Todo ano é a mesma coisa, quando é que o Governo estadual através da Cetesb irá resolver esse problema?
O Rio TIETÊ precisa ser totalmente despoluido e quiçá tornar-se navegavel com transporte fluvial como alternativa de transporte público menos poluente e redução de transito nas Marginais, bem como ciclovia em sua margem.
Fenômeno formado por esgoto doméstico e resíduos industriais volta a aumentar no Tietê
31 de agosto de 2010 | 0h 00
O tempo seco fez aumentar um fenômeno que desde 1983 atinge a cidade de Pirapora do Bom Jesus, a 54 quilômetros da capital: a formação da espuma no Rio Tietê. Composta por esgotos domésticos e resíduos industriais, ela se forma quando a água do rio chega à barragem de Pirapora e cai de uma altura de 25 metros.
O problema teve início há 27 anos, quando o governo do Estado determinou que fosse suspenso o bombeamento da água do Tietê para o Rio Pinheiros e daí para a Represa Billings. Assim, o Tietê seguiria seu curso normal em direção ao Rio Paraná.
Mas a espuma com detergente, sabão em pó e amaciantes que não se diluem não polui só as águas do Tietê. Os flocos espalhados pelo vento também queimam gramados, sujam as roupas penduradas nos varais e mancham carros nas ruas da cidade.
"A gente já se acostumou com essa espuma. Mas ela incomoda muito e tem cheiro muito ruim. Quando o tempo fica seco, a coisa piora", reclama José Luiz Correia, dono de um comércio na Rua Nossa Senhora de Fátima.
A Secretaria de Estado de Saneamento e Energia alega que não houve alteração no volume de espuma em Pirapora do Bom Jesus. "A Sabesp controla diariamente o local por meio do sistema chamado aspersor - bicos que jateiam água sob pressão -, que ajuda a dissipar as espumas nos pontos mais críticos."
Desperdício. Quem for flagrado desperdiçando água em Sorocaba poderá ser multado em até R$ 15 mil. É o que prevê projeto protocolado ontem na Câmara da cidade. É considerado desperdício punido com multa de R$ 5 mil usar água do sistema público para lavar carro e calçadas. O valor dobra na reincidência e triplica nos períodos de estiagem.
Para virar lei, o projeto precisa da aprovação de vereadores e sanção do prefeito. O Serviço Autônomo de Água e Esgotos tem feito campanha em rádios pedindo economia de água. Sem chuva há 45 dias, o nível dos reservatórios baixou e a autarquia começou a usar água da Represa de Ipaneminha, o que só ocorre em períodos muito secos.
Fonte: Estadão
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100831/not_imp602791,0.php
sobre Meio Ambiente e cidania, defesa da floresta, animais,sustentabilidade,desenvolvimento sustentavel,povos, pessoas,vida... toda a forma de vida deste Planeta. cuide do PLANETA, FAUNA E FLORA, Salve sua Casa, antes que seja tarde!!! convido todos a participarem!!!!
terça-feira, 31 de agosto de 2010
sábado, 28 de agosto de 2010
Cerca de 70% do país está sob risco crítico de fogo, aponta Inpe
Raquel Maldonado*
Do UOL Notícias
Em São Paulo
As altas temperaturas e a baixa umidade relativa do ar registradas nas últimas semanas deixaram cerca de 70% de todo o território nacional sob risco crítico de fogo nesta sexta-feira (27), ou seja, correndo risco iminente de incêndio. A afirmação é de Raffi Agop, meteorologista e analista de queimadas do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).
Mapa referente a esta sexta-feira (27). Na cor verde escuro estão as áreas que correm risco mínimo de queimadas. Em verde claro o risco é baixo; em amarelo é médio; em vermelho claro é alto e em vermelho escuro o risco de fogo é crítico
Segundo Agop, além do ar seco e do calor, a falta de chuvas e o tipo de vegetação de cada região são fatores levados em consideração para indicar o risco de incêndio de determinada área.
De acordo com as imagens do Inpe, somente os extremos norte e sul registram condições um pouco melhores, porém isso não indica que estão fora de perigo. “A diferença entre médio risco e risco crítico não é muita. Isso depende também das condições climáticas no momento em que o foco se dissipa. O vento forte, por exemplo, pode aumentar muito o risco de queimadas”, explica Agop.
Levando em consideração as previsões para os próximos dias, a situação deve melhorar com a aproximação de uma frente fria que trará queda nas temperaturas e chuvas para algumas regiões.
Entretanto, o novo cenário chegará apenas no domingo (29) e não deve ser forte o suficiente para atingir todo o Brasil. Somente os Estados do sul do país e parte do litoral do nordeste serão afetados pela frente fria. Além disso, áreas do Amazonas, Rondônia, Pará e Amapá também devem sentir as melhoras.
Ibama concentra ações de combate a incêndios em quatro Estados do país
*
Segundo o Ministério do Meio Ambiente, cerca de 10 mil pessoas estão envolvidas no trabalho de combate ao fogo, principalmente nas áreas de proteção ambiental. Desse contingente, 3.000 são dos institutos Chico Mendes e Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e 7.000 são bombeiros de todo país.
Para o analista do Inpe, além das condições climáticas, grande parte dos incêndios pode ter origem criminosa. Esta semana, o Ibama já aplicou mais de R$ 4 milhões em multas por queimadas ilegais na região Norte. Em Rondônia, uma pessoa foi presa em flagrante ontem (26) por atear fogo, sem autorização, em uma pastagem. Além da prisão, o infrator recebeu multa de R$ 3,4 milhões.
No Pará, sete proprietários rurais dos municípios de Novo Progresso e Altamira, no oeste do Estado, também foram multados. Eles provocaram queimadas em 724,91 hectares de pastos e florestas em regeneração. Além da multa de R$ 726 mil, o Ibama embargou as áreas.
Risco de incêndio para os próximos dias
* Inpe
Previsão do Inpe para sábado (28)
* Inpe
Previsão do Inpe para domingo (29)
Segundo o Ibama, a multa por queimada irregular é de R$ 1.000 por hectare em área de pasto e de R$ 5.000 em áreas de conservação, reservas legais ou áreas de proteção permanente.
A orientação dos órgãos ambientais é para que não sejam feitas queimadas, mesmo controladas, nesta época do ano. Seguindo essa recomendação, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) proibiu a queima da palha da cana-de-açúcar, que costuma ser feita durante a colheita. A chamada queima controlada, que era permitida entre às 20h e às 6h, está sob restrição total até que a umidade relativa do ar se estabilize em níveis acima de 20%.
Aumento de 250% em 2010
O total de registros de focos de incêndio em todo o território nacional cresceu 253% entre o início de janeiro e hoje (27), em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados são de levantamento com bases em dados colhidos pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) do satélite Aqua.
Entre 1º de janeiro e 27 de agosto de 2009, ocorreram 10.239 notificações de incêndios. No mesmo período de 2010, o instituto contabilizou 36.133 focos de incêndio. O índice de focos de incêndio é o maior desde 2005, quando, no mesmo período, houve um total de 28.988 registros de queimadas no país.
Segundo o Inpe, é preciso frisar que ao fazer uma comparação utilizando um período longo de tempo como este é possível que ocorram distorções, uma vez que de um ano para outro as condições climáticas, como nebulosidade, por exemplo, não são as mesmas. Este fator acaba impossibilitando uma comparação exata das ocorrências.
Além disso, o Inpe utiliza diversos radares com características diferenciadas. Normalmente, o instituto usa como referência o Noaa-15, porém desde o dia 30 de junho este radar está com limitações na cobertura dos Estados do Acre, Amazonas, Amapá, Rondônia, Mato Grosso e Pará - pegando exatamente a área mais atingida pelos incêndios atualmente. Por isso, seguindo a indicação de um técnico do próprio Inpe, a reportagem utilizou dados do radar Aqua que possibilitaria uma comparação mais precisa.
O Estado campeão até aqui em número de focos de incêndio é Mato Grosso, com 7.983 focos, um acréscimo de 510% com relação ao ano anterior (no mesmo período). Em seguida aparecem Pará (7.584, aumento de 321%), Tocantins (5.008, aumento de 344%), Maranhão (3.119, crescimento de 243%), Piauí (2.378, 511% de aumento) e Bahia (1.726, aumento de 48%).
Em 2009, neste período de 1º de janeiro a 27 de agosto, o Estado do Pará aparecia em primeiro lugar neste ranking, com 1.800 focos. Em seguida, vinham Mato Grosso (1.309), Bahia (1.161), Mato Grosso do Sul (1.139) e Maranhão (1.087).
Agosto, mês campeão
Segundo dados do Inpe, 67% de todos os incêndios notificados em 2010 ocorreram no mês de agosto.
Além disso, somente neste mês a diferença entre 2009 e 2010 foi de 495%. Enquanto que de 1º a 27 de agosto de 2009 ocorreram 4.054 notificações de incêndios, no mesmo período de 2010, o Inpe contabilizou 24.133 focos de incêndio.
*Com informações da Agência Brasil
Fonte: Folha.com
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2010/08/27/cerca-de-70-do-territorio-nacional-esta-sob-risco-critico-de-fogo-diz-analista-do-inpe.jhtm
Do UOL Notícias
Em São Paulo
As altas temperaturas e a baixa umidade relativa do ar registradas nas últimas semanas deixaram cerca de 70% de todo o território nacional sob risco crítico de fogo nesta sexta-feira (27), ou seja, correndo risco iminente de incêndio. A afirmação é de Raffi Agop, meteorologista e analista de queimadas do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).
Mapa referente a esta sexta-feira (27). Na cor verde escuro estão as áreas que correm risco mínimo de queimadas. Em verde claro o risco é baixo; em amarelo é médio; em vermelho claro é alto e em vermelho escuro o risco de fogo é crítico
Segundo Agop, além do ar seco e do calor, a falta de chuvas e o tipo de vegetação de cada região são fatores levados em consideração para indicar o risco de incêndio de determinada área.
De acordo com as imagens do Inpe, somente os extremos norte e sul registram condições um pouco melhores, porém isso não indica que estão fora de perigo. “A diferença entre médio risco e risco crítico não é muita. Isso depende também das condições climáticas no momento em que o foco se dissipa. O vento forte, por exemplo, pode aumentar muito o risco de queimadas”, explica Agop.
Levando em consideração as previsões para os próximos dias, a situação deve melhorar com a aproximação de uma frente fria que trará queda nas temperaturas e chuvas para algumas regiões.
Entretanto, o novo cenário chegará apenas no domingo (29) e não deve ser forte o suficiente para atingir todo o Brasil. Somente os Estados do sul do país e parte do litoral do nordeste serão afetados pela frente fria. Além disso, áreas do Amazonas, Rondônia, Pará e Amapá também devem sentir as melhoras.
Ibama concentra ações de combate a incêndios em quatro Estados do país
*
Segundo o Ministério do Meio Ambiente, cerca de 10 mil pessoas estão envolvidas no trabalho de combate ao fogo, principalmente nas áreas de proteção ambiental. Desse contingente, 3.000 são dos institutos Chico Mendes e Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e 7.000 são bombeiros de todo país.
Para o analista do Inpe, além das condições climáticas, grande parte dos incêndios pode ter origem criminosa. Esta semana, o Ibama já aplicou mais de R$ 4 milhões em multas por queimadas ilegais na região Norte. Em Rondônia, uma pessoa foi presa em flagrante ontem (26) por atear fogo, sem autorização, em uma pastagem. Além da prisão, o infrator recebeu multa de R$ 3,4 milhões.
