quarta-feira, 25 de abril de 2012

Código Florestal ameaça Política Nacional sobre Mudança do Clima


Código Florestal ameaça Política Nacional sobre Mudança do Clima

 
Desmatamento é a principal fonte de emissões de gases de efeito estufa no Brasil. A política nacional do clima estabeleceu meta de reduzir em 80% as derrubadas na Amazônia até 2020. foto: INPE/Fototeca
O texto-base das alterações do Código Florestal (Lei 4771/65) aprovado na Câmara dos Deputados  (25) enfraquece a legislação da Política Nacional de Mudança do Clima (PNMC). Isso porque, num mundo de alterações climáticas, manter as florestas preservadas é essencial para reduzir os impactos sociais futuros do aquecimento global. Essa é uma das constatações que o diretor executivo do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), Paulo Moutinho, apresenta sobre os impactos que o novo Código deve causar sobre as intenções da PNMC.

O abalo na Política Nacional de Mudanças do Clima, com a aprovação do texto do deputado Aldo Rebelo, deve-se ao fato de que a PNMC destaca, em alguns de seus artigos, a importância de se privilegiar o desenvolvimento sustentável e de se reduzir atividades antrópicas que promovam emissões de gases de efeito estufa (GEE). Esses aspectos batem de frente com a permissividade ao desmatamento proposto pelo novo Código, já que as queimadas são consideradas as grandes vilãs da emissão de GEE no Brasil. (ver quadro de incoerências abaixo)

Moutinho também destaca a imagem equivocada que a Câmara está passando para a sociedade brasileira e para o mundo. “A anistia aos desmatadores ilegais, mostra impunidade e falta de governança futura sobre o desmatamento. Ao aprovar esse texto você diz ao país e ao mundo que as intenções do Brasil em reduzir o desmatamento e as emissões são mutáveis, não são sérias, passando uma mensagem contrária ao que o país emite interna e externamente”, justifica. Além disso, acrescenta o diretor executivo do IPAM, o Código contraria a PNMC, a qual tenta criar um novo uso de manejo e conservação ambiental, inclusive com mecanismos econômicos para manter a floresta em pé.

Compromissos internacionais

Rafael Cruz, coordenador para Código Florestal do Greenpeace, ressalta que de fato o deputado Aldo Rebelo não levou em consideração a posição internacional que o Brasil assumiu nas últimas Convenções do Clima da ONU. “Este mundo que o deputado criou, e os ruralistas se sentiram a vontade de habitar, não considera todos os trabalhos de pesquisa na área de clima e desmatamento nem o discurso do ex-presidente Lula e da então ministra Dilma em Copenhagen (COP15). É como se ele tivesse jogado tudo isso no lixo”, critica.

Para o Coordenador do Programa Mudanças Climáticas e Energia do WWF-Brasil, Carlos Rittl, a aprovação do texto coloca à prova tudo o que foi feito até o momento. “Se o Código fosse sancionado na terça-feira, junto com a emenda 164, estaria ameaçando a Política Nacional sobre Mudança do Clima, pelo estímulo a novos desmatamentos e a anistia aos desmatadores. Assim, esse texto desastroso desafia a nossa capacidade de atingir os objetivos propostos em leis [nas metas da PNMC] e as propostas internacionais feitas pela presidente Dilma”, explica.

Os três entrevistados foram unânimes em exemplificar as dificuldades que o Código Florestal impõe às metas de redução de gases-estufa e preservação das áreas de sumidouros naturais desses gases, apontando o que ocorreu no Mato Grosso. Só a expectativa da aprovação do texto na Câmara já resultou na explosão do desmatamento nesse Estado, entre os meses de março e abril (que costumam ter os menores índices devido às chuvas). Os prejuízos ambientais chegaram a 477,4 Km², o equivalente a 58 campos de futebol do tamanho do Maracanã.

“O que está em discussão é uma falsa disputa entre agricultura e meio ambiente, só que isso não existe. A agricultura depende do meio ambiente, do solo conservado, da água, das chuvas regulares, depende da conservação. A sustentabilidade do fator agrícola é indispensável para a inserção dos nossos produtos no mercado internacional. Mas com essa visão de que o desenvolvimento econômico precisa sacrificar o meio ambiente todos saem perdendo: as florestas, a biodiversidade, os solos, o clima regional, o clima do planeta e, inclusive, a nossa economia”, conclui Rittl.


