Roseli Ribeiro - 29/06/10 - 0:08
Transferir para os Estados federados a regulamentação das áreas que hoje são protegidos pelo Código Florestal significa abrir espaço para uma nova modalidade de “guerra fiscal”. A competição entre os Estados baseada na permissividade ambiental. “Aquele que tiver um sistema mais frouxo de proteção ambiental atrairá para si os degradadores”. O alerta é do advogado e procurador do Estado em São Paulo, Guilherme José Purvin de Figueiredo.
Ele é categórico ao listar os vários motivos pelos quais é contra as mudanças no Código Florestal que estão em discussão no Congresso Nacional. “O que temos visto são propostas de flexibilização de uma legislação que vem sendo desrespeitada há muito tempo pelos mesmos setores que apostam em sua revogação”, argumenta. Com doutorado e mestrado pela Faculdade de Direito da USP (Universidade de São Paulo), é também professor de direito ambiental no curso de graduação em Direito da Universidade São Francisco e nos cursos de pós-graduação das Faculdades de Direito da PUC/SP e PUC/Rio.
Em entrevista exclusiva ao Observatório Eco, Guilherme José Purvin de Figueiredo defende que na área ambiental poderia ser criado um mecanismo semelhante à Lei de Responsabilidade Fiscal para “exigir que a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios efetivamente façam cumprir a lei, tanto em terras públicas como nas propriedades privadas”.
Atualmente, é presidente do IBAP (Instituto Brasileiro de Advocacia Pública) e membro do “Projeto Margens Plácidas”, movimento que visa recuperar as margens do Riacho do Ipiranga (SP) e preservar seu entorno em razão dos valores históricos e ecológicos.
O especialista ao analisar o modelo atual de pagamento por serviços ambientais indaga até que ponto a economia de nosso país, ou a de qualquer outro, “suportará o financiamento de ‘serviços ambientais’ que sempre foram prestados pela própria natureza, sem nenhuma interferência humana”. Autor de várias obras, dentre outros, dos livros “A Propriedade no Direito Ambiental” em sua 4ª Edição, 2010, pela Revista dos Tribunais e o “Curso de Direito Ambiental” pela Editora Arte & Letra. Veja na íntegra a entrevista que Guilherme José Purvin de Figueiredo concedeu ao Observatório Eco com exclusividade.
Observatório Eco: Segundo dados da FIESP, o setor sucroenergético já tem um PIB que equivale a 2% o PIB do Brasil, quase equivale ao PIB anual do Uruguai. O senhor acredita que um setor como esse irá abrir mão das áreas cultivadas em prol da reserva legal?
Guilherme José Purvin de Figueiredo: A reserva legal é uma exigência estabelecida pela Lei nº 4.771/65 e não uma inovação. Se, em algum momento, algum proprietário rural, público ou privado, descumpriu a legislação em vigor, seja o Código Civil, o Código Florestal ou a Lei de Reforma Agrária, deverá, como qualquer outro cidadão brasileiro, responder por isso.
O setor sucroenergético cresceu e desenvolveu-se já sob a legislação que estabeleceu a reserva legal. Ou a Constituição Federal vale para todos (e o seu art. 170, incisos III e VI, dispõe que todos os agentes da ordem econômica devem obediência aos princípios da função social da propriedade e da defesa do meio ambiente) ou tudo não passa de uma grande farsa.
Nas cidades, a adaptação de prédios e ônibus para as pessoas com deficiência são exigências que também têm um custo elevado, e nem por isso abrimos mão deles. Se obediência à lei não passar de uma mera concessão, um “abrir mão”, que argumentos terá o setor ruralista, por exemplo, para exigir judicialmente a desocupação de propriedades produtivas invadidas por movimentos sociais de trabalhadores sem terra?
Assim, eu acredito sim que o setor sucroenergético, que representa tão grande fatia do PIB brasileiro, está, como qualquer outro setor da economia, sujeito à obediência da legislação vigente.
Observatório Eco: Muitos afirmam que a legislação do Código Florestal está superada, e que na verdade pouco protege o meio ambiente. De que maneira o senhor avalia afirmações nesse sentido?
Guilherme José Purvin de Figueiredo: O Código Florestal, a Lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação, a Lei de Política Nacional de Meio Ambiente e a Lei de Crimes e Infrações Administrativas Ambientais formam um conjunto bastante moderno e eficaz de proteção do meio ambiente.
A proteção do meio ambiente, porém, não depende apenas da edição de leis, mas de sua aplicação efetiva. É claro que sempre é possível melhorar os mecanismos legais de defesa de qualquer direito.
Na área ambiental, poderíamos cogitar da criação de um mecanismo assemelhado à Lei de Responsabilidade Fiscal, para exigir que a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios efetivamente façam cumprir a lei, tanto em terras públicas como nas propriedades privadas.
Ocorre que as propostas de alteração dessa legislação têm passado muito longe do objetivo de seu aperfeiçoamento para fins de proteção do meio ambiente. O que temos visto são propostas de flexibilização de uma legislação que vem sendo desrespeitada há muito tempo pelos mesmos setores que apostam em sua revogação.
Os projetos em tramitação são desastrosos. Basta lembrar que um deles investe até contra o alicerce principal do Direito Ambiental, que é o princípio da responsabilidade civil objetiva do poluidor, ao propor a revogação da Lei nº 6.938/81. Refiro-me ao PL nº 5.367/09, de autoria do Deputado Valdir Colatto e que, a pretexto de criar um “Código Ambiental Brasileiro”, constitui a mais grave ameaça de retrocesso da legislação ambiental desde quando o mundo se reuniu na Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente Humano (Estocolmo/1972).
Responsabilidade objetiva significa que o degradador tem a obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa - ou seja, não importa se ele quis ou não degradar. Degradou, recuperou. Isso já existe na legislação brasileira há cerca de trinta anos. E precisa ser mantido, já que ninguém degrada o meio ambiente “de propósito”, porque “odeia” os mares, rios e florestas. Degrada porque ambiciona o lucro.
Portanto, o elemento subjetivo (ou seja, a culpa), não deve ser perquirido. O que importa é o resultado. Ocorrendo o resultado lesivo, nasce imediatamente a obrigação de reparar o dano.
Por outro lado, transferir para os Estados Federados a regulamentação dos espaços hoje protegidos pelo Código Florestal significa abrir espaço para uma nova modalidade de “guerra fiscal”, a saber, a competição entre os Estados baseada na permissividade ambiental. Aquele que tiver um sistema mais frouxo de proteção ambiental atrairá para si os degradadores.
Os precedentes são conhecidos. Há poucos dias, os jornais divulgaram as dificuldades na obtenção de licenças ambientais para a instalação de um estaleiro de empresa de construção naval do grupo EBX, de Eike Batista, em Santa Catarina. A empresa, diante dos custos para adequar-se às exigências legais, resolveu procurar o governo do Rio de Janeiro, que imediatamente afirmou que ali não haveria grandes dificuldades para se obter o licenciamento do projeto.
Imagine a pressão política sofrida pelos órgãos de defesa do meio ambiente diante da ameaça de transferência de investimentos da ordem de dois bilhões de dólares de um Estado para outro!
Observatório Eco: Dê apenas três motivos contra ou favor das reformas em discussão no Congresso sobre o Código Florestal.
Guilherme José Purvin de Figueiredo: Tenhamos em mente que o meio ambiente ecologicamente equilibrado é um direito humano fundamental de todos nós. Além disso, é um patrimônio para as crianças que ainda vão nascer – as gerações futuras. Então, a primeira razão pela qual eu defendo a manutenção do atual Código Florestal é que identifico a defesa do meio ambiente como uma postura de defesa da continuidade da vida humana, com boa qualidade.
Em segundo lugar, somos representantes das gerações atuais, somos titulares desse mesmo direito. Iremos abrir mão passivamente dessa conquista? Mais tarde virá a flexibilização do Direito do Consumidor e de quaisquer outros direitos do cidadão em face do poder econômico. Iremos então desistir de tudo o que conquistamos com o fim da ditadura militar e a redemocratização do país? Este é um motivo político muito forte que me leva a ser contrário às reformas propostas no Congresso.
Por fim, se estas duas razões não me convencessem, eu simplesmente adotaria as lições do “Patriarca da Independência”, José Bonifácio de Andrada e Silva, que há dois séculos já alertava para a necessidade da proteção dos recursos naturais como condição necessária para a preservação da produtividade rural.
O Código Florestal destina-se ao combate à perda de terras férteis, à erosão, à desertificação, ao aquecimento de microclimas, às voçorocas, às inundações e tragédias nas margens de rios e encostas de morros. Trata-se, enfim, de um argumento de cunho prático, didático, em defesa da produtividade rural sustentável em meu país.
Observatório Eco: Uma das bandeiras daqueles que querem mudanças no Código Florestal é a criação de regras para o serviço ambiental. As propostas sobre serviços ambientais são válidas?
Guilherme José Purvin de Figueiredo: A expressão “serviços ambientais” tem sido usada para designar os impactos positivos que os ecossistemas preservados geram além da área onde são gerados. Não estamos falando aqui de serviços prestados pelo ser humano em benefício da recuperação do meio ambiente como, por exemplo, a criação de estações de tratamento de esgoto mais eficientes ou o florestamento de áreas desertificadas a partir de novas tecnologias.
Dentro de uma lógica econômica segundo a qual toda a natureza deve ser tratada como mercadoria, tais propostas são válidas. Não é necessário, porém, mudar o Código Florestal para isso. O mercado de créditos de carbono, por exemplo, não guarda nenhuma incompatibilidade com o regime hoje estabelecido pelo Código Florestal.
Por outro lado, restaria saber até que ponto a economia de nosso país (ou a de qualquer país) suportará o financiamento de “serviços ambientais” que sempre foram prestados pela própria natureza, sem nenhuma interferência humana. Falamos de simples manutenção de biodiversidade existente ou, simplesmente, “quanto ganho se não passar a motosserra nesta floresta primária localizada em minha propriedade”. Esta não seria, mais uma vez, a lógica da barbárie? Não estaríamos criando um sistema no qual a humanidade seria refém daqueles que têm o privilégio da propriedade de um patrimônio comum?
Por outro lado, seria lícito equiparar juridicamente a situação enfrentada por um pequeno proprietário de imóvel onde há uma nascente de água ao grande ou mesmo ao médio proprietário rural? Em São Paulo, foi criado um programa de proteção e recuperação de nascentes, o Programa “Adote uma Nascente”: aqueles que tiverem uma nascente em sua propriedade, mas não tiverem recursos para preservá-la, poderão disponibilizar a área para ser adotada por outra pessoa ou entidade. Talvez esse programa venha a ter bons resultados. Enfim, a questão é bastante abrangente e polêmica.
Observatório Eco: Por outro lado, o que seria mais adequado à preservação do meio ambiente, uma legislação unificada, ou o modelo de leis esparsas que se torna um labirinto jurídico?
Guilherme José Purvin de Figueiredo: A consolidação da legislação ambiental vigente num único texto – uma consolidação simples, que não altere absolutamente nenhuma lei em vigor – é um passo importante para que comecemos a pensar no aperfeiçoamento de nosso ordenamento jurídico ambiental. O que preocupa que iniciativas isoladas de setores poderosos da economia invistam contra nosso ordenamento jurídico de acordo com seus interesses privados.
Assim, entendo proveitosa a consolidação da legislação ambiental vigente – a exemplo do que já aconteceu há mais de meio século com a legislação trabalhista. Mas certamente estaremos diante de um labirinto jurídico se aquilo que hoje é tratado pela Lei nº 4.771/65 vier a ser pulverizado em 26 diferentes leis estaduais e milhares de leis municipais.
Observatório Eco: Os movimentos ambientalistas estão falhando na defesa do atual Código Florestal?
Guilherme José Purvin de Figueiredo: O atual Código Florestal só existe ainda em razão da resistência cívica da população em defesa do meio ambiente. Se mais não se fez é porque a defesa do meio ambiente não é uma bandeira financiada por algum setor poderoso da economia. Quem está defendendo o Código Florestal? Advogados públicos, promotores de justiça, jornalistas, estudantes universitários, biólogos, trabalhadores organizados, enfim, há muita gente alinhada nessa frente de resistência às investidas dos setores ruralistas mais retrógrados.
Maria Rita Kehl não é identificada como liderança ambientalista, é uma brilhante psicóloga que tem se posicionado firmemente em defesa do Código Florestal. Dalmo Dallari, jurista de renome internacional cuja história de vida é ligada à luta pelo Estado de Direito, também tem se postado publicamente contra a proposta daquele que batizou como representante do “PCA - Partido Comunista do Agronegócio”. Até o MST, que jamais foi uma ONG ambientalista, tem atuado com firmeza em defesa do Código Florestal.
Por outro lado, alguns integrantes das ONGs chamadas ambientalistas acabaram se esquecendo de sua origem ao serem convidados a ocupar cargos em comissão no governo.