No Pará, sete proprietários rurais dos municípios de Novo Progresso e Altamira, no oeste do Estado, também foram multados. Eles provocaram queimadas em 724,91 hectares de pastos e florestas em regeneração. Além da multa de R$ 726 mil, o Ibama embargou as áreas.
Risco de incêndio para os próximos dias
* Inpe
Previsão do Inpe para sábado (28)
* Inpe
Previsão do Inpe para domingo (29)
Segundo o Ibama, a multa por queimada irregular é de R$ 1.000 por hectare em área de pasto e de R$ 5.000 em áreas de conservação, reservas legais ou áreas de proteção permanente.
A orientação dos órgãos ambientais é para que não sejam feitas queimadas, mesmo controladas, nesta época do ano. Seguindo essa recomendação, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) proibiu a queima da palha da cana-de-açúcar, que costuma ser feita durante a colheita. A chamada queima controlada, que era permitida entre às 20h e às 6h, está sob restrição total até que a umidade relativa do ar se estabilize em níveis acima de 20%.
Aumento de 250% em 2010
O total de registros de focos de incêndio em todo o território nacional cresceu 253% entre o início de janeiro e hoje (27), em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados são de levantamento com bases em dados colhidos pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) do satélite Aqua.
Entre 1º de janeiro e 27 de agosto de 2009, ocorreram 10.239 notificações de incêndios. No mesmo período de 2010, o instituto contabilizou 36.133 focos de incêndio. O índice de focos de incêndio é o maior desde 2005, quando, no mesmo período, houve um total de 28.988 registros de queimadas no país.
Segundo o Inpe, é preciso frisar que ao fazer uma comparação utilizando um período longo de tempo como este é possível que ocorram distorções, uma vez que de um ano para outro as condições climáticas, como nebulosidade, por exemplo, não são as mesmas. Este fator acaba impossibilitando uma comparação exata das ocorrências.
Além disso, o Inpe utiliza diversos radares com características diferenciadas. Normalmente, o instituto usa como referência o Noaa-15, porém desde o dia 30 de junho este radar está com limitações na cobertura dos Estados do Acre, Amazonas, Amapá, Rondônia, Mato Grosso e Pará - pegando exatamente a área mais atingida pelos incêndios atualmente. Por isso, seguindo a indicação de um técnico do próprio Inpe, a reportagem utilizou dados do radar Aqua que possibilitaria uma comparação mais precisa.
O Estado campeão até aqui em número de focos de incêndio é Mato Grosso, com 7.983 focos, um acréscimo de 510% com relação ao ano anterior (no mesmo período). Em seguida aparecem Pará (7.584, aumento de 321%), Tocantins (5.008, aumento de 344%), Maranhão (3.119, crescimento de 243%), Piauí (2.378, 511% de aumento) e Bahia (1.726, aumento de 48%).
Em 2009, neste período de 1º de janeiro a 27 de agosto, o Estado do Pará aparecia em primeiro lugar neste ranking, com 1.800 focos. Em seguida, vinham Mato Grosso (1.309), Bahia (1.161), Mato Grosso do Sul (1.139) e Maranhão (1.087).
Agosto, mês campeão
Segundo dados do Inpe, 67% de todos os incêndios notificados em 2010 ocorreram no mês de agosto.
Além disso, somente neste mês a diferença entre 2009 e 2010 foi de 495%. Enquanto que de 1º a 27 de agosto de 2009 ocorreram 4.054 notificações de incêndios, no mesmo período de 2010, o Inpe contabilizou 24.133 focos de incêndio.
*Com informações da Agência Brasil
Fonte: Folha.com
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2010/08/27/cerca-de-70-do-territorio-nacional-esta-sob-risco-critico-de-fogo-diz-analista-do-inpe.jhtm
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Marcos H. Ribeiro
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Putin Fires Darts At Gray Whale From Crossbow
by The Associated Press
MOSCOW August 25, 2010, 01:00 pm ET
Russian Prime Minister Vladimir Putin fired darts from a crossbow at a gray whale off Russia's Far Eastern coast on Wednesday in the latest in a series of man-versus-nature stunts designed to cultivate the image of a macho leader.
Putin held his balance in a rubber boat that was being tossed around in choppy waters off the Kamchatka Peninsula, and eventually hit the whale with a special arrow designed to collect skin samples.
"I hit it at the fourth try!" a beaming Putin, kitted out in black-and-orange waterproof suit and black beanie, yelled to a camera crew from the boat.
A biologist with him displayed the skin sample and said it would allow experts to determine where the whale came from.
When the boat skidded onto the beach, a bouyant Putin hopped off and made a beeline for waiting reporters. Clearly in his element, Putin replied jovially to a question as to whether the endeavor was dangerous.
"Living in general is dangerous," he quipped. Asked why he got involved, he simply said, "Because I like it. I love the nature."
But nature may be under threat by a seismic survey being conducted nearby by Russia's top oil company, Rosneft. The International Fund for Animal Welfare released a statement on Wednesday condemning the 2-month, pre-drilling survey as potentially damaging to the gray whales. In the course of exploration, oil companies use seismic air guns and other sources to produce pulses of acoustic energy through the water. Scientists say this is damaging to much marine life, and the timing is bad for the whales, which are currently in a narrow feeding window to store fat for the entire year.
Putin, meanwhile, during his eight years as president and the past two as prime minister, has learned to use television to cultivate the image of a rugged leader beloved by the Russian people.
His mastery of the medium has been on full display in recent weeks as he has taken command of efforts to extinguish the wildfires that swept across much of western Russia and to help the thousands of people who lost their homes.
The message has been that it is Putin, rather than his junior co-leader President Dmitry Medvedev, who is equipped to look after Russia, its people and environment. Putin has been canny about his plans to run in the 2012 presidential election, but has excluded running against Medvedev, saying the two will come to an agreement. Whatever the decision, his action-man lifestyle shows he is not about to recede from public view.
He has been photographed fishing bare-chested in Russia's Altai region, and was shown on television diving into an icy river and swimming the butterfly stroke.
In April he attached a satellite-tracking collar on a tranquilized polar bear. He also has shot a Siberian tiger with a tranquilizer gun and released leopards into a wildlife sanctuary.

Fonte: NPR .Org
http://www.npr.org/templates/story/story.php?storyId=129425436
MOSCOW August 25, 2010, 01:00 pm ET
Russian Prime Minister Vladimir Putin fired darts from a crossbow at a gray whale off Russia's Far Eastern coast on Wednesday in the latest in a series of man-versus-nature stunts designed to cultivate the image of a macho leader.
Putin held his balance in a rubber boat that was being tossed around in choppy waters off the Kamchatka Peninsula, and eventually hit the whale with a special arrow designed to collect skin samples.
"I hit it at the fourth try!" a beaming Putin, kitted out in black-and-orange waterproof suit and black beanie, yelled to a camera crew from the boat.
A biologist with him displayed the skin sample and said it would allow experts to determine where the whale came from.
When the boat skidded onto the beach, a bouyant Putin hopped off and made a beeline for waiting reporters. Clearly in his element, Putin replied jovially to a question as to whether the endeavor was dangerous.
"Living in general is dangerous," he quipped. Asked why he got involved, he simply said, "Because I like it. I love the nature."
But nature may be under threat by a seismic survey being conducted nearby by Russia's top oil company, Rosneft. The International Fund for Animal Welfare released a statement on Wednesday condemning the 2-month, pre-drilling survey as potentially damaging to the gray whales. In the course of exploration, oil companies use seismic air guns and other sources to produce pulses of acoustic energy through the water. Scientists say this is damaging to much marine life, and the timing is bad for the whales, which are currently in a narrow feeding window to store fat for the entire year.
Putin, meanwhile, during his eight years as president and the past two as prime minister, has learned to use television to cultivate the image of a rugged leader beloved by the Russian people.
His mastery of the medium has been on full display in recent weeks as he has taken command of efforts to extinguish the wildfires that swept across much of western Russia and to help the thousands of people who lost their homes.
The message has been that it is Putin, rather than his junior co-leader President Dmitry Medvedev, who is equipped to look after Russia, its people and environment. Putin has been canny about his plans to run in the 2012 presidential election, but has excluded running against Medvedev, saying the two will come to an agreement. Whatever the decision, his action-man lifestyle shows he is not about to recede from public view.
He has been photographed fishing bare-chested in Russia's Altai region, and was shown on television diving into an icy river and swimming the butterfly stroke.
In April he attached a satellite-tracking collar on a tranquilized polar bear. He also has shot a Siberian tiger with a tranquilizer gun and released leopards into a wildlife sanctuary.

Fonte: NPR .Org
http://www.npr.org/templates/story/story.php?storyId=129425436
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Marcos H. Ribeiro
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Campanha contra queimadas no Twitter tem mais de 25 mil adeptos
Agricultures desonestos que ateam fogo em áreas protegidas para depois plantar soja, qdo perdem o controle das queimadas correm pedindo ajuda ao Estado.
Deputados ruralistas liderados pelo pseudo comunista Aldo Rebelo aprovaram alterações no Código Florestal - que é atualissimo segundo os especialistas mesmo tendo mais de 40 anos - por medo de não serem reeleitos eles deixaram para votar as alterações após as eleições e contam com aprovação deste Sr que é Presidente.
Fazendeiros culpados e punidos com multas por desmatamento serão isentados das multas e não serão punidos,um absurdo!!!!!! vejam no blog a lista com o nome destes Senhores que odeiam o meio Ambiente e não os reelejam.
estadao.com.br
Com mais de 25 mil de adeptos, a campanha #chega de queimadas ficou das 4h46 às 6h26 desta quinta-feira (26) entre as Trend Topics (TTs, como são conhecidas as expressões mais citadas) da rede social Twitter. Iniciado na última quarta (25), o protesto tem o objetivo de voltar aos TTs brasileiros.
O manifesto rapidamente disseminou mensagens contrárias aos focos de incêndio que assolam o Brasil nos últimos dias. "A Natureza clama por socorro!!", "Como explicaremos no futuro para nossos netos o uso de água potável nos vasos sanitários e as queimadas?", "Décadas inteiras serão necessárias para a vegetação voltar a florescer", "As reservas de cerrado em Goiás e Tocantins ardem em chamas", "A verdade se esconde na campanha, porque a maior parte dos candidatos obtém apoio e dinheiro de incendiários. Apocalipse?", foram algumas das opiniões divulgadas pelo Twitter.
A iniciativa dos internautas acontece simultaneamente ao surgimento de notícias como a de que os incêndios que se espalham pelo País, somados à seca, estão diminuindo reservatórios naturais brasileiros. No Pantanal de Mato Grosso, a Baía de Chacororé – terceiro maior reservatório de água doce do Brasil – registra o mais baixo nível em 38 anos. Em Rio Branco, o Rio Acre, principal manancial de abastecimento da capital, está com só 1,90 metro. O recorde, em 2005, é de 1,75 metro. O Instituto de Meio Ambiente do Acre emitiu em 24 horas 73 autos por desmates e queimas ilegais.
Fonte: Estadão
Deputados ruralistas liderados pelo pseudo comunista Aldo Rebelo aprovaram alterações no Código Florestal - que é atualissimo segundo os especialistas mesmo tendo mais de 40 anos - por medo de não serem reeleitos eles deixaram para votar as alterações após as eleições e contam com aprovação deste Sr que é Presidente.
Fazendeiros culpados e punidos com multas por desmatamento serão isentados das multas e não serão punidos,um absurdo!!!!!! vejam no blog a lista com o nome destes Senhores que odeiam o meio Ambiente e não os reelejam.
estadao.com.br
Com mais de 25 mil de adeptos, a campanha #chega de queimadas ficou das 4h46 às 6h26 desta quinta-feira (26) entre as Trend Topics (TTs, como são conhecidas as expressões mais citadas) da rede social Twitter. Iniciado na última quarta (25), o protesto tem o objetivo de voltar aos TTs brasileiros.