Principais incoerências entre o Código Florestal e a Política Nacional sobre Mudança do Clima
PNMCCódigo Florestal
Artigo 2°
Prevê a implementação de medidas que reduzam as emissões de gases de efeito estufa e aumentem os sumidouros.
Áreas consolidadas
Dispensa propriedades de até quatro módulos fiscais da necessidade de recompor as áreas de Reserva Legal utilizadas;

Quem desmatou antes do aumento dos percentuais de RL (a partir de 2000) deverá manter a área exigida pela legislação da época.

Punição (ou anistia)
Isenta os proprietários rurais das multas e demais sanções previstas na lei em vigor por utilização irregular, até 22 de julho de 2008, em áreas protegidas;

Para ter o perdão das dívidas, o produtor deverá assinar o termo de conduta para regularização das áreas de proteção;

Para os agricultores que se inscreverem no Cadastro Ambiental serão suspensas as sanções administrativas, inclusive as relativas ao Decreto n° 7029/09, que prevê penalidades para quem não tiver Reserva Legal averbada até 11 de junho deste ano.
Artigo 3°
O desenvolvimento sustentável é a condição para enfrentar as alterações climáticas e conciliar o atendimento às necessidades comuns e particulares das populações e comunidades que vivem no território nacional.
Artigo 4°
Visa à preservação, à conservação e à recuperação dos recursos ambientais, com particular atenção aos grandes biomas naturais tidos como Patrimônio Nacional;

Também visa à consolidação e à expansão das áreas legalmente protegidas e ao incentivo aos reflorestamentos e à recomposição da cobertura vegetal em áreas degradadas.
Artigo 6º
São instrumentos da Política Nacional sobre Mudança do Clima: os Planos de Ação para a Prevenção e Controle do Desmatamento nos biomas.
Itens da emenda 164
Permite a intervenção ou supressão de vegetação em APPs e a manutenção de atividades consolidadas até 22 de julho de 2008, nas hipóteses de utilidade pública, interesse social ou de baixo impacto ambiental, previstas na Lei, bem como atividades agrossilvipastoris, de ecoturismo e de turismo rural;

Outras atividades em APPs poderão ser permitidas pelos estados por meio de Programas de Regularização Ambiental (PRA) se não estiverem em áreas de risco.

Fonte:O ECO


Depois eu que sou o Eco chato, não é???

Código Florestal: divulgada lista de quem votou “sim” ou “não”


Depois de anos tramitando no Congresso Nacional, deputados aprovam com louvor novo texto que modifica principal lei florestal do Brasil. O texto do Senado que foi rejeitado pelo deputado Paulo Piau (PMDB-MG) recebeu 184 votos favoráveis e 274 votos contrários. O que, na prática, aprovou o relatório do Código Florestal com o texto do relator Paulo Piau. Acompanhe a lista:

Resultado da votação
Resultado da votação
Sim:184
Não:274
Abstenção:2
Total da Votação:460
Art. 17:1
Total Quorum:461