Por isso, acho que não faz sentido falar em “movimentos ambientalistas” como grupos coesos e identificados a uma única causa, como por exemplo, aumentar os lucros com a produção de etanol, soja e carne bovina. Falamos de cidadãos das mais diversas profissões, faixas etárias e classes sociais, preocupados com a defesa do que resta de nossa riquíssima e inexplorada biodiversidade, pessoas que não querem que ela se transforme em pasto para o fornecimento de hamburgers para norte-americanos ou em soja para ração de porcos.
Observatório Eco: Parece também existir uma pressão forte no Congresso para tornar áreas de exploração sustentável, áreas que foram consideradas de máxima proteção. Qual a sua avaliação sobre isso?
Guilherme José Purvin de Figueiredo: Se tais áreas foram, em algum momento, consideradas de proteção máxima, certamente não desapareceram as razões para isso. Vamos, então, corrigir o tempo do verbo: “são consideradas” e não “foram consideradas”. Uma delas, evitar calamidades – e Santa Catarina, Rio de Janeiro e, mais recentemente, Alagoas e Pernambuco são alguns estados que sofrem gravíssimos problemas com a ocupação dessas áreas. Mais ainda, o ciclo ocupação/calamidades fatalmente culminará em responsabilização do Poder Público - vale dizer, em sangria dos cofres públicos, formados pelo dinheiro do povo contribuinte.
Observatório Eco: Em períodos de mudanças climáticas, diminuição de florestas, extinção de espécies parece prevalecer a atitude de “uso nocivo da propriedade”, nem as árvores nas calçadas escapam da fúria de donas de casas !! (que reclamam das folhas que sujam a calçada, dos passarinhos, das flores que caem no chão!!) Por que essa revolta com a Natureza, quando deveríamos protegê-la?
Guilherme José Purvin de Figueiredo: Felizmente essa mentalidade está em extinção e hoje não passa de uma caricatura: a bruxa malvada que odeia o que é belo. Se você abrir os jornais de domingo, verá que, ao contrário do que sugere a pergunta, árvores, flores e pássaros são sempre apresentados como atrativos para a aquisição de novos lançamentos imobiliários. Na determinação do preço de um bem no mercado imobiliário, as condições ambientais constituem importante característica ressaltada na publicidade do imóvel. A proximidade de um parque urbano, a arborização das ruas do bairro, tudo isso agrega valor à propriedade imobiliária.
Em contrapartida, as regiões que ostentam as piores condições ambientais, mais próximas a indústrias poluidoras ou a áreas contaminadas, por seu baixo valor imobiliário, são normalmente ocupadas pelas populações de menor poder aquisitivo. Pergunte a um morador da Avenida São João, onde passa o famigerado “minhocão”, ou do deserto de concreto que é a Praça Roosevelt, se ele não trocaria seu apartamento sem passarinhos, árvores e flores por uma casa no Jardim Europa, bairro inteiramente arborizado, onde o sombreamento contribui até mesmo para uma redução da temperatura nos dias mais quentes de verão em São Paulo. Ou em qualquer condomínio de luxo, onde certamente não encontraremos as donas de casa que você descreve.
Ainda podemos fazer alguma coisa para proteger a natureza. Qualidade de vida nas cidades pressupõe uso ordenado do solo, parques, ruas arborizadas. Acredito que ninguem prefere barulho, congestionamento de trânsito e caixotes de concreto.
sobre Meio Ambiente e cidania, defesa da floresta, animais,sustentabilidade,desenvolvimento sustentavel,povos, pessoas,vida... toda a forma de vida deste Planeta. cuide do PLANETA, FAUNA E FLORA, Salve sua Casa, antes que seja tarde!!! convido todos a participarem!!!!
quarta-feira, 30 de junho de 2010
Comissão agenda votação de mudanças no Código Florestal para próxima semana
Nesta terça-feira (29 de junho) aconteceu mais uma reunião da Comissão Especial sobre o Código Florestal Brasileiro, na Câmara dos Deputados, em Brasília, e a votação das propostas de mudança na legislação foi marcada para os dias 5 e 6 de julho. Algumas sugestões para o texto foram acatadas pelo relator, deputado Aldo Rebelo, mas ainda é preciso que a sociedade se mobilize para que nossa legislação ambiental e nossa qualidade de vida não sejam prejudicadas. Para saber mais acesse o site dos Exterminadores do Futuro e deixe seu comentário também em www.conexaososma.org.br.
É sua hora de cobrar os Deputados antes que não reste nenhuma arvore, faça alguma coisa pela natureza..
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23:13
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Marcos H. Ribeiro
terça-feira, 22 de junho de 2010
Carta enviada aos membros da comissão e relatoria Especial do Código Florestal Brasileiro
Ilmos Srs Deputados
Os Senhores não podem fazer o que querem, não podem destrruir a floresta brasileira com essas propostas de alterações do codigo florestal.
Os Senhores não se importam com a sua casa? com a Natureza? com os Animais? com a Vida? com o Planeta?
O Senhores irão aumentar o desflorestamento/desmatamento com essas alterações no codigo florestal, irão reduzir a floresta, ajudar grileiros, maus agricultores, indios gananciosos, madereiras clandestinas e outros.
Os Senhores querem transformar seu país em deserto ou pais comos a Holanda que tem menos de 0,3% de área nativa/verde, alias o total de áreas verdes na Europa e paises ricos é pequena se comparada a Região Amazonica ( Brasil, Venezuela, Bolivia,Colombia, Suriname, Guyana) que atualmente é o pulmão do planeta e não devemos deixar o nosso país chegar as condições de poluição da China, EUA e EU.
O Srs. já estiveram na China? conseguiram respirar lá?
Os Ilmos Deputados já sobrevoaram o estado do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, Goias,Acre, Roraima?
há 10 anos atrás e hoje?
Acredito que sim, com certeza viram o enorme desmatamento causado inclusive por estes mesmos agricultores que hoje estão sem credito do INCRA que a Comissão e a relatoria quer isenta-los, protege-los até mesmo quando esses mesmos Senhores desmatarem.
Assentamentos de Terra devem ser feitos com supervisão e ensino de tecnicas aos agricultores/sem terra antes de assentar as diversas familias e dar-lhes titulos de proprietarios, e após isso concender creditos aos agricultores assentados, bem como ensina-los sobre a importancia da floresta, lavoura, plantação e culturas agricolas e da floresta ou os Exmos Deputados pretendem ver o restante do pais como o interior do Nordeste???? aquela seca,calor horrosso e povo morrendo de fome tendo que sobreviver das esmolas do Estado???(bolsas isso e aquilo) é isso?
O discurso marxista-leninista do Relator da Comissão sobre que os poderosos paises ricos e teoria golpistas não é cabivel nos dias atuais, principalmente após a queda do muro de Berlim e os mais diversos corruptos governos ditos socialista-comunista que só levaram os paises que adotaram estes sistemas de governo a bancarrota, desmatamento, pobreza e sucateamento industrial (exceto China).
As alterações defendem apenas 5 milhões de familias (agricultores,grileiros, madeireiras e outros) ou seja 2,06% da população brasileira que desmatam e contribuem no aumento das temperaturas do planeta enquanto 98% da população ou 187 milhões de brasileiros irão sofrer pelos erros destes 2%? é isso?
Assim, portanto, as alterações propostas pela comissão e relatoria são contra o pais,suas matas e florestas, a população que irá aumentar o desmatamento das florestas, regiões de mata atlantica, cerrado e por sua vez irá contribuir para seca e a fome como ocorre atualmente no Nordeste.
Sendo assim, salve seu mandato e reeleição, votando não as alterações propostas pelo relator, ajude seu planeta, a sua casa...!!!! NÃO SEJA UM EXTERIMADOR DO FUTURO... NÃO PASSE A MOTOSERRA EM SUA CABEÇA E DE SUA PROPRIA FAMILIA... Aumentando o Desmatamento você contribui para sua propria DESTRUIÇÃO.
O planeta é sua casa independente de seu país, partido, credo, raça e não reduza a área florestal, estamos de olho em vossa Senhoria há tempos e suas ações serão cobradas nas eleições no dia 03 de outubro.
Atenciosamente,
MARCOS HERMANO RIBEIRO
Os Senhores não podem fazer o que querem, não podem destrruir a floresta brasileira com essas propostas de alterações do codigo florestal.
Os Senhores não se importam com a sua casa? com a Natureza? com os Animais? com a Vida? com o Planeta?
O Senhores irão aumentar o desflorestamento/desmatamento com essas alterações no codigo florestal, irão reduzir a floresta, ajudar grileiros, maus agricultores, indios gananciosos, madereiras clandestinas e outros.
Os Senhores querem transformar seu país em deserto ou pais comos a Holanda que tem menos de 0,3% de área nativa/verde, alias o total de áreas verdes na Europa e paises ricos é pequena se comparada a Região Amazonica ( Brasil, Venezuela, Bolivia,Colombia, Suriname, Guyana) que atualmente é o pulmão do planeta e não devemos deixar o nosso país chegar as condições de poluição da China, EUA e EU.
O Srs. já estiveram na China? conseguiram respirar lá?
Os Ilmos Deputados já sobrevoaram o estado do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, Goias,Acre, Roraima?
há 10 anos atrás e hoje?
Acredito que sim, com certeza viram o enorme desmatamento causado inclusive por estes mesmos agricultores que hoje estão sem credito do INCRA que a Comissão e a relatoria quer isenta-los, protege-los até mesmo quando esses mesmos Senhores desmatarem.
Assentamentos de Terra devem ser feitos com supervisão e ensino de tecnicas aos agricultores/sem terra antes de assentar as diversas familias e dar-lhes titulos de proprietarios, e após isso concender creditos aos agricultores assentados, bem como ensina-los sobre a importancia da floresta, lavoura, plantação e culturas agricolas e da floresta ou os Exmos Deputados pretendem ver o restante do pais como o interior do Nordeste???? aquela seca,calor horrosso e povo morrendo de fome tendo que sobreviver das esmolas do Estado???(bolsas isso e aquilo) é isso?
O discurso marxista-leninista do Relator da Comissão sobre que os poderosos paises ricos e teoria golpistas não é cabivel nos dias atuais, principalmente após a queda do muro de Berlim e os mais diversos corruptos governos ditos socialista-comunista que só levaram os paises que adotaram estes sistemas de governo a bancarrota, desmatamento, pobreza e sucateamento industrial (exceto China).
As alterações defendem apenas 5 milhões de familias (agricultores,grileiros, madeireiras e outros) ou seja 2,06% da população brasileira que desmatam e contribuem no aumento das temperaturas do planeta enquanto 98% da população ou 187 milhões de brasileiros irão sofrer pelos erros destes 2%? é isso?
Assim, portanto, as alterações propostas pela comissão e relatoria são contra o pais,suas matas e florestas, a população que irá aumentar o desmatamento das florestas, regiões de mata atlantica, cerrado e por sua vez irá contribuir para seca e a fome como ocorre atualmente no Nordeste.
Sendo assim, salve seu mandato e reeleição, votando não as alterações propostas pelo relator, ajude seu planeta, a sua casa...!!!! NÃO SEJA UM EXTERIMADOR DO FUTURO... NÃO PASSE A MOTOSERRA EM SUA CABEÇA E DE SUA PROPRIA FAMILIA... Aumentando o Desmatamento você contribui para sua propria DESTRUIÇÃO.
O planeta é sua casa independente de seu país, partido, credo, raça e não reduza a área florestal, estamos de olho em vossa Senhoria há tempos e suas ações serão cobradas nas eleições no dia 03 de outubro.
Atenciosamente,
MARCOS HERMANO RIBEIRO
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21:02
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Marcos H. Ribeiro
domingo, 20 de junho de 2010
Comissão prevê votação do novo Código Florestal para esta segunda. Lute pelo meio ambiente!
A Comissão Especial do Código Florestal Brasileiro deve votar nesta segunda-feira (21 de junho) as mudanças no Código Florestal propostas pelo relatório do deputado Aldo Rebelo, apresentado na última semana. Estas modificações tornam a legislação menos restritiva e colocam em risco a proteção ao meio ambiente e a qualidade de vida dos brasileiros. “Este documento é dedicado aos interesses econômicos específicos de um setor e não de toda a nação e, se aprovado, o novo Código Florestal Brasileiro poderá causar retrocesso e impactos ambientais irreversíveis”, afirma Mário Mantovani, diretor de políticas públicas da SOS Mata Atlântica. Agora, é preciso que toda a sociedade fale com os políticos em que votou e cobre uma posição do governo em relação a esta nova legislação. Para saber mais sobre como agir, acesse o site da campanha Campanha ‘Exterminadores do Futuro - http://www.sosma.org.br/exterminadores/
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01:02
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Marcos H. Ribeiro
Eu participo da campanha "Exterminadores do Futuro"! Drama, suspense e muita sacanagem
Eu participo da campanha "Exterminadores do Futuro"! Drama, suspense e muita sacanagem: http://bit.ly/cI6RV2 Exterminadores
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00:53
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Marcos H. Ribeiro
domingo, 13 de junho de 2010
É triste ter olhos e ver tamanha maldade com a natureza
O meio Ambiente no Brasil é tratado desta maneira, isso mesmo veja as fotos abaixo, parece que a cada eleição entra políticos com uma voracidade em roubar as riquezas de nosso País, que escrúpulo é palavra suave, esta mais que na hora de colocar estes políticos para correr, esta provado que estão de mãos dadas com madeireiros inescrupulosos, absolutamente não temos que acreditar nas mentiras por eles ditas a todas eleições, esta na hora do povo sair as ruas, ou aguardar para o pior. A maioria dos países destruíram seus eco-sistema e hoje se arrependem disso, será que cometeremos os mesmos erro?