O manifesto rapidamente disseminou mensagens contrárias aos focos de incêndio que assolam o Brasil nos últimos dias. "A Natureza clama por socorro!!", "Como explicaremos no futuro para nossos netos o uso de água potável nos vasos sanitários e as queimadas?", "Décadas inteiras serão necessárias para a vegetação voltar a florescer", "As reservas de cerrado em Goiás e Tocantins ardem em chamas", "A verdade se esconde na campanha, porque a maior parte dos candidatos obtém apoio e dinheiro de incendiários. Apocalipse?", foram algumas das opiniões divulgadas pelo Twitter.
A iniciativa dos internautas acontece simultaneamente ao surgimento de notícias como a de que os incêndios que se espalham pelo País, somados à seca, estão diminuindo reservatórios naturais brasileiros. No Pantanal de Mato Grosso, a Baía de Chacororé – terceiro maior reservatório de água doce do Brasil – registra o mais baixo nível em 38 anos. Em Rio Branco, o Rio Acre, principal manancial de abastecimento da capital, está com só 1,90 metro. O recorde, em 2005, é de 1,75 metro. O Instituto de Meio Ambiente do Acre emitiu em 24 horas 73 autos por desmates e queimas ilegais.
Fonte: Estadão
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22:17
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Marcos H. Ribeiro
Saiba a quem denunciar irregularidades ambientais
O Ibama (Instituto Brasileiros do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) é o órgão do governo federal responsável pela execução, controle e fiscalização ambiental. Também responde pela integridade das áreas de preservação permanentes e de reservas legais, além de promover o acesso e o uso sustentado dos recursos naturais e muitas outras ações voltadas à conservação do ambiente.
As irregularidades podem ser denunciadas diretamente ao Ibama, por meio da Linha Verde. A ligação é gratuita: 0800 61 8080. Também é possível enviar denúncias por e-mail para linhaverde.sede@ibama.gov.br.
Se a situação envolver a compra, venda ou transporte ilegal de animais silvestres brasileiros, a denúncia pode ser feita à Renctas (Rede Nacional Contra o Tráfico de Animais Silvestres). Para mais informações sobre animais venenosos ou peçonhentos, o contato é o Instituto Butantã, no telefone 0/xx/11/3726-7222.
No site da folha on line há um mapa com os Estados brasileiros, acessem e veja o telefone de organizações que podem ajudar ou orientar sua denúncia:
Fonte: Folha on Line
As irregularidades podem ser denunciadas diretamente ao Ibama, por meio da Linha Verde. A ligação é gratuita: 0800 61 8080. Também é possível enviar denúncias por e-mail para linhaverde.sede@ibama.gov.br.
Se a situação envolver a compra, venda ou transporte ilegal de animais silvestres brasileiros, a denúncia pode ser feita à Renctas (Rede Nacional Contra o Tráfico de Animais Silvestres). Para mais informações sobre animais venenosos ou peçonhentos, o contato é o Instituto Butantã, no telefone 0/xx/11/3726-7222.
No site da folha on line há um mapa com os Estados brasileiros, acessem e veja o telefone de organizações que podem ajudar ou orientar sua denúncia:
Fonte: Folha on Line
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21:54
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Marcos H. Ribeiro
Tartarugas apreendidas no Pará são devolvidas
O Estado de S. Paulo
O Ibama realizou anteontem a soltura de 51 tartarugas-da-amazônia (Podocnemis expansa) em uma área protegida do Rio Tapajós, em Itaituba, a 400 quilômetros de Santarém, no oeste do Pará.
Os animais foram apreendidas durante duas operações realizadas em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) para reprimir o comércio e consumo desses animais, que estão entrando no período reprodutivo.
De acordo com o chefe do escritório regional do Ibama em Itaituba,Davi Rocha Paiva,o consumo de carne de tartaruga ainda é elevado na região, apesar das multas aplicadas pelos órgãos ambientais.
Fonte: Estadão
O Ibama realizou anteontem a soltura de 51 tartarugas-da-amazônia (Podocnemis expansa) em uma área protegida do Rio Tapajós, em Itaituba, a 400 quilômetros de Santarém, no oeste do Pará.
Os animais foram apreendidas durante duas operações realizadas em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) para reprimir o comércio e consumo desses animais, que estão entrando no período reprodutivo.
De acordo com o chefe do escritório regional do Ibama em Itaituba,Davi Rocha Paiva,o consumo de carne de tartaruga ainda é elevado na região, apesar das multas aplicadas pelos órgãos ambientais.
Fonte: Estadão
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Marcos H. Ribeiro
Mais de 50 entidades assinam nota de repúdio a Belo Monte
Agência Brasil
Uma nota assinada por 56 entidades ligadas à comunidade científica, lideranças indígenas, religiosas e sociais contrárias à construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte classifica como “sentença de morte do Xingu” a concessão para construção da usina, que será assinada nesta quinta (26) em cerimônia no Palácio do Planalto.
“O governo federal assinará a sentença de morte do Xingu e a expulsão de milhares de cidadãos de suas casas, o pouco que ribeirinhos e pequenos agricultores das barrancas do rio podem chamar de seu”, informa a nota, referindo-se ao Decreto de Outorga e ao Contrato de Concessão da UHE Belo Monte com o Consórcio N/Morte Energia no Palácio do Planalto.
“Neste ato, serão rasgados acordos internacionais como a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho, a Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas e a Convenção sobre Diversidade Biológica, que exigem o consentimento livre, prévio e informado dos Povos Indígenas e Comunidades Locais em caso de empreendimentos que afetem suas vidas”, acrescenta.
As entidades criticam o fato de a assinatura ocorrer antes de o Instituto Nacional do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) ter concedido a licença de instalação à obra. Além disso, lembram que ainda estão tramitando na Justiça 15 Ações Civis Públicas contra a Licença Prévia, contra o leilão e por violação de Direitos Humanos e Constitucionais das populações ameaçadas.
Fonte: Estadão
Uma nota assinada por 56 entidades ligadas à comunidade científica, lideranças indígenas, religiosas e sociais contrárias à construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte classifica como “sentença de morte do Xingu” a concessão para construção da usina, que será assinada nesta quinta (26) em cerimônia no Palácio do Planalto.
“O governo federal assinará a sentença de morte do Xingu e a expulsão de milhares de cidadãos de suas casas, o pouco que ribeirinhos e pequenos agricultores das barrancas do rio podem chamar de seu”, informa a nota, referindo-se ao Decreto de Outorga e ao Contrato de Concessão da UHE Belo Monte com o Consórcio N/Morte Energia no Palácio do Planalto.
“Neste ato, serão rasgados acordos internacionais como a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho, a Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas e a Convenção sobre Diversidade Biológica, que exigem o consentimento livre, prévio e informado dos Povos Indígenas e Comunidades Locais em caso de empreendimentos que afetem suas vidas”, acrescenta.
As entidades criticam o fato de a assinatura ocorrer antes de o Instituto Nacional do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) ter concedido a licença de instalação à obra. Além disso, lembram que ainda estão tramitando na Justiça 15 Ações Civis Públicas contra a Licença Prévia, contra o leilão e por violação de Direitos Humanos e Constitucionais das populações ameaçadas.
Fonte: Estadão
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19:44
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Marcos H. Ribeiro
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Amazônia perde 29 áreas protegidas entre 2008 e 2009
CLAUDIO ANGELO
DE BRASÍLIA
Por pressão de madeireiros, fazendeiros, mineradores ou do próprio governo, 29 áreas protegidas na Amazônia foram reduzidas ou extintas entre 2008 e 2009.
O total de florestas perdidas no processo foi de 49 mil km2, quase um Rio Grande do Norte. As reduções ocorreram sem consultas públicas ou estudos técnicos, como manda a lei.
Os dados são de um estudo inédito do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia), a ser publicado amanhã na internet (www.imazon.org.br).
Os pesquisadores Elis Araújo e Paulo Barreto levantaram 37 iniciativas entre novembro de 2008 a novembro de 2009 para reduzir 48 unidades de conservação ou terras indígenas na Amazônia.
Até julho deste ano, 23 propostas haviam sido concluídas --93% delas resultaram em perda de área na unidade de conservação.
O Estado de Rondônia, o mais desmatado da Amazônia, é o campeão: reduziu duas unidades de conservação estaduais e extinguiu dez, além de ter negociado com o governo a redução da Floresta Nacional Bom Futuro, unidade federal.
"Como eles perderam um terço da cobertura florestal, o que sobrou são áreas protegidas", diz Araújo. "A indústria madeireira lá ainda é forte. As unidades de conservação sofrem muita pressão."
óprio zoneamento ecológico-econômico do Estado, lei que disciplina a ocupação das terras. As unidades de conservação nas zonas de intensificação da produção foram consideradas extintas.
A Folha procurou a secretaria do Meio Ambiente de Rondônia por toda a sexta-feira, mas não foi atendida.
Outro caso foi o do Parque Estadual do Xingu, em Mato Grosso. Ele foi reduzido com o apoio da população de Vitória do Xingu para dar lugar a um empreendimento agropecuário, que não veio.
"E a cidade ainda perdeu o repasse do Arpa [programa federal que dá dinheiro a regiões com unidades de conservação]", diz Araújo.
Fonte: Folha.com
http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/786956-amazonia-perde-29-areas-protegidas-entre-2008-e-2009.shtml
DE BRASÍLIA
Por pressão de madeireiros, fazendeiros, mineradores ou do próprio governo, 29 áreas protegidas na Amazônia foram reduzidas ou extintas entre 2008 e 2009.
O total de florestas perdidas no processo foi de 49 mil km2, quase um Rio Grande do Norte. As reduções ocorreram sem consultas públicas ou estudos técnicos, como manda a lei.
Os dados são de um estudo inédito do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia), a ser publicado amanhã na internet (www.imazon.org.br).
Os pesquisadores Elis Araújo e Paulo Barreto levantaram 37 iniciativas entre novembro de 2008 a novembro de 2009 para reduzir 48 unidades de conservação ou terras indígenas na Amazônia.
Até julho deste ano, 23 propostas haviam sido concluídas --93% delas resultaram em perda de área na unidade de conservação.
O Estado de Rondônia, o mais desmatado da Amazônia, é o campeão: reduziu duas unidades de conservação estaduais e extinguiu dez, além de ter negociado com o governo a redução da Floresta Nacional Bom Futuro, unidade federal.
"Como eles perderam um terço da cobertura florestal, o que sobrou são áreas protegidas", diz Araújo. "A indústria madeireira lá ainda é forte. As unidades de conservação sofrem muita pressão."
óprio zoneamento ecológico-econômico do Estado, lei que disciplina a ocupação das terras. As unidades de conservação nas zonas de intensificação da produção foram consideradas extintas.
A Folha procurou a secretaria do Meio Ambiente de Rondônia por toda a sexta-feira, mas não foi atendida.
Outro caso foi o do Parque Estadual do Xingu, em Mato Grosso. Ele foi reduzido com o apoio da população de Vitória do Xingu para dar lugar a um empreendimento agropecuário, que não veio.
"E a cidade ainda perdeu o repasse do Arpa [programa federal que dá dinheiro a regiões com unidades de conservação]", diz Araújo.
Fonte: Folha.com
http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/786956-amazonia-perde-29-areas-protegidas-entre-2008-e-2009.shtml
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01:30
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Marcos H. Ribeiro
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Brasil investirá R$ 200 mi em 2011 contra aquecimento
DA EFE, EM BRASÍLIA
O governo federal investirá no próximo ano R$ 200 milhões para combater a mudança climática e reverter os efeitos do aquecimento global no país, de acordo com informações divulgadas hoje pelo Ministério do Meio Ambiente.