Orientação
PT:Sim
PMDB:Não
PSDB:Não
PSD:Não
PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtb:Não
PsbPcdob:Liberado
PP:Liberado
DEM:Não
PDT:Não
PvPps:Sim
PTB:Não
PSC:Não
PRB:Sim
PSOL:Sim
Minoria:Liberado
GOV.:Sim
ParlamentarUFVoto
DEM
Abelardo LupionPRNão
Alexandre LeiteSPNão
Antonio Carlos Magalhães NetoBANão
Augusto CoutinhoPENão
Claudio CajadoBANão
Davi AlcolumbreAPNão
Efraim FilhoPBNão
Eli Correa FilhoSPNão
Fábio SoutoBANão
Felipe MaiaRNNão
Jairo AtaideMGNão
João BittarMGNão
Jorge Tadeu MudalenSPNão
Júlio CamposMTNão
Lira MaiaPANão
Luiz Carlos SetimPRNão
MandettaMSNão
Mendonça FilhoPENão
Mendonça PradoSESim
Onyx LorenzoniRSNão
Pauderney AvelinoAMNão
Paulo Cesar QuartieroRRNão
Professora Dorinha Seabra RezendeTONão
Rodrigo MaiaRJSim
Ronaldo CaiadoGONão
Vitor PenidoMGNão
Total DEM: 26   
PCdoB
Alice PortugalBASim
Assis MeloRSNão
Chico LopesCENão
Daniel AlmeidaBASim
Delegado ProtógenesSPSim
Evandro MilhomenAPNão
Jandira FeghaliRJSim
Jô MoraesMGSim
João AnaniasCENão
Luciana SantosPENão
Manuela D`ávilaRSSim
Osmar JúniorPINão
Total PCdoB: 12   
PDT
André FigueiredoCENão
Ângelo AgnolinTONão
Brizola NetoRJSim
Dr. Jorge SilvaESNão
Enio BacciRSSim
Felix Mendonça JúniorBANão
Flávia MoraisGONão
Giovani CheriniRSNão
Giovanni QueirozPANão
João DadoSPNão
ManatoESNão
Marcelo MatosRJSim
Marcos MedradoBANão
Marcos RogérioRONão
Miro TeixeiraRJSim
Oziel OliveiraBANão
Paulo Pereira da SilvaSPNão
ReguffeDFSim
Salvador ZimbaldiSPNão
Sebastião Bala RochaAPSim
Sueli VidigalESNão
Vieira da CunhaRSSim
Wolney QueirozPENão
Zé SilvaMGNão
Total PDT: 24   
PHS
José HumbertoMGNão
Total PHS: 1   
PMDB
AdrianRJNão
Alberto FilhoMANão
Alceu MoreiraRSNão
Alexandre SantosRJNão
Antônio AndradeMGNão
Arthur Oliveira MaiaBANão
Asdrubal BentesPANão
Benjamin MaranhãoPBNão
Carlos BezerraMTNão
Celso MaldanerSCNão
Danilo ForteCENão
Darcísio PerondiRSNão
Edinho AraújoSPNão
Edinho BezSCNão
Edio LopesRRNão
Edson EzequielRJNão
Eduardo CunhaRJNão
Elcione BarbalhoPASim
Eliseu PadilhaRSNão
Fabio TradMSNão
Fátima PelaesAPNão
Fernando JordãoRJNão
Flaviano MeloACNão
Francisco EscórcioMANão
Gabriel ChalitaSPNão
Genecias NoronhaCENão
Gera ArrudaCENão
Geraldo ResendeMSSim
GirotoMSNão
Henrique Eduardo AlvesRNNão
Hermes ParcianelloPRNão
Hugo MottaPBNão
Íris de AraújoGONão
João ArrudaPRNão
João MagalhãesMGNão
Joaquim BeltrãoALNão
José PriantePANão
Júnior CoimbraTONão
Leandro VilelaGONão
Lelo CoimbraESNão
Leonardo PiccianiRJNão
Leonardo QuintãoMGNão
Lucio Vieira LimaBANão
Luiz PitimanDFNão
Manoel JuniorPBNão
Marçal FilhoMSNão
Marcelo CastroPINão
Marinha RauppRONão
Marllos SampaioPINão
Mauro BenevidesCENão
Mauro LopesMGNão
Mauro MarianiSCNão
Natan DonadonRONão
Newton CardosoMGNão
Nilda GondimPBNão
Odílio BalbinottiPRNão
Osmar SerraglioPRNão
Osmar TerraRSNão
Paulo PiauMGNão
Pedro ChavesGONão
Pedro NovaisMANão
Professor SetimoMANão
Raul HenryPESim
Renan FilhoALNão
Rogério Peninha MendonçaSCNão
Ronaldo BenedetSCNão
Rose de FreitasESNão
Sandro MabelGONão
Saraiva FelipeMGNão
Teresa SuritaRRNão
Valdir ColattoSCNão
Washington ReisRJNão
Wilson FilhoPBNão
Wladimir CostaPANão
Total PMDB: 74   
PMN
Jaqueline RorizDFNão
Total PMN: 1   
PP
Afonso HammRSNão
Aline CorrêaSPSim
Arthur LiraALSim
Beto MansurSPNão
Carlos MagnoRONão
Cida BorghettiPRNão
Dilceu SperaficoPRNão
Dimas FabianoMGNão
Eduardo da FontePESim
Esperidião AminSCNão