Acima, imagem das queimadas tiradas de um satélite, a área fotografada é a floresta
amazônica, os pontos brancos e dourados significam fogo nas floresta da Amazônia, O atual Governo do PT já desmatou mais que todos os governos anteriores juntos.

Acima, imagem das queimadas tiradas de um satélite, a área fotografada é a floresta
amazônica, os pontos brancos e dourados significam fogo nas floresta da Amazônia, O atual Governo do PT já desmatou mais que todos os governos anteriores juntos.
Este desmatamento trás consequências desastrosas ao nosso país, alguém lembra do recentes tornados? ou seja esta desequilibrando o ecossistema do país já doente. O Brasil corre o risco de perder o poder de produtividade na agricultura, mais de 99% das cidades brasileiras joga esgoto direto nos rios, encostas são invadidas, agrotóxicos em excesso nos alimentos, pode-se afirmar que o atual governo é incapaz de resolver os problemas do meio ambiente.
Vangloriar-se de ser o maior produtor de açucar, soja e gado, levando milhares de outras agriculturas a extinção é de tal irresponsábilidade e além do entendimento humano.
É isso que o mediocre Deputado Sr. Aldo Rabelo (PCdoB -SP) aliado do atual governo quer ao propor alterações no código florestal brasileiro, em defesa das tais alterações diz que 2% da população familias de pequenos agricultores, entre elas agricultores que vivem do cultivo da mandioca(pelo qual é originário e recebe financimento para campanha eleitoral)não tem credito do Incra devido a queimadas, desmatamento e não podem sobreviver pelas regras do atual credito .
É isso mesmo maus agricultores, grileiros, madereiras, frigorificos e outros que destoem as matas e florestas são punidos, e este Sr simplesmente quer aumentar o desmatamento.
Fiquei estarrecido quando recentemente sobrevoei os Estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goas e parte do Acre, quinze anos antes havia sobrevoado a mesma região era lindo de ver o cerrado, mata e a floresta, é triste ter olhos e ver tamanha maldade com a natureza, na verdade estamos cavando nossa própria cova se ficarmos passivos.
Sua inercia também resulta nisso!!!
Sua inercia também resulta nisso!!!
Você vai continuar sem fazer nada????
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16:16
Postado por
Marcos H. Ribeiro
Amazonia -Fascinio e Destruição
Do alto, do solo ou da água, a Amazônia brasileira é um impacto para os olhos. Por seus 6,9 milhões de quilômetros quadrados em nove países sul-americanos (Brasil, Bolívia, Peru, Colômbia, Equador, Venezuela, Guiana, Suriname e Guiana Francesa) espalha-se uma biodiversidade sem paralelos. É ali que mora metade das espécies terrestres do planeta. Só de árvores, são pelo menos 5 mil espécies. De mamíferos, passa das 300. Os pássaros somam mais de 1.300, e os insetos chegam a milhões.
No Brasil, o bioma Amazônia cobre 4,2 milhões de quilômetros quadrados (49% do território nacional), e se distribui por nove estados (Amazonas, Pará, Mato Grosso, Acre, Rondônia, Roraima, Amapá, parte do Tocantins e parte do Maranhão). O bioma é muitas vezes confundido com a chamada Amazônia Legal - uma região administrativa de 5,2 milhões de quilômetros quadrados definida em leis de 1953 e 1966 e que, além do bioma amazônico, inclui cerrados e o Pantanal. (Mapa: bioma, Amazônia Legal e Limite Panamazônia)
Sob as superfícies negras ou barrentas dos rios amazônicos, 3 mil espécies de peixes deslizam por 25 mil quilômetros de águas navegáveis: é a maior bacia hidrográfica do mundo. Às suas margens, vivem em território brasileiro mais de 20 milhões de pessoas, incluindo 220 mil indígenas de 180 etnias distintas, além de ribeirinhos, extrativistas e quilombolas. Levando-se em conta toda a bacia amazônica, os números crescem: são 33 milhões de pessoas, inclusive 1,6 milhão de povos indígenas de 370 etnias.
Além de garantir a sobrevivência desses povos, fornecendo alimentação, moradia e medicamentos, a Amazônia tem uma relevância que vai além de suas fronteiras. Ela é fundamental no equilíbrio climático global e influencia diretamente o regime de chuvas do Brasil e da América Latina. Sua imensa cobertura vegetal estoca entre 80 e 120 bilhões de toneladas de carbono. A cada árvore que cai, uma parcela dessa conta vai para os céus.
Grandes também são as ameaças
Maravilhas à parte, o ritmo de destruição segue par a par com a grandiosidade da Amazônia. Desde que os portugueses pisaram aqui, em 1550, até 1970, o desmatamento não passava de 1% de toda a floresta. De lá para cá, em apenas 40 anos, o número saltou para 17% – uma área equivalente aos territórios do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro e Espírito Santo.Foi pela década de 1970 que a porteira se abriu. Numa campanha para integrar a região à economia nacional, o governo militar distribuiu incentivos para que milhões de brasileiros ocupassem aquela fronteira “vazia”. Na corrida por terras, a grilagem falou mais alto, e o caos fundiário virou regra difícil de ser quebrada até hoje.
A governança e a fiscalização deram alguns passos. Mas em boa parte da Amazônia, os limites das propriedades e seus respectivos donos ainda são uma incógnita. Os órgãos ambientais correm atrás de mapas adequados e de recursos para enquadrar os que ignoram a lei. Mas o orçamento para a pasta não costuma ser generoso. O resultado, visto do alto, do solo ou das águas, também é impactante.
Desenvolvimento para quem?
Ainda assim, o setor do agronegócio quer mais. No Congresso, o lobby por mudanças na legislação ambiental é forte. O objetivo é que mais áreas de floresta deem lugar à produção, principalmente, de gado e soja. A fome por desenvolvimento deu ao país a terceira posição dentre os maiores exportadores de produtos agrícolas. Mas os louros desses números passaram longe da população local.
As promessas de desenvolvimento para a Amazônia também se espalham pelos rios, em forma de grandes hidrelétricas, e pelas províncias minerais, em forma de garimpo. Mas o modelo econômico escolhido para a região deixa de fora os dois elementos essenciais na grandeza da Amazônia: meio ambiente e pessoas.
Soluções
- Desmatamento zero: Ao zerar o desmatamento na Amazônia até 2015, o Brasil estará fazendo sua parte para diminuir o ritmo do aquecimento global, assegurar a biodiversidade e o uso responsável deste patrimônio para beneficiar a população local. Ações contra o desmatamento e alternativas econômicas que estimulem os habitantes da floresta a mantê-la de pé devem caminhar juntas. A criação de um fundo de investimentos nacionais e internacionais tornaria a proposta viável.- Áreas protegidas: Uma parte do bioma é protegida legalmente por unidades de conservação, terras indígenas ou áreas militares. Mas a falta de implementação das leis faz com que mesmo essas áreas continuem à mercê dos criminosos.
- Regularização fundiária: É a definição, pelo Estado, de quem tem direito à posse de terra. O primeiro passo é o mapeamento das propriedades privadas para possibilitar o monitoramento de novos desmatamentos e a responsabilização de toda a cadeia produtiva pelos crimes ambientais ocorridos.
- Governança: Para todas essas medidas se tornarem efetivas, o governo precisa estar na Amazônia, com recursos e infraestrutura para fazer valer as leis de preservação.
Fonte: Greenpeace
http://www.greenpeace.org/brasil/pt/O-que-fazemos/Amazonia/
Você precisa levantar a bunda da cadeira, sofá, carro e sair em defesa da vida, sua própria existência, manifestar-se em defesa do seu habitat e não deixar estes facinoras a mudar uma lei/ codigo que influenciará a sua respiração em poucos anos, pensa em ter filhos? netos?
pense sobre sua inercia antes de tê-los!!!
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15:24
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Marcos H. Ribeiro
Aldo Rebelo (PCdoB-SP) finge não entender: o que está em jogo por detrás da discussão sobre o Código Florestal. Não se trata apenas do futuro de nossas matas, mas de nosso país.
Proposta de alteração do Codigo Florestal Brasileiro pelo representante de 2% da população(grileiros, maus agricultores e cultivadores da mandioca, frigorificos, madeireiras,etc) Sr. Aldo Rabelo(PCdoB-SP) que irá prejudicar 98% da população brasileira, nossas matas,florestas e resposta do Greenpeace sobre acusações deste mau Deputado Federal.
Na semana passada, o deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), relator da Comissão Especial que quer mudar a legislação ambiental brasileira, deu diversas entrevistas sobre seus planos para retalhar o Código Florestal. Na segunda, dia 17 de maio, ele foi entrevistado pelo jornal "Valor Econômico". Na sexta, ganhou meia hora no programa de José Luiz Datena, na TV Band. No dia anterior, voltou a enviar mensagem para quem assinou a petição pedindo que Aldo deixe as nossas florestas em paz.
De comum entre os declaratórios de Aldo à imprensa e aos nossos ciberativistas, há a tentativa de qualificar o embate em torno da questão do código como o nosso segundo grito de independência. O deputado bate e rebate na antiquíssima tecla que o ambiente é o instrumento pelo qual os países desenvolvidos atravancam o crescimento econômico do Brasil. Insiste também que a Amazônia é alvo da cobiça internacional. Como prova disso, cita o contrabando de minério, uma questão que está mais para repressão policial do que para diplomacia internacional e não tem nada a ver com o Código Florestal.
Ao "Valor", Aldo repetiu algumas de suas pérolas sobre a legislação ambiental, como sua inovadora visão de uma lei não deve punir quem a transgride – sonho de qualquer deputado da bancada da motosserra . Ele também ridiculariza a operação Arco de Fogo, de combate ao desmatamento, no Estado do Amazonas. Diz que lá ainda tem muita floresta e que reprimir a derrubada de árvores só produz confusão. O deputado sugeriu ainda, sem ser explícito, que vai anistiar desmatadores consolidando áreas de agricultura, sem fazer diferenciação se o corte ocorreu há 40 ou há cinco anos.
Ao apresentador Datena, Aldo desfiou seu vitupério anti-ONGs escorado na fantasia de que a Amazônia está prestes a ser incorporada pelos países desenvolvidos. Para o pessoal que assinou a petição por meio do site do Greenpeace, Aldo enviou e-mail com perorações sobre a reserva legal. Ele é exemplo acabado de que o deputado ou não sabe do que fala, ou quando fala, o faz de má-fé.
Volta à ditadura
Sua réplica torce os fatos sem dó. Ao contrário do que diz, a reserva legal existe no Brasil desde 1934, quando fizemos o nosso primeiro Código Florestal. A sua extensão era de 25% de cada propriedade. Ela não é uma invenção dos ambientalistas ou dos gringos imperialistas mas de Getúlio, o Vargas, de quem o deputado se diz grande admirador.
Em 1965 a reserva legal foi reduzida de 25% para 20% em todo o país, com exceção da Amazônia, onde, como afirma o deputado, passou a ser de 50%. Esse percentual subiu para 80% em 1996, por ato do então presidente Fernando Henrique Cardoso, na esteira do recorde de desmatamento na região Norte do país. Mas ela vale apenas para a floresta tipicamente amazônica. No caso das áreas de cerrado existentes na região, a reserva legal caiu de 50% para 35%. Ou seja, o coração do agronegócio ganhou um desconto de 15% nas suas obrigações ambientais. Mas Aldo continua reclamando.
Ele também omite que a modificação de 50% para 80% não atingiu quem já havia desmatado a sua propriedade dentro da lei. Lei nova só vale para as situações que ocorrem a partir da sua entrada em vigor. Aldo diz que "há casos de recusa de financiamento público para proprietários que não ocuparam toda a sua propriedade". Ele só esqueceu de contar que essa era a política que valia nos tempos da ditadura, quando se completou o ciclo de destruição da mata atlântica e se iniciou a marcha da ocupação do cerrado e da Amazônia.
De lá para cá o avanço civilizatório foi justamente o de condicionar o acesso ao financiamento público ao cumprimento da legislação ambiental. A bancada da motosserra nunca reclamou de ser financiada para destruir, mas vira bicho quando o governo exige o cumprimento da lei. Essa é a verdadeira razão da batalha pela destruição da legislação ambiental. Enquanto ela era um penduricalho na mão de um fiscal do Ibama, tudo bem. Quando ela cai na mesa do gerente do Banco do Brasil, que só libera a grana se o fazendeiro tiver em dia com a lei, a coisa muda.