A secretária nacional de Mudanças Climáticas, Branca Americano, informou que o Fundo Nacional de Mudanças Climáticas (FNMC) receberá 66% dos benefícios estatais produzidos pela exploração de petróleo.
Branca, que participa da II Conferência Internacional sobre Clima, Sustentabilidade e Desenvolvimento em Regiões Semiáridas (Icid 2010), realizado em Fortaleza, indicou que a lei que rege a indústria petrolífera foi modificada para incluir esses benefícios para o FNMC.
O Fundo foi criado no final de 2009 com o objetivo de compensar os efeitos da exploração petrolífera e destinar parte dos lucros do petróleo para combater a mudança climática.
Conforme as expectativas iniciais, o Fundo poderá alcançar investimentos de até R$ 1 bilhão por ano, destinados a recuperar as localidades mais vulneráveis, como as regiões semi-áridas e o litoral.
Branca afirmou que o Brasil deve aproveitar seu potencial natural para reduzir os impactos ambientais no território, sobretudo na região Nordeste.
Devido à mudança climática, advertiu a secretária, "as variantes e os aspectos vulneráveis irão aumentar. As chuvas serão mais concentradas, poderão chegar em momentos muito ruins para as plantações e os anos serão cada vez mais secos".
Os pequenos produtores rurais serão os mais afetados pelas variações climáticas e, nesse sentido, o FNMC também prevê a criação de programas econômicos "que se adéquem à nova realidade".
O Fundo promoverá ainda atividades sustentáveis, como o sistema de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação, que estimula os empresários a compensarem a emissão de gás carbônico através do reflorestamento de zonas degradadas.
Em colaboração com a Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias (Embrapa), o FNMC desenvolverá programas para promover as práticas ecológicas na agricultura que reduzam as emissões.
Fonte: Folha.com
O governo federal investirá no próximo ano R$ 200 milhões para combater a mudança climática e reverter os efeitos do aquecimento global no país, de acordo com informações divulgadas hoje pelo Ministério do Meio Ambiente.
A secretária nacional de Mudanças Climáticas, Branca Americano, informou que o Fundo Nacional de Mudanças Climáticas (FNMC) receberá 66% dos benefícios estatais produzidos pela exploração de petróleo.
Branca, que participa da II Conferência Internacional sobre Clima, Sustentabilidade e Desenvolvimento em Regiões Semiáridas (Icid 2010), realizado em Fortaleza, indicou que a lei que rege a indústria petrolífera foi modificada para incluir esses benefícios para o FNMC.
O Fundo foi criado no final de 2009 com o objetivo de compensar os efeitos da exploração petrolífera e destinar parte dos lucros do petróleo para combater a mudança climática.
Conforme as expectativas iniciais, o Fundo poderá alcançar investimentos de até R$ 1 bilhão por ano, destinados a recuperar as localidades mais vulneráveis, como as regiões semi-áridas e o litoral.
Branca afirmou que o Brasil deve aproveitar seu potencial natural para reduzir os impactos ambientais no território, sobretudo na região Nordeste.
Devido à mudança climática, advertiu a secretária, "as variantes e os aspectos vulneráveis irão aumentar. As chuvas serão mais concentradas, poderão chegar em momentos muito ruins para as plantações e os anos serão cada vez mais secos".
Os pequenos produtores rurais serão os mais afetados pelas variações climáticas e, nesse sentido, o FNMC também prevê a criação de programas econômicos "que se adéquem à nova realidade".
O Fundo promoverá ainda atividades sustentáveis, como o sistema de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação, que estimula os empresários a compensarem a emissão de gás carbônico através do reflorestamento de zonas degradadas.
Em colaboração com a Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias (Embrapa), o FNMC desenvolverá programas para promover as práticas ecológicas na agricultura que reduzam as emissões.
Fonte: Folha.com
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02:29
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Marcos H. Ribeiro
Aquecimento pode estar por trás de secas no Brasil
REINALDO JOSÉ LOPES
EDITOR INTERINO DE CIÊNCIA
CLAUDIO ANGELO
DE BRASÍLIA
Está acontecendo agora, provavelmente vai acontecer de novo. Para cientistas, os extremos climáticos, como a secura que turbina queimadas no Centro-Oeste e na Amazônia, podem estar ligados ao aquecimento global.
O mesmo vale para as enchentes que deixaram 20 milhões de desabrigados no Paquistão nas últimas semanas, ou para a seca na Rússia, a pior da história, que devastou as plantações de trigo e fez aumentar o preço do pão até no Brasil.
Claro, nenhuma dessas catástrofes pode ser atribuída de forma específica às mudanças climáticas globais. É difícil separar os efeitos do aquecimento causado pelo homem da variabilidade natural do clima quando se trata de casos isolados.
"Mas o que se pode dizer é que a frequência com que eventos climáticos extremos ocorrem tende a aumentar", afirma o físico Paulo Artaxo, da USP. Desse ponto de vista, a secura no interior do país, e em especial na região amazônica, é o esperado.
"Os modelos climáticos [projeções do clima futuro feitas em computador] projetam secas maiores no centro e no leste da Amazônia e no Nordeste", afirma o climatologista José Antonio Marengo, do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).
"No Centro-Oeste haveria mais ondas de calor", disse Marengo, que ontem participava de um evento sobre mudança climática e desertificação em Fortaleza.
ENERGIA EXTRA
Artaxo, da USP, lembra que o primeiro fator responsável por estimular eventos climáticos fora do comum num planeta mais aquecido é a energia sobrando. "Você injeta energia extra no sistema ao aquecer a atmosfera. E essa energia precisa ir para algum lugar", afirma.
Outro ponto crucial, segundo Marengo, é o fato de que continentes e oceanos esquentam a taxas diferentes -é mais difícil esquentar uma massa de água do que a mesma massa de terra.
Como o ciclo da chuva e o dos ventos dependem muito dos mares, a diferença mais acentuada de temperatura entre oceano e continente pode levar a mais vendavais e mais tempestades.
"É como se houvesse uma aceleração no ciclo hidrológico, como se ele virasse um carro andando em quinta."
A estiagem deste ano ainda não virou uma catástrofe no Brasil. "Está só um pouco mais seco do que a média", diz o climatologista Carlos Nobre, também do Inpe.
Já a onda de calor russa tem tudo para virar um estudo de caso, como o evento semelhante que matou 30 mil pessoas na Europa em 2003.
Segundo Nobre, ambas as ondas de calor foram causadas por bloqueios atmosféricos. ""É como se fosse uma bola sobre a região, que não deixa o ar frio entrar."
Nobre diz que não há nenhuma boa teoria ligando os bloqueios atmosféricos ao aquecimento global. Mas cita estudos depois da onda de 2003, mostrando que a probabilidade de ela ter a ver com o fenômeno era de 80%. No caso da Rússia, essa possibilidade é menor, afirma.
Fonte: Folha.com
EDITOR INTERINO DE CIÊNCIA
CLAUDIO ANGELO
DE BRASÍLIA
Está acontecendo agora, provavelmente vai acontecer de novo. Para cientistas, os extremos climáticos, como a secura que turbina queimadas no Centro-Oeste e na Amazônia, podem estar ligados ao aquecimento global.
O mesmo vale para as enchentes que deixaram 20 milhões de desabrigados no Paquistão nas últimas semanas, ou para a seca na Rússia, a pior da história, que devastou as plantações de trigo e fez aumentar o preço do pão até no Brasil.
Claro, nenhuma dessas catástrofes pode ser atribuída de forma específica às mudanças climáticas globais. É difícil separar os efeitos do aquecimento causado pelo homem da variabilidade natural do clima quando se trata de casos isolados.
"Mas o que se pode dizer é que a frequência com que eventos climáticos extremos ocorrem tende a aumentar", afirma o físico Paulo Artaxo, da USP. Desse ponto de vista, a secura no interior do país, e em especial na região amazônica, é o esperado.
"Os modelos climáticos [projeções do clima futuro feitas em computador] projetam secas maiores no centro e no leste da Amazônia e no Nordeste", afirma o climatologista José Antonio Marengo, do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).
"No Centro-Oeste haveria mais ondas de calor", disse Marengo, que ontem participava de um evento sobre mudança climática e desertificação em Fortaleza.
ENERGIA EXTRA
Artaxo, da USP, lembra que o primeiro fator responsável por estimular eventos climáticos fora do comum num planeta mais aquecido é a energia sobrando. "Você injeta energia extra no sistema ao aquecer a atmosfera. E essa energia precisa ir para algum lugar", afirma.
Outro ponto crucial, segundo Marengo, é o fato de que continentes e oceanos esquentam a taxas diferentes -é mais difícil esquentar uma massa de água do que a mesma massa de terra.
Como o ciclo da chuva e o dos ventos dependem muito dos mares, a diferença mais acentuada de temperatura entre oceano e continente pode levar a mais vendavais e mais tempestades.
"É como se houvesse uma aceleração no ciclo hidrológico, como se ele virasse um carro andando em quinta."
A estiagem deste ano ainda não virou uma catástrofe no Brasil. "Está só um pouco mais seco do que a média", diz o climatologista Carlos Nobre, também do Inpe.
Já a onda de calor russa tem tudo para virar um estudo de caso, como o evento semelhante que matou 30 mil pessoas na Europa em 2003.
Segundo Nobre, ambas as ondas de calor foram causadas por bloqueios atmosféricos. ""É como se fosse uma bola sobre a região, que não deixa o ar frio entrar."
Nobre diz que não há nenhuma boa teoria ligando os bloqueios atmosféricos ao aquecimento global. Mas cita estudos depois da onda de 2003, mostrando que a probabilidade de ela ter a ver com o fenômeno era de 80%. No caso da Rússia, essa possibilidade é menor, afirma.
Fonte: Folha.com
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02:18
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Marcos H. Ribeiro
Destruição dos ecossistemas agrava as inundações como as do Paquistão
DA FRANCE PRESSE, EM MANILA
Inundações como as que devastaram um quinto do território do Paquistão podem ser muito mais graves por causa da destruição dos ecossistemas do que propriamente pela mudança climática, afirmam especialistas em meio ambiente.
O desmatamento intensivo, a transformação dos pântanos em terra cultivável ou o crescimento urbano e o acúmulo de lixo que causa a obstrução dos sistemas de deságue são algumas das razões que acentuam as consequências das inundações.
"Não podemos nos limitar a jogar a culpa na natureza", declarou Ganesh Pangare, coordenador regional para a água dos pântanos da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), erradicado em Bancoc, Tailândia.
"Os humanos invadiram as zonas inundáveis", explicou.
Para Pangare, uma melhor condução dessas zonas limitaria as consequências humanas e econômicas dos desastres naturais, como as chuvas recordes que atingiram o Paquistão, deixando um saldo de 1.400 mortos.
"As infraestruturas têm de estar em lugares seguros. Caso contrário, o desenvolvimento da Ásia se torna insustentável", enfatizou.
MUDANÇAS CLIMÁTICAS COMO PRETEXTO
Para Red Constantino, que dirige em Manila (Filipinas) o Instituto do Clima e Cidades Sustentáveis, a mudança climática se converteu num bom pretexto para os dirigentes asiáticos quando ocorrem desastres naturais.
"Quando há inundações de grande amplitude, é só jogar a culpa na mudança climática, quando os problemas poderiam ser solucionados localmente", afirmou Constantino.
