestas não destinadas (26 milhões de ha). Esse conjunto de florestas é considerado legalmente apto para concessão florestal.

As florestas não destinadas são avaliadas com base: 1) no potencial definido para destinação como áreas de produção sob regime de concessão florestal; 2) nas condições objetivas de licenciamento ambiental no período do PAOF 2010; e, 3) na relevância estratégica. Para o período de Janeiro a Dezembro de 2010, a totalidade das florestas públicas federais não destinadas (26 milhões de ha) foi excluída da possibilidade de ser objeto de licitação para fins de concessão florestal.

As Florestas Nacionais e Áreas de Proteção Ambiental, quando avaliadas quanto à possibilidade de aprovação dos planos de manejo das unidades no período de vigência do PAOF 2010 e quanto à indicação de uso exclusivamente comunitário no período em questão, tiveram 8,9 milhões e cerca de 600 mil hectares, respectivamente, excluídos da concessão florestal em 2010.

O manejo florestal não é só uma boa iniciativa para atrair investimentos, ele também garante geração de renda para as comunidades locais. Um exemplo, na Floresta Nacional do Tapajós, PA, o Projeto Ambé, de manejo florestal comunitário, garante renda para moradores de cerca de 20 comunidades. Os cooperados manejam, além da madeira, produtos não-madeireiros, como frutos, óleos, etc.

O manejo florestal sustentável é um dos eixos da política do MMA, para tratar da conservação florestal, o outro é a regularização fundiária. Por meio dela, o desmatamento pode ser melhor controlado. E, com as propriedades legalizadas, uma produção regular de madeireiros e não-madeireiros poderá se estabelecer. Com isso, outra parte da enorme demanda por produtos florestais poderá ser atendida. O Governo Federal oferece linhas de créditos, através da Propflora do BNDES, para a produção florestal, com juros de 6,75% a.a., e que, ainda, podem ser investidas na recuperação de reserva legal, ativando-a para a produção. O empreendedor precisa pensar na melhoria dos processos tecnológicos. Diminuir perdas é fundamental. Há várias iniciativas de sucesso no MT e PA. Empresários que antes se limitavam a produzir tábuas modernizaram seus equipamentos e capacitaram pessoal, e estão fabricando tacos e outros produtos, que agregam valor e diversificam o mercado.

Caatinga

Outros biomas florestais fornecem matéria-prima para as cadeias produtivas. Na Caatinga, por exemplo, cerca de 28 milhões de estéreis de lenha/ano são consumidos de forma insustentável, para consumo doméstico e para atender à demanda de lenha e carvão de polos gesseiros e cerâmicos.

Estima-se que o comércio de carvão vegetal e lenha movimentem, juntos, cerca de R$ 700 mil por ano. A boa notícia é que pesquisas recentes provaram que o manejo da Caatinga é ambientalmente viável. A Rede de Manejo Floresta da Caatinga, apoiada pelo Global Environment Facility - GEF/Caatinga/MMA e com a participação das universidades federais de Pernambuco e Campina Grande, há décadas pesquisa o uso sustentável do bioma. Em 2008 a iniciativa recebeu o Prêmio Energy Globe Award, um dos mais importantes reconhecimentos mundiais de iniciativas ligadas ao uso sustentável dos recursos naturais e à energia renovável. O “Manejo Florestal para a Produção Sustentável de Lenha em Assentamentos Rurais do Semiárido Nordestino”, realizado pela ONG Associação Plantas do Nordeste/APNE, uma parceira do Serviço Florestal Brasileiro, foi selecionada entre 769 concorrentes de 11 países. Esse reconhecimento mostra que o Ministério do Meio Ambiente está no caminho certo quando apóia o manejo sustentável do bioma. Dados de 2007 apontam que cerca de 80 mil ha estão sobe regime de manejo ativo.

O uso sustentável dos recursos florestais deve ser considerado uma forma de inovação do setor industrial brasileiro. E o Brasil, como nação megaflorestal, tem que saber gerenciar esses recursos, de forma estratégica. O Serviço Florestal Brasileiro sabe disso e vai além. Aposta que o manejo florestal sustentável seja peça-chave para a perenidade dessas riquezas. Valorizadas, as florestas geram os próprios recursos, que serão investidos na sua conservação e manutenção dos serviços ambientais, por elas garantidos.


