quarta-feira, 25 de maio de 2011

CÓDIGO FLORESTAL: VEJA QUEM VOTOU CONTRA O BRASIL.

Aqui, os deputados federais e o seu voto contra ou a favor do Código Florestal. Aqui , os votos por Estado. E aqui você pode acessar a página da Câmara, onde estão registrados os votos. Lembre que houve uma primeira vootação do Relatório de Aldo Rebelo e, na sequência, a Emenda 164, justamente a mais polêmica. Basta clicar nos links

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Imagens fortes: vídeo mostra caça de onças no Pantanal

Salve se quem puder, as ongs não enganam ninguem são iguais aos detentores do poder.

MATANÇA ORGANIZADA POR AMBIENTALISTA Beatriz Rondon ASSASSINA
As imagens mostram a caça clandestina em fazenda como atração turística. A fazenda Santa Sofia é considerada uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) e faz parte da Associação de Proprietários de Reservas Particulares de Mato Grosso do Sul (REPAMS), apoiada por diversas instituições ambientais como a WWF-Brasil. QUEREMOS RESPOSTAS JÁ

Safári Turístico

08 de maio de 2011

As imagens mostram a caça clandestina em fazenda como atração turística
O vídeo que faz parte do inquérito instaurado pela Polícia Federal para investigar a caça clandestina de onças no Pantanal de Mato Grosso do Sul revela como era a ação de caçadores durante a matança dos animais. Segundo a PF, o vídeo foi enviado por um estrangeiro que teve acesso às imagens. O áudio é original do material enviado. A prática estava sendo vendida para outros países como uma atração turística.
(Alerta: o vídeo contém cenas fortes)

Onça sendo atingida por caçador. Foto: Reprodução/ EPTV
Filmado em inglês como um vídeo-documentário de aproximadamente 20 minutos, as imagens contrastam o cenário de belezas naturais do Pantanal com cenas chocantes de matanças de onças pardas e pintadas feita por caçadores brasileiros e estrangeiros.
Em um dos trechos do vídeo aparecem caçadores com vestimentas camufladas (iguais as fardas do exército), armados com espingardas e carabinas. Em uma das cenas mais fortes, o caçador aponta a arma para o animal que está no alto de uma árvore e atira. Ferida, a onça despenca da árvore.
Já em outro trecho do vídeo a prática se repete, mas desta vez com uma onça pintada. O animal está em cima da árvore, quando é atingindo pelo tiro de um dos caçadores.
O vídeo foi o estopim para o início das investigações que resultaram na operação Jaguar II, feita pela PF em conjunto com o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama/MS). Na tarde desta quinta-feira (5), policiais federais e agentes do Ibama apreenderam peles e partes de animais abatidos além de armas e munições na Fazenda Santa Sofia, localizada no município de Aquidauana, a 130 quilômetros de Campo Grande (MS).
Em entrevista ao G1, a proprietária da fazenda, Beatriz Rondon, confirmou a apreensão de armamentos, munições, peles e crânios de animais feita pela Polícia Federal em sua propriedade na tarde de quinta. No entanto a fazendeira não quis dar maiores esclarecimentos.
Versão da fazendeira
O advogado de Beatriz, René Siufi, informou que as peles, crânios e galhadas de animais que foram apreendidos na propriedade são antigos, de caças que aconteceram há aproximadamente 40 anos. Ele informou ainda que todo o armamento aprendido na fazenda está em situação legal.
“Todas as armas e munições que estavam na propriedade são legalizadas e possuem cadastro no Exército porque a Beatriz é uma colecionadora de armas”, explicou o advogado.
Siufi afirmou, ainda, que a Beatriz nunca permitiu caças em sua propriedade e lembrou que ela faz parte da Organização Não-Governamental (ONG) Sodepan, fundada por proprietários rurais, ambientalistas, pesquisadores e empresários do setor turístico.
A fazenda Santa Sofia é considerada uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) e faz parte da Associação de Proprietários de Reservas Particulares de Mato Grosso do Sul (REPAMS), apoiada por diversas instituições ambientais como a WWF-Brasil.
Fonte: EPTV

Amazônia perde 593 km² em março/abril; MT lidera desmate

Já havíamos comentado e postado matéria de alguns jornais sobre a tendência de aumento do desmatamento que as alterações do código florestal estava causando ao país, ou seja o Brasil caminhando na contra mão da história mais uma vez e indo contra todos os acordo internacionais assinados. Eis o resultado.



