De longe, a vegetação parece intacta, mas basta percorrer a área para ver o que as imagens de satélite não alcançam
Afra Balazina - O Estadao de S.Paulo
O desmatamento "formiga" - que come a mata de pouco em pouco, muitas vezes passa despercebido e não aparece nas imagens de satélite - é o maior inimigo do litoral norte de São Paulo. Os quatro municípios que compõem a região estão em boa posição no levantamento mais recente de vegetação nativa do Estado, indo da 1.ª posição (Ubatuba) até a 12.ª (Caraguatatuba). Porém, quando se percorre a área, o cenário é outro.
Há desde casas nobres pipocando onde antes só havia Mata Atlântica preservada até ocupações irregulares crescendo na Serra do Mar. Em Ilhabela, áreas mais afastadas da praia, que só abrigavam árvores, começam a dividir o espaço com imóveis de alto padrão - a região chamada de Tesouro da Colina é um exemplo. Em certos pontos da ilha é impossível enxergar a estrada em meio ao verde, mas residências aparecem em pequenos buracos, em áreas onde os turistas normalmente não chegam. Diversos topos de morros - que, pela lei ambiental, são Áreas de Preservação Permanente (APP) e, por isso, intocáveis - estão ocupados.
Os proprietários, criativos, também encontram brechas na lei para construir aberrações. Em Ilhabela, os imóveis podem ter, no máximo, dois andares e uma altura de oito metros. Porém, uma casa no bairro de Borrifos que ficou embargada por um período, mas está em obras novamente, lembra um prédio: tem quatro andares.
O prefeito da cidade, Antonio Colucci (PPS), explica a saída do dono: a construção foi feita em forma de leque e uma escada em forma de caracol liga as duas construções - os dois andares superiores não estão sobrepostos aos demais.
"A luta é incessante. As pessoas querem sempre mais, há um grave problema de cidadania. E, muitas vezes, existe conluio com o poder público para aprovar certos projetos", afirma Jacow Grajew, do Movimento Nossa Ilha Mais Bela e do Instituto Ilhabela Sustentável. Segundo ele, a proximidade com uma grande metrópole como São Paulo faz com que a pressão de ocupação seja grande. Para mostrar os problemas enfrentados no município foi feito o vídeo Paraíso Ameaçado, que pode ser visto na internet (http://www.youtube.com/watch?v=MmJyEQWmd74).
Em São Sebastião, algumas obras começam a interferir em cartões postais. Uma casa em construção em uma encosta, por exemplo, obstrui parte da vista do mirante de onde se pode observar a praia de Juqueí, irritando quem chega para fotografar o local. No município, a altura máxima permitida para construção é de nove metros.
Mata adentro. Na rodovia Rio-Santos, de um lado fica a praia Barra do Sahy e, do outro, um loteamento precário. As moradias estão em um terreno inclinado e as obras não param. Na segunda-feira, a reportagem do Estado presenciou a construção de novas casas. Os moradores contam que os valores dos terrenos variam de R$ 17 mil a R$ 20 mil.
"Ninguém aqui tem escritura. Existe no máximo recibo de compra e venda", afirma um deles. O ex-zelador Wilson, de 40 anos, que preferiu não informar o sobrenome, erguia sua casa em um dos pontos mais altos da vila. "Se chover muito pode desmoronar. Mas, se a gente for morar no baixo, tem alagamento", afirma. Segundo ele, que nasceu na Bahia e está há 20 anos no litoral paulista, se houvesse opção, iria para outro lugar. "Eu até gostaria que o prefeito tirasse a gente daqui, colocasse em outro local e replantasse tudo. Mas o problema é que eles sempre querem nos colocar naqueles cubículos onde não cabe uma família", argumenta ele, que vive com a mulher e mais dois filhos.
Em Toque Toque Grande, a mesma cena do Sahy: casinhas sobem pela mata e estão cada vez mais perto de uma cachoeira. É inevitável lembrar dos bairros Cota em Cubatão, que surgiram na Serra do Mar ao lado da rodovia Anchieta, a partir dos anos 1940, degradando a mata. Os primeiros moradores trabalharam na construção da rodovia e foram ficando no local. Parentes se juntaram e, mais tarde, famílias que alegavam não conseguir mais pagar o aluguel. O agravante era que, nesse caso, grande parte das construções ficava dentro do Parque Estadual da Serra do Mar.
Agora, o governo estadual começou a retirar as famílias desses bairros. No total, 5.350 famílias de seis áreas serão removidas e transferidas para áreas urbanizadas. Entretanto, o dano ambiental já causado demorará para ser recuperado.
Eduardo Nunes, coordenador operacional das associações de amigos da Barra do Sahy (Sabs) e da praia da Baleia (Sabaleia), reclama da falta de fiscalização do governo em São Sebastião. Segundo ele, a ocupação na Baleia é mais pulverizada e difícil de enxergar. "Diferentemente da Vila Sahy, onde as famílias pegaram a beirada da estrada e foram subindo, na Baleia elas não ficam concentradas no mesmo lugar", conta. Na área, um piloto de paramotor (espécie de paraquedas motorizado) é pago pelas entidades de amigos de bairro para fiscalizar as invasões.
sobre Meio Ambiente e cidania, defesa da floresta, animais,sustentabilidade,desenvolvimento sustentavel,povos, pessoas,vida... toda a forma de vida deste Planeta. cuide do PLANETA, FAUNA E FLORA, Salve sua Casa, antes que seja tarde!!! convido todos a participarem!!!!
domingo, 28 de março de 2010
Cristo Redentor e mais 72 cidades brasileiras se unem à Hora do Planeta
Efe
O Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, e o Teatro Amazonas de Manaus foram alguns dos pontos turísticos que em 72 cidades do País se somaram à Hora do Planeta e apagaram as luzes como protesto pacífico contra o aquecimento global. O blecaute voluntário em vários pontos do Brasil aconteceu entre as 20h30 e 21h30, em resposta a uma iniciativa promovida em 117 países pelo Fundo Mundial para a Natureza (WWF, na sigla em inglês).
No Rio de Janeiro, as praias de Ipanema e Copacabana foram outros dos lugares onde as luzes foram apagadas, enquanto no Jardim Botânico, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, liderou o principal ato do dia.
Os mercados Ver-o-Peso e de São Brás em Belém; a ponte estaiada Octávio Frias de Oliveira, o estádio do Pacaembu e o Parque do Ibirapuera em São Paulo; e o Congresso Nacional em Brasília também participaram da jornada que incluiu 19 das 27 capitais brasileiras. Os principais pontos turísticos do Brasil se uniram a outros de referência mundial.
"É uma hora por ano em que se sugere que os cidadãos manifestem sua preocupação em relação às mudanças climáticas. É um momento para dizer em alto e bom tom às autoridades, às empresas e à vizinhança que estamos atentos", declarou o superintendente de Conservação para Programas Regionais do WWF Brasil, Claudio Maretti.
No Brasil, participaram da iniciativa, entre outras empresas: Carrefour, Vivo, Unilever, Banco Santander, Mac Donnald's, Banco do Brasil, Telefônica e Grupo Pão de Açúcar.