"Seja onde for que estejamos, em Jacarta (Indonésia), Bancoc ou Manila, há coisas óbvias que podem ser feitas, como melhorar a transformação do lixo, o uso da terra ou o gerenciamento do crescimento urbano", acrescentou.
Constantino recordou que o temporal tropical Ketsana, que atingiu Manila e seus arredores no ano passado, provocou as piores inundações em 40 anos e a morte de mais de 400 pessoas.
Apesar da então presidente Gloria Arroyo enfatizar a incidência da mudança climática, outros fatores humanos também incidiram.
Por exemplo, milhões de pessoas construíram moradias em zonas inundáveis nas últimas décadas e foram destruídas florestas, enquanto que o lixo resultante passou a obstruir canais de deságue. Tudo isso agravou o desastre, assegura.
"Manila está sofrendo as consequências de um planejamento territorial ruim e, depois do desastre não houve maiores mudanças na política urbanística", acrescenta.
DESMATAMENTO
Para Bruce Dunn, especialista em meio ambiente do Banco Asiático de Desenvolvimento, o desmatamento na Ásia é um dos principais agravantes das inundações.
O especialista recorda que o estudo da Universidade Charles Darwin, da Austrália, e da Universidade Nacional de Cingapura indica que uma destruição das florestas de 10% pode provocar um aumento da frequência das inundações de 4% a 28%.
Em meio a tantas políticas que fazem piorar as coisas, Dunn citou alguns exemplos contrários, como o realizado pela China em termos de reflorestamento depois das grandes inundações dos anos 1980.
Fonte: Folha.com
Inundações como as que devastaram um quinto do território do Paquistão podem ser muito mais graves por causa da destruição dos ecossistemas do que propriamente pela mudança climática, afirmam especialistas em meio ambiente.
O desmatamento intensivo, a transformação dos pântanos em terra cultivável ou o crescimento urbano e o acúmulo de lixo que causa a obstrução dos sistemas de deságue são algumas das razões que acentuam as consequências das inundações.
"Não podemos nos limitar a jogar a culpa na natureza", declarou Ganesh Pangare, coordenador regional para a água dos pântanos da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), erradicado em Bancoc, Tailândia.
"Os humanos invadiram as zonas inundáveis", explicou.
Para Pangare, uma melhor condução dessas zonas limitaria as consequências humanas e econômicas dos desastres naturais, como as chuvas recordes que atingiram o Paquistão, deixando um saldo de 1.400 mortos.
"As infraestruturas têm de estar em lugares seguros. Caso contrário, o desenvolvimento da Ásia se torna insustentável", enfatizou.
MUDANÇAS CLIMÁTICAS COMO PRETEXTO
Para Red Constantino, que dirige em Manila (Filipinas) o Instituto do Clima e Cidades Sustentáveis, a mudança climática se converteu num bom pretexto para os dirigentes asiáticos quando ocorrem desastres naturais.
"Quando há inundações de grande amplitude, é só jogar a culpa na mudança climática, quando os problemas poderiam ser solucionados localmente", afirmou Constantino.
"Seja onde for que estejamos, em Jacarta (Indonésia), Bancoc ou Manila, há coisas óbvias que podem ser feitas, como melhorar a transformação do lixo, o uso da terra ou o gerenciamento do crescimento urbano", acrescentou.
Constantino recordou que o temporal tropical Ketsana, que atingiu Manila e seus arredores no ano passado, provocou as piores inundações em 40 anos e a morte de mais de 400 pessoas.
Apesar da então presidente Gloria Arroyo enfatizar a incidência da mudança climática, outros fatores humanos também incidiram.
Por exemplo, milhões de pessoas construíram moradias em zonas inundáveis nas últimas décadas e foram destruídas florestas, enquanto que o lixo resultante passou a obstruir canais de deságue. Tudo isso agravou o desastre, assegura.
"Manila está sofrendo as consequências de um planejamento territorial ruim e, depois do desastre não houve maiores mudanças na política urbanística", acrescenta.
DESMATAMENTO
Para Bruce Dunn, especialista em meio ambiente do Banco Asiático de Desenvolvimento, o desmatamento na Ásia é um dos principais agravantes das inundações.
O especialista recorda que o estudo da Universidade Charles Darwin, da Austrália, e da Universidade Nacional de Cingapura indica que uma destruição das florestas de 10% pode provocar um aumento da frequência das inundações de 4% a 28%.
Em meio a tantas políticas que fazem piorar as coisas, Dunn citou alguns exemplos contrários, como o realizado pela China em termos de reflorestamento depois das grandes inundações dos anos 1980.
Fonte: Folha.com
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02:11
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Marcos H. Ribeiro
Crescimento de plantas cai com secas causadas por aquecimento global
DA ASSOCIATED PRESS, EM WASHINGTON
O crescimento de plantas, que havia sido acelerado pelo aquecimento global, foi revertido, embora as temperaturas continuem a aumentar. Isso poderia afetar a segurança alimentar e o desenvolvimento de biocombustíveis.
A quantidade de carbono captada por plantas em crescimento aumentou de 1982 a 1999 com o aumento de temperaturas e de dióxido de carbono na atmosfera.
Mas um novo estudo publicado hoje na revista "Science" mostra que a taxa de crescimento de plantas foi reduzido de 2000 a 2009 devido ao aumento das secas, apesar do contínuo aumento de temperaturas.
À medida que as secas causadas pelo aquecimento reduzem a habilidade do solo de absorver carbono, mais gás carbônico é liberado na atmosfera e, consequentemente, mais aquecimento deve ocorrer, explica Maosheng Zhao, da Universidade de Montana, um dos autores da pesquisa.
"Para nós, isso é uma surpresa e pode afetar políticas ambientais, pois interpretações anteriores sugeriam que o aquecimento global poderia ajudar no crescimento de plantas ao redor do globo", disse Steven W. Running, coautor do estudo e também da Universidade de Montana.
Zhao e Running encontraram um declínio pequeno, mas mensurável, de 1% na taxa de crescimento, comparado com um crescimento de 6% nos anos 80 e 90.
O estudo, baseado em dados coletados por satélites da Nasa (agência espacial americana), mostrou que áreas no Hemisfério Norte continuaram a mostrar altas na taxa de crescimento de plantas graças a temperaturas mais altas e uma estação de produção mais longa. Mas isso é mais que compensando pela seca oriunda do aquecimento no Hemisfério Sul.
"O declínio líquido na produtividade terrestre na última década ilustra que uma relação complexa entre temperatura, chuvas, nuvens e dióxido de carbono, provavelmente agindo juntos com outros fatores, como nutrientes e manejo de terras, determinará padrões futuros e tendências em produtividade", comentou Diane Wickland, gerente do programa Ecologia Terrestre da Nasa.
Fonte: Folha.com
O crescimento de plantas, que havia sido acelerado pelo aquecimento global, foi revertido, embora as temperaturas continuem a aumentar. Isso poderia afetar a segurança alimentar e o desenvolvimento de biocombustíveis.
A quantidade de carbono captada por plantas em crescimento aumentou de 1982 a 1999 com o aumento de temperaturas e de dióxido de carbono na atmosfera.
Mas um novo estudo publicado hoje na revista "Science" mostra que a taxa de crescimento de plantas foi reduzido de 2000 a 2009 devido ao aumento das secas, apesar do contínuo aumento de temperaturas.
À medida que as secas causadas pelo aquecimento reduzem a habilidade do solo de absorver carbono, mais gás carbônico é liberado na atmosfera e, consequentemente, mais aquecimento deve ocorrer, explica Maosheng Zhao, da Universidade de Montana, um dos autores da pesquisa.
"Para nós, isso é uma surpresa e pode afetar políticas ambientais, pois interpretações anteriores sugeriam que o aquecimento global poderia ajudar no crescimento de plantas ao redor do globo", disse Steven W. Running, coautor do estudo e também da Universidade de Montana.
Zhao e Running encontraram um declínio pequeno, mas mensurável, de 1% na taxa de crescimento, comparado com um crescimento de 6% nos anos 80 e 90.
O estudo, baseado em dados coletados por satélites da Nasa (agência espacial americana), mostrou que áreas no Hemisfério Norte continuaram a mostrar altas na taxa de crescimento de plantas graças a temperaturas mais altas e uma estação de produção mais longa. Mas isso é mais que compensando pela seca oriunda do aquecimento no Hemisfério Sul.
"O declínio líquido na produtividade terrestre na última década ilustra que uma relação complexa entre temperatura, chuvas, nuvens e dióxido de carbono, provavelmente agindo juntos com outros fatores, como nutrientes e manejo de terras, determinará padrões futuros e tendências em produtividade", comentou Diane Wickland, gerente do programa Ecologia Terrestre da Nasa.
Fonte: Folha.com
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02:06
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Marcos H. Ribeiro
CNBB condena mudança no Código Florestal
Conferência desaprova desaprova pontos como a desobrigação da manutenção de reserva legal para algumas propriedades
Andrea Vialli - O Estado de S. Paulo
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) condena eventuais alterações no atual Código Florestal Brasileiro. A proposta de mudança está na Câmara, à espera de votação. Em nota, a CNBB desaprova pontos do projeto de lei, como a anistia a produtores rurais que cometeram crime ambiental até julho de 2008 e a desobrigação da manutenção de reserva legal para propriedades de até 4 módulos fiscais.
“A Igreja vê com preocupação essas mudanças propostas. Queremos que pelo menos se faça uma discussão mais ampla”, defendeu o presidente da CNBB, dom Geraldo Lyrio Rocha. A conferência também ressalta que as alterações propostas, se aprovadas, “estão em desacordo” com o compromisso de redução de gás carbônico, assumido pelo governo brasileiro em Copenhague, em dezembro de 2009.
fonte: Estadão
Andrea Vialli - O Estado de S. Paulo
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) condena eventuais alterações no atual Código Florestal Brasileiro. A proposta de mudança está na Câmara, à espera de votação. Em nota, a CNBB desaprova pontos do projeto de lei, como a anistia a produtores rurais que cometeram crime ambiental até julho de 2008 e a desobrigação da manutenção de reserva legal para propriedades de até 4 módulos fiscais.
“A Igreja vê com preocupação essas mudanças propostas. Queremos que pelo menos se faça uma discussão mais ampla”, defendeu o presidente da CNBB, dom Geraldo Lyrio Rocha. A conferência também ressalta que as alterações propostas, se aprovadas, “estão em desacordo” com o compromisso de redução de gás carbônico, assumido pelo governo brasileiro em Copenhague, em dezembro de 2009.
fonte: Estadão
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01:52
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Marcos H. Ribeiro
Mais de 70% das cidades dão fim irregular a lixo
Simplesmente uma vergonha, pode se ajudar muitas familias dando incentivos as familias para criação de cooperativas, coleta seletiva e geração de energia a partir do lixo, só depende de vontade e interesse para fazê-lo.
Levantamento constata descaso com tratamento de resíduos sólidos; coleta seletiva só é adotada em 18% dos municípios
Gabriela Moreira/ RIO - O Estado de S.Paulo
Mais de 70% das cidades brasileiras despejam lixo em locais que não são adequados: vazadouros a céu aberto e aterros controlados. Somente 27,7% dão o destino correto aos resíduos sólidos, em aterros sanitários. A forma mais irregular de destinação, os lixões, foi a que menos cresceu nos últimos oito anos, mas ainda é a opção de cinco em cada dez prefeituras (50,8%).
Entre os municípios com serviço de coleta, o uso dos lixões foi maior nos Estados das Regiões Nordeste e Norte (89,3% e 85,5%). O Estado que mais usa este destino é o Piauí (97,8%), seguido por Maranhão (96,3%) e Alagoas (96,1%). Os Estados que apresentaram menor proporção de municípios que usam lixões são os das Regiões Sul e Sudeste (15,8% e 18,7%).