Terceirização de críticas
Quanto ao Greenpeace, nesse e-mail, Aldo preferiu terceirizar as críticas à ONG. Transcreve uma entrevista publicada na revista "Veja" em que um islandês de nome impronunciável faz duras denúncias contra nós. Esquece apenas de mencionar que a entrevista foi feita há 16 anos e que o islandês foi trazido ao Brasil para uma turnê apoiada pelo lobby nuclear durante nossa campanha contra Angra 2. Esquece igualmente de informar que as acusações do islandês não geraram nenhum tipo de investigação ou inquérito contra o Greenpeace e foram, inclusive, respondidas ponto por ponto (as respostas encontram-se em nossos arquivos para quem quiser ver).
Aldo Rebelo é um deputado secundário – em quatro anos de mandato suas principais peças legislativas foram dois requerimentos pedindo que o Congresso celebre os aniversários das revoluções soviética e chinesa. Mas decidiu reconquistar seus 15 minutos de fama assumindo a relatoria da Comissão Especial de revisão do Código Florestal. Por pura soberba e vaidade, resolveu lidar com um assunto em que é um neófito informado por conceitos ultrapassados e preconceitos contra a conservação do ambiente. Aldo prepara o seu relatório na vã suposição de que ele permanecerá intacto e inscreverá seu nome na galeria dos salvadores da pátria.
Ledo engano. Se Aldo não estivesse tão ocupado em atacar florestas e vilificar ambientalistas na semana passada, talvez tivesse tempo de dar uma olhada na entrevista que o presidente da Comissão Especial, Moacir Micheletto (PMDB-PR), concedeu ao site “Notícias Agrícolas”. Micheletto deixou muito claro que o texto de Aldo será trucidado pela turma da motosserra tão logo seja apresentado, coisa que está marcada em princípio para 1º de junho.
A era da valorização florestal
Micheletto diz que esse negócio de moratória de desmatamento da mata atlântica e na Amazônia, que, segure Aldo, vai constar de seu relatório, é uma questão para os Estados decidirem. E quanto à reserva legal – aquele percentual de floresta nativa que cada fazendeiro por lei deveria manter em suas terras – o nobre colega de Aldo diz claramente que ela será desfigurada, podendo ser constituída com o plantio de árvores exóticas e frutíferas, o que justamente derrota o conceito de reserva legal.
E o que vai sobrar de Aldo depois disso tudo? Ele quer ir para os livros de história como o sujeito que escancarou a porteira no Congresso para que a turma da motosserra investisse contra nossas florestas? Ou ser visto como o político que fez papel de bobo e jamais conseguiu enxergar o tamanho da encrenca em que se meteu? Aldo parece não ter percebido que o que está em jogo é algo muito maior do que ele, do que os motosserristas e talvez até do que o Código Florestal. Envolve uma visão do país que queremos ser.
Recentemente, assumimos metas de redução de emissões de gases de efeito estufa. Também nos comprometemos com a redução do desmatamento da Amazônia. Soma-se a isso o compromisso assumido por grandes empresas, como grandes frigoríficos, comercializadores de soja, grandes redes de supermercado e marcas internacionalmente conhecidas, com o fim do desmatamento provocado por suas atividades comerciais. Esse conjunto compõe um cenário de valorização florestal que é apoiado por uma grande parcela da sociedade civil.
Produtores rurais, comunidades extrativistas, comunidades indígenas, ambientalistas e cientistas têm debatido modelos de desenvolvimento para o Brasil que levem no rumo do desmatamento zero. É nessa direção que reside o futuro. Mas ela vai à contramão do que Aldo e seus companheiros da bancada da motosserra pretendem.
Sob a desculpa de modernizar o Código Florestal e o olhar complacente das lideranças partidárias, estão apenas condenando o Brasil a ficar refém do modelo econômico implantado aqui em 1500 por Cabral. Querem que continuemos apenas sendo exportadores de commodities, produzidas à custa de nossas riquezas naturais.
http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Noticias/O-Brasil-que-queremos-ser/
Na semana passada, o deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), relator da Comissão Especial que quer mudar a legislação ambiental brasileira, deu diversas entrevistas sobre seus planos para retalhar o Código Florestal. Na segunda, dia 17 de maio, ele foi entrevistado pelo jornal "Valor Econômico". Na sexta, ganhou meia hora no programa de José Luiz Datena, na TV Band. No dia anterior, voltou a enviar mensagem para quem assinou a petição pedindo que Aldo deixe as nossas florestas em paz.
De comum entre os declaratórios de Aldo à imprensa e aos nossos ciberativistas, há a tentativa de qualificar o embate em torno da questão do código como o nosso segundo grito de independência. O deputado bate e rebate na antiquíssima tecla que o ambiente é o instrumento pelo qual os países desenvolvidos atravancam o crescimento econômico do Brasil. Insiste também que a Amazônia é alvo da cobiça internacional. Como prova disso, cita o contrabando de minério, uma questão que está mais para repressão policial do que para diplomacia internacional e não tem nada a ver com o Código Florestal.
Ao "Valor", Aldo repetiu algumas de suas pérolas sobre a legislação ambiental, como sua inovadora visão de uma lei não deve punir quem a transgride – sonho de qualquer deputado da bancada da motosserra . Ele também ridiculariza a operação Arco de Fogo, de combate ao desmatamento, no Estado do Amazonas. Diz que lá ainda tem muita floresta e que reprimir a derrubada de árvores só produz confusão. O deputado sugeriu ainda, sem ser explícito, que vai anistiar desmatadores consolidando áreas de agricultura, sem fazer diferenciação se o corte ocorreu há 40 ou há cinco anos.
Ao apresentador Datena, Aldo desfiou seu vitupério anti-ONGs escorado na fantasia de que a Amazônia está prestes a ser incorporada pelos países desenvolvidos. Para o pessoal que assinou a petição por meio do site do Greenpeace, Aldo enviou e-mail com perorações sobre a reserva legal. Ele é exemplo acabado de que o deputado ou não sabe do que fala, ou quando fala, o faz de má-fé.
Volta à ditadura
Sua réplica torce os fatos sem dó. Ao contrário do que diz, a reserva legal existe no Brasil desde 1934, quando fizemos o nosso primeiro Código Florestal. A sua extensão era de 25% de cada propriedade. Ela não é uma invenção dos ambientalistas ou dos gringos imperialistas mas de Getúlio, o Vargas, de quem o deputado se diz grande admirador.
Em 1965 a reserva legal foi reduzida de 25% para 20% em todo o país, com exceção da Amazônia, onde, como afirma o deputado, passou a ser de 50%. Esse percentual subiu para 80% em 1996, por ato do então presidente Fernando Henrique Cardoso, na esteira do recorde de desmatamento na região Norte do país. Mas ela vale apenas para a floresta tipicamente amazônica. No caso das áreas de cerrado existentes na região, a reserva legal caiu de 50% para 35%. Ou seja, o coração do agronegócio ganhou um desconto de 15% nas suas obrigações ambientais. Mas Aldo continua reclamando.
Ele também omite que a modificação de 50% para 80% não atingiu quem já havia desmatado a sua propriedade dentro da lei. Lei nova só vale para as situações que ocorrem a partir da sua entrada em vigor. Aldo diz que "há casos de recusa de financiamento público para proprietários que não ocuparam toda a sua propriedade". Ele só esqueceu de contar que essa era a política que valia nos tempos da ditadura, quando se completou o ciclo de destruição da mata atlântica e se iniciou a marcha da ocupação do cerrado e da Amazônia.
De lá para cá o avanço civilizatório foi justamente o de condicionar o acesso ao financiamento público ao cumprimento da legislação ambiental. A bancada da motosserra nunca reclamou de ser financiada para destruir, mas vira bicho quando o governo exige o cumprimento da lei. Essa é a verdadeira razão da batalha pela destruição da legislação ambiental. Enquanto ela era um penduricalho na mão de um fiscal do Ibama, tudo bem. Quando ela cai na mesa do gerente do Banco do Brasil, que só libera a grana se o fazendeiro tiver em dia com a lei, a coisa muda.
Terceirização de críticas
Quanto ao Greenpeace, nesse e-mail, Aldo preferiu terceirizar as críticas à ONG. Transcreve uma entrevista publicada na revista "Veja" em que um islandês de nome impronunciável faz duras denúncias contra nós. Esquece apenas de mencionar que a entrevista foi feita há 16 anos e que o islandês foi trazido ao Brasil para uma turnê apoiada pelo lobby nuclear durante nossa campanha contra Angra 2. Esquece igualmente de informar que as acusações do islandês não geraram nenhum tipo de investigação ou inquérito contra o Greenpeace e foram, inclusive, respondidas ponto por ponto (as respostas encontram-se em nossos arquivos para quem quiser ver).
Aldo Rebelo é um deputado secundário – em quatro anos de mandato suas principais peças legislativas foram dois requerimentos pedindo que o Congresso celebre os aniversários das revoluções soviética e chinesa. Mas decidiu reconquistar seus 15 minutos de fama assumindo a relatoria da Comissão Especial de revisão do Código Florestal. Por pura soberba e vaidade, resolveu lidar com um assunto em que é um neófito informado por conceitos ultrapassados e preconceitos contra a conservação do ambiente. Aldo prepara o seu relatório na vã suposição de que ele permanecerá intacto e inscreverá seu nome na galeria dos salvadores da pátria.
Ledo engano. Se Aldo não estivesse tão ocupado em atacar florestas e vilificar ambientalistas na semana passada, talvez tivesse tempo de dar uma olhada na entrevista que o presidente da Comissão Especial, Moacir Micheletto (PMDB-PR), concedeu ao site “Notícias Agrícolas”. Micheletto deixou muito claro que o texto de Aldo será trucidado pela turma da motosserra tão logo seja apresentado, coisa que está marcada em princípio para 1º de junho.
A era da valorização florestal
Micheletto diz que esse negócio de moratória de desmatamento da mata atlântica e na Amazônia, que, segure Aldo, vai constar de seu relatório, é uma questão para os Estados decidirem. E quanto à reserva legal – aquele percentual de floresta nativa que cada fazendeiro por lei deveria manter em suas terras – o nobre colega de Aldo diz claramente que ela será desfigurada, podendo ser constituída com o plantio de árvores exóticas e frutíferas, o que justamente derrota o conceito de reserva legal.
E o que vai sobrar de Aldo depois disso tudo? Ele quer ir para os livros de história como o sujeito que escancarou a porteira no Congresso para que a turma da motosserra investisse contra nossas florestas? Ou ser visto como o político que fez papel de bobo e jamais conseguiu enxergar o tamanho da encrenca em que se meteu? Aldo parece não ter percebido que o que está em jogo é algo muito maior do que ele, do que os motosserristas e talvez até do que o Código Florestal. Envolve uma visão do país que queremos ser.
Recentemente, assumimos metas de redução de emissões de gases de efeito estufa. Também nos comprometemos com a redução do desmatamento da Amazônia. Soma-se a isso o compromisso assumido por grandes empresas, como grandes frigoríficos, comercializadores de soja, grandes redes de supermercado e marcas internacionalmente conhecidas, com o fim do desmatamento provocado por suas atividades comerciais. Esse conjunto compõe um cenário de valorização florestal que é apoiado por uma grande parcela da sociedade civil.
Produtores rurais, comunidades extrativistas, comunidades indígenas, ambientalistas e cientistas têm debatido modelos de desenvolvimento para o Brasil que levem no rumo do desmatamento zero. É nessa direção que reside o futuro. Mas ela vai à contramão do que Aldo e seus companheiros da bancada da motosserra pretendem.
Sob a desculpa de modernizar o Código Florestal e o olhar complacente das lideranças partidárias, estão apenas condenando o Brasil a ficar refém do modelo econômico implantado aqui em 1500 por Cabral. Querem que continuemos apenas sendo exportadores de commodities, produzidas à custa de nossas riquezas naturais.
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Marcos H. Ribeiro
sexta-feira, 11 de junho de 2010
SOBRE LEGISLAÇÃO AMBIENTAL -QUE O ALDO RABELO QUER MUDAR!!!!
Nossa Legislação Ambiental é muito boa, mas infelizmente ainda há lacunas a serem preenchidas em diversos setores responsáveis pelas áreas naturais, desde a Fiscalização em campo em tempo real, a Falta de Equipamentos adequados (veículos, gps, câmera...), Determinação (vontade), Corpo Técnico - Pessoal formado e/ou com prática de campo e também envolvimento de todas as esferas do Poder Público...Mas isso não é só...necessitamos também que a sociedade tenha em mente que é responsável por conhecer e zelar por este patrimônio...
A Legislação Ambiental é clara, possui equilíbrio e sensatez ...algumas vezes até "branda", (pois existem crimes com penas muito flexíveis)...o que ocorre é que muitos não imaginam ou procuram estudar o que acontece com um ambiente quando simplesmente chegamos e o suprimimos...sem estudos, sem pesquisas, sem margens, sem limites...apenas com a velha falsa e implantada visão de "Progresso e Desenvolvimento".
As Águas, o Clima, o Solo, o Ar, a Fauna, a Flora, a Biodiversidade dependem de um equilíbrio para se manterem e ainda mais para se renovarem.