A Hora do Planeta, que está esperando este ano a adesão de um bilhão de pessoas no mundo todo, surgiu na Austrália em 2007, e o Brasil participa desde a edição anterior.
Em outros lugares do mundo o evento também teve certa repercussão. As pirâmides, entre outros lugares famosos do Egito, foram o destaque da Hora do Planeta no país. Na hora indicada, as luzes que iluminam as pirâmides e a esfinge, ao sudoeste do Cairo, se apagaram, da mesma forma que outros lugares como a Cidade de Saladino, segundo as imagens divulgadas pela televisão egípcia.
Os monumentos mais famosos de Lisboa e Porto, as principais cidades de Portugal, e outros 20 municípios do país também se somaram ao blecaute mundial. O Mosteiro dos Jerônimos, a Ponte 25 de Abril e o Cristo Rei, em Lisboa; o Mercado do Bolhão, Clérigos e Sé e as pontes Dom Luís e Dona Maria, no Porto; e o Convento de Cristo de Tomar (centro do país) ficaram uma hora às escuras.
Na Alemanha, alguns dos monumentos mais emblemáticos de Berlim, como o Portão de Brandeburgo e a Prefeitura Vermelha, se somaram ao evento mundial. Várias centenas de pessoas assistiram ao blecaute da Porta da Pariser Platz.
Na Espanha, prédios emblemáticos da geografia local apagaram suas luzes. O palácio da Alhambra de Granada, a Mesquita de Córdoba e a Giralda de Sevilha foram alguns dos exemplos de arte muçulmana do sul da Espanha que ficaram no escuro, na iniciativa também seguida pela fonte de Cibeles e a Porta de Alcalá, em Madri; e a torre Agbar, de Barcelona.
A Torre Eiffel, em Paris, junto com 240 monumentos e edifícios emblemáticos da capital francesa também participaram do evento. O principal ponto turístico francês permaneceu apagado por apenas cinco minutos, conforme comunicado da Prefeitura de Paris, embora na sua base e durante uma hora foram acesas 1.600 velas colocadas em forma de "60", em referência aos minutos que durou a iniciativa.
Na Itália, o ator e diretor de cinema italiano Ricky Tognazzi acionou o botão para deixar no escuro a Fonte di Trevi de Roma, perante a surpresa de turistas que receberam uma lição improvisada de astronomia por especialistas do planetário da cidade. A iniciativa também deixou o Coliseu romano e a cúpula da Basílica de São Pedro no Vaticano apagados.
O Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, e o Teatro Amazonas de Manaus foram alguns dos pontos turísticos que em 72 cidades do País se somaram à Hora do Planeta e apagaram as luzes como protesto pacífico contra o aquecimento global. O blecaute voluntário em vários pontos do Brasil aconteceu entre as 20h30 e 21h30, em resposta a uma iniciativa promovida em 117 países pelo Fundo Mundial para a Natureza (WWF, na sigla em inglês).
No Rio de Janeiro, as praias de Ipanema e Copacabana foram outros dos lugares onde as luzes foram apagadas, enquanto no Jardim Botânico, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, liderou o principal ato do dia.
Os mercados Ver-o-Peso e de São Brás em Belém; a ponte estaiada Octávio Frias de Oliveira, o estádio do Pacaembu e o Parque do Ibirapuera em São Paulo; e o Congresso Nacional em Brasília também participaram da jornada que incluiu 19 das 27 capitais brasileiras. Os principais pontos turísticos do Brasil se uniram a outros de referência mundial.
"É uma hora por ano em que se sugere que os cidadãos manifestem sua preocupação em relação às mudanças climáticas. É um momento para dizer em alto e bom tom às autoridades, às empresas e à vizinhança que estamos atentos", declarou o superintendente de Conservação para Programas Regionais do WWF Brasil, Claudio Maretti.
No Brasil, participaram da iniciativa, entre outras empresas: Carrefour, Vivo, Unilever, Banco Santander, Mac Donnald's, Banco do Brasil, Telefônica e Grupo Pão de Açúcar.
A Hora do Planeta, que está esperando este ano a adesão de um bilhão de pessoas no mundo todo, surgiu na Austrália em 2007, e o Brasil participa desde a edição anterior.
Em outros lugares do mundo o evento também teve certa repercussão. As pirâmides, entre outros lugares famosos do Egito, foram o destaque da Hora do Planeta no país. Na hora indicada, as luzes que iluminam as pirâmides e a esfinge, ao sudoeste do Cairo, se apagaram, da mesma forma que outros lugares como a Cidade de Saladino, segundo as imagens divulgadas pela televisão egípcia.
Os monumentos mais famosos de Lisboa e Porto, as principais cidades de Portugal, e outros 20 municípios do país também se somaram ao blecaute mundial. O Mosteiro dos Jerônimos, a Ponte 25 de Abril e o Cristo Rei, em Lisboa; o Mercado do Bolhão, Clérigos e Sé e as pontes Dom Luís e Dona Maria, no Porto; e o Convento de Cristo de Tomar (centro do país) ficaram uma hora às escuras.
Na Alemanha, alguns dos monumentos mais emblemáticos de Berlim, como o Portão de Brandeburgo e a Prefeitura Vermelha, se somaram ao evento mundial. Várias centenas de pessoas assistiram ao blecaute da Porta da Pariser Platz.
Na Espanha, prédios emblemáticos da geografia local apagaram suas luzes. O palácio da Alhambra de Granada, a Mesquita de Córdoba e a Giralda de Sevilha foram alguns dos exemplos de arte muçulmana do sul da Espanha que ficaram no escuro, na iniciativa também seguida pela fonte de Cibeles e a Porta de Alcalá, em Madri; e a torre Agbar, de Barcelona.
A Torre Eiffel, em Paris, junto com 240 monumentos e edifícios emblemáticos da capital francesa também participaram do evento. O principal ponto turístico francês permaneceu apagado por apenas cinco minutos, conforme comunicado da Prefeitura de Paris, embora na sua base e durante uma hora foram acesas 1.600 velas colocadas em forma de "60", em referência aos minutos que durou a iniciativa.
Na Itália, o ator e diretor de cinema italiano Ricky Tognazzi acionou o botão para deixar no escuro a Fonte di Trevi de Roma, perante a surpresa de turistas que receberam uma lição improvisada de astronomia por especialistas do planetário da cidade. A iniciativa também deixou o Coliseu romano e a cúpula da Basílica de São Pedro no Vaticano apagados.
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23:32
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Marcos H. Ribeiro
Minc critica lentidão na escolha de projetos para Fundo Amazônia
REUTERS
O ministro de Meio Ambiente, Carlos Minc, reclamou nesta sexta-feira, 26, da demora na escolha de projetos a serem contemplados pelo Fundo Amazônia, criado em 2008 para financiar iniciativas que promovam o uso sustentável da floresta. Em reunião da cúpula do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), responsável pela gestão do fundo, o ministro, que deixa o governo no final do mês para disputar uma vaga na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, pediu mais rapidez na aprovação dos projetos.
"Tem que apressar. O ritmo não está bom e precisamos melhorar isso", disse Minc a jornalistas. "Como o Brasil virou vitrine, temos que mostrar boa execução de projetos. Temos que acelerar sem perder o rigor de análise jamais", acrescentou.
