domingo, 16 de janeiro de 2011

Novo Código Florestal amplia risco de desastre

Novo Código Florestal amplia risco de desastre
Proposta permite construção em encostas; relator nega que projeto trate das áreas urbanas.
 O relator da revisão do Código Florestal, Aldo Rebelo (PC do B-SP), nega que o projeto trate de regras nas cidades. O texto, porém, cita a regularização fundiária de áreas urbanas.



O projeto do novo Código Florestal amplia a chance de ocupação de áreas de risco, uma das razões das mortes causadas pela chuva no Sudeste.

O texto em tramitação no Congresso não considera topos de morro como áreas de preservação permanente libera a construção de casas em encostas. Em locais assim, houve deslizamentos que mataram centenas de pessoas no Estado do Rio.
O projeto reduz ainda a faixa de preservação nas margens de rios, criando brecha para o uso de áreas como o alagado Jardim Pantanal, zona leste paulistana.vejam as fotos.

 O Jardim Romano, na zona leste de São Paulo, virou símbolo do descaso do poder público ao passar dois meses alagado no verão passado.



 O problema com a chuva, no entanto, persiste no vizinho Vila Itaim. Também às margens do Rio Tietê – na região conhecida como Jardim Pantanal –, o bairro ficou debaixo d´água com a chuva. 



Prevenção



Mais de TRINTA PROJETOScom propostas para minimizar os efeitos das enchentes ESTÃO PARADOS no Congresso Nacional.!!

516 assassinos preocupados apenas com seus próprios vencimentos, legislam em causa própria,e danem-se o povo, a votação de aumento dos salários de congressistas,ministros, vice e presidente, nos mostra a preocupação do congresso e governo com o povo.


Abaixo-assinado contra o aumento nos salários do presidente da República, ministros e parlamentares. Dezembro/2010


http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=P2010N4596

 
A prevenção não traz publicidade e votos, porém as tragédias com mortes dá a sensação que os
politicios estão preocupados com o povo.
 

 Descaso politico


"O alerta foi feito pela consultora externa da ONU e diretora do Centro para a Pesquisa da Epidemiologia de Desastres, Debarati Guha-Sapir. Conhecida como uma das maiores especialistas no mundo em desastres naturais e estratégias para dar respostas a crises, Debarati falou ao Estado e lançou duras críticas ao Brasil. Para ela, só um fator mata depois da chuva: "descaso político".
 

A bancada ruralista ainda tenta acelerar o projeto,com relatoria do deputado mandioqueiro pseudocomunista Aldo Rebelo – que reduz ainda mais as exigências para proteção das margens dos rios, dispensa pequenas e médias propriedades de manter reservas legais de floresta e torna fato consumado os desmatamentos ilegais.!!!

novo código = desaparecimento de várias espécies da flora e fauna, mas principalmente de indivíduos da espécie humana "GENTE"..... até quando $$$$$ vai valer mais que VIDAS 



Liguem para 0800 619 619 e deixem mensagem a todos o deputados contra as alterações do código florestal, antes que seja tarde e novas tragédias como a da região serrana do Rio de Janeiro aconteceçam novamente.

Mudar código florestal é buscar catástrofes

Eu conversei ontem com um conservacionista para ajudar a ilustrar nosso debate sobre essa tragédia que estamos vivendo. Miguel Milano, engenheiro florestal, acabou de fazer uma viagem de 5 mil quilômetros pelo interior do Brasil, pegando as pequenas rodovias. Ele ficou impressionado com o que viu. Disse que morros estão se desfazendo em erosão, porque não se respeita a lei. É preciso ter vegetação em áreas de declive, reserva legal, mata ciliar nos rios.
Contou também que lembrou o que estudou na faculdade: a diferença entre o pico da cheia e o da secas nas áreas vegetadas é de sete vezes; no caso das degradadas, 20 vezes. A água cai em área devastada com mais violência. As árvores também transpiram, bombeando parte da água para a atmosfera. Por isso que é preciso ter reserva florestal, faz parte dessa lógica do planeta.
Ele descreve um quadro de contratação de catástrofe pelo interior do Brasil todo e, nesse momento, o país está discutindo no Congresso a mudança do código florestal, que sugere uma redução de áreas de preservação permanente, de beiras de rio, de reserva legal em todos os biomas.
Vai na direção contrária do que tem de ser feito. Temos de obrigar o respeito a lei, em vez de tentar flexibilizá-la num momento em que os climatologistas nos dizem que tudo vai piorar. Está nas mãos do Congresso decidir se vamos caminhar na direção da catástrofe, aprovando esse relatório da mudança do código, ou recusar essa insensatez. Queremos caminhar para contratar mais dor, mais sofrimento? É preciso aumentar a proteção, não reduzi-la.






Fonte:
http://oglobo.globo.com/economia/miriam/posts/2011/01/14/mudar-codigo-florestal-buscar-catastrofes-356595.asp


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terça-feira, 11 de janeiro de 2011

A natureza vem dando seu recado e não queremos ouvir

 A natureza  vem dando seu recado há tempos, a maioria das pessoas não estão nem ai com o recado recebido,entra ano e sai ano, as mesmas tragédias anunciadas vem se itensificando. Vamos fazer algo pelo nosso Planeta, paises,cidades e bairros.

 Entrevista espetacular do especialista de trânsito Horácio Fiqueira aponta que a cidade de São Paulo não tem plano  algum, preocupado com a situação ambiental.. Muito boa entrevista, vale a pena ouvir.
É um alerta para todos os municipios, Estados e países. Ou fazemos algo agora ou muitas mortes serão choradas.


Resultados das análises de rios em 2010 mostram que é preciso mobilização pelas águas



A SOS Mata Atlântica divulgou o resultado das análises de 43 rios, córregos e lagos brasileiros realizadas em 2010, durante a passagem da exposição itinerante “A Mata Atlântica é Aqui” por 39 cidades de 12 estados brasileiros, nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. A situação é preocupante: nenhum dos corpos d´água analisados obteve avaliação positiva; 70% ficaram dentro do nível “regular”, 25% dentro do nível “ruim” e 5% dentro do nível “péssimo”. Nenhum dos pontos de coleta de água pôde ser classificado com índices bons ou ótimos, o que aponta a grande necessidade de mobilização da sociedade para melhoria da qualidade da água em todos os estados. A coordenadora do Programa Rede das Águas, Malu Ribeiro, reforça a importância de manter a atenção em torno do tema. “A mobilização da sociedade é fundamental para a conservação da água, pois embora seja um recurso natural essencial à vida ainda é tratada com descaso. Os índices de saneamento básico e de áreas de preservação permanente conservadas no país são muito baixos, o que reflete em ameaça à saúde da população. O ano de 2010 foi bom para o Brasil tratando-se de consumo e mercado, mas se olharmos para índices de qualidade ambiental, é assustador. Encontramos rios cada vez mais comprometidos, mesmo em regiões em que imaginávamos boas condições”, explica. Malu ressalta ainda que a população local pode se envolver mais e formar grupos para acompanhar a situação destes rios e, dessa forma, cobrar medidas adequadas das autoridades. Veja mais detalhes no portal e no blog da SOS Mata Atlântica.


Fonte: SOSMA -www.sosma.org.br


Está mais do que na hora de cuidarmos de nossas águas,matas e florestas antes que não possamos mais respirar.