O que falta no Brasil não são mais áreas a serem suprimidas para o Uso do Solo ou Especulação Imobiliária...o que falta é a decência de se aplicar estudos e projetos para utilizarem melhor as áreas já existentes para estas modalidades...
Quantas áreas são suprimidas hoje, agora, sem respeito à Legislação Ambiental e que ficam impunes ou que são ressarcidas de maneiras absurdas por acordos brandos e muitas vezes sem fiscalização para comprovação de resultados positivos!?
A Legislação Ambiental não pode ser abrandada e sim se necessária revista para Leis mais restritivas...
Necessitamos lutar pelos ambientes naturais que ainda nos restam em todo País (Florestas, Cerrados, Campos, Restingas, Matas, Capoeiras, Mangues...) e também pelos seus recursos que muitas vezes são explorados sem miséria ou vergonha...(Rios, Represas, Lagos, Mares, Nascentes, Córregos, Flora, Fauna...).
Infelizmente ainda hoje poucos pensam por muitos...
No Brasil infelizmente o cidadão não exerce a cidadania...
enfim...estamos a mercê de nós mesmos!
FAÇA ALGUMA COISA!!!!
PENSE NISSO!!!
A Legislação Ambiental é clara, possui equilíbrio e sensatez ...algumas vezes até "branda", (pois existem crimes com penas muito flexíveis)...o que ocorre é que muitos não imaginam ou procuram estudar o que acontece com um ambiente quando simplesmente chegamos e o suprimimos...sem estudos, sem pesquisas, sem margens, sem limites...apenas com a velha falsa e implantada visão de "Progresso e Desenvolvimento".
As Águas, o Clima, o Solo, o Ar, a Fauna, a Flora, a Biodiversidade dependem de um equilíbrio para se manterem e ainda mais para se renovarem.
O que falta no Brasil não são mais áreas a serem suprimidas para o Uso do Solo ou Especulação Imobiliária...o que falta é a decência de se aplicar estudos e projetos para utilizarem melhor as áreas já existentes para estas modalidades...
Quantas áreas são suprimidas hoje, agora, sem respeito à Legislação Ambiental e que ficam impunes ou que são ressarcidas de maneiras absurdas por acordos brandos e muitas vezes sem fiscalização para comprovação de resultados positivos!?
A Legislação Ambiental não pode ser abrandada e sim se necessária revista para Leis mais restritivas...
Necessitamos lutar pelos ambientes naturais que ainda nos restam em todo País (Florestas, Cerrados, Campos, Restingas, Matas, Capoeiras, Mangues...) e também pelos seus recursos que muitas vezes são explorados sem miséria ou vergonha...(Rios, Represas, Lagos, Mares, Nascentes, Córregos, Flora, Fauna...).
Infelizmente ainda hoje poucos pensam por muitos...
No Brasil infelizmente o cidadão não exerce a cidadania...
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13:21
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Marcos H. Ribeiro
o que mais é necessário para se tratar de questões ambientais no Brasil hoje?
pessoas sérias realmente peocupadas com meio ambiente, efetivo preparado e equipado em órgãos responsáveis.
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13:16
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Marcos H. Ribeiro
quinta-feira, 10 de junho de 2010
CUIDA TU PLANETA 2
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21:58
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Marcos H. Ribeiro
CUIDA TU PLANETA
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21:58
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Marcos H. Ribeiro
terça-feira, 8 de junho de 2010
Retrocesso ambiental
data 08/06/2010
Aldo Rebelo apresenta seu relatório de mudanças no Código Florestal. Seu texto anistia desmatadores, legitima a devastação e abre espaço para novos desmatamentos.
O deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) finalmente apresentou seu relatório na Comissão Especial criada pela Câmara dos Deputados para consolidar as propostas de alteração do Código Florestal. A bancada da motosserra à qual Aldo se ligou umbilicalmente nos últimos meses, está, obviamente, exultante. O relator fez um serviço ainda melhor do que eles esperavam.
Na prática, o relatório de Aldo propõe reverter 76 anos de evolução de nossa legislação ambiental. É, portanto, um retrocesso. Legitima o corte indiscriminado do passado recente e abre brechas para novos desmatamentos. Sugere também que desenvolvimento só se faz com destruição da natureza e passa o custo integral da conservação para o contribuinte brasileiro. “O deputado está propondo a socialização dos custos da devastação e a privatização dos lucros imediatos que ela gera”, diz Paulo Adario, diretor da Campanha Amazônia do Greenpeace.
Aldo propõe o fim da função social da propriedade rural no Brasil. Seu texto revoga um artigo que estava na versão original do código, de 1934, e que foi mantido na revisão feita em 1965. Ele tratava as florestas como bens públicos. Pelo que Aldo escreveu, se o contribuinte não estiver disposto a pagar pela conservação ambiental, o fazendeiro pode fazer o que bem lhe der na telha nas terras que ocupa. Foi este tipo de mentalidade, por exemplo, que transformou uma das áreas mais férteis do país, o Vale do Paraíba, entre Rio e São Paulo, numa terra imprestável para a atividade agrícola.
O texto de Aldo também agracia com o benefício da anistia quem, pela legislação em vigor, cometeu crime ambiental. Qualquer desmatamento feito até 22 de julho de 2008 – não importando o tamanho da propriedade – estaria, pela proposta do ex-comunista que virou ruralista, automaticamente perdoado. A Reserva Legal, o pedaço de qualquer fazenda que precisa permanecer destinado à mata nativa, também foi trucidada pelo deputado.
Na Amazônia, ele sugere acabar com ela para propriedades com até 600 hectares. Isso já tinha sido previsto pela própria área ambiental do governo em negociações com representantes da agricultura familiar. Mas Aldo aproveitou a deixa e meteu o pé na porta. Nas outras regiões, fazendas com tamanho de até 4 módulos rurais também estão dispensadas de ter a Reserva Legal. Para as propriedades maiores, Aldo manteve a obrigação nos percentuais atuais – 80% para a Amazônia, 35% para o Cerrado e 20% nos demais biomas – mas deu aos estados e municípios a possibilidade de reduzirem esta demanda pela metade
“Aldo no fundo abriu a brecha para se acabar com a Reserva Legal, porque qualquer fazendeiro com mais de 600 hectares de terra na Amazônia poderá fracionar sua propriedade para fugir da obrigação”, aponta Sergio Leitão, diretor de Campanhas do Greenpeace. Ele sugere também que, para fins de recuperação de uma reserva legal, o fazendeiro pode usar espécies exóticas. Isso, de certo modo, já é uma afronta ao conceito, criado justamente para proteger matas nativas.
Mas do jeito que está escrito, sem especificação de que as espécies usadas na recuperação precisam ser arbóreas, Aldo abre a possibilidade de que um fazendeiro utilize grama ou soja para recuperar sua reserva legal. No caso das áreas de preservação permanente (APP’s), Aldo, além de reduzir a necessidade de manutenção de matas ciliares em alguns rios para 15 metros, dá aos estados o poder de diminuí-las à metade do que exige a legislação federal. Isso inverte uma regra básica da legislação ambiental brasileira, que determina que o que vale é a maior área de proteção.
No artigo 12 de seu texto, Aldo ‘flexibiliza’ a derrubada em encostas entre 25 e 45 graus. Basta uma recomendação do órgão de agricultura estadual para que ela ocorra. E no capítulo X, que trata de incêndios em áreas florestais e rurais, Aldo propõe simplesmente o seu fim. Cuida, no entanto, de deixar uma porta escancarada para a continuidade das queimadas, dizendo que consideradas peculiaridades (não especifica quais) regionais, os estados podem autorizar a queima de campos e florestas.
Em resumo, usando Marx e Engels para defender práticas capitalistas retrógradas no campo, invocando a bíblia para dizer que a natureza deve se submeter à vontade dos homens e posando de nacionalista para assegurar os interesses do agronegócio exportador de commodities, Aldo Rebelo conseguiu o milagre de produzir uma proposta que põe o Brasil no rumo do atraso e da devastação. Na leitura de seu relatório, ele agradeceu aliás a três eméritos ruralistas no Congresso, Moacir Micheletto, Homero Pereira e Anselmo de Jesus.
Não há de quê, deputado. Quem agradece é a turma da motosserra. Ela não poderia ter sido melhor servida.
Saiba mais no blog do Greenpeace
http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Noticias/Retrocesso-ambiental-/
Aldo Rebelo apresenta seu relatório de mudanças no Código Florestal. Seu texto anistia desmatadores, legitima a devastação e abre espaço para novos desmatamentos.
O deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) finalmente apresentou seu relatório na Comissão Especial criada pela Câmara dos Deputados para consolidar as propostas de alteração do Código Florestal. A bancada da motosserra à qual Aldo se ligou umbilicalmente nos últimos meses, está, obviamente, exultante. O relator fez um serviço ainda melhor do que eles esperavam.
Na prática, o relatório de Aldo propõe reverter 76 anos de evolução de nossa legislação ambiental. É, portanto, um retrocesso. Legitima o corte indiscriminado do passado recente e abre brechas para novos desmatamentos. Sugere também que desenvolvimento só se faz com destruição da natureza e passa o custo integral da conservação para o contribuinte brasileiro. “O deputado está propondo a socialização dos custos da devastação e a privatização dos lucros imediatos que ela gera”, diz Paulo Adario, diretor da Campanha Amazônia do Greenpeace.
Aldo propõe o fim da função social da propriedade rural no Brasil. Seu texto revoga um artigo que estava na versão original do código, de 1934, e que foi mantido na revisão feita em 1965. Ele tratava as florestas como bens públicos. Pelo que Aldo escreveu, se o contribuinte não estiver disposto a pagar pela conservação ambiental, o fazendeiro pode fazer o que bem lhe der na telha nas terras que ocupa. Foi este tipo de mentalidade, por exemplo, que transformou uma das áreas mais férteis do país, o Vale do Paraíba, entre Rio e São Paulo, numa terra imprestável para a atividade agrícola.
O texto de Aldo também agracia com o benefício da anistia quem, pela legislação em vigor, cometeu crime ambiental. Qualquer desmatamento feito até 22 de julho de 2008 – não importando o tamanho da propriedade – estaria, pela proposta do ex-comunista que virou ruralista, automaticamente perdoado. A Reserva Legal, o pedaço de qualquer fazenda que precisa permanecer destinado à mata nativa, também foi trucidada pelo deputado.
Na Amazônia, ele sugere acabar com ela para propriedades com até 600 hectares. Isso já tinha sido previsto pela própria área ambiental do governo em negociações com representantes da agricultura familiar. Mas Aldo aproveitou a deixa e meteu o pé na porta. Nas outras regiões, fazendas com tamanho de até 4 módulos rurais também estão dispensadas de ter a Reserva Legal. Para as propriedades maiores, Aldo manteve a obrigação nos percentuais atuais – 80% para a Amazônia, 35% para o Cerrado e 20% nos demais biomas – mas deu aos estados e municípios a possibilidade de reduzirem esta demanda pela metade
“Aldo no fundo abriu a brecha para se acabar com a Reserva Legal, porque qualquer fazendeiro com mais de 600 hectares de terra na Amazônia poderá fracionar sua propriedade para fugir da obrigação”, aponta Sergio Leitão, diretor de Campanhas do Greenpeace. Ele sugere também que, para fins de recuperação de uma reserva legal, o fazendeiro pode usar espécies exóticas. Isso, de certo modo, já é uma afronta ao conceito, criado justamente para proteger matas nativas.
Mas do jeito que está escrito, sem especificação de que as espécies usadas na recuperação precisam ser arbóreas, Aldo abre a possibilidade de que um fazendeiro utilize grama ou soja para recuperar sua reserva legal. No caso das áreas de preservação permanente (APP’s), Aldo, além de reduzir a necessidade de manutenção de matas ciliares em alguns rios para 15 metros, dá aos estados o poder de diminuí-las à metade do que exige a legislação federal. Isso inverte uma regra básica da legislação ambiental brasileira, que determina que o que vale é a maior área de proteção.
No artigo 12 de seu texto, Aldo ‘flexibiliza’ a derrubada em encostas entre 25 e 45 graus. Basta uma recomendação do órgão de agricultura estadual para que ela ocorra. E no capítulo X, que trata de incêndios em áreas florestais e rurais, Aldo propõe simplesmente o seu fim. Cuida, no entanto, de deixar uma porta escancarada para a continuidade das queimadas, dizendo que consideradas peculiaridades (não especifica quais) regionais, os estados podem autorizar a queima de campos e florestas.
Em resumo, usando Marx e Engels para defender práticas capitalistas retrógradas no campo, invocando a bíblia para dizer que a natureza deve se submeter à vontade dos homens e posando de nacionalista para assegurar os interesses do agronegócio exportador de commodities, Aldo Rebelo conseguiu o milagre de produzir uma proposta que põe o Brasil no rumo do atraso e da devastação. Na leitura de seu relatório, ele agradeceu aliás a três eméritos ruralistas no Congresso, Moacir Micheletto, Homero Pereira e Anselmo de Jesus.