Amazônia perde 593 km² em março/abril; MT lidera desmate

O alerta sobre o avanço do desmatamento ocorre no momento em que o projeto que altera o Código Florestal aguarda para ser votado na Câmara dos Deputados

18 de maio de 2011 | 10h 59

Reuters

O desmatamento na Amazônia subiu em março e abril deste ano para 593 quilômetros quadrados na comparação com os mesmos meses do ano passado, e o Mato Grosso foi o Estado que mais contribuiu para a perda da floresta com 480,3 quilômetros quadrados de área desmatada, segundo dados divulgados nesta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
O alerta sobre o avanço do desmatamento ocorre no momento em que o projeto que altera o Código Florestal aguarda para ser votado na Câmara dos Deputados. A votação do texto já foi adiada três vezes por falta de consenso entre governo, o relator Aldo Rebelo (PCdoB-SP) e parlamentares.  


Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/geral,amazonia-perde-593-km-em-marcoabril-mt-lidera-desmate,720848,0.htm


Agora o Governo vem com essa de desmatamento inusitado? é pra enganar quem?
desde o ano passado, estamos alertando que grandes proprietários estavam desmembrando suas terras em pequenas áreas passando as aos filhos, parentes ou laranjas enquadrando-se nos 4 módulos ou de acordo com o relatório do mandioqueiro e pseudo comunista Aldo Rebelo, desta forma o sujeito desmata, fica isento das multas e dentro do novo código e tudo bem ou seja burla a lei, desmata,e ainda consegue uma grana para financiamento.


Ministra classifica desmatamento como 'inusitado' e instala gabinete de crise

Gabinete terá representantes da Polícia Federal, da Força Nacional de Segurança, do Ibama e das Secretarias de Meio Ambiente dos Estados da Amazônia

18 de maio de 2011 | 15h 17
REUTERS
O crescimento do desmatamento na Amazônia em março e abril deste ano, concentrado em Mato Grosso, é um evento "absolutamente inusitado", afirmou nesta quarta-feira a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, que decidiu instalar um gabinete de crise para apurar esse aumento.


"Nós não sabemos ainda o que está acontecendo no campo. O comportamento do Estado de Mato Grosso é um comportamento completamente atípico e contraditório", disse a ministra a jornalistas, ressaltando que os dados contrariam uma tendência de queda do desmatamento verificada nos dois primeiros meses de 2011.
Izabella explicou que o desmatamento nesse Estado também foge da regra por ter ocorrido na época das chuvas, algo incomum, e por indicar que os proprietários rurais estão adotando técnicas que já haviam sido abandonada, como o chamado "correntão", em que uma corrente grossa é amarrada a dois tratores que adentram a mata e abrem grandes avenidas.
Mais cedo, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgou que o desmatamento na Amazônia em março e abril deste ano chegou a 593 quilômetros quadrados, sendo 480,3 quilômetros quadrados somente em Mato Grosso. Em relação ao mesmo período do ano passado, a área desmatada detectada pelo Inpe cresceu 472,9 por cento.
A ministra apresentou outros dados do Inpe que atestam um crescimento de 27 por cento das áreas desmatadas de agosto do ano passado a abril deste ano na Amazônia Legal em relação ao mesmo período de um ano antes.
"O Estado do Mato Grosso, em 2004, tinha cerca de 12 mil quilômetros quadrados de taxa de desmatamento. Chegou ao ano passado com 800 quilômetros quadrados. Aconteceu, em um mês (abril), que nós temos 400 quilômetros quadrados de desmatamento no Estado. É metade da taxa que eles tinham no ano passado", avaliou Izabella.
A ministra afirmou não ter elementos suficientes para afirmar que o desmatamento tem relação com a perspectiva de aprovação do novo Código Florestal, como afirmaram entidades ambientalistas, embora ela tenha dito estar surpresa com o fato do desmatamento ter ocorrido em áreas que têm licenciamento e planejamento de supressão de vegetação.
O texto que atualiza o Código Florestal é visto por ambientalistas como um incentivo a novos desmatamentos ilegais, por retirar o embargo a propriedades irregulares e por considerar legais alguns descumprimentos da atual lei.
Izabella destacou que há mais de 500 homens da área de fiscalização no Estado do Mato Grosso para apurar as causas do desmatamento.
O gabinete de crise, coordenado pela ministra, inclui representantes da Polícia Federal, da Força Nacional de Segurança, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e secretários de Meio Ambiente dos Estados da Amazônia.
"A ordem é reduzir o desmatamento até julho... É um compromisso formal do governo. Nós temos que cumprir o Plano Nacional de Mudanças Climáticas", afirmou a ministra.
Além disso, o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, afirmou que o sua pasta, a qual o Inpe está subordinado, está investindo em satélites de última geração, que poderão gerar dados mais precisos sobre as áreas de degradação.
"Se antes a gente via o trator desmatando, agora nós vamos ver o machado", disse o ministro.