*Este texto é parte integrante da Revista Eco 21, edição 166, de setembro de 2010. Para conhecer acesse http://www.eco21.com.br/home/index.asp. Para assinar acesse http://www.eco21.com.br/assinaturas/assinaturas.asp.

(Envolverde/Revista Eco 21)

http://www.economist.com/node/21011084

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Seeing the wood - A special report on forests

Purveyors of water, consumers of carbon, treasure-houses of species, the world’s forests are ecological miracles. They must not be allowed to vanish, says James Astill 

Sep 23rd 2010  

 DAYBREAK is a heavenly time to look on the Amazonian canopy. From a Brazilian research tower high above it, a fuzzy grey sylvan view emerges from the thinning gloom, vastly undulating, more granular than a cloud. It is mind-bendingly beautiful. Chirruping and squawking, a few early risers—collared puffbirds, chestnut-rumped woodcreepers and the tautologous curve-billed scythebill—open up for the planet’s biggest avian choir.

In a slick of molten gold, dawn breaks and the trees awaken. In every leaf, chlorophyll molecules are seizing the day for photosynthesis. Using sunlight to ship electrons, they split water molecules and combine the resulting hydrogen with carbon dioxide extracted from the air. This produces carbohydrates that the trees turn into sugars, to be burnt off in respiration or, by another chemical process, turned into new plant-matter. The main waste product, oxygen, they emit through their stomata in a watery belch. Hence the rainforest’s high level of humidity, visible from the observation tower in diaphanous cloudlets drifting over the canopy.
That plants emit oxygen has long been known—since 1774, in fact, when Joseph Priestley, a British chemist, found a mouse not too “inconvenienced” by being trapped inside a bell-jar with a mint plant. Yet the importance of plants’ ability to store carbon in making the planet habitable is still not widely appreciated. On two previous occasions when the atmosphere contained very high levels of carbon dioxide, the early Carboniferous and Cretaceous periods, beginning about 350m and 150m years ago respectively, they were reduced by the expansion of carbon-sequestering plants. Industrial burning of the fossil fuels laid down in the Carboniferous period, in the form of decaying plant-matter, is the main reason why there is now more carbon in the atmosphere than there has been for 4m years.
Carbon calculations
This is the latest reason—and it is a big one—why destroying forests is a bad idea. Roughly half the dry weight of a tree is made up of stored carbon, most of which is released when the tree rots or is burned. For at least the past 10,000 years man has been contributing to this process by hacking and burning forests to make way for agriculture. About half the Earth’s original forest area has been cleared. Until the 1960s, by one estimate, changes in land use, which mostly means deforestation, accounted for most historic man-made emissions. And its contribution to emissions is still large: say 15-17% of the total, more than the share of all the world’s ships, cars, trains and planes.
But this underestimates the damage done by the clearance. It also discounts a geological-time-honoured way to sequester carbon. That growing forests, natural or planted, do this is obvious. But there is increasing evidence to suggest that primary, or old-growth, forests are seizing the opportunity of a carbon-heavy atmosphere to suck up more carbon than they did previously, a process known as “carbon fertilisation”. By one estimate the Amazon rainforest is sequestering an additional 1.3 gigatonnes a year, roughly matching the recent annual emissions produced by clearing it. Across the world, forests and the soil beneath them absorb about a quarter of all carbon emissions.
This is an indispensable contribution to life as we know it, and forests offer many others, too. They house more than half the world’s species of animals, birds and insects. In the Amazon rainforest this biodiversity is staggering: even its small gullies and runnels often have unique sub-species of monkeys, birds, creatures of all kinds. Forests are also the source of most staple foods and many modern medicines. They provide livelihoods, wholly or partly, for about 400m of the world’s poorest people. They have always touched the imaginations of more privileged ones: “A culture is no better than its woods,” wrote W.H. Auden. Indeed, the more that people learn about forests, the more perilous their mismanagement seems.

They also make rain
That forests regulate water run-off, mitigating risks of flooding and drought, has been recognised since ancient times. The ancients also understood that trees can increase rainfall and deforestation can reduce it. Cutting down trees leads to a reduction in evapotranspiration, which results in less downwind precipitation. In the case of the Amazon rainforest this has huge implications for the agriculture of the whole of the Americas. That of southern Brazil, northern Argentina and Paraguay, in particular, depends for rainfall on the moist Atlantic trade winds, which cross the Amazon basin and then are deflected southwards by the Andes. There are also indications that the American Midwest is watered from the same source, by the moisture deflected northwards. The forest, by recycling the water that falls on it through evapotranspiration, plays an important part in this system.