Até hoje, apenas cinco projetos foram contemplados pelo Fundo Amazônia, em um total de aproximadamente 75 milhões de reais. Outros oito projetos já foram enquadrados pelo BNDES, e mais 4 devem ser aprovados na semana que vem, somando mais 100 milhões de reais Os cinco projetos são poucos em números, mas não em espectro", respondeu a chefe do departamento do BNDES para o Fundo da Amazônia, Cláudia Costa.
O Fundo Amazônia, até agora, conta somente com uma doação de 1 bilhão de dólares feita pelo governo da Noruega. BNDES e Ministério do Meio Ambiente pretendem iniciar, no próximo mês, uma nova fase de captação de recursos para o fundo.
De acordo com Claudia Costa, o BNDES já iniciou negociações com governos e instituições de 12 países para ampliar os recursos do fundo. O BNDES já recebeu mais de 50 projetos que poderiam ser beneficiados pelo fundo, num total de cerca de 800 milhões de reais. "Não significa que todos serão contemplados ou que estejam em conformidade com os 7 objetivos do Fundo", disse.
(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier)
O ministro de Meio Ambiente, Carlos Minc, reclamou nesta sexta-feira, 26, da demora na escolha de projetos a serem contemplados pelo Fundo Amazônia, criado em 2008 para financiar iniciativas que promovam o uso sustentável da floresta. Em reunião da cúpula do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), responsável pela gestão do fundo, o ministro, que deixa o governo no final do mês para disputar uma vaga na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, pediu mais rapidez na aprovação dos projetos.
"Tem que apressar. O ritmo não está bom e precisamos melhorar isso", disse Minc a jornalistas. "Como o Brasil virou vitrine, temos que mostrar boa execução de projetos. Temos que acelerar sem perder o rigor de análise jamais", acrescentou.
Até hoje, apenas cinco projetos foram contemplados pelo Fundo Amazônia, em um total de aproximadamente 75 milhões de reais. Outros oito projetos já foram enquadrados pelo BNDES, e mais 4 devem ser aprovados na semana que vem, somando mais 100 milhões de reais Os cinco projetos são poucos em números, mas não em espectro", respondeu a chefe do departamento do BNDES para o Fundo da Amazônia, Cláudia Costa.
O Fundo Amazônia, até agora, conta somente com uma doação de 1 bilhão de dólares feita pelo governo da Noruega. BNDES e Ministério do Meio Ambiente pretendem iniciar, no próximo mês, uma nova fase de captação de recursos para o fundo.
De acordo com Claudia Costa, o BNDES já iniciou negociações com governos e instituições de 12 países para ampliar os recursos do fundo. O BNDES já recebeu mais de 50 projetos que poderiam ser beneficiados pelo fundo, num total de cerca de 800 milhões de reais. "Não significa que todos serão contemplados ou que estejam em conformidade com os 7 objetivos do Fundo", disse.
(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier)
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23:30
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Marcos H. Ribeiro
Minc distribui sacolas plásticas retornáveis em Ipanema
Agência Estado
Na luta para reduzir o uso de sacolas plásticas pela população, um grupo de manifestantes liderado pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, distribuiu, neste domingo, 28, três mil sacos retornáveis a quem passava pela Praia de Ipanema, na zona sul do Rio de Janeiro. A ação faz parte da campanha "Saco é um Saco", lançada pelo governo em 2009.
"O meio ambiente não aguenta isso (o uso de sacolas plásticas, que não são biodegradáveis e geram poluição ambiental). Ano passado conseguimos reduzir 600 milhões de sacolas plásticas. A meta pra esse ano é de 1,5 bilhão", afirmou. Minc deixa o cargo amanhã para se candidatar a deputado estadual no Rio de Janeiro, pelo PT.
Para o ministro, a mobilização da população é fundamental para que as grandes empresas comecem a apoiar essa iniciativa e, com isso, se consiga poluir menos o meio ambiente.
O Rio de Janeiro já tem uma lei que obriga estabelecimentos a trocar o saco plástico por bolsas retornáveis. Segundo a secretária estadual do Ambiente, Marilene Ramos, até 2012 todos os estabelecimentos deverão estar adaptados. No evento, Minc aproveitou para recolher assinaturas contra a emenda Ibsen Pinheiro, que muda a distribuição dos royalties do petróleo.
"Depois da grande manifestação do Rio de Janeiro, o Senado já está pensando seriamente em mudar aquela emenda, porque você não pode, impunemente, contrariar toda a população de um Estado como o Rio, que vai, entre outras coisas, abrigar a Copa, que a gente quer verde, e as Olimpíadas, que a gente também quer bem verdinhas", afirmou o ministro.
Na luta para reduzir o uso de sacolas plásticas pela população, um grupo de manifestantes liderado pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, distribuiu, neste domingo, 28, três mil sacos retornáveis a quem passava pela Praia de Ipanema, na zona sul do Rio de Janeiro. A ação faz parte da campanha "Saco é um Saco", lançada pelo governo em 2009.
"O meio ambiente não aguenta isso (o uso de sacolas plásticas, que não são biodegradáveis e geram poluição ambiental). Ano passado conseguimos reduzir 600 milhões de sacolas plásticas. A meta pra esse ano é de 1,5 bilhão", afirmou. Minc deixa o cargo amanhã para se candidatar a deputado estadual no Rio de Janeiro, pelo PT.
Para o ministro, a mobilização da população é fundamental para que as grandes empresas comecem a apoiar essa iniciativa e, com isso, se consiga poluir menos o meio ambiente.
O Rio de Janeiro já tem uma lei que obriga estabelecimentos a trocar o saco plástico por bolsas retornáveis. Segundo a secretária estadual do Ambiente, Marilene Ramos, até 2012 todos os estabelecimentos deverão estar adaptados. No evento, Minc aproveitou para recolher assinaturas contra a emenda Ibsen Pinheiro, que muda a distribuição dos royalties do petróleo.
"Depois da grande manifestação do Rio de Janeiro, o Senado já está pensando seriamente em mudar aquela emenda, porque você não pode, impunemente, contrariar toda a população de um Estado como o Rio, que vai, entre outras coisas, abrigar a Copa, que a gente quer verde, e as Olimpíadas, que a gente também quer bem verdinhas", afirmou o ministro.
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Marcos H. Ribeiro
terça-feira, 23 de março de 2010
Prêmio de Reportagem sobre a Biodiversidade da Mata Atlântica está com inscrições abertas
A Aliança para a Conservação da Mata Atlântica – uma parceria entre as ONGs Conservação Internacional e Fundação SOS Mata Atlântica - está com inscrições abertas para a décima edição do Prêmio de Reportagem sobre a Biodiversidade da Mata Atlântica nas categorias Impresso e Televisão. O concurso, que tem patrocínio, no Brasil, do Bradesco Capitalização e apoio do Centro Internacional para Jornalistas (ICFJ) e da Federação Internacional de Jornalistas Ambientais (IFEJ), terá as inscrições abertas até 26 de abril pelo site www.premioreportagem.org.br, por e-mail ou correio, sendo que as report agens devem ter sido publicadas ou veiculadas no período de 1° de abril de 2009 a 31 de março de 2010. Desde sua criação, o Prêmio já recebeu mais de 587 inscrições na categoria Impresso e 259 na categoria TV. Como premiação, os jornalistas vencedores participam de um evento internacional de conservação ou jornalismo ambiental.