Gladson CameliACNão
Iracema PortellaPISim
Jair BolsonaroRJNão
Jeronimo GoergenRSNão
João PizzolattiSCNão
José LinharesCENão
Lázaro BotelhoTONão
Luis Carlos HeinzeRSNão
Luiz ArgôloBANão
Luiz Fernando FariaMGNão
Márcio Reinaldo MoreiraMGNão
Mário NegromonteBANão
Missionário José OlimpioSPNão
Nelson MeurerPRNão
Paulo MalufSPNão
Pedro HenryMTNão
Rebecca GarciaAMSim
Renato MollingRSNão
Roberto BrittoBASim
Roberto TeixeiraPENão
Sandes JúniorGONão
Simão SessimRJSim
Toninho PinheiroMGNão
Vilson CovattiRSNão
Waldir MaranhãoMASim
Total PP: 35   
PPS
Arnaldo JardimSPNão
Arnaldo JordyPASim
Augusto CarvalhoDFSim
Carmen ZanottoSCNão
Dimas RamalhoSPSim
Roberto FreireSPSim
Rubens BuenoPRSim
Sandro AlexPRNão
Stepan NercessianRJSim
Total PPS: 9   
PR
Aelton FreitasMGNão
Anderson FerreiraPENão
Anthony GarotinhoRJAbstenção
Aracely de PaulaMGNão
Bernardo Santana de VasconcellosMGNão
Davi Alves Silva JúniorMANão
Dr. Adilson SoaresRJNão
Francisco FlorianoRJNão
GiacoboPRNão
Inocêncio OliveiraPENão
IzalciDFNão
João Carlos BacelarBANão
Lúcio ValePANão
Maurício Quintella LessaALNão
Maurício TrindadeBANão
Milton MontiSPNão
Neilton MulimRJSim
Paulo FeijóRJNão
Paulo FreireSPNão
TiriricaSPNão
Valdemar Costa NetoSPNão
Vicente ArrudaCENão
Vinicius GurgelAPNão
Wellington FagundesMTNão
Wellington RobertoPBNão
ZoinhoRJNão
Total PR: 26   
PRB
Acelino PopóBASim
Antonio BulhõesSPSim
Cleber VerdeMASim
George HiltonMGSim
Heleno SilvaSESim
Jhonatan de JesusRRSim
Márcio MarinhoBASim
Otoniel LimaSPSim
VilalbaPESim
Vitor PauloRJSim
Total PRB: 10   
PRP
Jânio NatalBANão
Total PRP: 1   
PSB
Abelardo CamarinhaSPNão
Alexandre RosoRSNão
Antonio BalhmannCENão
Ariosto HolandaCESim
AudifaxESSim
Domingos NetoCENão
Dr. UbialiSPSim
Fernando Coelho FilhoPESim
Givaldo CarimbãoALSim
Glauber BragaRJSim
Janete CapiberibeAPSim
Jonas DonizetteSPSim
José StédileRSSim
Júlio DelgadoMGSim
Keiko OtaSPSim
Laurez MoreiraTONão
Leopoldo MeyerPRSim
Luiz NoéRSSim
Luiza ErundinaSPSim
Mauro NazifRONão
Paulo FolettoESSim
RomárioRJNão
Sandra RosadoRNNão
Severino NinhoPESim
Valtenir PereiraMTNão
Total PSB: 25   
PSC
Andre MouraSENão
Antônia LúciaACNão
Carlos Eduardo CadocaPENão
Costa FerreiraMANão
DeleyRJAbstenção
Edmar ArrudaPRNão
Hugo LealRJSim
LaurieteESNão
Leonardo GadelhaPBNão
Mário de OliveiraMGNão
Nelson PadovaniPRNão
Pastor Marco FelicianoSPNão
Ratinho JuniorPRNão
Zequinha MarinhoPANão
Total PSC: 14   
PSD
Ademir CamiloMGNão
Armando VergílioGONão
Arolde de OliveiraRJNão
Átila LinsAMNão
Carlos SouzaAMNão
César HalumTONão
Danrlei De Deus HinterholzRSNão
Diego AndradeMGNão
Dr. Paulo CésarRJSim
Edson PimentaBANão
Eleuses PaivaSPNão
Eliene LimaMTNão
Fábio FariaRNNão
Felipe BornierRJSim
Fernando TorresBANão
Francisco AraújoRRNão
Geraldo ThadeuMGNão
Guilherme CamposSPNão
Guilherme MussiSPSim
Hélio SantosMANão
Heuler CruvinelGONão
Homero PereiraMTNão
Hugo NapoleãoPINão
Irajá AbreuTONão
Jefferson CamposSPNão
Jorge BoeiraSCNão
José Carlos AraújoBANão
José NunesBANão
Júlio CesarPINão
Junji AbeSPNão
Liliam SáRJSim
Manoel SalvianoCENão
Moreira MendesRONão
Nice LobãoMANão
Onofre Santo AgostiniSCNão
Paulo MagalhãesBANão
Raul LimaRRNão
Reinhold StephanesPRNão
Ricardo IzarSPSim
Roberto SantiagoSPSim
Sérgio BritoBANão
Silas CâmaraAMSim
Walter TostaMGSim
Total PSD: 43   
PSDB
Alberto MourãoSPSim
Alfredo KaeferPRNão
Andreia ZitoRJSim