Embora a opção que mais tenha crescido entre os municípios tenha sido os aterros sanitários, o avanço ainda é muito pequeno. Há 21 anos, apenas 1,1% das cidades usava este tipo de local. Em 2000, aumentou para 17,3% e em 2008, para 27,7%.
"É um absurdo o País ter mais de 70% das cidades sem o condicionamento adequado", afirmou o diretor do Núcleo Interdisciplinar em Meio Ambiente (Nima) da PUC-Rio, o geógrafo Luiz Felipe Guanaes Rêgo. "Despejar lixo em vazadouros polui o lençol freático, entope e provoca o assoreamento dos rios. Para as cidades, entope o sistema de drenagem, além de outras consequências. Ou seja, além de ser um problema para o meio ambiente, afeta a saúde pública. O investimento em aterros sanitários deveria ser prioridade em termos de políticas públicas."
A pesquisa apontou, também, para a existência de catadores de lixo em 27% das cidades que faziam coleta em 2008.
Dos 5.564 de municípios brasileiros, apenas 994 faziam coleta seletiva de seu lixo em 2008 - 17,86% do total. O gerente da pesquisa, Antonio Tadeu de Oliveira, admitiu que o número, se comparado com outros países, é pequeno. "Mas podemos notar que, na pesquisa anterior, realizada em 2000, detectamos que apenas 451 municípios realizavam coleta seletiva", disse.
Economia."O poder público e a sociedade têm de se conscientizar que o produto reciclado é bom para a economia como um todo", emendou Rêgo. "As pessoas se sentem bem quando põem o lixo para fora de casa, mas não pensam no que esses resíduos mal aproveitados podem causar para o meio ambiente e os custos disso. Lixo é insumo, é energia."
Outra preocupação trazida pela pesquisa foi o que as cidades fazem com os resíduos hospitalares. Quatro em cada dez cidades brasileiras despejam esses resíduos em lixões. A Região Nordeste é a que menos faz o controle, destinando 70% do lixo hospitalar para vazadouros. A Região Sul é a que mais se preocupa, destinando 64% dos resíduos para aterros sob controle.
Fonte: Estadão
Levantamento constata descaso com tratamento de resíduos sólidos; coleta seletiva só é adotada em 18% dos municípios
Gabriela Moreira/ RIO - O Estado de S.Paulo
Mais de 70% das cidades brasileiras despejam lixo em locais que não são adequados: vazadouros a céu aberto e aterros controlados. Somente 27,7% dão o destino correto aos resíduos sólidos, em aterros sanitários. A forma mais irregular de destinação, os lixões, foi a que menos cresceu nos últimos oito anos, mas ainda é a opção de cinco em cada dez prefeituras (50,8%).
Entre os municípios com serviço de coleta, o uso dos lixões foi maior nos Estados das Regiões Nordeste e Norte (89,3% e 85,5%). O Estado que mais usa este destino é o Piauí (97,8%), seguido por Maranhão (96,3%) e Alagoas (96,1%). Os Estados que apresentaram menor proporção de municípios que usam lixões são os das Regiões Sul e Sudeste (15,8% e 18,7%).
Embora a opção que mais tenha crescido entre os municípios tenha sido os aterros sanitários, o avanço ainda é muito pequeno. Há 21 anos, apenas 1,1% das cidades usava este tipo de local. Em 2000, aumentou para 17,3% e em 2008, para 27,7%.
"É um absurdo o País ter mais de 70% das cidades sem o condicionamento adequado", afirmou o diretor do Núcleo Interdisciplinar em Meio Ambiente (Nima) da PUC-Rio, o geógrafo Luiz Felipe Guanaes Rêgo. "Despejar lixo em vazadouros polui o lençol freático, entope e provoca o assoreamento dos rios. Para as cidades, entope o sistema de drenagem, além de outras consequências. Ou seja, além de ser um problema para o meio ambiente, afeta a saúde pública. O investimento em aterros sanitários deveria ser prioridade em termos de políticas públicas."
A pesquisa apontou, também, para a existência de catadores de lixo em 27% das cidades que faziam coleta em 2008.
Dos 5.564 de municípios brasileiros, apenas 994 faziam coleta seletiva de seu lixo em 2008 - 17,86% do total. O gerente da pesquisa, Antonio Tadeu de Oliveira, admitiu que o número, se comparado com outros países, é pequeno. "Mas podemos notar que, na pesquisa anterior, realizada em 2000, detectamos que apenas 451 municípios realizavam coleta seletiva", disse.
Economia."O poder público e a sociedade têm de se conscientizar que o produto reciclado é bom para a economia como um todo", emendou Rêgo. "As pessoas se sentem bem quando põem o lixo para fora de casa, mas não pensam no que esses resíduos mal aproveitados podem causar para o meio ambiente e os custos disso. Lixo é insumo, é energia."
Outra preocupação trazida pela pesquisa foi o que as cidades fazem com os resíduos hospitalares. Quatro em cada dez cidades brasileiras despejam esses resíduos em lixões. A Região Nordeste é a que menos faz o controle, destinando 70% do lixo hospitalar para vazadouros. A Região Sul é a que mais se preocupa, destinando 64% dos resíduos para aterros sob controle.
Fonte: Estadão
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Marcos H. Ribeiro
Cidade do México proíbe distribuição de sacos plásticos
São Paulo e outras cidades do Brasil, vamos seguir o exemplo da Cidade do México já.
O Estado de S.Paulo
A prefeitura da Cidade do México passará a multar os comerciantes que fornecerem sacolas de plástico aos clientes. As multas variam entre US$ 4,4 mil a US$ 90 mil.
Desde a semana passada, as lojas são obrigadas a suspender a entrega de sacolas plásticas aos clientes, em conformidade com uma lei aprovada em agosto de 2009, "que visa a desencorajar o uso do plástico, um dos principais resíduos sólidos poluentes", segundo a prefeitura.
No entanto, as autoridades da capital esclareceram que as multas não serão executadas imediatamente, mas que as denúncias serão avaliadas após a apresentação de queixas e de visitas às lojas infratoras.
Com a medida, a prefeitura busca incentivar na Cidade do México, que possui 8,7 milhões de habitantes, a utilização dos carrinhos de feira e o reúso das sacolas plásticas que os consumidores tenham em casa.
No Chile, tramita no Congresso Nacional um projeto de lei apresentado em 2008 que proíbe, a partir do ano que vem, a produção e a distribuição de sacolas plásticas para embalar as mercadorias.
BIODIVERSIDADE
Flora brasileira ganha lista na internet
A Lista de Espécies da Flora do Brasil está disponível para consulta na internet. O inventário, fruto do trabalho de 400 taxonomistas de instituições de pesquisa do País, contém informações sobre mais de 40 mil espécies da flora brasileira, divididas em angiospermas, algas, briófitas, pteridófitas, gimnospermas e 3,6 mil fungos. A elaboração da lista foi coordenada pelo Jardim Botânico do Rio de Janeiro, em parceria com o Centro Nacional de Conservação da Flora (CNCFlora). O sistema de informação foi desenvolvido pelo Centro de Referência em Informação Ambiental (Cria). A lista pode ser consultada no endereço floradobrasil.jbrj.gov.br/2010.
FLORESTAS
Bolívia pede ajuda no combate a queimadas
A Bolívia admitiu ontem que não possui estrutura para controlar os incêndios florestais, especialmente na Amazônia. Em sete dos nove Estados do país, há 25 mil focos de incêndio e 1,5 milhão de hectares em chamas. "Não estamos preparados para combater os incêndios", reconheceu o presidente Evo Morales. A prática dos camponeses de atear fogo nas pastagens é a principal causa das queimadas.
CLIMA
Plantas já armazenam menos carbono
O aumento das temperaturas e as secas na última década reduziram a capacidade das plantas de absorver carbono da atmosfera. É o que mostra um estudo publicado esta semana pela Science. Os cientistas Maosheng Zhao e Steven Running, da Universidade de Montana, nos EUA, mediram a quantidade de CO2 absorvida por plantas e a transformou em biomassa, numa quantidade conhecida como produção primária líquida (NPP). Ela subiu de 1982 a 1999, quando as temperaturas aumentaram e houve mais radiação solar. Mas o período de 2000 a 2009 reverteu a tendência. / ANDREA VIALLI, com O aumento das temperaturas e as secas na última década reduziram a capacidade das plantas de absorver carbono da atmosfera. É o que mostra um estudo publicado esta semana pela Science. Os cientistas Maosheng Zhao e Steven Running, da Universidade de Montana, nos EUA, mediram a quantidade de CO2 absorvida por plantas e a transformou em biomassa, numa quantidade conhecida como produção primária líquida (NPP). Ela subiu de 1982 a 1999, quando as temperaturas aumentaram e houve mais radiação solar. Mas o período de 2000 a 2009 reverteu a tendência. / ANDREA VIALLI, com AP
Fonte: Estadão
O Estado de S.Paulo
A prefeitura da Cidade do México passará a multar os comerciantes que fornecerem sacolas de plástico aos clientes. As multas variam entre US$ 4,4 mil a US$ 90 mil.
Desde a semana passada, as lojas são obrigadas a suspender a entrega de sacolas plásticas aos clientes, em conformidade com uma lei aprovada em agosto de 2009, "que visa a desencorajar o uso do plástico, um dos principais resíduos sólidos poluentes", segundo a prefeitura.
No entanto, as autoridades da capital esclareceram que as multas não serão executadas imediatamente, mas que as denúncias serão avaliadas após a apresentação de queixas e de visitas às lojas infratoras.
Com a medida, a prefeitura busca incentivar na Cidade do México, que possui 8,7 milhões de habitantes, a utilização dos carrinhos de feira e o reúso das sacolas plásticas que os consumidores tenham em casa.
No Chile, tramita no Congresso Nacional um projeto de lei apresentado em 2008 que proíbe, a partir do ano que vem, a produção e a distribuição de sacolas plásticas para embalar as mercadorias.
BIODIVERSIDADE
Flora brasileira ganha lista na internet
A Lista de Espécies da Flora do Brasil está disponível para consulta na internet. O inventário, fruto do trabalho de 400 taxonomistas de instituições de pesquisa do País, contém informações sobre mais de 40 mil espécies da flora brasileira, divididas em angiospermas, algas, briófitas, pteridófitas, gimnospermas e 3,6 mil fungos. A elaboração da lista foi coordenada pelo Jardim Botânico do Rio de Janeiro, em parceria com o Centro Nacional de Conservação da Flora (CNCFlora). O sistema de informação foi desenvolvido pelo Centro de Referência em Informação Ambiental (Cria). A lista pode ser consultada no endereço floradobrasil.jbrj.gov.br/2010.
FLORESTAS
Bolívia pede ajuda no combate a queimadas
A Bolívia admitiu ontem que não possui estrutura para controlar os incêndios florestais, especialmente na Amazônia. Em sete dos nove Estados do país, há 25 mil focos de incêndio e 1,5 milhão de hectares em chamas. "Não estamos preparados para combater os incêndios", reconheceu o presidente Evo Morales. A prática dos camponeses de atear fogo nas pastagens é a principal causa das queimadas.