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22:08
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Marcos H. Ribeiro
Formiga nativa da Mata Atlântica, a saúva-preta está ameaçada de extinção
A saúva-preta (Atta robusta) é um formiga ameaçada de extinção, que vive em áreas de Mata Atlântica conhecidas como restingas no Espírito Santo e no Rio de Janeiro. As larvas deste inseto se alimentam de um fungo que cresce sobre o material vegetal levado para a colônia pelas cortadeiras e processado pelas jardineiras.O formigueiro é formado por três tipos de saúvas: as operárias (cortadeiras e jardineiras), que levam e trituram o alimento; as soldados, que protegem a colônia; e a rainha, também conhecida como tanajura ou içá, única e muito maior que as outras. Os ninhos são caracterizados por montes de terras soltas no chão da mata, com orifícios por onde as formigas acessam a colônia. A rainha vive nas câmaras formadas pelo fungo e muda de local vári as vezes durante sua vida.
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22:07
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Marcos H. Ribeiro
Apague as luzes neste sábado e faça parte da “Hora do Planeta”
Neste sábado (27 de março), o Brasil participa oficialmente da “Hora do Planeta”, ação promovida pela ONG WWF que tem como objetivo chamar a atenção dos líderes mundiais para o aquecimento global. Para participar desta iniciativa é simples: basta apagar as luzes entre 20h30 e 21h30 na data marcada. Em 2009, o Brasil participou pela primeira vez da “Hora do Planeta”, junto com 88 países e mais de 4 mil cidades. Na ocasião, diversos pontos turísticos e locais importantes apagaram as luzes, como a Torre Eiffel e o Cristo Redentor. Para saber mais acesse o site oficial da “Hora do Planeta” e não se esqueça de apagar as luzes!
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22:05
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Marcos H. Ribeiro
Seminário gratuito sobre água acontece nesta quinta-feira. Inscreva-se!
Em comemoração ao Dia Mundial da Água (22 de março), acontece nesta quinta-feira (25 de março) no Auditório do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (USP) o seminário “Cuidar da Água: um desafio para a sociedade”, que promoverá palestras e discussões sobre o tema. O evento é uma iniciativa da SOS Mata Atlântica, do Programa de Pós-Graduação em Ciência Ambiental e do Instituto de Geociência da Universidade de São Paulo (USP). O objetivo da discussão é aprimorar a metodologia de monitoramento da qualidade da água e os indicadores que permitem à sociedade perceber as condições ambientais dos córregos e rios da bacia hidrográfica em que vivem e atuam. Além disso, o evento vai discutir ações de mobilização e controle social da terceira etapa do Projeto Tietê, no período de 2010 a 2018. Confira a programação completa no site da Rede das Águas e para efetuar sua inscrição clique aqui, as vagas são limitadas.
Fonte:SOSMA(SOS MATA ATLANTICA)
Fonte:SOSMA(SOS MATA ATLANTICA)
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21:55
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Marcos H. Ribeiro
Audiência Pública discute mudanças no Código Florestal nesta quarta-feira (24/03)
Audiência Pública discute mudanças no Código Florestal nesta quarta-feira (24/03)
Se você está participando da campanha “Exterminadores do Futuro”, você terá a chance de mostrar seu apoio à legislação ambiental nesta quarta-feira (24 de março), às 14h30, em Brasília, em plenário a ser confirmado. Na ocasião acontecerá uma audiência pública para discutir as mudanças no Código Florestal, por isso é importante que a sociedade e instituições compareçam para mostrar seu apoio a esta legislação moderna, que garante ao Brasil uma posição de vanguarda na proteção ambiental. Essas modificações têm como objetivo abrandar as leis, e propõe m a diminuição das Áreas de Preservação Permanente e o uso de espécies exóticas para compor a Reserva Legal, por exemplo. Se você não está em Brasília nesta data, escreva para seu deputado (você pode conseguir o contato dele, no site da Câmara) e peça que ele o represente desta audiência, deixando claro que você é contra estas mudanças na legislação.
Participe da campanha “Exterminadores do Futuro”!
A Fundação lançou no dia 10 de março a campanha “Exterminadores do Futuro” com o objetivo de divulgar quem são os políticos e pessoas públicas que agem contra o meio ambiente. A ação será feita com a ajuda da população, que pode acessar o hotsite www.sosma.org.br/exterminadores e indicar candidatos a exterminadores, baixar modelos de cartas para enviar aos deputados e outros materiais da iniciativa. A campanha foi lançada em Brasília, com o apoio da Frente Parlamentar Ambientalista, e divulgará uma lista prévia durante o Viva a Mata, evento que acontece entre os dias 21 e 23 de maio no Parque Ibirapuera, em São Paulo. Os indicados nesta prévia poderão se manifestar e uma lista final de exterminadores do futuro será divulgada em julho. Participe desta iniciativa!
Fonte: SOSMA (SOS MATA ATLANTICA)
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21:52
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Marcos H. Ribeiro
Estado do Rio de Janeiro volta a receber exposição itinerante “A Mata Atlântica é aqui”
O projeto da Fundação volta para o Rio de Janeiro esta semana, visitando a cidade de Resende entre amanhã (24 de março) e domingo (28 de março). O caminhão adaptado da SOS Mata Atlântica fica no Parque das Águas em sua última visita ao Estado fluminense. O projeto tem o patrocínio de Bradesco Cartões, Natura e Volkswagen Caminhões & Ônibus e nesta cidade recebe o apoio de Agência do Meio Ambiente do Município de Resende (AMAR), Mosaico Mantiqueira, Parque Nacional do Itatiaia, ONG SOS 4 Patas, Projeto Viva Óleo, Agenda 21 Resende, Grupo Excursionista Agulha Negra (GEAN), ONG Crescente Fértil e Projeto Corredores Ecológicos. Entre os destaques da programação estão a palestra “A importância da conservação de áreas protegidas”, e m parceria com o Parque Nacional do Itatiaia e do Mosaico Mantiqueira, na quinta-feira (25 de março), e a apresentação teatral “Viva a Reciclagem do Óleo”, em parceria com o Projeto Viva Óleo, no sábado (27 de março). Na próxima semana, a exposição visita Mogi das Cruzes, em São Paulo. Para conferir a programação completa, acesse o Portal da SOS Mata Atlântica. Se você já visitou a exposição escreva sobre sua experiência para comunicacao.apoio@sosma.org.br que iremos publicar seu texto em nosso Blog.
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21:50
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Marcos H. Ribeiro
domingo, 7 de março de 2010
A pior catástrofe não são os terremotos, mas a onda de desleixo que avassala o planeta
SÃO PAULO - A sequência não é boa. Dilúvio no Brasil. Terremoto no Haiti. Calor de 8°C no Ártico. Nevasca nos Estados Unidos. Enchente em Buenos Aires. Tempestade na França. Outro terremoto, no Chile. Alteração no eixo terrestre. Tsunamis. Iceberg-monstro descolado da Antártida a errar pelo Atlântico Sul. Terremoto de novo, em Taiwan. E, pelo que diz o Dunga, seleção brasileira sem Ronaldinho Gaúcho na Copa. Para quem crê que o fim do mundo se avizinha, este começo de ano parece farto de indícios. Sir Martin Rees, professor de cosmologia e astrofísica na Universidade Cambridge e, como um dia foi Isaac Newton, presidente da Royal Society (a academia de ciências do Reino Unido), engrossa o caldo apocalíptico. Mas com a cautela de um cientista e a esperança de que ele mesmo esteja errado.