 http://www.estadao.com.br/noticias/geral,ministra-ve-desmatamento-inusitado-e-instala-gabinete-de-crise,720944,0.htm

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Código Florestal - Relatório de Aldo estimula crime ambiental, diz governo

O GLOBO
Código Florestal - Relatório de Aldo estimula crime ambiental, diz governo


O Ministerio do Meio Ambiente enviou ontem a Casa Civil levantamento apontando pelo menos dez problemas no texto que o relator do Codigo Florestal, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), queria votar na quarta-feira a noite, sendo o mais grave a inclusao de anistia a desmatadores . que a presidente Dilma Rousseff havia prometido vetar ainda na campanha eleitoral. Outro ponto do relatorio de Aldo, classificado pelo ministerio como desastroso, e abertura de credito a produtores que cometeram infracoes ambientais.
- Voltamos a situacao em que o crime ambiental compensa. A implicacao pratica disso e desastrosa  - disse ontem Joao de Deus Medeiros, diretor do Departamento de Florestas do Ministerio do Meio Ambiente, representante do ministerio nas negociacoes sobre o Codigo.
As mudancas de ultima hora feitas por Aldo eram de conhecimento do lider do governo na Camara, Candido Vaccarezza (PT-SP). Mas outra versao tinha sido apresentada antes ao lider do PT, Paulo Teixeira (SP). O relatorio do ministerio encaminhado a Casa Civil e mais um sinal de que um entendimento ainda esta longe.
No texto de 36 paginas levado a votacao, foi incluido um paragrafo (o 5o- ) no artigo 33. Embora a redacao do trecho seja confusa, tecnicos do MMA entendem que, na pratica, o texto diz que todas as multas serao suspensas mediante recuperacao de areas desmatadas . com o que o governo concorda.
Mas, ao mesmo tempo, legaliza as chamadas areas consolidadas, ao desobrigar o produtor de refloresta-las. Areas consolidadas sao as de vegetacao nativa (floresta) convertida em plantio ou pasto ate julho de 2008.
-  Ou você faz uma coisa ou outra: recuperar areas consolidadas e ao mesmo tempo mante-las sao coisas incoerentes, incompativeis. E dar anistia. O governo nunca trabalhou com essa hipotese - disse Medeiros.
O Meio Ambiente questiona ainda a decisao de Aldo de retirar do texto um artigo inteiro, o 58, que tornaria impossivel a concessao de credito rural para quem tiver infracao ambiental confirmada em decisao definitiva de procedimento administrativo. O ex-ministro do Meio Ambiente Carlos Minc (PT-RJ) tambem disse ontem que a retirada desse mecanismo "é muito grave".


Fonte: o Globo

Se o governo já sabe que alterar o código florestal de acordo com o relatório do motosserra pseudocomunista Aldo Rebelo estimula o crime ambiental, por que insiste em alterar o código?