CLIMA
Plantas já armazenam menos carbono
O aumento das temperaturas e as secas na última década reduziram a capacidade das plantas de absorver carbono da atmosfera. É o que mostra um estudo publicado esta semana pela Science. Os cientistas Maosheng Zhao e Steven Running, da Universidade de Montana, nos EUA, mediram a quantidade de CO2 absorvida por plantas e a transformou em biomassa, numa quantidade conhecida como produção primária líquida (NPP). Ela subiu de 1982 a 1999, quando as temperaturas aumentaram e houve mais radiação solar. Mas o período de 2000 a 2009 reverteu a tendência. / ANDREA VIALLI, com O aumento das temperaturas e as secas na última década reduziram a capacidade das plantas de absorver carbono da atmosfera. É o que mostra um estudo publicado esta semana pela Science. Os cientistas Maosheng Zhao e Steven Running, da Universidade de Montana, nos EUA, mediram a quantidade de CO2 absorvida por plantas e a transformou em biomassa, numa quantidade conhecida como produção primária líquida (NPP). Ela subiu de 1982 a 1999, quando as temperaturas aumentaram e houve mais radiação solar. Mas o período de 2000 a 2009 reverteu a tendência. / ANDREA VIALLI, com AP
Fonte: Estadão
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Marcos H. Ribeiro
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Focos de queimadas aumentaram 100% em relação a 2009
Agência Brasil
O número de focos de incêndios acumulado entre os dias 1° de janeiro e 16 de agosto aumentou 100% em relação ao mesmo período de 2009. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) até ontem (16) registrava 30.825 focos de incêndios em todo o Brasil, o dobro de 2009, quando foram registrados 15.228 focos.
De acordo com o coordenador do Monitoramento de Queimadas do Inpe, Alberto Setzer, 2010 está sendo um ano muito mais seco do que 2009, com temperaturas mais altas, umidade relativa do ar mais baixa e sem chuvas, o que facilita o uso e a propagação do fogo.
“Em 2009, essa região do Brasil Central chegou a ter 10 milímetros de chuva em agosto. Este ano, até agora, não caiu uma gota d'água. Em partes de Minas [Gerais] e Goiás e no Tocantins não chove há mais de três meses”, comparou.
Além da questão climática, Setzer disse que o aumento expressivo dos focos de queimadas de um ano para o outro também se deve á dinâmica do setor agropecuário e ao período eleitoral. Na avaliação do pesquisador, o momento econômico favorável à expansão dos rebanhos e das áreas agrícolas leva ao aumento do uso de fogo pelos produtores rurais, para abrir pastagem e limpar a terra para o cultivo. Com a estiagem e a vegetação seca, o risco de perder o controle da queimada é quase inevitável.
Já o período eleitoral influencia na fiscalização. “Por ser ano eleitoral, a fiscalização não está tão intensa quanto poderia estar”, ponderou Setzer. A indefinição sobre o futuro da legislação ambiental brasileira – com a possibilidade de mudanças no Código Florestal – também pode estar estimulando, segundo ele, crimes ambientais, inclusive as queimadas.
“Nenhuma dessas queimadas é natural. Sempre começam porque alguém fez o que não devia, agindo contra as leis florestais. Não são incêndios naturais, o clima seco ajuda a expandir, mas alguém começou o fogo”, explicou o pesquisador.
As chamadas queimadas naturais, segundo Setzer, só acontecem no período de chuvas, porque são provocadas por raios. E não têm o mesmo efeito devastador que os incêndios provocados. “Esse fogo natural ocorre a cada cinco ou dez anos. As queimadas propositais às vezes são feitas mais de uma vez por ano. Não há ecossistema ou vegetação que suporte”.
O aumento expressivo do número de focos de queimadas em 2010 ainda não deverá ter reflexos na taxa anual de desmatamento, calculada pelo Inpe e com previsão de divulgação até novembro. Isso porque a taxa considera apenas o chamado corte raso, desmate total de uma área, o que o fogo não faz sozinho.
“O fogo danifica muito a floresta, há uma degradação intensa, o que facilita o processo de desmate”, explica Setzer. “Todas as áreas afetadas pelo fogo em pouco tempo deixam de ser floresta e viram outra coisa”, acrescenta.
Pelo menos para os próximos dias, a previsão é que as condições climáticas continuem favoráveis às queimadas, com a combinação de estiagem, altas temperaturas e baixa umidade relativa do ar. Hoje (17), em todo o Brasil, o Inpe registrou 13,5 mil focos de incêndios.
Fonte: Estado
O número de focos de incêndios acumulado entre os dias 1° de janeiro e 16 de agosto aumentou 100% em relação ao mesmo período de 2009. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) até ontem (16) registrava 30.825 focos de incêndios em todo o Brasil, o dobro de 2009, quando foram registrados 15.228 focos.
De acordo com o coordenador do Monitoramento de Queimadas do Inpe, Alberto Setzer, 2010 está sendo um ano muito mais seco do que 2009, com temperaturas mais altas, umidade relativa do ar mais baixa e sem chuvas, o que facilita o uso e a propagação do fogo.
“Em 2009, essa região do Brasil Central chegou a ter 10 milímetros de chuva em agosto. Este ano, até agora, não caiu uma gota d'água. Em partes de Minas [Gerais] e Goiás e no Tocantins não chove há mais de três meses”, comparou.
Além da questão climática, Setzer disse que o aumento expressivo dos focos de queimadas de um ano para o outro também se deve á dinâmica do setor agropecuário e ao período eleitoral. Na avaliação do pesquisador, o momento econômico favorável à expansão dos rebanhos e das áreas agrícolas leva ao aumento do uso de fogo pelos produtores rurais, para abrir pastagem e limpar a terra para o cultivo. Com a estiagem e a vegetação seca, o risco de perder o controle da queimada é quase inevitável.
Já o período eleitoral influencia na fiscalização. “Por ser ano eleitoral, a fiscalização não está tão intensa quanto poderia estar”, ponderou Setzer. A indefinição sobre o futuro da legislação ambiental brasileira – com a possibilidade de mudanças no Código Florestal – também pode estar estimulando, segundo ele, crimes ambientais, inclusive as queimadas.
“Nenhuma dessas queimadas é natural. Sempre começam porque alguém fez o que não devia, agindo contra as leis florestais. Não são incêndios naturais, o clima seco ajuda a expandir, mas alguém começou o fogo”, explicou o pesquisador.
As chamadas queimadas naturais, segundo Setzer, só acontecem no período de chuvas, porque são provocadas por raios. E não têm o mesmo efeito devastador que os incêndios provocados. “Esse fogo natural ocorre a cada cinco ou dez anos. As queimadas propositais às vezes são feitas mais de uma vez por ano. Não há ecossistema ou vegetação que suporte”.
O aumento expressivo do número de focos de queimadas em 2010 ainda não deverá ter reflexos na taxa anual de desmatamento, calculada pelo Inpe e com previsão de divulgação até novembro. Isso porque a taxa considera apenas o chamado corte raso, desmate total de uma área, o que o fogo não faz sozinho.
“O fogo danifica muito a floresta, há uma degradação intensa, o que facilita o processo de desmate”, explica Setzer. “Todas as áreas afetadas pelo fogo em pouco tempo deixam de ser floresta e viram outra coisa”, acrescenta.
Pelo menos para os próximos dias, a previsão é que as condições climáticas continuem favoráveis às queimadas, com a combinação de estiagem, altas temperaturas e baixa umidade relativa do ar. Hoje (17), em todo o Brasil, o Inpe registrou 13,5 mil focos de incêndios.
Fonte: Estado
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14:01
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Marcos H. Ribeiro
MP faz protesto contra o novo Código Florestal
parece que começaram a acordar, venho a meses gritando contra esse absurdo.
Andrea Vialli e Isis Brum - O Estado de S. Paulo
Entidades jurídicas, representantes do Ministério Público (MP) e ONGs promoveram ontem ato público na Câmara dos Deputados contra as alterações no Código Florestal, propostas pelo deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP).
O ato foi coordenado pela Associação Brasileira do Ministério Público de Meio Ambiente (Abrampa) e Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). Participaram membros do Greenpeace e SOS Mata Atlântica e deputados federais.
Segundo o presidente da ANPR, Antonio Carlos Bigonha, o objetivo do ato é abrir o diálogo. “Queremos colocar à disposição desta Casa a larga experiência dos procuradores da República nesta matéria."
O ato terminou com a entrega de moção contra a aprovação do projeto de Aldo Rebelo e nota técnica ao vice-presidente da Câmara dos Deputados, Marcos Maia (PT-RS).
Fonte: Estadão
Andrea Vialli e Isis Brum - O Estado de S. Paulo
Entidades jurídicas, representantes do Ministério Público (MP) e ONGs promoveram ontem ato público na Câmara dos Deputados contra as alterações no Código Florestal, propostas pelo deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP).
O ato foi coordenado pela Associação Brasileira do Ministério Público de Meio Ambiente (Abrampa) e Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). Participaram membros do Greenpeace e SOS Mata Atlântica e deputados federais.
Segundo o presidente da ANPR, Antonio Carlos Bigonha, o objetivo do ato é abrir o diálogo. “Queremos colocar à disposição desta Casa a larga experiência dos procuradores da República nesta matéria."
O ato terminou com a entrega de moção contra a aprovação do projeto de Aldo Rebelo e nota técnica ao vice-presidente da Câmara dos Deputados, Marcos Maia (PT-RS).
Fonte: Estadão
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13:49
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Marcos H. Ribeiro
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
O preço oculto do desastre
A natureza presta serviços de alto valor para o homem — e o desastre ambiental da BP mostra que já passou da hora de fazer essa conta
Ana Luiza Herzog
Revista Exame – 11/08/2010
Cerca de 20 bilhões de dólares. É esse o valor do fundo que a British Petroleum declarou que irá criar para garantir o pagamento de indenizações às vítimas do vazamento de petróleo no golfo do México. É uma soma de dinheiro razoável considerando-se apenas os prejuízos diretos dos pescadores e dos donos de hotéis que habitam a costa da região. Para muitos, porém, a quantia é desprezível se, na conta do desastre, a petrolífera tivesse de incluir os danos que os milhões de litros de óleo provavelmente provocarão nos ecossistemas, impedindo que eles continuem entregando uma série de benefícios que influenciam a economia.
Os danos à fauna da região já foram documentados. As praias inutilizadas, também. Mas os cientistas estão preocupados com outro tipo de dano, impossível de fotografar. O óleo pode, por exemplo, prejudicar os fitoplânctons, organismos microscópicos que são a base da cadeia alimentar marinha. Menos fitoplânctonsignifica menos peixes potencialmente durante muitos e muitos anos. O petróleo também pode afetar milhares de quilômetros de diferentes tipos de vegetação costeira, como mangues e banhados. Esses ecossistemas nem sempre são convidativos para um passeio, mas a ciência já provou que eles são barreiras naturais contra furacões, umfenômeno frequente na região onde houve o vazamento de petróleo.
A economia nunca atribuiu um preço ao trabalho da natureza, mas fitoplânctons ou vegetações costeiras tambémfazem parte da cadeia de valores de muitos negócios. Eles prestam o que se convencionou chamar de serviço ambiental. O termo não é exatamente novo entre os ambientalistas, mas vem aparecendo com frequência cada vez maior fora do mundo verde — e o escândalo do vazamento no golfo do México ajudou a colocar de novo o assunto em evidência. “O desastre da BP mostrou que a economia não enxerga o valor dos serviços ambientais”, diz o indiano Pavan Sukhdev, economista sênior do Deutsche Bank que hoje, a convite das Nações Unidas, lidera um projeto que tem como meta destrinchar o valor econômico dos ecossistemas e da biodiversidade do planeta. “Está cada vez mais claro que água limpa, oceanos produtivos e solos férteis custam, sim, dinheiro.” Para Sukhdev e muitos outros especialistas, os 20 bilhões de dólares oferecidos pela BP nem sequer começam a cobrir o rombo ambiental causado pelo vazamento.