No livro Our Final Century, de 2003, por aqui intitulado Hora Final - Alerta de um Cientista (Companhia das Letras), ele defendia que havia 50% de chance de que a civilização atual sobrevivesse ao final deste século 21. Hoje ele acha que podemos continuar por aqui, mas sabe-se lá como. De todo modo, nosso ponto final teria pouco a ver com a colisão de um asteroide desgovernado ou com um agito geológico nos intestinos do planeta. Para Rees, que aos 68 anos enverga o título de barão de Ludlow e o epíteto de "um dos astrônomos mais influentes da atualidade", a devastação da biosfera, uma guerra nuclear entre novas superpotências e o uso indevido ou descuidado da ciência são nossos maiores perigos. Visto de outra forma, é o ser humano apertando o próprio pescoço - lentamente. A salvação passaria, entre outras coisas, pelo uso correto da energia ("uma enorme quantidade de calor é desperdiçada por ineficiência das edificações"), pela adoção de outro estilo de vida (o planeta nunca será sustentável se 8 bilhões de pessoas viverem como os americanos") e pela distribuição justa dos benefícios da globalização ("o prestígio dos banqueiros deve ser reduzido ao dos vendedores de automóveis"). Senão...
No site de apostas e previsões "responsáveis" Longbets.org, Rees mantém há oito anos uma conjectura sombria: "Um único evento de bioterrorismo ou ‘bioerro’ fará 1 milhão de vítimas em 2020". Ele explica: "A biotecnologia está avançando clara e rapidamente. Em 2020 haverá milhares ou mesmo milhões de pessoas capazes de causar uma catástrofe biológica. Minha preocupação não é apenas com grupos terroristas organizados, mas com idiotas individuais com a mentalidade dessas pessoas que hoje produzem vírus de computador". Eis o tal bioerro - um desastre tão letal quanto um ataque terrorista, mas causado por um inadvertido e não por alguém realmente mau. No site, 47% dos visitantes estão com Rees, e 53% contra ele. "O risco é real. Mas eu tenho esperança de perder essa aposta", ele disse ao Aliás.
trechos da entrevista a seguir.
Terremotos, inundações, nevascas, tsunamis e outros desastres naturais matando tantas pessoas pelo mundo seriam sinais do início do fim dos tempos?
Não há evidência sólida de que esses eventos sejam mais frequentes agora do que no passado. Mas é claro que as consequências são mais severas, porque há mais pessoas e por causa da maneira como nós vivemos nas cidades.
Gelo diminuindo no Ártico, iceberg que se desprende da Antártida. O sr. crê em aquecimento global?
Acho que há indícios bastante fortes de que o mundo está se aquecendo por causa das atividades humanas. Mais importante: nós sabemos que a concentração de dióxido de carbono no ar é maior hoje do que foi por centenas de milhares de anos e, se continuarmos a depender da energia de combustíveis fósseis, no final deste século essa concentração terá duas ou até três vezes o nível observado no período pré-industrial. A física simples sugere, então, que há um risco alto e real de mudanças climáticas graves e irreversíveis.
A capacidade do ser humano de se adaptar a condições de vida adversas impede que ele reaja e faça algo para evitar o próprio fim?
Sim, nós podemos nos adaptar. Mas será que, em vez disso, não deveríamos tentar impedir que o mundo se altere a ponto de o meio ambiente ser irreversivelmente degradado e a biodiversidade, destruída? O mundo desenvolvido precisa ser mais eficiente no uso da sua energia. Uma enorme quantidade de calor é desperdiçada por ineficiência das edificações e (especialmente nos Estados Unidos) por conta do excessivo transporte rodoviário, extravagante na utilização de combustível. Temos de embarcar nas novas tecnologias do século 21 e garantir que o resto do mundo evite os erros cometidos pelos Estados Unidos e pela Europa.
Ainda temos tempo para evitar o fim ou devemos nos resignar?
A aplicação prudente da ciência e a distribuição justa dos benefícios da globalização entre o mundo desenvolvido e o mundo em desenvolvimento reduziriam o risco de danos à nossa civilização. A crise financeira nos fez lembrar do perigo de acontecimentos imprevisíveis - eles têm baixa probabilidade de acontecer, mas, quando acontecem, as consequências podem ser desastrosas. A ação internacional foi eficaz na prevenção de um colapso financeiro completo. Mas o foco sobre os bancos destacou as injustiças sociais decorrentes das enormes desigualdades em termos de riqueza. A crescente desigualdade, especialmente entre a elite financeira e o resto, é socialmente corrosiva. O prestígio dos banqueiros deve ser reduzido ao dos corretores de imóveis ou dos vendedores de automóveis.
Por que o sr. diz que temos 50% de chance de sobreviver ao século 21?
Eu não digo exatamente isso. Eu acredito que iremos sobreviver, mas há 50% de chance de nossa civilização sofrer um sério revés até lá. É difícil prever em que grau estará a evolução tecnológica 25 anos adiante. Lembre-se que décadas atrás a internet, o iPhone e a navegação por satélite (GPS) pareceriam bruxaria. Precisamos garantir que as inovações tecnológicas que virão sejam usadas para o bem, como essas que citei têm sido. E temos que aceitar que os riscos e os desafios éticos da biologia sintética sejam tratados por um acordo internacional. Acima de tudo há o desafio político para evitar conflitos em um mundo no qual será cada vez mais difícil obter equilíbrio entre o autoritarismo e a anarquia.
O sr. também diz que, se sobrevivermos, um futuro glorioso nos espera. Que futuro é esse?
Como astrônomo, eu sei que o Sol não está nem sequer na metade de sua existência. Levou 4 bilhões de anos para que nós evoluíssemos desde o primeiro sinal de vida. Mas, tendo em vista o que resta de tempo ao Sol, ainda há pelo menos 5 bilhões de anos pela frente para uma evolução "pós-humana", sobre ou fora da Terra. Os seres humanos não são o ponto culminante da evolução, assim como não o era o primeiro peixe que rastejou para a terra seca.
Quais os três maiores perigos que enfrentaremos neste século?
Primeiro: que os seres humanos, coletivamente, devastem a biosfera, destruam a biodiversidade e mudem o clima de maneira nociva. Segundo: que possa haver uma guerra nuclear entre novas superpotências. Terceiro: que alguma tecnologia nova possa apresentar risco se for usada de modo equivocado ou por terroristas.
Afora as pessoas muito religiosas, gostamos de acreditar que a ciência sempre será a nossa salvação, sempre encontrará maneiras de nos manter aqui, num razoável bem-estar. Quando leio seus textos fico com a sensação de que a ciência, na verdade, possa se tornar o nosso maior algoz.
