quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Campanha nacional contra o desmatamento ilegal na Amazônia - Guardiões da Amazônia

A Guardiões da Amazônia é uma campanha que marca a nova fase de revisão dos procedimentos e adoção de instrumentos legais mais rigorosos na fiscalização ambiental, freiando o aumento do desmatamento ilegal na Amazônia.
Nas operações Guardiões da Amazônia, a fiscalização atua desde a origem da madeira aos centros consumidores. Os fiscais vão aos polígonos de desmatamento, checam planos de manejo, inspecionam madeireiras, montam barreiras em estradas e rios para flagrar o transporte irregular, monitoram portos para evitar a exportação ilegal, visitam também siderúrgicas e grandes distribuidores de madeira nas capitais.
O consumidor de madeira também tem responsabilidades
Ao comprar madeira bruta ou processada, exija a emissão do Documento de Origem Florestal -DOF, necessário para o transporte de madeira. Assim, você evita que empresas mal intencionadas fiquem com um “saldo” fictício de madeira legal e tentem, dessa forma, acobertar uma possível fraude.
Para ter certeza de que a madeira a ser adquirida tem origem legal, todo consumidor deve seguir os seguintes passos:
1. Verifique a regularidade da empresa no Cadastro Técnico Federal (CTF);
2. Exija a Nota Fiscal, pois ela limita a possibilidade do comerciante criar “falsos estoques”;
3. Exija o DOF, o documento legal de origem florestal.
Ajude a cuidar do que o Brasil tem de mais valioso. Seja você também um Guardião da Amazônia.

Fonte: Ibama

Traga a sacola de volta!


O pessoal do Sindicato da Indústria da Panificação e Confeitaria do Paraná e eles têm um projeto de estímulo ao consumo consciente de sacolas plásticas há alguns anos. O projeto envolve as padarias, que distribuem sacolas retornáveis a seus clientes - o problema é que as sacolas nunca voltam!
Estimular o uso de sacolas retornáveis é importante. Ter uma sacola retornável é importante. Mas trazê-la de volta quando for realizar novas compras é ainda mais importante!
bolsa_lembre-se
Thiago Pietrobon, do Supermercado São Vicente, em São Paulo, nos relatou uma experiência interessante. Há um ano, a rede São Vicente distribuiu 80 mil sacolas retornáveis durante 14 meses e resolveu avaliar quantas destas sacolas realmente retornavam com seus clientes para novas compras. Realizaram então algumas pesquisas de observação: colocaram uma pessoa na porta do supermercado para contar quantos clientes saiam da loja transportando suas compras em sacolas retornáveis. Em um dia, contaram o incrível número de… 4 pessoas!!! Sim, 4!! Aquela loja em específico recebe cerca de 2000 clientes por dia, e só 4 carregavam suas compras em sacolas retornáveis mesmo depois de todo o esforço de conscientização da rede. Thiago conta que este número mudou um pouco, que mais pessoas têm levado sacolas retornáveis e usado caixas de papelão hoje, mas ainda assim nem se compara ao número de sacolas distribuídas.
Ser “retornável” é a melhor e mais importante característica das sacolas resistentes ou ecobags, que se tornaram o símbolo do consumidor consciente e do combate ao uso de sacolas plástica. Mas elas precisam RETORNAR! Elas precisam retornar à padaria, ao supermercado, à farmácia. Não adianta ter uma coleção de sacolas retornáveis lindas, uma francesa, outra australiana, de todas as cores e tamanhos, se elas nunca cumprem sua função de RETORNAR várias e várias vezes às lojas onde fazemos compras.
Na Inglaterra essa é uma campanha emplacada pelo governo: “Get a bag habit” - um trocadilho com a experssão “lose a bad habit” - “largue um hábito ruim”- dizendo agora, em uma tradução livre e capenga, “pegue um hábito de sacola”. O governo inglês quer estimular os cidadãos a não esquecerem as sacolas retornáveis em casa, dando dicas de como lembrar-se delas: deixar a ecobag na mochila ou na bolsa, deixá-la perto da porta de casa, deixar no porta-luvas do carro, etc.
get-a-bag-habit
Muita gente fala que os supermercados têm de dar opções, oferecer sacolas retornáveis de graça ou mais baratas, mas poucos falam se estão efetivamente retornando com suas sacolas para novas compras. Usar ecobags é uma questão de hábito, que precisa passar a fazer parte do nosso cotidiano. Vai chegar o dia em que sair de casa sem a sacola retornável vai ser tão esquisito quanto andar de carro sem cinto de segurança ou fumar em local fechado.
Pegue esse hábito você também!