A incompetência é do Governo e suas formas de fiscalização e não da lei, não é porque a lei não é aplicada que deve ser alterada.

domingo, 15 de maio de 2011

Governo vai punir produtores rurais para pressionar a aprovação de Código Florestal

A ditadura do Novelho Governo em ação, começa sua pressão punindo os agricultores antes da votação das alterações do Código Florestal para que todos o deputados apoiem  e votem por esta aberração que é a proposta de desmatamento do relatório do mandioqueiro representante dos ruralistas o pseudocomunista Aldo Rebelo. Por que querem tanto alterar o código florestal?
A incompetência é do Governo e suas formas de fiscalização e não da lei, não é porque a lei não é aplicada que deve ser alterada.
Floresta não é lavoura e tampouco pasto e o código defende as florestas, pq não criam legislação agricola especifica para que os agricultores possa trabalhar?
Privatizar floresta é a solução pela incompetência governamental?
Eugênia Lopes, Denise Madueño e Marta Salomon - O Estado de S.Paulo
Na tentativa de pressionar a bancada ruralista a aprovar sem modificações o Código Florestal, o governo está decidido a começar a punir os produtores rurais que não registraram a reserva legal em seus imóveis. A moratória para os produtores que cometeram crimes ambientais termina no dia 11 de junho. Segundo a presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), senadora Kátia Abreu (PSD-TO), 95% dos produtores rurais serão criminalizados.

“A nossa aflição de votar o Código Florestal é grande”, disse Kátia. De acordo com ele, a maioria dos produtores rurais criminalizada pelo decreto é de pequenos e médios. “Mesmo que esse decreto fosse novamente prorrogado, ele traz insegurança jurídica. Nós queremos uma definição na lei”, completou a senadora. O decreto que pune os produtores rurais já foi prorrogado duas vezes, mas agora o governo garante que as punições não serão novamente adiadas. Assinado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o decreto prevê multas entre R$ 50 e R$ 500 por hectare para os produtores que não entrarem com processo de regularização até 11 de junho.

Diante da maioria de ruralistas, o líder do PMDB, deputado Henrique Eduardo Alves (RN), defendeu que o governo continue as negociações sobre o Código com o Congresso. Em sua avaliação, o Planalto vai cometer uma “injustiça”, principalmente com os pequenos proprietários de terra, se o Código não for votado e o governo não prorrogar o início da cobrança das multas para os proprietários rurais que não registraram a reserva legal. “Não é possível que o Código fique parado por apenas um item em que não se chegou ao consenso”, afirmou Henrique.

Para pressionar a bancada ruralista a aprovar o texto de Aldo Rebelo (PCdoB) sem alterações, o governo já avisou que o Código Florestal será todo vetado pela presidente Dilma Rousseff, caso o Congresso aprove a proposta da oposição que derruba o acordo para que o uso das Áreas de Proteção Permanente (APPs) seja definido por decreto presidencial e repassa aos Estados a prerrogativa de executar regularização ambiental. Com essa ameaça, o Planalto esperar convencer os deputados da base aliada ligados ao setor agrícola a aprovar o Código sem a emenda da oposição. “Vamos ter de sair do impasse e chegar a um entendimento”, disse Henrique Alves.

Para ganhar tempo, os líderes governistas trabalham para não votar o Código na semana que vem. Já os líderes dos partidos de oposição pretendem insistir na votação do Código na próxima semana. O líder do DEM na Câmara, Antonio Carlos Magalhães Neto (BA), encaminhou ontem um pedido formal à Mesa da Câmara para a realização de uma sessão extraordinária para votar a proposta. O requerimento precisa ser votado pelo plenário da Casa.

O líder do governo, Cândido Vaccarezza (PT-SP), avisou que só permitirá a volta do Código Florestal à pauta, quando houver segurança de vitória. Na próxima semana, ele quer votar medidas provisórias. “O Vaccarezza descumpriu o acordo que fez conosco de votar o projeto na quarta-feira passada. Se ele mantiver a intenção de votar medida provisória, vou considerar rompimento total. Vamos ao extremo”, afirmou ACM Neto. 
“Podemos até não conseguir votar o Código Florestal na próxima semana, mas não há chance de votar medida provisória. Vamos para a guerra total”, ameaçou. “O governo não pode simplesmente querer inverter a ordem das matérias porque sua base está desalinhada”, disse o líder do PSDB, deputado Duarte Nogueira (SP).