Não há de quê, deputado. Quem agradece é a turma da motosserra. Ela não poderia ter sido melhor servida.
Saiba mais no blog do Greenpeace
http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Noticias/Retrocesso-ambiental-/
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19:51
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Marcos H. Ribeiro
sábado, 5 de junho de 2010
Te propongo cuidar nuestro planeta (Poema Ecologico )
Yo te propongo cuidar el planeta,
suma ahora tu granito de arena,
haz que tu esfuerzo sí valga la pena
por el bien de nuestra naturaleza.
Te propongo conservar cada rincón,
comprometernos como sociedad,
el suelo, el agua y el aire cuidar,
por el bien nuestro y de la humanidad.
Los que están contaminando la tierra
llenando de basura nuestro planeta,
¡Urgente les pido que se detengan!
Está en peligro nuestra vida en ella.
Te propongo el medio ambiente cuidar,
con pequeñas cosas podés empezar;
No tenes que arrojar basura al suelo,
si estás en la calle utiliza los cestos.
Evita dejar las luces encendidas,
si no usas el agua cierra la canilla,
si estás atascado no toques bocina,
porque con mas ruidos solo contaminas.
Consume pero cuida siempre el derroche,
evita los envases descartables,
peligrosos y altos contaminantes.
Utiliza los envases retornables.
Te propongo el planeta recuperar,
la contaminación hay que frenar,
hagamos todos juntos el esfuerzo,
para la vida en la tierra conservar.
Autora: Arjona Delia
http://arjonadelia.blogspot.com/2009/11/poema-ecologico.html
suma ahora tu granito de arena,
haz que tu esfuerzo sí valga la pena
por el bien de nuestra naturaleza.
Te propongo conservar cada rincón,
comprometernos como sociedad,
el suelo, el agua y el aire cuidar,
por el bien nuestro y de la humanidad.
Los que están contaminando la tierra
llenando de basura nuestro planeta,
¡Urgente les pido que se detengan!
Está en peligro nuestra vida en ella.
Te propongo el medio ambiente cuidar,
con pequeñas cosas podés empezar;
No tenes que arrojar basura al suelo,
si estás en la calle utiliza los cestos.
Evita dejar las luces encendidas,
si no usas el agua cierra la canilla,
si estás atascado no toques bocina,
porque con mas ruidos solo contaminas.
Consume pero cuida siempre el derroche,
evita los envases descartables,
peligrosos y altos contaminantes.
Utiliza los envases retornables.
Te propongo el planeta recuperar,
la contaminación hay que frenar,
hagamos todos juntos el esfuerzo,
para la vida en la tierra conservar.
Autora: Arjona Delia
http://arjonadelia.blogspot.com/2009/11/poema-ecologico.html
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14:56
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Marcos H. Ribeiro
5 de junho: Dia Mundial do Meio Ambiente - o que temos a comemorar? - World Environment Day - celebrate what?
Dia Mundial do Meio Ambiente o que temos a comemorar?
O que estamos fazendo com nosso habitat?
nossos atos realmente está dimiuindo a quantidade de arvores derrubadas?
podemos comemorar o numero de animais mortos pelo derramamento de óleo no golfo do méxico?
nossos produtos eletronicos realmente consomem menos energia?
podemos comemorar o desmatamento para construção de quilometros de novas estradas?
nossos carros realmente poluem menos?
celebramos o aumento da produção de novos carros no mercado e deixamos animais que domesticamos jogados como velhos ou velhos objetos,velhos pneus jogados nas ruas,rios,ribeiros e ribeirões de nossas cidades?
é lindo ver o mar,não?
é lindo ver o mar sujo quando fazemos um mergulho?

ou agimos ou iremos comemorar
o dia do meio ambiente junto as nossas sujeiras.
Pense nisso!!!
O que estamos fazendo com nosso habitat?
nossos atos realmente está dimiuindo a quantidade de arvores derrubadas?
podemos comemorar o numero de animais mortos pelo derramamento de óleo no golfo do méxico?
nossos produtos eletronicos realmente consomem menos energia?
podemos comemorar o desmatamento para construção de quilometros de novas estradas?
nossos carros realmente poluem menos?
celebramos o aumento da produção de novos carros no mercado e deixamos animais que domesticamos jogados como velhos ou velhos objetos,velhos pneus jogados nas ruas,rios,ribeiros e ribeirões de nossas cidades?
é lindo ver o mar,não?
é lindo ver o mar sujo quando fazemos um mergulho?

ou agimos ou iremos comemorar
o dia do meio ambiente junto as nossas sujeiras.
Pense nisso!!!
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14:09
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Marcos H. Ribeiro
The Green Economy Initiative
The Green Economy Initiative (GEI) is designed to assist governments in “greening” their economies by reshaping and refocusing policies, investments and spending towards a range of sectors, such as clean technologies, renewable energies, water services, green transportation, waste management, green buildings and sustainable agriculture and forests.
Greening the economy refers to the process of reconfiguring businesses and infrastructure to deliver better returns on natural, human and economic capital investments, while at the same time reducing greenhouse gas emissions, extracting and using less natural resources, creating less waste and reducing social disparities.
Initially envisioned as a two-year project, the GEI has been expanded to include a number of related UNEP and UN-wide initiatives focused on providing macroeconomic evidence for significantly increasing investments in the environment as a means of promoting sustainable economic growth, decent job creation, and poverty reduction.
GEI activities include providing advisory services to countries interested in greening their economies, producing research products, such as The Green Economy Report, The Economics of Ecosystems and Biodiversity series of reports, and the Green Jobs Report, and engaging partners to effectively promote and implement green economy strategies.
source: http://www.unep.org/greeneconomy/
Greening the economy refers to the process of reconfiguring businesses and infrastructure to deliver better returns on natural, human and economic capital investments, while at the same time reducing greenhouse gas emissions, extracting and using less natural resources, creating less waste and reducing social disparities.
Initially envisioned as a two-year project, the GEI has been expanded to include a number of related UNEP and UN-wide initiatives focused on providing macroeconomic evidence for significantly increasing investments in the environment as a means of promoting sustainable economic growth, decent job creation, and poverty reduction.
GEI activities include providing advisory services to countries interested in greening their economies, producing research products, such as The Green Economy Report, The Economics of Ecosystems and Biodiversity series of reports, and the Green Jobs Report, and engaging partners to effectively promote and implement green economy strategies.
source: http://www.unep.org/greeneconomy/
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13:35
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Marcos H. Ribeiro
Save Biodiversity and ...Stay Inspired
Ask any school child or adult how leaves keep water from sticking to them, and they’ll almost certainly say, “Because they are so smooth.” Yet one of the most water repellent leaves in the world, that of the Lotus (Nelumbo nucifera), isn’t smooth at all; it has one of the most microscopically rough leaf surfaces imaginable.
Instead, water that falls on the leaf of the lotus plant “floats” on a maze of air trapped in the myriad crevices of the leaf surface, so that the slightest breeze or tilt in the leaf causes balls of water to just roll off, taking attached dirt particles with them.
Now, microscopically rough surface additives have been introduced into a new generation of paint, glass, ceramic and other finishes, greatly reducing the need for chemical or laborious cleaning. For example, GreenShield, a fabric finish inspired by lotus leaves, achieves the same performance as conventional finishes while using 8 times less harmful chemicals.
http://www.unep.org/iyb/stay_inspired_lotus.asp
Source:
Instead, water that falls on the leaf of the lotus plant “floats” on a maze of air trapped in the myriad crevices of the leaf surface, so that the slightest breeze or tilt in the leaf causes balls of water to just roll off, taking attached dirt particles with them.
Now, microscopically rough surface additives have been introduced into a new generation of paint, glass, ceramic and other finishes, greatly reducing the need for chemical or laborious cleaning. For example, GreenShield, a fabric finish inspired by lotus leaves, achieves the same performance as conventional finishes while using 8 times less harmful chemicals.
http://www.unep.org/iyb/stay_inspired_lotus.asp
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13:32
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Marcos H. Ribeiro
5 de junho: Dia Mundial do Meio Ambiente
O momento é de ação
O Planeta chega ao Dia Mundial do Meio Ambiente em momento crítico. É preciso agir e agir agora, para minimizar os impactos da sociedade de hoje sobre as futuras gerações.
Num momento em que a Natureza se apresenta especialmente inquieta, com manifestações causadas ou não pelo Homem – mas que cobram um preço alto em vidas –, tais como furacões furiosos, enchentes devastadoras, deslizamentos letais, invernos glaciais, chegamos ao Dia Mundial do Meio Ambiente chamando não somente à reflexão, mas, principalmente, à ação de todos em defesa da vida.Todos temos como contribuir – direta ou indiretamente – para que as sociedades caminhem rumo à sustentabilidade e para que a harmonia entre o desenvolvimento socioeconômico e a conservação da natureza deixe de ser mera utopia.
Atitudes individuais e coletivas, como o consumo consciente no dia a dia e a exigência, pela população, do cumprimento das leis por órgãos governamentais em todos os níveis são fundamentais.
À iniciativa privada cabe não somente investir em conservação do meio ambiente, mas, principalmente, assumir uma postura de responsabilidade socioambiental, trabalhando de dentro para fora, com adequação de suas cadeias produtivas e meios de produção, distribuição etc.
À sociedade civil organizada, em especial às ONGs socioambientalistas como o próprio WWF-Brasil, cabe conceber e aplicar soluções, realizar campanhas, mobilizar e facilitar o engajamento de indivíduos, governos e iniciativa privada num esforço conjunto para o bem comum das gerações de agora e do futuro.
E tudo isto tem que ser feito agora. A Natureza já nos envia seus sinais de alerta.
fonte: http://www.wwf.org.br/informacoes/especiais/dia_do_meio_ambiente/
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13:17
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Marcos H. Ribeiro
Pegada Ecológica? O que é isso?
Você já parou para pensar que a forma como vivemos deixa marcas no meio ambiente? É isso mesmo, nossa caminhada pela Terra deixa “rastros”, “pegadas”, que podem ser maiores ou menores, dependendo de como caminhamos. De certa forma, essas pegadas dizem muito sobre quem somos!
A partir das pegadas deixadas por animais na mata podemos conseguir muitas informações sobre eles: peso, tamanho, força, hábitos e inúmeros outros dados sobre seu modo de vida.
Com os seres humanos, acontece algo semelhante. Ao andarmos na praia, por exemplo, podemos criar diferentes tipos de rastros, conforme a maneira como caminhamos, o peso que temos, ou a força com que pisamos na areia.
Se não prestamos atenção no caminho, ou aceleramos demais o passo, nossas pegadas se tornam bem mais pesadas e visíveis. Porém, quando andamos num ritmo tranqüilo e estamos mais atentos ao ato de caminhar, nossas pegadas são suaves.
Assim é também a “Pegada Ecológica”. Quanto mais se acelera nossa exploração do meio ambiente, maior se torna a marca que deixamos na Terra.
O uso excessivo de recursos naturais, o consumismo exagerado, a degradação ambiental e a grande quantidade de resíduos gerados são rastros deixados por uma humanidade que ainda se vê fora e distante da Natureza.
A Pegada Ecológica não é uma medida exata e sim uma estimativa. Ela nos mostra até que ponto a nossa forma de viver está de acordo com a capacidade do planeta de oferecer, renovar seus recursos naturais e absorver os resíduos que geramos por muitos e muitos anos.
Isto considerando que dividimos o espaço com outros seres vivos e que precisamos cuidar da nossa e das próximas gerações. Afinal de contas, nosso planeta é só um!
Veja que lindo é o nosso Planeta - foto da terra tirada pelo astronauta japones soichi.
fonte: wwf.org.br
A partir das pegadas deixadas por animais na mata podemos conseguir muitas informações sobre eles: peso, tamanho, força, hábitos e inúmeros outros dados sobre seu modo de vida.
Com os seres humanos, acontece algo semelhante. Ao andarmos na praia, por exemplo, podemos criar diferentes tipos de rastros, conforme a maneira como caminhamos, o peso que temos, ou a força com que pisamos na areia.
Se não prestamos atenção no caminho, ou aceleramos demais o passo, nossas pegadas se tornam bem mais pesadas e visíveis. Porém, quando andamos num ritmo tranqüilo e estamos mais atentos ao ato de caminhar, nossas pegadas são suaves.
Assim é também a “Pegada Ecológica”. Quanto mais se acelera nossa exploração do meio ambiente, maior se torna a marca que deixamos na Terra.
O uso excessivo de recursos naturais, o consumismo exagerado, a degradação ambiental e a grande quantidade de resíduos gerados são rastros deixados por uma humanidade que ainda se vê fora e distante da Natureza.
A Pegada Ecológica não é uma medida exata e sim uma estimativa. Ela nos mostra até que ponto a nossa forma de viver está de acordo com a capacidade do planeta de oferecer, renovar seus recursos naturais e absorver os resíduos que geramos por muitos e muitos anos.
Isto considerando que dividimos o espaço com outros seres vivos e que precisamos cuidar da nossa e das próximas gerações. Afinal de contas, nosso planeta é só um!