 

Between a quarter and half of the water molecules that fall in the western Amazon have previously fallen on the rainforest. In its absence, it would be reasonable to expect a corresponding decrease in regional precipitation, which would be calamitous, but the actual effect could be much worse. Two Russian physicists, Victor Gorshkov and Anastassia Makarieva, claim that forests, not temperature, are the main drivers of winds. They base this on the previously unconsidered drop in pressure that occurs when water passes from gas to liquid state in condensation. So ecosystems that maintain a moist atmosphere—as rainforest does—draw in air and moisture from elsewhere. This could explain the curious fact that precipitation in the western Amazon is higher than it is upwind, despite leakage in run-off at every revolution of the local water cycle.
The theory caused a stir in Western academia last year when it was put forward in the journal Bioscience and is considered far-fetched by many. But it should reinforce the point that, on hydrological grounds alone, conserving forest is often essential.
And still they are being chopped down. According to the main compiler of forest data, the UN’s Food and Agriculture Organisation, about 4 billion hectares (10 billion acres) of forest remain, covering 31% of the Earth’s land surface. Only a third is primary. Much of the rest is seriously degraded: the FAO’s definition of a forest takes in areas with as little as 10% tree cover.
Almost half of the forest that remains is in the tropics, mostly as rainforest which, by almost any measure, is most precious of all. Nearly a third of that rainforest is in Brazil, which has two–thirds of the Amazon basin; and a fifth is in Congo and Indonesia. The second-biggest forest area, about a third of the total, is in the boreal, or taiga, biome: a belt of spruce, birch, fir and aspen that encircles the far northern hemisphere, mostly in Russia, Scandinavia, Finland, Canada and a small part of America. Just 11% of forest is in the temperate zone, dominated by America, which cleared almost half its massive forests in the 19th century, and Europe and China, which ate into theirs much earlier. Europe razed almost half its temperate oak-, beech- and birch-woods in the Middle Ages, an onslaught only briefly reversed by an outbreak of bubonic plague in the 14th century. Now temperate forests are creeping back. Over 7m hectares a year are currently being planted or allowed to regrow, according to the FAO, mostly in China and America.

A tropical problem
The current onslaught is mainly in the tropics. In the past six decades the rainforest has been reduced by over 60% and two-thirds of what remains is fragmented, which makes it even more liable to be cleared. And despite many campaigns by NGOs, vigils and rock concerts for the rainforest and efforts to buy it, lease it, log it and not log it, the destruction proceeds at a furious clip. In the past decade, the FAO records, around 13m hectares of the world’s forests, an area the size of England, have been lost each year. Most of this was tropical forest, razed for agriculture. But Russia, which has more forest than any other country, also lost a lot, which the FAO’s figures do not capture because its clearance did not involve a permanent change in land use. Between 2000 and 2005 some 144,000 sq km (55,500 square miles) of Russian forest—14% of the total—was incinerated or felled, much of it illegally.
This represents progress, of a sort. In the 1990s, when the candle-holding for the rainforest was at its height, over 16m hectares a year was lost. Most of the slowdown is because of reduced rates of clearance in the world’s biggest deforesters, Brazil and Indonesia, and to some degree this reflects their former gluttony: both have masses of cleared land to spare. But in both countries efforts to reduce the destruction have also helped, especially in Brazil, which has a fast-growing agricultural sector and is increasingly worried about deforestation. Over the past decade it has given protected status to 500,000 sq km of the Amazon rainforest. According to a recent report by the Royal Institute of International Affairs, a British think-tank, illegal logging has been greatly reduced in Brazil, Indonesia and Cameroon.
A few smaller rainforest countries are also showing more regard for their trees. Costa Rica, which in the late 1980s lost around 4% of its forest each year, has reduced its deforestation almost to zero. Gabon and Guyana, almost three-quarters of which are covered by trees, say that, with foreign help, they would be happy to keep it that way. Western consumers, increasingly sensitive to the notion of sustainability, have a small hand in these improvements. Alarmed by their bad press, Canadian timber companies announced in May this year that they would work with greens to improve the management of 72m hectares of boreal forest.
Yet such progress tends to be exaggerated, and even if it were real it would be insufficient because of two huge threats to the forest. The first is climate change, which is expected to redraw the map of forest ecosystems. The boreal forest will creep northwards, for example, as the permafrost thaws and carbon fertilisation increases. By one estimate, Finland’s forests could grow 44% faster as a result. But that is nothing to celebrate, because melting permafrost will release billions of tonnes of methane, an especially potent greenhouse gas. It will also be offset by an increase in forest dieback elsewhere, caused by rising aridity, drought, pests and fires—all symptoms of global warming. Deforestation, which causes local warming, exacerbates this. All this could make much of the current forest area inhospitable to trees.



