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Desmate tem elo com código, diz Ibama

No sul do Amazonas, grileiros e pecuaristas do Pará e Rondônia estão promovendo uma devastação sem precedentes, diz o Ibama  

A expectativa de anistia a desmatadores com a reforma do Código Florestal deu impulso às derrubadas ilegais na Amazônia, diz o Ibama. Somente em abril, mais de 19 mil hectares de áreas de desmatamento ilegal foram embargados pelo Ibama em Mato Grosso, Pará e Amazonas “quase quatro vezes o total desmatado no mesmo período de 2010.

No sul do Amazonas, grileiros e pecuaristas do Pará e Rondônia estão promovendo uma devastação sem precedentes, diz o Ibama.

Entre os meses de março e abril, o desmatamento no sul do Amazonas aumentou em 326% se comparado ao mesmo período de 2010. As multas chegam a R$ 7,2 milhões.

A reforma no Código Florestal prevê, por enquanto, anistia a crimes ambientais cometidos até 22 de julho de 2008. A senadora Kátia Abreu (DEM-TO), presidente da CNA (Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária), disse à Folha que não há “a menor hipótese” de inclusão de desmatamentos posteriores a essa data.


O novo Código Florestal  do deputado Aldo Rebelo (PCdo B-SP) se for aprovado na próxima terça -feira (10/05) tem mais a cara dos ruralista que dos ambientalistas e cientistas, o Governo da Sra. Roussef inimiga do meio ambiente, florestas e biomas,  todos os acordos internacionais e avanços que o Brasil teve nos últimos anos nessa área será jogado na lama, levando o pais ao  retrocesso e aumentando o desmatamento como mostram os dados mais recentes.  É o momento de todos o brasileiros defenderem as florestas, fauna e biomas da catástrofe que está por vir, depois não adiantam colocar a culpa em Deus, por que será tarde.

Temos o paraíso nas mãos, porém a maioria não está fazendo nada, enquanto meia dúzia corre atrás das maçãs com discursos de que se não alterar o código faltará alimento, obviamente que os ruralistas usam este discurso como ameaça, por que estão de olho nos dólares e  divisas da soja, etanol e outros produtos primários exportáveis. 

Infelizmente, não estão enxergando que ao optarem pela maçã, aumentarão o desmatamento, e passado pouco tempo, a natureza enviará o recado,  os defensores da motosserra e desmatamento ficarão como Adão com o pecado na mão e  sem o paraíso.






Proposta do Código Florestal beneficia 15 deputados e três senadores



Fazenda do dep. Paulo César Quartiero, em Roraima: parlamentar é o recordista na Câmara em multas aplicadas pelo Ibama (Cadu Gomes/CB)
Fazenda do dep. Paulo César Quartiero, em Roraima: parlamentar é o recordista na Câmara em multas aplicadas pelo Ibama
Se for aprovado no Congresso com todas as alterações previstas, o novo Código Florestal Brasileiro beneficiará pelo menos 15 deputados federais e três senadores integrantes da bancada ruralista, que faz forte lobby para que a proposta entre em votação no plenário da Câmara ainda neste semestre. Os 18 parlamentares foram multados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em razão de algum crime ambiental.

A maior parte dos autos de infração, cujos processos ainda estão em trâmite no Ibama, refere-se a desmatamentos ilegais e desrespeito à delimitação de reservas legais e áreas de preservação permanente (APPs). As áreas devastadas ou que deixaram de ser restauradas por parlamentares somam 4.070 hectares, área suficiente para abrigar 97 Parques da Cidade.

O novo Código Florestal altera exatamente regras relacionadas a reservas legais e APPs. Os parlamentares multados também seriam diretamente beneficiados com a anistia a desmatadores autuados até julho de 2008, outro ponto previsto na nova legislação ambiental. O perdão de multas é um dos pontos mais controversos e vem atrasando a costura de um acordo entre ruralistas e ambientalistas para que a proposta seja votada em plenário.

O levantamento feito pelo Estado de Minas no sistema de protocolo do Ibama levou em conta a bancada ruralista composta por 158 deputados e senadores nesta legislatura, definida conforme critérios adotados pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap). A quantidade de parlamentares multados, que ainda recorrem contra os processos, equivale a 11,3% da bancada. Outros seis parlamentares foram autuados, no entanto, os autos de infração já estão no arquivo. Cinco integrantes da bancada ruralista pediram ao Ibama autorização para desmatar vegetação nativa ou para usar motosserras. A área total a ser desmatada é de quase 1,2 mil hectares, o equivalente a 120 estádios como o Morumbi. Fora da bancada ruralista, outros oito parlamentares aparecem no sistema do Ibama.