Antonio Carlos Mendes ThameSPNão
Antonio ImbassahyBASim
Berinho BantimRRNão
Bonifácio de AndradaMGNão
Bruno AraújoPENão
Carlos Alberto LeréiaGONão
Carlos BrandãoMANão
Carlos SampaioSPSim
Cesar ColnagoESSim
Domingos SávioMGNão
Duarte NogueiraSPNão
Dudimar PaxiúbaPANão
Eduardo BarbosaMGSim
Emanuel FernandesSPSim
Fernando FrancischiniPRNão
João CamposGONão
Jorginho MelloSCNão
Jutahy JuniorBASim
Leonardo VilelaGONão
Luiz CarlosAPNão
Luiz Fernando MachadoSPSim
Luiz NishimoriPRNão
Mara GabrilliSPSim
Marcio BittarACNão
Marco TebaldiSCNão
Marcus PestanaMGSim
Nelson Marchezan JuniorRSNão
Nilson LeitãoMTNão
Otavio LeiteRJSim
Paulo Abi-AckelMGNão
Raimundo Gomes de MatosCENão
Reinaldo AzambujaMSNão
Ricardo TripoliSPSim
Rodrigo de CastroMGSim
Rogério MarinhoRNNão
Romero RodriguesPBSim
Rui PalmeiraALSim
Ruy CarneiroPBSim
Sergio GuerraPENão
Vanderlei MacrisSPSim
Vaz de LimaSPSim
Walter FeldmanSPSim
Wandenkolk GonçalvesPANão
William DibSPSim
Zenaldo CoutinhoPASim
Total PSDB: 48   
PSL
Dr. GriloMGSim
Total PSL: 1   
PSOL
Chico AlencarRJSim
Ivan ValenteSPSim
Jean WyllysRJSim
Total PSOL: 3   
PT
Afonso FlorenceBASim
Alessandro MolonRJSim
Amauri TeixeiraBASim
André VargasPRSim
Angelo VanhoniPRSim
Antônio Carlos BiffiMSSim
Arlindo ChinagliaSPSim
Artur BrunoCESim
Assis CarvalhoPISim
Assis do CoutoPRSim
Benedita da SilvaRJSim
Beto FaroPASim
Bohn GassRSSim
Cândido VaccarezzaSPSim
Carlinhos AlmeidaSPSim
Carlos ZarattiniSPSim
Chico D`AngeloRJSim
Cláudio PutyPASim
Dalva FigueiredoAPSim
Décio LimaSCSim
Devanir RibeiroSPSim
Domingos DutraMASim
Dr. RosinhaPRSim
Edson SantosRJSim
Erika KokayDFSim
Eudes XavierCESim
Fátima BezerraRNSim
Fernando FerroPESim
Fernando MarroniRSSim
Francisco PracianoAMSim
Gabriel GuimarãesMGSim
Geraldo SimõesBASim
Henrique FontanaRSSim
Iriny LopesESSim
Jesus RodriguesPISim
Jilmar TattoSPSim
João Paulo LimaPESim
João Paulo CunhaSPSim
José AirtonCESim
José De FilippiSPSim
José GuimarãesCESim
José MentorSPSim
Josias GomesBASim
Leonardo MonteiroMGSim
Luci ChoinackiSCSim
Luiz AlbertoBASim
Luiz CoutoPBSim
Luiz SérgioRJSim
Márcio MacêdoSESim
Marco MaiaRSArt. 17
MarconRSSim
Marina SantannaGOSim
Miguel CorrêaMGSim
Miriquinho BatistaPASim
Nazareno FontelesPISim
Nelson PellegrinoBASim
Newton LimaSPSim
Odair CunhaMGSim
Padre JoãoMGSim
Padre TonROSim
Paulo FerreiraRSSim
Paulo PimentaRSSim
Paulo TeixeiraSPSim
Pedro EugênioPESim
Pedro UczaiSCSim
PolicarpoDFSim
Reginaldo LopesMGSim
Ricardo BerzoiniSPSim
Rogério CarvalhoSESim
Ronaldo ZulkeRSSim
Rubens OtoniGOSim
Sibá MachadoACSim
Taumaturgo LimaACSim
Valmir AssunçãoBASim
Vander LoubetMSNão
Vanderlei SiraqueSPSim
Vicente CandidoSPSim
VicentinhoSPSim
Waldenor PereiraBASim
Zé GeraldoPASim
Total PT: 80   
PTB
Alex CanzianiPRNão
Antonio BritoBANão
Arnaldo Faria de SáSPNão
Arnon BezerraCENão
Celia RochaALNão
Jorge Corte RealPENão
José Augusto MaiaPESim
Josué BengtsonPANão
Magda MofattoGONão
Nelson MarquezelliSPNão
Nilton CapixabaRONão
Ronaldo NogueiraRSNão
Sérgio MoraesRSNão
Silvio CostaPENão
Walney RochaRJNão
Total PTB: 15   
PTC
Edivaldo Holanda JuniorMASim
Total PTC: 1   
PTdoB
Lourival MendesMANão
Luis TibéMGNão
Rosinha da AdefalALSim
Total PTdoB: 3   
PV
Alfredo SirkisRJSim
Antônio RobertoMGSim
Dr. AluizioRJSim
Henrique AfonsoACSim
Paulo WagnerRNSim
PennaSPSim
Roberto de LucenaSPSim
Rosane FerreiraPRSim
Sarney FilhoMASim
Total PV: 9   