Such damage is already more common than most climate models had predicted, with the boreal belt especially hard hit. Between 2000 and 2005 it lost 351,000 sq km of forest, mostly to fire and pests. Again, this loss does not show up in the FAO’s figures, and the resulting emissions are considered to be natural, not man-made. But the distinction is getting blurred. Setting aside its reforestation efforts, Canada, the world’s third-most-forested country, lost 5.2% of its tree cover in that five-year period. This was partly because of a plague of bark-beetles in its temperate and boreal zones, a record number of which have been surviving the recent mild winters. By 2009 they had devastated over 16m hectares of Canadian pine forest.
The outlook for the Amazon is also grave. Recent modelling suggests that the mutually reinforcing effects of increasing temperatures and aridity, forest fires and deforestation could bring the rainforest far closer than previously thought to “tipping points” at which it becomes ecologically unviable. So far 18% of the rainforest has been cleared. The loss of another 2%, according to a World Bank study last year, could start to trigger dieback in the forest’s relatively dry southern and south-eastern parts. A global temperature increase of 3.5%, comfortably within the current range of estimates for the end of this century, would put paid to half the rainforest. This would release much of the 50 gigatonnes of carbon it is estimated to contain—equivalent to ten years of global emissions from burning fossil fuels.

Too many hungry mouths
The second great threat is human. The Earth’s population is expected to increase by half over the next four decades, to around 9 billion, and most of the additional 3 billion-odd hungry mouths will be in developing countries, especially tropical ones. The population of Congo, now 70m, will double in that time. Demand for food in these countries will also double, which, at their current low levels of agricultural productivity, will drive up demand for forest land.
As in most central African countries, Congo’s deforestation is currently minor, caused largely by small-scale shifting cultivation and over-harvesting of wood for fuel. At present the country has little commercial agriculture or logging because of the state of its infrastructure, ruined by war and misrule. Indeed, the decay of Congo’s Belgian-built roads, which in 1960 ran to over 100,000km, must rank as one of the greatest boons to forests since the Black Death. In the thick forest-savannah mosaic of northern Congo, many days’ walk from any tarmac, your correspondent unearthed a milestone, half-buried in the leaf-litter, pointing to the small town of Badai, 15km to the east. Buried deeper was the gravel highway that once led there.
But Africa is an outlier. Most tropical deforestation is the result of expanding commercial ranching and agriculture, driven by rocketing domestic and global demand for food, fibre and biofuel. In Indonesia, oil palm, a productive source of cooking oil and biodiesel, offers the biggest reason to clear. Between 2000 and 2006 Indonesia planted roughly half a million hectares of oil palm a year, mostly on recently deforested land. The clearance in Brazil, which is mostly illegal, is mainly for pasture; the Amazonian cattle-herd has grown by over 40m head in the past two decades. The explosive recent growth in the cultivation of another oil seed, soyabean, has led to an onslaught on Brazil’s dryland cerrado savannah, which is often disregarded as a forest, though it contains two-thirds as much carbon as the rainforest, mostly in its roots. By moving northwards into the Amazon basin, soya farmers are also driving ranchers deeper into the rainforest.
Grim climate predictions and recent food-price inflation have led to growing fears for food security, adding to the pressure. Foreign governments and investors are increasingly on the lookout to buy cheap, well-watered tropical land. Last year the Saudi Binladin Group tried, unsuccessfully, to secure land in Indonesia’s island of Papua where it wanted to invest $4.3 billion in rice cultivation. China, which has agreed to build and renovate 6,000km of roads in Congo, reportedly wants to cultivate oil palm there on a massive scale. It is the world’s biggest importer of palm oil and global demand for the stuff is soaring, even before much is getting converted into biodiesel, as increasingly it will. And wherever there is such demand for tropical agribusiness, forests are being razed to meet it. Securing a licence to clear rainforest is often easier than buying up and consolidating smallholdings.
What hope of survival have forests, especially the tropical sort, most precious and most threatened? Large-scale defences are now being marshalled by governments, NGOs, scientists and investors, chief among them an international endeavour known as Reduced Emissions from Deforestation and Forest Degradation, or REDD. Launched with $4.5 billion, it is based on the idea that rich countries should pay poorer ones not to cut down trees. Yet there is a big risk that REDD will deliver much less than is required.
The Earth’s need for forests to soak up carbon emissions is almost limitless. Saving the forest that is left should therefore be considered a modest aim. But even that will require huge improvements in forest management, such as reforming land registries and tightening up law enforcement. Above all, it will require governments to prize forest very much more highly than they do now. Otherwise there will be no chance of the many reforms required outside the forestry sector: in land-use planning and rural development, in agriculture, energy and infrastructure policies, and much else. It will also require politicians to get serious about climate change. All that amounts to a revolution, which is a lot to hope for. But if anything can help bring it about, forests might.
They are crucial in all sorts of ways because of the manifold services they provide. Western taxpayers need the Amazon rainforest to control their climate. Brazil needs it to help feed its rivers and generate hydro-power. Amazonian soya farmers need it to guarantee them decent rainfall. Yet policies at every level conspire to wreak its destruction. Changing them, in Brazil and across the tropical world, is a daunting task. But it is not impossible—and it must be done. The cost of failure would simply be too great.