Veja que lindo é o nosso Planeta - foto da terra tirada pelo astronauta japones soichi.
fonte: wwf.org.br
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13:01
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Marcos H. Ribeiro
Dia do Ambiente: 'Pegada ecológica' calcula consumo de recursos naturais
Por: Reinaldo Jose Lopes (São Paulo) - Folha.com
Se os recursos naturais da Terra fossem o saldo de uma conta bancária, a humanidade já estaria usando o cheque especial para sobreviver, gastando 45% a mais do que seu "salário" permite.
Essa é a mensagem central do conceito de pegada ecológica, criado para estimar, com números, o quanto o padrão de vida moderno se tornou insustentável diante das possibilidades finitas que o planeta tem de fornecer água, alimentos e energia.
Além de permitir uma visão global da "conta-corrente" da espécie humana, a pegada ecológica também aponta o que cada pessoa deve fazer para que seu próprio nível de consumo se torne mais compatível com o que o solo, os rios e o oceano realmente conseguem produzir.
Embora envolva uma série de incertezas e pressuposições, o índice dá pistas importantes sobre o que é preciso mudar. E mostra que não há soluções fáceis ou de curto prazo, por mais que algumas atitudes individuais tenham impacto positivo.
TERMÔMETRO DIDÁTICO
"A grande vantagem da pegada ecológica é o poder didático que ela tem", afirma Alexandre Maduro-Abreu, doutor em desenvolvimento sustentável pela UnB (Universidade de Brasília).
"Não se trata de uma medida exata, mas de uma espécie de termômetro, que nos ajuda a ter uma ideia da gravidade da situação", compara o biólogo Samuel Barreto, coordenador do programa Água para a Vida da ONG ambientalista WWF-Brasil.
Em vez de graus Celsius, contudo, esse termômetro usa uma medida em hectares, correspondente à fatia da superfície terrestre, incluindo solo e mares, que uma pessoa utiliza para sustentar seu padrão de vida (confira o infográfico).
Por isso mesmo, a conta precisa embutir a área usada para produzir os vegetais e a carne devorados por essa pessoa, bem como os trechos de oceano onde são pescados os peixes que ela come.
Calcula-se ainda a área de florestas e outros tipos de vegetação responsáveis por absorver os gases do efeito estufa produzidos por esse indivíduo - afinal, sem essa absorção, a temperatura da Terra se eleva, bagunçando parâmetros essenciais, como a produtividade agrícola.
SINAL AMARELO
O resultado dessa multidão de contas é que leva os pesquisadores a adotar a metáfora do cheque especial.
Isso porque existe, por exemplo, um limite para a recuperação da fertilidade do solo após seu uso para a agricultura, ou para a taxa de reprodução e crescimento dos atuns depois que os cardumes deles são pescados. Se tais limites são ultrapassados, vem o sinal amarelo.
Nesses casos, a longo prazo a situação é insustentável, porque os estoques naturais não conseguem se recuperar - tal como os juros que corroem cada vez mais o limite de uma conta bancária.
Uma forma de indicar esse uso dos "juros" é torná-lo equivalente ao número de "Terras" que a pessoa teria de usar para se sustentar. O padrão de vida de europeus e americanos exige, por exemplo, entre 3,5 e 5 "Terras".
"Pensando com base na pegada ecológica, o que a gente quer evitar é justamente a escassez de recursos que acompanha esse tipo de cenário e os conflitos que podem vir dela", diz Barreto.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/745321-dia-do-ambiente-pegada-ecologica-calcula-consumo-de-recursos-naturais.shtml
Se os recursos naturais da Terra fossem o saldo de uma conta bancária, a humanidade já estaria usando o cheque especial para sobreviver, gastando 45% a mais do que seu "salário" permite.
Essa é a mensagem central do conceito de pegada ecológica, criado para estimar, com números, o quanto o padrão de vida moderno se tornou insustentável diante das possibilidades finitas que o planeta tem de fornecer água, alimentos e energia.
Além de permitir uma visão global da "conta-corrente" da espécie humana, a pegada ecológica também aponta o que cada pessoa deve fazer para que seu próprio nível de consumo se torne mais compatível com o que o solo, os rios e o oceano realmente conseguem produzir.
Embora envolva uma série de incertezas e pressuposições, o índice dá pistas importantes sobre o que é preciso mudar. E mostra que não há soluções fáceis ou de curto prazo, por mais que algumas atitudes individuais tenham impacto positivo.
TERMÔMETRO DIDÁTICO
"A grande vantagem da pegada ecológica é o poder didático que ela tem", afirma Alexandre Maduro-Abreu, doutor em desenvolvimento sustentável pela UnB (Universidade de Brasília).
"Não se trata de uma medida exata, mas de uma espécie de termômetro, que nos ajuda a ter uma ideia da gravidade da situação", compara o biólogo Samuel Barreto, coordenador do programa Água para a Vida da ONG ambientalista WWF-Brasil.
Em vez de graus Celsius, contudo, esse termômetro usa uma medida em hectares, correspondente à fatia da superfície terrestre, incluindo solo e mares, que uma pessoa utiliza para sustentar seu padrão de vida (confira o infográfico).
Por isso mesmo, a conta precisa embutir a área usada para produzir os vegetais e a carne devorados por essa pessoa, bem como os trechos de oceano onde são pescados os peixes que ela come.
Calcula-se ainda a área de florestas e outros tipos de vegetação responsáveis por absorver os gases do efeito estufa produzidos por esse indivíduo - afinal, sem essa absorção, a temperatura da Terra se eleva, bagunçando parâmetros essenciais, como a produtividade agrícola.
SINAL AMARELO
O resultado dessa multidão de contas é que leva os pesquisadores a adotar a metáfora do cheque especial.
Isso porque existe, por exemplo, um limite para a recuperação da fertilidade do solo após seu uso para a agricultura, ou para a taxa de reprodução e crescimento dos atuns depois que os cardumes deles são pescados. Se tais limites são ultrapassados, vem o sinal amarelo.
Nesses casos, a longo prazo a situação é insustentável, porque os estoques naturais não conseguem se recuperar - tal como os juros que corroem cada vez mais o limite de uma conta bancária.
Uma forma de indicar esse uso dos "juros" é torná-lo equivalente ao número de "Terras" que a pessoa teria de usar para se sustentar. O padrão de vida de europeus e americanos exige, por exemplo, entre 3,5 e 5 "Terras".
"Pensando com base na pegada ecológica, o que a gente quer evitar é justamente a escassez de recursos que acompanha esse tipo de cenário e os conflitos que podem vir dela", diz Barreto.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/745321-dia-do-ambiente-pegada-ecologica-calcula-consumo-de-recursos-naturais.shtml
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12:31
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Marcos H. Ribeiro
quinta-feira, 3 de junho de 2010
Inventário de Fauna - Lista de Fauna 2010 - da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente – SVMA
A Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente – SVMA, fez levantamento e inventario da fauna da Cidade de São, com o objetivo de criar subsidios e dar diretrizes às ações ambientais, do municipio de nossa cidade. Segundo a Secretaria o conhecimento sobre a flora e a fauna silvestres é o ponto de partida para a elaboração de plano de manejo e conservação de áreas verdes sendo importante ferramenta para o monitoramento ambiental e desenvolvimento de projetos de conservação da biodiversidade em diversas áreas do municipio, a relação das espécies que ocorrem em um ambiente é indicativo da preservação das mesmas.
As informações obtidas a partir destes estudos serão utilizadas para subsidiar o manejo da fauna que ocorre no município, a elaboração e análise de estudos e relatórios de impacto ambiental EIA/RIMAs, o diagnóstico, bem como programas e ações de educação ambiental.
A Divisão Técnica de Medicina Veterinária e Manejo da Fauna Silvestre – Divisão de Fauna, do Departamento de Parques e Áreas Verdes DEPAVE, realiza, desde sua criação em 1993, o Programa “Inventariamento Faunístico em Parques e Áreas Verdes do Município de São Paulo”.
O inventário de fauna a ser apresentado a seguir é resultado do inventariamento de 81 áreas dentro do Município de São Paulo, incluindo as APA´s Capivari-Monos e Bororé-Colonia, Parques, Parques Lineares, Parques Naturais e outras áreas verdes.
pode consultar a lista da fauna 2010 no link da SVMA abaixo.
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15:47
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Marcos H. Ribeiro
I Fórum de Biodiversidade das Américas
Dez órgãos nacionais e internacionais, centenas de ONG's e movimentos populares anunciam para 2010 (Ano da Biodiversidade), o I Fórum de Biodiversidade das Américas, que acontecerá entre 5 e 9 de julho, em Brasília.
O lançamento oficial foi feito pela Câmara dos Deputados, que colocou no ar a campanha: O que você faz pelo Planeta?, como incentivo à participação de instituições e de representantes da comunidade civil na apresentação de soluções simples para os problemas ambientais da atualidade.
O diferencial do Fórum será a busca coletiva de soluções para problemas ambientais. O encontro, por exemplo, não terá como foco a discussão de problemas ambientais da atualidade, mas a forma de resolvê-los em sociedade.
A pergunta central da campanha se transformará em um eco que ligará os biomas no continente. As respostas serão consolidadas em um guia de sustentabilidade editado em três idiomas para envio a aldeias, povoados, municípios e metrópoles.
Ideal para uso em comunidades, biomas e países em dificuldades resultantes de questões sociais, econômicas e socioambientais, o guia trará como exemplos de soluções temas como a utilização de histórias e cantigas populares na educação, o treinamento de orientadores ambientais, o artesanato sustentável, o manejo adequado de espécies e publicações sobre alimentação alternativa e de baixo custo.
O objetivo é contornar questões como a fome, agravada pelo desconhecimento dos recursos naturais renováveis e contribuir com a biodiversidade. O evento foi aprovado pelo Parlamento do Mercosul durante plenária executiva em Montevidéu (Uruguai), fazendo da capital brasileira, centro de decisões continentais sobre o tema.
Dentro do Fórum acontecerão mais dois encontros: o I Seminário de Biodiversidade do Mercosul e a 19ª Reunião da Rede Brasileira de Jardins Botânicos.
A proposta apresentada pelo Jardim Botânico de Brasília tem como ponto forte o fato de que as principais florestas tropicais do mundo encontram-se nas américas Central e do Sul, sem a necessária representatividade continental. A aprovação deste novo encontro representa um salto positivo nas questões ambientais neste âmbito, pois alguns países não aderiram integralmente aos protocolos estabelecidos pela ONU.
Atualmente, as grandes discussões sobre temas ambientais do planeta ocorrem no continente europeu: a nova proposta sugere uma mudança neste paradigma. A Representação Brasileira do Parlamento do Mercosul vem trabalhando incessantemente para fazer da temática ambiental o eixo da sua atuação junto aos países membros.
Quem participa - Pessoas inscritas e convidados de diversas áreas. Em geral, representantes sociais, que mobilizam projetos e causas ambientais. Entre eles, ambientalistas, pesquisadores, educadores, parlamentares, grupos institucionais, coordenadores de ONG's, líderes de movimentos sociais e comunitários e profissionais ligados às questões ambientais. Haverá também ocasiões específicas para participação popular, que estará expressa principalmente por meio do envio de soluções de toda a América.
Programação - Assinaturas de termos de cooperação, lançamentos de publicações ambientais, círculos temáticos, grupos de trabalho, palestras, shows, mostra gastronômica oficinas e vivências. A abertura acontecerá no Museu da República, os principais trabalhos no Senado Federal e Escola de Administração Fazendária. As vivências acontecerão no Jardim Botânico de Brasília.
Qualquer pessoa interessada em postar uma solução ambiental poderá obter informações de como registrar seu projeto através destes endereços:
biodiversidadedasamericas@gmail.com
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15:24
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Marcos H. Ribeiro
2010 - Ano Internacional da Biodiversidade
Você é biodiversidade. A maior parte do oxigênio que você respira vem do plâncton dos oceanos e das exuberantes florestas ao redor do globo. As frutas e verduras que você come provavelmente foram polinizadas por abelhas, e a água que você bebe é parte de um imenso ciclo global que envolve você, nuvens, chuvas, geleiras, rios e oceanos.
Nossa dieta depende quase inteiramente de plantas e animais ao nosso redor, desde gramíneas que nos dão o arroz e o trigo, até o peixe e a carne, originados tanto de áreas selvagens quanto manejadas. Seu corpo contém mais de 100 trilhões de células e está conectado com tudo à sua volta e ao resto do mundo, por meio de um maravilhoso sistema complexo e infinito.
Você compartilha seus átomos com cada ser e objeto do mundo natural e, neste sentido, você é ao mesmo tempo velho e inconcebivelmente jovem. Biodiversidade é vida, sua vida é biodiversidade e biodiversidade é você. Juntamente com você, 13 milhões de espécies vivas diferentes compartilham o planeta, incluindo plantas, animais e bactérias, das quais apenas 1,75 milhões foram nomeadas e registradas. Esta incrível riqueza natural é um tesouro inestimável que constitui a base fundamental do bem-estar humano. Os sistemas e processos desses milhões de seres fornecem coletivamente o alimento, a água e o ar que você respira - os fundamentos básicos da vida.