Fonte: http://blog.mma.gov.br/sacolasplasticas/

Fabricantes e importadores serão responsáveis pelos pneus inservíveis


02/10/2009
Suelene Gusmão
A partir de agora é lei. A destinação correta dos pneus inservíveis é de responsabilidade de fabricantes e importadores. A norma estabelecida pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) inaugura um sistema de logística reversa, ou seja, obriga fabricantes e importadores a coletar e dar um fim ambientalmente adequado aos pneus que não forem mais utilizados. A Resolução do Conama que define a nova norma foi publicada na quinta-feira (1/10), no Diário Oficial.
A proporção da coleta será de um para um, significando que a cada pneu novo comercializado um deverá ser recolhido. O ato do recolhimento se dará, obrigatoriamente, no momento em que a pessoa estiver fazendo a troca de um pneu usado por um novo, sem qualquer custo para o consumidor.
Uma outra novidade é que os fabricantes e importadores de pneus novos, de forma compartilhada ou isoladamente, deverão implementar pontos de coleta (ecopontos) de pneus inservíveis. E nos municípios acima de 100 mil habitantes deverá haver pelo menos um ponto de coleta e armazenamento a ser implementado num prazo máximo de um ano a partir da publicação da resolução. A implementação estará a cargo de fabricantes e importadores.
A Resolução do Conama foi aprovada em plenário no dia 3 de setembro com o objetivo de disciplinar o gerenciamento dos pneus considerados inservíveis. O texto aprovado, com emendas, foi originalmente concebido de forma consensual entre a Confederação Nacional da Industrial (CNI), a ONG Planeta Verde, o Ibama e o Ministério do Meio Ambiente.
Esta nova resolução revisa a de nº 258, de 1999, transferindo a responsabilidade pelo recolhimento dos pneus aos fabricantes e importadores. Também estabelece que a proporção será de um para um e não mais de quatro para um, como antes. As discussões para a revisão da norma tiveram início em 2005.
A nova resolução coloca novos desafios aos fabricantes e importadores de pneus novos, que é o de dar destinação ambientalmente adequada a 100% dos pneus que entram no mercado. Ela vai também estimular parcerias com municípios, com o comércio e os consumidores, já que todos fazem parte desta cadeia.
Também será obrigação dos fabricantes e importadores elaborar um plano de gerenciamento de coleta, armazenamento e destinação dos pneus inservíveis e comprovar junto ao Cadastro Técnico Federal (CTF), numa periodicidade máxima de um ano, a destinação dos inservíveis.
Pneus inservíveis, dispostos inadequadamente, constituem passivo ambiental, com risco ao meio ambiente e à saúde pública.

Vale lembrar!!!

política não é coisa só de político.
Nossa participação é decisiva, desde nas pequenas coisas que nos atingem no dia-a-dia, até nas importantes decisões que o governo vai tomar e que são de interesse geral.

Por isso cobre aquele que você outorgou que falasse por você, afinal ele te representa e está lá porque você votou nele, ele é seu empregado, lembre-se.

Como encarar os problemas da enchentes?

Qual à raiz do problema?


Há um jeito de encarar a enchente, que, mesmo se não resolver o problema, ajuda a clarear as soluções.

Você discute com os amigos,vizinhos, defende suas sugestões e acata as melhores idéias. Aí, então, o grupo desvia o trânsito de uma rua para facilitar o tráfego, ajuda famílias desabrigadas, transporta vítimas...

Passada a enchente, é hora de descobrir as causas da tragédia. O que está por trás do problema, além, é claro, dos fatores naturais?

O clima mudou muito, em várias partes do mundo, nas últimas décadas. Em parte, isso se deve aos desequilíbrios gerados pelo homem: poluição, desmatamento, transformação de algumas áreas em desertos pela exploração irracional da terra, etc.

No Brasil, as grandes cidades são cada vez mais procuradas por pessoas que acreditam estar nelas a realização de seus sonhos de uma vida mais digna. E o que encontram sempre é cidades lotadas, ocupadas desordenadamente. Em parte, isso ocorre devido à inexistência de leis adequadas que regulem a ocupação dos centros urbanos, ou em razão de seu descumprimento.

O desmatamento das encostas, no campo ou na cidade, leva à destruição do solo, acumulação de terra, pedras e outros materiais nos leitos dos rios, queda de barreiras, desabamentos, etc.

As deficiências da limpeza urbana, os defeitos estruturais da rede pluvial e o armazenamento inadequado do lixo dificultam o escoamento e agravam os riscos de enchente.

A falta de saneamento faz com que os efeitos da enchente sejam ainda mais perigosos. Basta imaginar o transbordamento de um esgoto a céu aberto...

Todos esses fatores contribuem para que aconteça uma enchente e agravam os seus efeitos. Alguns deles podem ser evitados pela sua ação direta.

Outros pela sua participação ativa na discussão das soluções.

Que tal fazer a diferença?

vamos cuidar de nossa casa!!!!

Ou, pelo menos, quando a gente luta por isso.



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