Listen to an interview with the author of this special report
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Quais são os tipos de fibras naturais?

Existem as de origem animal, como as conhecidas lã e seda, e vegetal, como algodão, linho, juta e sisal



Priscilla Santos e Yuri Vasconcelos
Revista Vida Simples - 05/2009


A Organização das Nações Unidas pela Agricultura e Alimentação (FAO) declarou 2009 como o Ano Internacional das Fibras Naturais, com diversos eventos, inclusive no Brasil, para divulgar e estimular a demanda por seu uso e mostrar a relevância econômica dessas fibras, especialmente para os pequenos agricultores.

Conheça outras fibras naturais, bem curiosas, abaixo:

Matéria-prima - Rami / Folhas da planta de mesmo nome
Produtores - China, Japão e Taiwan
Produtos finais - Tecidos, cordas, barbante, papel-moeda e reforço de mangueira e pneu

Matéria-prima - Coco / Fruto do coqueiro comum
Produtores - Índia, Sri Lanka e Filipinas
Produtos finais - Tapetes, escovas, cordas, vassouras, vasos para plantas, painéis e assentos para carro

Matéria-prima - Acacá / Folha de um tipo de bananeira, a Musa textilis
Produtores - Filipinas e Equador
Produtos finais - Saquinhos para chá, papel para cigarros, embrulhos e escritório, linha, rede de pesca, tapetes

Matéria-prima - Cânhamo / Planta Cannabis sativa L., diferente da maconha, livre de psicoativos
Produtores - China, Chile e França
Produtos finais - Cordas, roupas, calçados, telas para pintura, papel e painéis para carro

Matéria-prima - Lã de Angorá / Pelo da lebre angorá
Produtores - China, Argentina, Chile, República Checa
Produtos finais - Cachecol, mantas, xales e roupas finas

Matéria-prima - Mohair / Pelo da cabra angorá
Produtores - Turquia, África do Sul, Estados Unidos
Produtos finais - Ternos, suéteres, meias, cobertores, xales, carpetes e tecidos para decoração

Matéria-prima - Lã de Alpaca / Pelo da alpaca, parente sul-americano do camelo
Produtores - Peru e Bolívia
Produtos finais - Roupas, boinas, gorros, cachecóis, meias, tapetes, pelúcias, sapatos

Matéria-prima - Pelo de Camelo / Camelo e, em menor escala, dromedário
Produtores - China e Mongólia
Produtos finais - Roupas de frio, como casacos, jaquetas, capas, blazers e luvas