Como se isso não bastasse eles também lhe fornecem madeira e matérias vegetais para mobiliário, construção e combustível, mecanismos que regulam o clima, controle de inundações e reciclagem do seu lixo, além de novos compostos e substâncias químicas a partir dos quais os medicamentos são feitos. Talvez você tome a biodiversidade como algo tão garantido e de forma tão óbvia ao redor de você, que às vezes é fácil esquecer que ela existe - que você é uma parte dela e não pode viver separado.
A contribuição da biodiversidade para a sua vida não é apenas prática, física ou funcional, é também cultural. A diversidade do mundo natural tem sido uma fonte constante de inspiração ao longo da história humana, influenciando as tradições, a forma como nossa sociedade tem evoluído e como tem sido o fornecimento de bens e serviços básicos sobre os quais o comércio e a economia são construídos. O desaparecimento de espécies únicas é uma perda que não pode ser calculada e nos deixa a todos muito mais pobres.
A perda de espécies ícones e simbólicas não é apenas uma tragédia cultural, mas também ameaça a nossa própria sobrevivência. A bela e generosa diversidade do mundo natural tem sido destruída como resultado de atividades humanas. A derrubada ou queima de florestas, a remoção de mangues, a agricultura intensiva, o stress da poluição, a pesca excessiva e os impactos das alterações climáticas, todos estes fatores estão destruindo a biodiversidade.
Podemos parar esta perda, a questão é: conseguiremos?
O Ano Internacional da Biodiversidade é a nossa chance de provar que podemos.
Nossa dieta depende quase inteiramente de plantas e animais ao nosso redor, desde gramíneas que nos dão o arroz e o trigo, até o peixe e a carne, originados tanto de áreas selvagens quanto manejadas. Seu corpo contém mais de 100 trilhões de células e está conectado com tudo à sua volta e ao resto do mundo, por meio de um maravilhoso sistema complexo e infinito.
Você compartilha seus átomos com cada ser e objeto do mundo natural e, neste sentido, você é ao mesmo tempo velho e inconcebivelmente jovem. Biodiversidade é vida, sua vida é biodiversidade e biodiversidade é você. Juntamente com você, 13 milhões de espécies vivas diferentes compartilham o planeta, incluindo plantas, animais e bactérias, das quais apenas 1,75 milhões foram nomeadas e registradas. Esta incrível riqueza natural é um tesouro inestimável que constitui a base fundamental do bem-estar humano. Os sistemas e processos desses milhões de seres fornecem coletivamente o alimento, a água e o ar que você respira - os fundamentos básicos da vida.
Como se isso não bastasse eles também lhe fornecem madeira e matérias vegetais para mobiliário, construção e combustível, mecanismos que regulam o clima, controle de inundações e reciclagem do seu lixo, além de novos compostos e substâncias químicas a partir dos quais os medicamentos são feitos. Talvez você tome a biodiversidade como algo tão garantido e de forma tão óbvia ao redor de você, que às vezes é fácil esquecer que ela existe - que você é uma parte dela e não pode viver separado.
A contribuição da biodiversidade para a sua vida não é apenas prática, física ou funcional, é também cultural. A diversidade do mundo natural tem sido uma fonte constante de inspiração ao longo da história humana, influenciando as tradições, a forma como nossa sociedade tem evoluído e como tem sido o fornecimento de bens e serviços básicos sobre os quais o comércio e a economia são construídos. O desaparecimento de espécies únicas é uma perda que não pode ser calculada e nos deixa a todos muito mais pobres.
A perda de espécies ícones e simbólicas não é apenas uma tragédia cultural, mas também ameaça a nossa própria sobrevivência. A bela e generosa diversidade do mundo natural tem sido destruída como resultado de atividades humanas. A derrubada ou queima de florestas, a remoção de mangues, a agricultura intensiva, o stress da poluição, a pesca excessiva e os impactos das alterações climáticas, todos estes fatores estão destruindo a biodiversidade.
Podemos parar esta perda, a questão é: conseguiremos?
O Ano Internacional da Biodiversidade é a nossa chance de provar que podemos.
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15:22
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Marcos H. Ribeiro
SMA comemora Semana do Meio Ambiente -veja a programação
No dia 05 de junho comemoramos o Dia Mundial do Meio Ambiente.
Confira a programação das instituições da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo – SMA para a semana desse dia tão especial:
Parque Estadual de Porto Ferreira
Dia 06 de junho de 2010 - Caminhada monitorada nos períodos da manhã e tarde
Parque Estadual do Guarapiranga
Dia 03 de junho de 2010
Horário de funcionamento normal das 8h às 17h
Atividades:
- Pinturas de rosto em crianças
- Oficinas culturais
- Teatro de Fantoches – Peça: “A fábula do Parque Encantado no coração do Guarapiranga”. Nos horários: 9h, 10h, 11h, 13h, 14h, 15h e 16 horas.
Duração 15 minutos.
Parque Estadual do Jaraguá
Confira a programação das instituições da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo – SMA para a semana desse dia tão especial:
SMA
Dia 02 de junho de 2010
10h: Sumaré - Assinatura do Protocolo de Intenções entre a SMA e a Fundação Itesp, com vistas à recuperação ambiental nos assentamentos do Estado de São Paulo
Local:Assentamento Sumaré I
Parque Villa-Lobos
Dia 05 de junho
Teatro Criança Ecológica
Local: Anfiteatro do Parque Villa-Lobos – Av. Prof. Fonseca Rodrigues, 2001
Sessões às 11h e 16h
Instituto de Botânica – Jardim Botânico
Dia 01 de junho
- Abertura das exposições “Biodiversidade – olhando a vida com outros olhos” e “Natureza brasileira - olhando a biodiversidade pelos olhos da arte’’
- Lançamento do Caderno de Educação Ambiental de Biodiversidade
Local: Jardim Botânico de São Paulo - Av.Miguel Estéfano 3031 –de terça a domingo, das 9h00 às 17h00
Fundação Florestal
Parque Estadual Carlos Botelho
Dia 1º de Junho de 2010
- Excursão na Sede do Parque Estadual "Carlos Botelho" (PECB), com os alunos da EMEIF Vereador José de Camargo, do Bairro Abaitinga, situado no entorno do Parque, no município de São Miguel Arcanjo, pelo Projeto de Educação Ambiental “Alunos da Natureza”;
Dia 2 de Junho de 2010
- Excursão na Sede do PECB com os alunos da EMEIF Vereador José de Camargo, do Bairro Abaitinga, situado no entorno do Parque, no município de São Miguel Arcanjo, pelo Projeto de Educação Ambiental “Alunos da Natureza”;
Estas programações terão palestra, trilha interpretada, dinâmicas, brincadeiras e plantio de mudas nativas.
Dia 1º de Junho de 2010
- Excursão na Sede do Parque Estadual "Carlos Botelho" (PECB), com os alunos da EMEIF Vereador José de Camargo, do Bairro Abaitinga, situado no entorno do Parque, no município de São Miguel Arcanjo, pelo Projeto de Educação Ambiental “Alunos da Natureza”;
Dia 2 de Junho de 2010
- Excursão na Sede do PECB com os alunos da EMEIF Vereador José de Camargo, do Bairro Abaitinga, situado no entorno do Parque, no município de São Miguel Arcanjo, pelo Projeto de Educação Ambiental “Alunos da Natureza”;
Estas programações terão palestra, trilha interpretada, dinâmicas, brincadeiras e plantio de mudas nativas.
Parque Estadual da Cantareira
Núcleo Cabuçu – Horário de funcionamento durante a Semana do Meio Ambiente será normal (8h às 16h)
Dia 05 e 06 de junho de 2010
- Atividade especial: “Trilha dos Sentidos”
Nos horários – Abertura da Trilha as 9h30 e fechamento as 12h30
Abertura as 14h30 e fechamento 16h30.
- Apresentação do Vídeo Institucional do Núcleo
Entre 12h30 às 14h30.
Núcleo Engordador – horário de funcionamento normal: 8h às 17h
Sábado dia 05 de junho
Atividades:
- Visita ao espaço Criança Ecológica
- Distribuição de mudas da Mata Atlântica
- Exposição de banners do Recanta
- Apresentação de vídeo sobre o lixo. 10h às 14h
Núcleo Pedra Grande – horário de funcionamento normal: 8h às 17h
Dia 05 de junho de 2010
Exposição de fotos, pinturas e arte da terra da Serra da Cantareira, cujos artistas chamam-se Lúcio Tamino e Juliana Morari. A exposição permanecerá ate o dia 25 de outubro de 2010.Parque Estadual de Porto Ferreira
Dia 06 de junho de 2010 - Caminhada monitorada nos períodos da manhã e tarde
Parque Estadual do Guarapiranga
Dia 03 de junho de 2010
Horário de funcionamento normal das 8h às 17h
Atividades:
- Pinturas de rosto em crianças
- Oficinas culturais
- Teatro de Fantoches – Peça: “A fábula do Parque Encantado no coração do Guarapiranga”. Nos horários: 9h, 10h, 11h, 13h, 14h, 15h e 16 horas.
Duração 15 minutos.
Parque Estadual do Jaraguá
Dia 05 de junho de 2010
Horário de funcionamento normal: 7h às 17h
Atividade:
- Festival Minuto – exibições de vídeos “tema água”
Horário: durante o funcionamento do Parque
Parque Estadual da Campina do Encantado
05 de junho
16h00 às 18h00 - Distribuição de Mudas
19h00 às 20h00 - Apresentação de Dança Indígena
20h00 às 21h30 - Filme: "Dom Quixote Reciclado"
06 de junho
08h00 às 13h00 - VIII Pedalada Ecológica até o Parque Estadual da Campina do Encantado
07 de junho
- 08h30 às 11h00 - Palestra sobre o Meio Ambiente com a Polícia Ambiental na EMEF Debora Silva Camargo – Cananéia
- Distribuição de mudas no Centro de Eventos de Cananéia
05 de junho
16h00 às 18h00 - Distribuição de Mudas
19h00 às 20h00 - Apresentação de Dança Indígena
20h00 às 21h30 - Filme: "Dom Quixote Reciclado"
06 de junho
08h00 às 13h00 - VIII Pedalada Ecológica até o Parque Estadual da Campina do Encantado
07 de junho
- 08h30 às 11h00 - Palestra sobre o Meio Ambiente com a Polícia Ambiental na EMEF Debora Silva Camargo – Cananéia
- Distribuição de mudas no Centro de Eventos de Cananéia
PESM - Núcleo Santa Virginia
Dia 5 de junho de 2010, sábado
7º Passeio Ciclístico e da 3ª Caminhada Ecológica
O Parque Estadual da Serra do Mar – Núcleo Santa Virgínia, tem o prazer de convidar todas as crianças e adultos a participarem do 7º Passeio Ciclístico e da 3ª Caminhada Ecológica, que se realizarão no dia 05 de junho, sábado, em comemoração a Semana do Meio Ambiente.
O Passeio Ciclístico terá saída da Praça Oswaldo Cruz às 10 horas e a Caminha Ecológica às 8 horas.
A inscrição é gratuita, e deverá ser feita na Praça Oswaldo Cruz com os funcionários do Núcleo, pelos telefones (12) 3671-9266 / 3671-9159 ou pelo e-mail nucleosv@ig.com.br, o prazo máximo para efetuar sua inscrição é até o dia 01 de junho.
Mas atenção, as crianças menores de 18 anos deverão trazer uma Autorização assinada pelo pai ou responsável no dia do evento.
Dia 5 de junho de 2010, sábado
7º Passeio Ciclístico e da 3ª Caminhada Ecológica
O Parque Estadual da Serra do Mar – Núcleo Santa Virgínia, tem o prazer de convidar todas as crianças e adultos a participarem do 7º Passeio Ciclístico e da 3ª Caminhada Ecológica, que se realizarão no dia 05 de junho, sábado, em comemoração a Semana do Meio Ambiente.
O Passeio Ciclístico terá saída da Praça Oswaldo Cruz às 10 horas e a Caminha Ecológica às 8 horas.
A inscrição é gratuita, e deverá ser feita na Praça Oswaldo Cruz com os funcionários do Núcleo, pelos telefones (12) 3671-9266 / 3671-9159 ou pelo e-mail nucleosv@ig.com.br, o prazo máximo para efetuar sua inscrição é até o dia 01 de junho.
Mas atenção, as crianças menores de 18 anos deverão trazer uma Autorização assinada pelo pai ou responsável no dia do evento.
Teatro Criança Ecológica
Município de Olímpia
Data: 31.05
Horário: 09h00
Local: Thermas dos Laranjais - Av. do Folclore, 1543, Olímpia.
Município de Ibirá
Data: 01.06
Horário: 09h00
Local: Ginásio Municipal de Esportes de Ibirá - Av. Luis Rosante, s/nº - Centro - Ibirá
Município de Catanduva
Data: 02.06
Horário: 09h00
Local: Teatro Municipal - Rua 14 de abril, nº 50, Catanduva
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15:16
Postado por
Marcos H. Ribeiro
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