O sr. é um cientista que teme o que a ciência pode fazer?
Eu tenho grandes esperanças, e também grandes medos. Acredito que a resposta para os problemas do mundo não seja parar a ciência, mas prosseguir com ela e conduzi-la melhor. As tecnologias que alimentam o crescimento econômico hoje - miniaturização, tecnologia da informação e medicina - são benéficas no modo como estão poupando energia e matérias-primas e beneficiam tanto os ricos quanto os pobres.
A ciência deve ser controlada? Quem estabeleceria os limites?
Os limites são fixados pela prudência e pela ética. As decisões sobre esses limites não devem ser feitas só por cientistas, mas pelo grande público em geral. É por isso que é importante que todos tenham algum interesse pela ciência. Do contrário não há debate político sério sobre os problemas (e há cada vez mais deles) nos quais a ciência desempenha um papel, como meio ambiente, energia, saúde, segurança.
O sr. mantém a aposta de que um evento bioterrorista ou de bioerro fará 1 milhão de vítimas até 2020?
Eu tenho esperança de perder essa aposta. Mas o risco é real.
Os ambientalistas repetem que a Terra não terá recursos suficientes para manter uma população mundial de 8 bilhões de pessoas em 2050. O sr. concorda?
A "capacidade de carga" do mundo depende do nosso estilo de vida. Ela nunca será sustentável se 8 bilhões de pessoas viverem como os americanos. Mas podemos viver de forma civilizada, com base nas novas tecnologias. Certamente seria melhor se, após 2050, a população mundial começasse a diminuir em vez aumentar. Há uma preocupação especial com o crescimento rápido na África, onde será difícil escapar da "armadilha da pobreza" a menos que as taxas de fecundidade caiam para os níveis de outras partes do mundo.
O que o fim da Terra e da raça humana significará para o Universo?
Depende se a vida inteligente é algo raro ou comum. Se é uma exclusividade da Terra, nossa destruição seria uma catástrofe cósmica. Se ela está generalizada no Universo, seria uma catástrofe para a humanidade, mas uma trivialidade em perspectiva cósmica. (Fonte: Estado de São PAULO - SUPPLEMENTO -ALIÁS - http://www.estadao.com.br/noticias/suplementos,uma-terra-de-ninguem,520464,0.htm)
A entrevista postada acima do professor Sir Martin Rees -(professor de cosmologia e astrofísica) da Universidade Cambridge é uma reflexão para mudarmos nossas ações.
Os ultimos acontecimentos naturais como piores nevascas no hemisfério norte, terremotos do haiti, chile, intensas chuvas no Brasil deveria ser um alerta, preocupação intensa da pessoas, politicos e governantes de todo o mundo.
O Planeta TERRA(Nossa casa) está reclamando do nosso descaso,nossa imensa produção de lixo,testes nucleares realizados no deserto nas decadas de 70/80/90, intenso desmatamento das poucas florestas existentes,matança continua dos animais.
Saimos das cavernas, evoluimos em alguns aspectos como tecnologia, produtos que geram certo bem estar,riqueza e comodidade,apesar de tudo isso, continuamos agindo como bárbaros, matamos em nome de Deus, plantamos fome nas regiões e continentes mais pobres da Terra e a produção mundial atual de alimentos dá para acabar com a fome mundial em aproximadamente duas vezes. Maltratamos os animais, idosos,crianças e as mulheres, ou seja aqueles considerados mais fracos continuam sendo massacrados como a bilhões de anos atrás.
Tudo isso leva-me a crer que infelizmente ainda estamos em um estágio de pouquissima evolução da humanidade e não aprendemos nada, nem com as religiões e livros sagrados.
Penso que os lideres de todas as religiões (padres,pastores,monges,xás, aiatolás,rabinos, califas,xeques,etc) do planeta podem ajudar a conservar o planeta e a vida, basta em seus discursos, sermões, liturgias,oratórias após os ritos religiosos,lembrarem aos seus diversos rebanhos e pedirem para cuidarem melhor do planeta(nossa casa), dos animais, e daqueles considerados mais fracos. Com certeza Deus, Jeová,Javé,Alá,Budas,Cristo,Maomé(Mohamad),Espiritos de Luz,a natureza, os animais,a Terra ficarão felizes,agradecerão e a humanidade poderá viver mais nesse belo Planeta do sistema Solar.
No livro Our Final Century, de 2003, por aqui intitulado Hora Final - Alerta de um Cientista (Companhia das Letras), ele defendia que havia 50% de chance de que a civilização atual sobrevivesse ao final deste século 21. Hoje ele acha que podemos continuar por aqui, mas sabe-se lá como. De todo modo, nosso ponto final teria pouco a ver com a colisão de um asteroide desgovernado ou com um agito geológico nos intestinos do planeta. Para Rees, que aos 68 anos enverga o título de barão de Ludlow e o epíteto de "um dos astrônomos mais influentes da atualidade", a devastação da biosfera, uma guerra nuclear entre novas superpotências e o uso indevido ou descuidado da ciência são nossos maiores perigos. Visto de outra forma, é o ser humano apertando o próprio pescoço - lentamente. A salvação passaria, entre outras coisas, pelo uso correto da energia ("uma enorme quantidade de calor é desperdiçada por ineficiência das edificações"), pela adoção de outro estilo de vida (o planeta nunca será sustentável se 8 bilhões de pessoas viverem como os americanos") e pela distribuição justa dos benefícios da globalização ("o prestígio dos banqueiros deve ser reduzido ao dos vendedores de automóveis"). Senão...
No site de apostas e previsões "responsáveis" Longbets.org, Rees mantém há oito anos uma conjectura sombria: "Um único evento de bioterrorismo ou ‘bioerro’ fará 1 milhão de vítimas em 2020". Ele explica: "A biotecnologia está avançando clara e rapidamente. Em 2020 haverá milhares ou mesmo milhões de pessoas capazes de causar uma catástrofe biológica. Minha preocupação não é apenas com grupos terroristas organizados, mas com idiotas individuais com a mentalidade dessas pessoas que hoje produzem vírus de computador". Eis o tal bioerro - um desastre tão letal quanto um ataque terrorista, mas causado por um inadvertido e não por alguém realmente mau. No site, 47% dos visitantes estão com Rees, e 53% contra ele. "O risco é real. Mas eu tenho esperança de perder essa aposta", ele disse ao Aliás.
trechos da entrevista a seguir.
Terremotos, inundações, nevascas, tsunamis e outros desastres naturais matando tantas pessoas pelo mundo seriam sinais do início do fim dos tempos?
Não há evidência sólida de que esses eventos sejam mais frequentes agora do que no passado. Mas é claro que as consequências são mais severas, porque há mais pessoas e por causa da maneira como nós vivemos nas cidades.
Gelo diminuindo no Ártico, iceberg que se desprende da Antártida. O sr. crê em aquecimento global?
Acho que há indícios bastante fortes de que o mundo está se aquecendo por causa das atividades humanas. Mais importante: nós sabemos que a concentração de dióxido de carbono no ar é maior hoje do que foi por centenas de milhares de anos e, se continuarmos a depender da energia de combustíveis fósseis, no final deste século essa concentração terá duas ou até três vezes o nível observado no período pré-industrial. A física simples sugere, então, que há um risco alto e real de mudanças climáticas graves e irreversíveis.