CENIN - Coordenação do Sistema Eletrônico de Votação

Fontes:o eco

Camara aprova o desmatamento ao aprovar o Novo Código Florestal: é a motoserra em ação. agora quero quais serão as desculpas dos ruralistas.



Publicado em 25/04/2012, 18:45

Última atualização às 19:56

Governo perde de novo para ruralistas no Código Florestal
Bancada do agronegócio repetiu a votação de 2010 e impôs nova derrota ao governo federal (Foto:Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
São Paulo – O plenário da Câmara aprovou hoje (25) o parecer do deputado Paulo Piau (PDMB-MG) pela criação do novo Código Florestal brasileiro. Por 274 votos a favor e 184 contra, com duas abstenções, a bancada de representantes do agronegócio impôs nova derrota ao governo, repetindo o episódio de 2011. 
Parecia uma repetição. Como naquela ocasião, tudo o que era contrário aos interesses do agronegócio era derrubado com base na argumentação da produção e da necessidade de proteger os pequenos proprietários. A exemplo do ano passado, os ruralistas desqualificavam os pedidos de rejeição do texto afirmando que são feitos por pessoas que desconhecem a realidade e as necessidades do campo. Deixando de lado a tradicional divisão entre oposição e situação, a bancada do setor mostrou o porquê de ser uma das mais fortes do Legislativo. O PMDB, segundo maior partido da base aliada, colocou-se contra o Planalto e apoiou o parecer de Piau. 
Novamente, é possível que os dias que se seguem à votação sejam de intenso debate sobre a fidelidade da base ao Planalto. "Perder nunca é bom. O governo perdeu e com a participação de uma parte da base", disse o líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto (SP).
A presidenta Dilma Rousseff queria que fosse votado o texto da maneira como chegou do Senado, construído em torno de acordo entre o Executivo e os ruralistas. Mas a bancada do setor conseguiu garantir a rejeição desta possibilidade e obteve em seguida a aprovação do relatório de Paulo Piau (PMDB-MG), que teve 21 alterações em relação àquele que foi apreciado pelos senadores.
Piau chegou a excluir do substitutivo ao Projeto de Lei 1876, de 1999, a possibilidade de recomposição de Áreas de Preservação Permanente (APPs) às margens de rios. O deputado defendia a apresentação de projeto de lei ou medida provisória em separado para tratar do tema, dando aos estados a prerrogativa do estabelecimento dos planos de regularização. Mas o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-SP), acolheu a argumentação de que o regimento não permite a supressão de artigo que foi aprovado na outra Casa do Legislativo. 
Os parlamentares contrários ao projeto já passaram a se apoiar na possibilidade de que Dilma decida vetar parte ou a íntegra do texto. Nas últimas semanas, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, manifestou que o governo não aceitaria qualquer possibilidade de anistiar desmatadores, como previsto no substitutivo. "Presidente Dilma, não se acovarde, vete os dispositivos que atentem contra o meio ambiente e contra o enfraquecimento das APPs", disse Ivan Valente (PSOL-SP).
Os deputados analisam agora os destaques apresentados ao texto principal.


