quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Comércio de madeira - Seminário reflete sobre a cadeia produtiva que abastece a Europa

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A France Nature Environnement (FNE), juntamente com outras instituições de outros países, pôs em discussão, na França, um assunto muito pertinente ao comércio de madeira advinda da Amazônia brasileira. Além de quem corta, quem a compra? Do Brasil, participou da reunião o Instituto Justiça Ambiental (IJA), que contribuiu com o debate abordando este mercado ilegal, as tentativas de alteração do Código Florestal e a legislação ambiental brasileira.
“Entendemos que a degradação da Amazônia é um problema antigo que precisa ser combatido envolvendo o mercado comprador internacional. Para tanto, precisamos questionar a cadeia produtiva envolvida com a extração ilegal da madeira, pressionar quem compra a madeira e não apenas quem corta. Será que não deveríamos pressionar também as instituições financeiras que financiam a atividade madeireira na Amazônia?”, disse Cristiano Pacheco, diretor executivo do IJA.
Para ele, quem compra madeira com origem ilegal, ou lucra indiretamente - como é o caso dos bancos - fomenta o mercado perverso que devasta a Floresta. “Pela Lei de Política Nacional do Meio Ambiente, art.14, quem lucra participando da atividade danosa ao meio ambiente é também obrigado a pagar pelos danos resultantes, mesmo que não haja culpa. Não há como falar em sustentabilidade de forma séria sem considerar essa relação de negócio ilegal que ignora a legislação ambiental”, pondera.
No Brasil o passivo ambiental que envolve a produção rural nunca foi contabilizado. O produtor rural é tradicionalmente visto como aquele coloca o alimento na mesa, nunca como aquele que explora e degrada os recursos naturais, bens estes de todos os cidadãos e não exclusivos dos proprietários de terras.
Cristiano Pacheco avalia que “precisamos inserir ao debate o interesse socioambiental da propriedade”. Ou seja, “por falta de fiscalização e efetivação do Código Florestal, editado em 1965, o produtor rural não se habituou a ser fiscalizado pelas agências ambientais, ONGs e Ministério Público.
Com isso, se habituou também, em boa parte, a não cumprir a lei, desrespeitar as Áreas de Preservação Permanente (APPs) e reserva legal”. Outras informações no http://www.ija.org.br/noticia_interna.php?id=61.

Fonte:
http://eptv.globo.com/emissoras/NOT,0,0,334998,Quem+compra+a+madeira+da+Amazonia.aspx

É preciso instituir selo verde no Brasil, aos produtos de madeira e tambem as carnes, verifique a origem dos moveis e produtos de madeira e carnes que você compra, inclusive o carvão da belo churrasco que você faz no sabado ou domingo.
A sustentabilidade começa com sua atitude e coerência, vc pode salvar as florestas e meio ambiente,sendo uma pessoa consciente.

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