Matéria-prima - Caxemira / Pelo da cabra caxemira
Produtores - China, Mongólia e Irã
Produtos finais - Roupas de frio, como suéteres, cachecóis, mantas e cobertores



Fontes: Eloy Casagrande Jr., designer industrial e professor da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e site do Ano Internacional das Fibras Naturais

Fonte: Planeta Sustentavel
http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/desenvolvimento/conteudo_469312.shtml 


Desenvolvidos exportam danos


 
O blogueiro Tony Juniper, do jornal Observer, lembra a advertência feita pelo WWF na semana passada - de que, a continuar as coisas como estão, precisaremos até 2030 de um segundo planeta Terra, para abrigar nossas necessidades.

Enquanto isso, diz ele, o Reino Unido está mais verde do que nunca, com uma melhora dramática na qualidade do ar. Os rios poluídos, como o Tâmisa, vicejam, e a maior parte dos pesticidas tóxicos foram proibidos. Então, o que há de errado? O que há de errado, afirma, é que "simplesmente exportamos grande parte do dano ambiental que causamos. Numa era de globalização, podemos ter uma vida mais verde porque enviamos a poluição e a destruição de habitats para outros lugares".

Juniper lembra que sempre lhe perguntam sobre a China. O país, não há dúvida, tem uma pegada de carbono que cresceu imensamente, em curto período de tempo. Mas "muito de sua poluição está sendo causada por fornecer a nós, e outros países ocidentais, bens de consumo, substâncias químicas, navios, aço e outras coisas essenciais à vida moderna".

"Há uma dura realidade por trás de tudo isso, a de que as pessoas em todo o mundo, e no ocidente em particular, precisam saber que a Terra é finita e que nossos padrões atuais de consumo e geração de lixo estão ultrapassando nossa capacidade de lidar com o problema". A crise, diz Juniper, tem três partes. A primeira diz respeito às vastas quantidades de gases estufa que estamos omitindo. A segunda está ligada à perda da natureza. E a terceira é a rápida depleção de recursos.

"Haverá mais pessoas no mundo, e elas serão mais ricas, com mais carros e mais viagens de avião, demandando mais produtos e comendo mais carne". Se o mundo em desenvolvimento adotar nosso estilo de vida, "para onde eles exportarão seus problemas ambientais?', pergunta ele.

©Basel Action Network

Fonte: Planeta Sustentavel
http://planetasustentavel.abril.com.br/blog/planetaurgente/desenvolvidos-exportam-danos-270469_post.shtml

Abasteça seu carro com maconha

Nem todo mundo sabe, mas as fibras do cânhamo (a conhecida maconha) podem ser utilizadas para fabricar roupas, levantar paredes e compor a estrutura de um carro, devido à sua resistência (ela é duas vezes mais forte que outras fibras orgânicas). As sementes, no entanto, costumam ser descartadas. Mas isso está para mudar.

Aproveitando o potencial oleaginoso das sementes da maconha, o programa Polymer, da Universidade de Connecticut nos EUA, desenvolveu um biodiesel com altíssima taxa de aproveitamento: 97% do óleo das sementes foi convertido em combustível.

Outra vantagem da Cannabis sativa é a capacidade da erva de crescer em solo pobre e de baixa qualidade sem necessidade de pesticidas. Por isso, não é necessário cultivá-la em lavouras destinadas ao plantio de alimentos. "A produção de combustíveis sustentáveis muitas vezes compete com o cultivo de alimento", afirma Richard Parnas, coordenador do Polymer, em artigo publicado no site da Universidade. "Nesse contexto, produzir biodiesel a partir de plantas que não são alimentos e que não precisam de terra de alta qualidade é um grande passo".

O Polymer planeja construir uma unidade piloto de produção de biodiesel da cannabis, que contaria com um reator capaz de produzir até 200 mil litros de biocombustível por ano. Os cientistas pretendem testar novas formas de produzir biodiesel e realizar análises econômicas para a comercialização de seus métodos.

O biodiesel é um combustível biodegradável e renovável produzido a partir de matérias-primas vegetais, como soja, dendê, mamona e, agora, maconha. Ele possui um teor de poluição equivalente ao do álcool (feito de cana-de-açúcar, ele também é um biocombustível) e emite menos gases poluentes que a gasolina.