Agora não adianta reclamar depois que as tragédias começarem a acontecer, há 3 anos venho dedicando-me quase que isoladamente na luta contra as alterações do código florestal, alguns imbecis e idiotas chegaram a me acusa de Eco isso, Eco aquilo, Ecochato, fui atacado por defensores dos ruralistas, por diversas vezes disse prefiro defender as florestas,biomas e animais por que sei que são criaturas divinas que em momento algum iriam me apunhalar pelas costas como fazem os seres humanos com falsidades e assassinatos.  
Nesse período li,reli, estudei artigos de estudiosos do meio ambiente nas mais diversas ciências, economistas renomados que como eu defendem o desenvolvimento sustentável, sem agressões ao meio ambiente e biomas e equilíbrio da produção, desenvolvimento das cidades, do campo e uso de técnicas  renováveis, técnicas múltiplas de produção de alimentos, técnicas mistas de plantio e pasto, algumas delas disponíveis na embrapa, ministério da agricultura com custo muito menor que as queimadas provocadas pelos agricultores mau caráter que foram isentos de multas aplicadas pelo IBAMA nos últimos anos.
Sai em passeatas, ajudei a divulgar protestos manifestações enviei mensagens aos dePUTAdos federais, Senadores, Presidência da Republica, solicitei ajuda de amigos no facebook residentes aqui e no exterior, usei esse canal para denunciar os politicos que tiveram suas campanhas financiadas por empresas e agricultores desmatadores, políticos com dívidas e multados pelo Governo que foram isentos do pagamento de multas, se resta ainda alguma esperança é que aquela Sra. que ocupa a cadeira de Presidente  "vetar essa colcha de retalhos" aprovada pela câmara, que propiciará o desmatamento no pais, mas como o Compromisso de campanha desta Sra e de seu ParTido é com o desmatamento no país,madereiras, maus agricultores, empreiteras(Belo Monte) e plantadores de soja (os chineses estão adorando por que irão comprar soja a preço de banana, depois mandarão enfiarmos a soja.. todos já sabem aonde, não!!).
Quando as DESGRAÇAS ocorrerem por ações dos fenômenos da natureza,  consequência da irresponsabilidade de todos aqueles que aprovaram o código florestal e de todo o povo que foi omisso e deixou aprovarem essa aberração denominada "NOVO CÓDIGO FLORESTAL" e o desmatamento que está por vir, não adianta reclamar e clamar por DEUS, por que não foram eles que causaram isso e sim o próprio ser humano brasileiro que cavou a própria cova.
Lamentavelmente é isso que tenho que dizer, este blog voltará para seu foco original na tentativa de educar as pessoas a conviver e respeitar o meio ambiente. Agradeço aqueles que nestes anos vem nos seguindo, comentando, compartilhando indicando para técnicos, professores e alunos, muito obrigado. infelizmente estou desolado, mas a luta continua, afinal um guerreiro não desiste diante de uma batalha perdida. Marcos Hermano Ribeiro (Marcos Maher)