A capacidade do ser humano de se adaptar a condições de vida adversas impede que ele reaja e faça algo para evitar o próprio fim?
Sim, nós podemos nos adaptar. Mas será que, em vez disso, não deveríamos tentar impedir que o mundo se altere a ponto de o meio ambiente ser irreversivelmente degradado e a biodiversidade, destruída? O mundo desenvolvido precisa ser mais eficiente no uso da sua energia. Uma enorme quantidade de calor é desperdiçada por ineficiência das edificações e (especialmente nos Estados Unidos) por conta do excessivo transporte rodoviário, extravagante na utilização de combustível. Temos de embarcar nas novas tecnologias do século 21 e garantir que o resto do mundo evite os erros cometidos pelos Estados Unidos e pela Europa.
Ainda temos tempo para evitar o fim ou devemos nos resignar?
A aplicação prudente da ciência e a distribuição justa dos benefícios da globalização entre o mundo desenvolvido e o mundo em desenvolvimento reduziriam o risco de danos à nossa civilização. A crise financeira nos fez lembrar do perigo de acontecimentos imprevisíveis - eles têm baixa probabilidade de acontecer, mas, quando acontecem, as consequências podem ser desastrosas. A ação internacional foi eficaz na prevenção de um colapso financeiro completo. Mas o foco sobre os bancos destacou as injustiças sociais decorrentes das enormes desigualdades em termos de riqueza. A crescente desigualdade, especialmente entre a elite financeira e o resto, é socialmente corrosiva. O prestígio dos banqueiros deve ser reduzido ao dos corretores de imóveis ou dos vendedores de automóveis.
Por que o sr. diz que temos 50% de chance de sobreviver ao século 21?
Eu não digo exatamente isso. Eu acredito que iremos sobreviver, mas há 50% de chance de nossa civilização sofrer um sério revés até lá. É difícil prever em que grau estará a evolução tecnológica 25 anos adiante. Lembre-se que décadas atrás a internet, o iPhone e a navegação por satélite (GPS) pareceriam bruxaria. Precisamos garantir que as inovações tecnológicas que virão sejam usadas para o bem, como essas que citei têm sido. E temos que aceitar que os riscos e os desafios éticos da biologia sintética sejam tratados por um acordo internacional. Acima de tudo há o desafio político para evitar conflitos em um mundo no qual será cada vez mais difícil obter equilíbrio entre o autoritarismo e a anarquia.
O sr. também diz que, se sobrevivermos, um futuro glorioso nos espera. Que futuro é esse?
Como astrônomo, eu sei que o Sol não está nem sequer na metade de sua existência. Levou 4 bilhões de anos para que nós evoluíssemos desde o primeiro sinal de vida. Mas, tendo em vista o que resta de tempo ao Sol, ainda há pelo menos 5 bilhões de anos pela frente para uma evolução "pós-humana", sobre ou fora da Terra. Os seres humanos não são o ponto culminante da evolução, assim como não o era o primeiro peixe que rastejou para a terra seca.
Quais os três maiores perigos que enfrentaremos neste século?
Primeiro: que os seres humanos, coletivamente, devastem a biosfera, destruam a biodiversidade e mudem o clima de maneira nociva. Segundo: que possa haver uma guerra nuclear entre novas superpotências. Terceiro: que alguma tecnologia nova possa apresentar risco se for usada de modo equivocado ou por terroristas.
Afora as pessoas muito religiosas, gostamos de acreditar que a ciência sempre será a nossa salvação, sempre encontrará maneiras de nos manter aqui, num razoável bem-estar. Quando leio seus textos fico com a sensação de que a ciência, na verdade, possa se tornar o nosso maior algoz.
O sr. é um cientista que teme o que a ciência pode fazer?
Eu tenho grandes esperanças, e também grandes medos. Acredito que a resposta para os problemas do mundo não seja parar a ciência, mas prosseguir com ela e conduzi-la melhor. As tecnologias que alimentam o crescimento econômico hoje - miniaturização, tecnologia da informação e medicina - são benéficas no modo como estão poupando energia e matérias-primas e beneficiam tanto os ricos quanto os pobres.
A ciência deve ser controlada? Quem estabeleceria os limites?
Os limites são fixados pela prudência e pela ética. As decisões sobre esses limites não devem ser feitas só por cientistas, mas pelo grande público em geral. É por isso que é importante que todos tenham algum interesse pela ciência. Do contrário não há debate político sério sobre os problemas (e há cada vez mais deles) nos quais a ciência desempenha um papel, como meio ambiente, energia, saúde, segurança.
O sr. mantém a aposta de que um evento bioterrorista ou de bioerro fará 1 milhão de vítimas até 2020?
Eu tenho esperança de perder essa aposta. Mas o risco é real.
Os ambientalistas repetem que a Terra não terá recursos suficientes para manter uma população mundial de 8 bilhões de pessoas em 2050. O sr. concorda?
A "capacidade de carga" do mundo depende do nosso estilo de vida. Ela nunca será sustentável se 8 bilhões de pessoas viverem como os americanos. Mas podemos viver de forma civilizada, com base nas novas tecnologias. Certamente seria melhor se, após 2050, a população mundial começasse a diminuir em vez aumentar. Há uma preocupação especial com o crescimento rápido na África, onde será difícil escapar da "armadilha da pobreza" a menos que as taxas de fecundidade caiam para os níveis de outras partes do mundo.
O que o fim da Terra e da raça humana significará para o Universo?
Depende se a vida inteligente é algo raro ou comum. Se é uma exclusividade da Terra, nossa destruição seria uma catástrofe cósmica. Se ela está generalizada no Universo, seria uma catástrofe para a humanidade, mas uma trivialidade em perspectiva cósmica. (Fonte: Estado de São PAULO - SUPPLEMENTO -ALIÁS - http://www.estadao.com.br/noticias/suplementos,uma-terra-de-ninguem,520464,0.htm)
A entrevista postada acima do professor Sir Martin Rees -(professor de cosmologia e astrofísica) da Universidade Cambridge é uma reflexão para mudarmos nossas ações.
Os ultimos acontecimentos naturais como piores nevascas no hemisfério norte, terremotos do haiti, chile, intensas chuvas no Brasil deveria ser um alerta, preocupação intensa da pessoas, politicos e governantes de todo o mundo.
O Planeta TERRA(Nossa casa) está reclamando do nosso descaso,nossa imensa produção de lixo,testes nucleares realizados no deserto nas decadas de 70/80/90, intenso desmatamento das poucas florestas existentes,matança continua dos animais.
Saimos das cavernas, evoluimos em alguns aspectos como tecnologia, produtos que geram certo bem estar,riqueza e comodidade,apesar de tudo isso, continuamos agindo como bárbaros, matamos em nome de Deus, plantamos fome nas regiões e continentes mais pobres da Terra e a produção mundial atual de alimentos dá para acabar com a fome mundial em aproximadamente duas vezes. Maltratamos os animais, idosos,crianças e as mulheres, ou seja aqueles considerados mais fracos continuam sendo massacrados como a bilhões de anos atrás.