Lívia Aguiar (Fonte: Exame Online)

Fonte: Planeta Sustentavel
http://planetasustentavel.abril.com.br/blog/redacao/abasteca-seu-carro-maconha-270197_post.shtml

terça-feira, 19 de outubro de 2010

VAMOS DEFENDER NOSSAS FLORESTAS das MUDANÇAS DO CODIGO FLORESTAL

ATENÇÃO!!!!!! -temos que  defender nossas FLORESTAS das alterações do CÓDIGO FLORESTAL o pseudo comunista foi reeleito, e estará tentando aprovar agora no final do governo atual, atenção na movimentação desse lider dos ruralistas na Câmara ou esquece a NATUREZA, FAUNA E FLORESTAS no BRASIL,e, qualquer forma de desenvolvimento sustentavel no MUNDO. 

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Homem está acabando com a vida na Terra, alerta diretor da ONU

18/10/2010 - 09h20 / Atualizada 18/10/2010 - 10h30

Na abertura da décima edição da Conferência das Partes sobre Biodiversidade (COP-10), o diretor do programa para meio ambiente das Nações Unidas (ONU), Achim Steiner, foi enfático ao afirmar que o homem está acabando com a vida na Terra.
"Este é o único planeta no universo em que sabemos que existe vida como a nossa e estamos destruindo as bases que a sustentam", alertou.

O encontro começou nesta segunda-feira em Nagoya, no Japão, e termina no dia 29 de outubro. Durante estas próximas duas semanas, representantes de 193 países vão avaliar as metas de preservação ambiental assumidas para este ano e definir quais serão os próximos objetivos até 2020.

O tom pessimista pôde ser observado ainda nos discursos de outras autoridades e especialistas da área ambiental, que chegaram a afirmar que o mundo está caminhando para uma fase de extinção na mesma proporção do período em que os dinossauros desapareceram da Terra.

Para eles, a destruição da natureza tem afetado diretamente a sociedade e a economia. A ONU estima que a perda da biodiversidade custa ao mundo entre US$ 2 trilhões (R$ 3,2 trilhões) e US$ 5 trilhões (R$ 8 trilhões) por ano, principalmente nas partes mais pobres.

"(O monge budista) Teitaro Suzuki disse que 'o problema da natureza é um problema da vida humana'. Hoje, infelizmente, a vida humana é um problema para a natureza", disse o ministro do Meio Ambiente do Japão, Ryo Matsumoto.

"Temos de ter coragem de olhar nos olhos das nossas crianças e admitir que nós falhamos, individualmente e coletivamente, no cumprimento das metas prometidas no encontro de Johanesburgo (em 2002)", completou o ministro.

Matsumoto lembrou ainda que a perda da biodiversidade pode chegar a um ponto irreversível se não for freada a tempo.

"Toda a vida na Terra existe graças aos benefícios da biodiversidade, na forma de terra fértil e água e ar limpos. Mas estamos agora próximos de perder o controle se não fizemos grandes esforços para conservar a biodiversidade", disse.

Sinais de esperança

Jane Smart, chefe do programa de espécies da União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês), disse que, apesar do problema ser grande e complexo, existem alguns sinais de esperança.

"A boa notícia é que quando nós promovemos a conservação, ela realmente funciona; gradativamente estamos descobrindo o que fazer, e quando nós fazemos, as coisas dão muito certo", disse a pesquisadora à BBC News.

"Precisamos fazer muito mais para conservar, como proteger áreas, particularmente o mar. Temos de salvar vastas áreas do oceano e os cardumes de peixes. Isso não significa que devemos parar de comer peixes, mas comer de uma forma sustentável", afirmou Jane.

O Brasil também participa do encontro e vai pressionar os países ricos para obter recursos em torno de US$ 1 bilhão (R$ 1,6 bilhão) por ano para a preservação ambiental, além de exigir metas globais mais específicas contra a perda da biodiversidade.

Outro ponto defendido pela comissão brasileira é a cobrança de royalties pelo uso de recursos vegetais e animais. A ideia é que empresas que utilizam matérias-primas provenientes de nações em desenvolvimento repassem uma parte do dinheiro às comunidades locais.

Fonte: uol.com.br/noticias
http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/bbc/2010/10/18/homem-esta-acabando-com-a-vida-na-terra-alerta-diretor-da-onu.jhtm