Os líderes 

O deputado federal que responde ao maior número de autos de infração é Paulo Cesar Justo Quartiero (DEM-RR). São cinco processos contra o parlamentar. Na Câmara, ele é porta-voz dos arrozeiros de Roraima derrotados na Justiça no caso da decisão da demarcação da reserva indígena de Raposa Serra do Sol, em 2008. Um dos processos refere-se ao fato de o deputado “impedir a regeneração natural de 3,51 mil hectares de vegetação nativa”. Quartiero utilizou ainda dois hectares com “infringência das normas de proteção ambiental”, extraiu cascalho sem autorização do Ibama e não deu destinação adequada a embalagens de defensivos agrícolas.

No Senado, o campeão de multas em curso é o senador Ivo Cassol (PP-RO), ex-governador de Rondônia. Ivo desmatou 160 hectares em área de reserva legal numa fazenda, sem autorização; “destruiu” 352 hectares de floresta nativa; infringiu “normas de proteção” de uma área de 13,5 hectares; e desmatou a “corte raso” 2,5 hectares de uma APP, também sem autorização.

O sistema do Ibama registra um mandado de notificação e intimação e um auto de infração contra a porta-voz do agronegócio, a senadora Kátia Abreu (TO, recém-saída do DEM). Presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Kátia Abreu é a principal defensora da aprovação do novo Código Florestal. Outro senador autuado é Renan Calheiros (PMDB-AL). O auto de infração refere-se à instalação de uma “pavimentação” dentro da Estação Ecológica (Esec) de Murici, em Alagoas, cidade natal do senador. A estação existe desde 2001 e preserva fragmentos de Mata Atlântica. Entre os deputados federais, Augusto Coutinho (DEM-PE) foi multado pelo Ibama por “causar dano direto” à área de proteção ambiental (APA) Costa dos Corais. Segundo o órgão, ele também não recompôs uma APP na Praia de Mamucabinhas, em Pernambuco.

Débito ambiental

Confira a lista de parlamentares defensores das alterações do Código Florestal que foram multados pelo Ibama:

Na Câmara

Augusto Coutinho (DEM-PE): uma notificação e dois autos de infração
Eduardo Gomes (PSDB-TO): dois autos de infração
Giovanni Queiroz (PDT-PA): dois autos de infração e uma notificação
Hélio Santos (PSDB-MA): um auto de infração
Iracema Portella (PP-PI): um auto de infração
Júnior Coimbra (PMDB-TO): dois autos de infração
Lira Maia (DEM-PA): um auto de infração
Márcio Bittar (PSDB-AC): um auto de infração
Marcos Medrado (PDT-BA): dois autos de infração
Moreira Mendes (PPS-RO): um auto de infração
Nelson Marchezelli (PTB-SP): um auto de infração
Paulo César Quartiero (DEM-RR): cinco autos de infração
Raul Lima (PP-RR): um auto de infração
Reinaldo Azambuja (PSDB-MS): um auto de infração
Sandro Mabel (PR-GO): um auto de infração e uma notificação

No Senado

Ivo Cassol (PP-RO): quatro autos de infração
Kátia Abreu (TO, recém-saída do DEM): um auto de infração
Renan Calheiros (PMDB-AL): um auto de infração


Autores do artigo:
Publicação: 19/04/2011 06:14 Atualização: 19/04/2011 


Há 1 ano e meio venho apresentandos os reai motivos e interesses por trás desta estapafúrdia idéia de alteração do código florestal,  que por consequencia está atrelada a criação de 14 novos estados, ontem a CD aprovou plebiscito para a divisão do Pará em 3 estados ou seja a criação do FEUDO da familia SILVA no Tapajós? ou Carajás? Não passou da hora de você levantar, acordar e lutar, não? ou vc prefere ver seu pais ser dizimado,desmatado e vc não poder respirar por ter sido omisso.