Tudo isso leva-me a crer que infelizmente ainda estamos em um estágio de pouquissima evolução da humanidade e não aprendemos nada, nem com as religiões e livros sagrados.
Penso que os lideres de todas as religiões (padres,pastores,monges,xás, aiatolás,rabinos, califas,xeques,etc) do planeta podem ajudar a conservar o planeta e a vida, basta em seus discursos, sermões, liturgias,oratórias após os ritos religiosos,lembrarem aos seus diversos rebanhos e pedirem para cuidarem melhor do planeta(nossa casa), dos animais, e daqueles considerados mais fracos. Com certeza Deus, Jeová,Javé,Alá,Budas,Cristo,Maomé(Mohamad),Espiritos de Luz,a natureza, os animais,a Terra ficarão felizes,agradecerão e a humanidade poderá viver mais nesse belo Planeta do sistema Solar.
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15:50
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Marcos H. Ribeiro
quarta-feira, 3 de março de 2010
Beija-flores e bromélias - Mais espécies da Mata Atlântica
Dentre as muitas espécies de aves que vivem na Mata Atlântica, o beija–flor- grande–do-mato (Ramphodon naevius) é considerado o mais importante na polinização de bromélias da Mata Atlântica de baixada. Há dados que mostram que na Estação Ecológica da Juréia – Itatins ele é o responsável pela polinização de quase 50% das espécies de bromélias encontradas na região do Rio Verde. Presente no interior de matas de encosta do Espírito Santo ao Rio Grande do Sul, o beija-flor-grande-do-mato caracteriza-se por hábitos diurnos, se alimentando, principalmente, do néctar das flores e pequenos artrópodes como mosquitos, borrachudos e aranhas. Para saber mais sobre esta espécie, acesse o Blog da Fundação SOS Mata Atlântica e se quiser sugerir outras espécies para esta sessão especial do “Ano Internacional da Biodiversidade” escreva para comunicacao.apoio@sosma.org.br.
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14:34
Postado por
Marcos H. Ribeiro
Ação voluntária no Rio de Janeiro - Inscreva-se e participe
A Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) estão recrutando voluntários para participarem da Ação Voluntária no Rio de Janeiro, que irá acontecer no dia 27 de março na Área de Proteção Ambiental (APA) de Guapimirim, localizada no recôncavo da Baía da Guanabara, importante área protegida de Mata Atlântica no Estado. Os interessados em participar desta ação de mobilização deverão encaminhar até o dia 15 de março um e-mail para acaovoluntariarj@sosma.org.br ou entrar em contato pelo telefone (11) 3055-7894. A idade mínima para participar do evento é 17 anos. A iniciativa conta com a parceria do Sesc Rio, tem o apoio da Cooperativa de Pescadores e Familiares da APA de Guapimirim, e patrocínio da Fundaç&atild e;o Toyota do Brasil. “Esperamos com esta ação mobilizar e sensibilizar a população da cidade do Rio de Janeiro sobre a importância da Mata Atlântica e da APA de Guapimirim. Queremos mostrar o que os cariocas têm por perto, já que no estado restam apenas 18,3% do Bioma e nem todos moradores conhecem a APA, tão próxima da capital, e não sabem o quão importante ela é”, explica Beloyanis Monteiro, coordenador de mobilização da SOS Mata Atlântica. Entre as ações programadas estão o plantio de espécies nativas da região, a limpeza do mangue e uma caminhada para apresentação da APA aos participantes.
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14:32
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Marcos H. Ribeiro
Prêmio de Reportagem sobre a Biodiversidade da Mata Atlântica inscrições abertas
Prêmio de Reportagem sobre a Biodiversidade da Mata Atlântica está com inscrições abertas
A Aliança para a Conservação da Mata Atlântica – uma parceria entre as ONGs Conservação Internacional e Fundação SOS Mata Atlântica - está com inscrições abertas para a décima edição do Prêmio de Reportagem sobre a Biodiversidade da Mata Atlântica nas categorias Impresso e Televisão. O concurso, que tem patrocínio, no Brasil, do Bradesco Capitalização e apoio do Centro Internacional para Jornalistas (ICFJ) e da Federação Internacional de Jornalistas Ambientais (IFEJ), terá as inscrições abertas até 26 de abril pelo site www.premioreportagem.org.br, por e-mail ou correio, sendo que as reportagens devem ter sido publicadas ou veiculadas no período de 1° de abril de 2009 a 31 de março de 2010. Desde sua criação, o Prêmio já re cebeu mais de 587 inscrições na categoria Impresso e 259 na categoria TV. Como premiação, os jornalistas vencedores participam de um evento internacional de conservação ou jornalismo ambiental.
A Aliança para a Conservação da Mata Atlântica – uma parceria entre as ONGs Conservação Internacional e Fundação SOS Mata Atlântica - está com inscrições abertas para a décima edição do Prêmio de Reportagem sobre a Biodiversidade da Mata Atlântica nas categorias Impresso e Televisão. O concurso, que tem patrocínio, no Brasil, do Bradesco Capitalização e apoio do Centro Internacional para Jornalistas (ICFJ) e da Federação Internacional de Jornalistas Ambientais (IFEJ), terá as inscrições abertas até 26 de abril pelo site www.premioreportagem.org.br, por e-mail ou correio, sendo que as reportagens devem ter sido publicadas ou veiculadas no período de 1° de abril de 2009 a 31 de março de 2010. Desde sua criação, o Prêmio já re cebeu mais de 587 inscrições na categoria Impresso e 259 na categoria TV. Como premiação, os jornalistas vencedores participam de um evento internacional de conservação ou jornalismo ambiental.
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14:30
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Marcos H. Ribeiro
Palestra sobre Código Ambiental -4 de março
Mario Mantovani faz palestra sobre Código Florestal nesta quinta-feira (4 de março)
Quem está em São Paulo esta semana pode conferir a palestra que Mario Mantovani, diretor de políticas públicas da SOS Mata Atlântica, faz nesta quinta-feira (4 de março), às 20h, na sede da ONG (Rua Manoel da Nóbrega, 456, Paraíso, São Paulo). Mario falará sobre as ameaças ao Código Florestal brasileiro, as audiências realizadas recentemente e as atividades da SOS Mata Atlântica e de outras ONGs para impedir o desmantelamento da legislação ambiental brasileira. O encontro é gratuito e não é necessário se inscrever antecipadamente. Para mais informações entre em contato pelo email agenda@sosma.org.br ou ligue para (11) 3055-7888.
Quem está em São Paulo esta semana pode conferir a palestra que Mario Mantovani, diretor de políticas públicas da SOS Mata Atlântica, faz nesta quinta-feira (4 de março), às 20h, na sede da ONG (Rua Manoel da Nóbrega, 456, Paraíso, São Paulo). Mario falará sobre as ameaças ao Código Florestal brasileiro, as audiências realizadas recentemente e as atividades da SOS Mata Atlântica e de outras ONGs para impedir o desmantelamento da legislação ambiental brasileira. O encontro é gratuito e não é necessário se inscrever antecipadamente. Para mais informações entre em contato pelo email agenda@sosma.org.br ou ligue para (11) 3055-7888.
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14:28
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Marcos H. Ribeiro
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