Segundo estimativas de Robert Costanza, professor de economia ecológica da Universidade de Vermont, nos Estados Unidos, e um dos mais respeitados especialistas no tema, os danos aos ecossistemas da região podem oscilar entre 34 bilhões e 670 bilhões de dólares — uma variação tão extrema que parece indicar que os especialistas estão tão perdidos quanto qualquer um de nós. É verdade que a atribuição de valores aos benefícios da natureza não é uma tarefa simples. Mas, para os defensores da ideia, somente com uma lógica financeira e números reais é que o tema da sustentabilidade será inteiramente compreendido. O primeiro problema é convencer as pessoas — e também as empresas e os governos — de que muitos dos recursos naturais que garantem nossa sobrevivência são finitos. Ninguém é afeito a pagar muito por aquilo que sempre recebeu de graça e que julga existir em abundância. Como então transformar essa ideia em realidade? “Um primeiro passo é definir valores comparáveis aos de produtos e serviços oferecidos pelo mercado”, diz Costanza. A premissa é que sabemos o custo exato de construir e operar uma estação de tratamento de água.
Como alguns ecossistemas podem realizar o mesmo trabalho que a estação, eles deveriam valer, no mínimo, a mesma coisa. Erguer e manter em funcionamento uma estação para tratar toda a água potável consumida na cidade de Nova York custaria cerca de 8 bilhões de dólares. No início da década de 90, porém, a cidade optou por investir na conservação da bacia que abastece a metrópole
A prefeitura passou a comprar terras privadas e a transformá- las em reservas de mata nativa. Ensinou também os produtores locais a cuidar das nascentes de suas propriedades e bancou a melhoria em sistemas de esgoto para ter certeza de que nada vá parar nos rios. Com essas e outras ações, a água vem se mantendo limpa nos ultimo’s 15 anos — a um custo de 1,7 bilhão de dólares. “Em Nova York, a opção foi por cuidar do meio ambiente”, afirma Philip Sweeney, da Environmental Protection Agency, órgão ambiental americano que seria comparável ao Ibama, em Nova York. “Foi um excelente investimento financeiro.”
Em 1997, Robert Constanza, calculou pela primeira vez o preço de toda a biodiversidadedo planeta: 33 trilhões de dólares. Entraram na conta 17 benefícios, como polinização de plantações,regulação climática, oferta de água erecreação. Mas foi só nos últimos anos, graças à preocupação com o impacto econômico das mudanças climáticas, que a ideia começou a ganhar força for a do meio acadêmico. Hoje, a esperança de Costanza e de outros especialistas é que as estimativas para o valor da natureza ajudem a prevenir desastres. Ele defende que as autorizações das empresas para operar em determinada area — por exemplo, no golfo do México — estejam condicionadas à compra de uma espécie de apólice de seguro no valor total dos ecossistemas que elas podem colocar em risco. Com um gasto desse tamanho, argumenta o economista, a empresa em questão tenderia a ser mais rigorosa no investimento e nas verificações de segurança. Mas a precificação dos serviços ambientais não tem de ser necessariamente punitiva. A suíça Syngenta, produtora de sementes e defensivos agrícolas, lançou em meados do ano passado um programa de conservação da biodiversidade para seus clientes europeus.
O motivo é que eles vinham perdendo produtividade nas lavouras devido ao declínio das populações de insetos que as polinizam. Áreas menosprodutivas passaram a abrigar árvores e flores para atrair de volta os insetos. O projeto é fruto de um teste feito na Inglaterra cujos resultados comprovaram o sucesso da prática desenvolvida por agrônomos da empresa e da academia. “Não é que o ser humano não possa fazer manualmente a polinização”, afirma Juan Gonzalez-Valero, chefe de políticas públicas e parcerias da Syngenta. “A questão é que os insetos fazem de graça um trabalho que é muito caro.”
Apesar das tentativas de aproximar o campo da economia ao da ecologia, os próprios entusiastas da tese de valorização dos serviços ambientais admitem que a ciência por trás dos cálculos ainda tem muitas incertezas. Parece factível que o preço pago pelo trabalho de matas seja comparado ao de uma estação de tratamento de água. Bem mais difícil é calcular o valor preciso da regulação climática desempenhada pela floresta Amazônica ou o serviço de proteção dos raios nocivos do sol feita pela camada de ozônio. Com o que eles são comparáveis? “Não há dúvida de que essa ciência precisa evoluir, e rápido, mas isso não é desculpa para não começarmos a testá-la agora”, diz Sukhdev, da ONU. “O que não podemos mais fazer é continuar colocando valor ‘zero’ para a natureza na conta.”
QUANTO VALE A NATUREZA?
Os ecossistemas prestam serviços importantes para a atividade econômica. Um exemplo é o trabalho de polinização feito pelos insetos nas lavouras, cujos impactos foram calculados pela ONU* das culturas agrícolas mais produtivas do mundo são polinizadas por insetos
70% das culturas agrícolas mais produtivas do mundo são polinizadas por insetos
190 bilhões de dólares é o valor anual estimado desse serviço ambiental
15 bilhões de dólares é o prejuízo anual nos EUA com o declínio da população de insetos
*Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente
Fonte: Planeta Sustentavel
Ana Luiza Herzog
Revista Exame – 11/08/2010
Cerca de 20 bilhões de dólares. É esse o valor do fundo que a British Petroleum declarou que irá criar para garantir o pagamento de indenizações às vítimas do vazamento de petróleo no golfo do México. É uma soma de dinheiro razoável considerando-se apenas os prejuízos diretos dos pescadores e dos donos de hotéis que habitam a costa da região. Para muitos, porém, a quantia é desprezível se, na conta do desastre, a petrolífera tivesse de incluir os danos que os milhões de litros de óleo provavelmente provocarão nos ecossistemas, impedindo que eles continuem entregando uma série de benefícios que influenciam a economia.
Os danos à fauna da região já foram documentados. As praias inutilizadas, também. Mas os cientistas estão preocupados com outro tipo de dano, impossível de fotografar. O óleo pode, por exemplo, prejudicar os fitoplânctons, organismos microscópicos que são a base da cadeia alimentar marinha. Menos fitoplânctonsignifica menos peixes potencialmente durante muitos e muitos anos. O petróleo também pode afetar milhares de quilômetros de diferentes tipos de vegetação costeira, como mangues e banhados. Esses ecossistemas nem sempre são convidativos para um passeio, mas a ciência já provou que eles são barreiras naturais contra furacões, umfenômeno frequente na região onde houve o vazamento de petróleo.
A economia nunca atribuiu um preço ao trabalho da natureza, mas fitoplânctons ou vegetações costeiras tambémfazem parte da cadeia de valores de muitos negócios. Eles prestam o que se convencionou chamar de serviço ambiental. O termo não é exatamente novo entre os ambientalistas, mas vem aparecendo com frequência cada vez maior fora do mundo verde — e o escândalo do vazamento no golfo do México ajudou a colocar de novo o assunto em evidência. “O desastre da BP mostrou que a economia não enxerga o valor dos serviços ambientais”, diz o indiano Pavan Sukhdev, economista sênior do Deutsche Bank que hoje, a convite das Nações Unidas, lidera um projeto que tem como meta destrinchar o valor econômico dos ecossistemas e da biodiversidade do planeta. “Está cada vez mais claro que água limpa, oceanos produtivos e solos férteis custam, sim, dinheiro.” Para Sukhdev e muitos outros especialistas, os 20 bilhões de dólares oferecidos pela BP nem sequer começam a cobrir o rombo ambiental causado pelo vazamento.
Segundo estimativas de Robert Costanza, professor de economia ecológica da Universidade de Vermont, nos Estados Unidos, e um dos mais respeitados especialistas no tema, os danos aos ecossistemas da região podem oscilar entre 34 bilhões e 670 bilhões de dólares — uma variação tão extrema que parece indicar que os especialistas estão tão perdidos quanto qualquer um de nós. É verdade que a atribuição de valores aos benefícios da natureza não é uma tarefa simples. Mas, para os defensores da ideia, somente com uma lógica financeira e números reais é que o tema da sustentabilidade será inteiramente compreendido. O primeiro problema é convencer as pessoas — e também as empresas e os governos — de que muitos dos recursos naturais que garantem nossa sobrevivência são finitos. Ninguém é afeito a pagar muito por aquilo que sempre recebeu de graça e que julga existir em abundância. Como então transformar essa ideia em realidade? “Um primeiro passo é definir valores comparáveis aos de produtos e serviços oferecidos pelo mercado”, diz Costanza. A premissa é que sabemos o custo exato de construir e operar uma estação de tratamento de água.
Como alguns ecossistemas podem realizar o mesmo trabalho que a estação, eles deveriam valer, no mínimo, a mesma coisa. Erguer e manter em funcionamento uma estação para tratar toda a água potável consumida na cidade de Nova York custaria cerca de 8 bilhões de dólares. No início da década de 90, porém, a cidade optou por investir na conservação da bacia que abastece a metrópole
A prefeitura passou a comprar terras privadas e a transformá- las em reservas de mata nativa. Ensinou também os produtores locais a cuidar das nascentes de suas propriedades e bancou a melhoria em sistemas de esgoto para ter certeza de que nada vá parar nos rios. Com essas e outras ações, a água vem se mantendo limpa nos ultimo’s 15 anos — a um custo de 1,7 bilhão de dólares. “Em Nova York, a opção foi por cuidar do meio ambiente”, afirma Philip Sweeney, da Environmental Protection Agency, órgão ambiental americano que seria comparável ao Ibama, em Nova York. “Foi um excelente investimento financeiro.”
Em 1997, Robert Constanza, calculou pela primeira vez o preço de toda a biodiversidadedo planeta: 33 trilhões de dólares. Entraram na conta 17 benefícios, como polinização de plantações,regulação climática, oferta de água erecreação. Mas foi só nos últimos anos, graças à preocupação com o impacto econômico das mudanças climáticas, que a ideia começou a ganhar força for a do meio acadêmico. Hoje, a esperança de Costanza e de outros especialistas é que as estimativas para o valor da natureza ajudem a prevenir desastres. Ele defende que as autorizações das empresas para operar em determinada area — por exemplo, no golfo do México — estejam condicionadas à compra de uma espécie de apólice de seguro no valor total dos ecossistemas que elas podem colocar em risco. Com um gasto desse tamanho, argumenta o economista, a empresa em questão tenderia a ser mais rigorosa no investimento e nas verificações de segurança. Mas a precificação dos serviços ambientais não tem de ser necessariamente punitiva. A suíça Syngenta, produtora de sementes e defensivos agrícolas, lançou em meados do ano passado um programa de conservação da biodiversidade para seus clientes europeus.
O motivo é que eles vinham perdendo produtividade nas lavouras devido ao declínio das populações de insetos que as polinizam. Áreas menosprodutivas passaram a abrigar árvores e flores para atrair de volta os insetos. O projeto é fruto de um teste feito na Inglaterra cujos resultados comprovaram o sucesso da prática desenvolvida por agrônomos da empresa e da academia. “Não é que o ser humano não possa fazer manualmente a polinização”, afirma Juan Gonzalez-Valero, chefe de políticas públicas e parcerias da Syngenta. “A questão é que os insetos fazem de graça um trabalho que é muito caro.”
Apesar das tentativas de aproximar o campo da economia ao da ecologia, os próprios entusiastas da tese de valorização dos serviços ambientais admitem que a ciência por trás dos cálculos ainda tem muitas incertezas. Parece factível que o preço pago pelo trabalho de matas seja comparado ao de uma estação de tratamento de água. Bem mais difícil é calcular o valor preciso da regulação climática desempenhada pela floresta Amazônica ou o serviço de proteção dos raios nocivos do sol feita pela camada de ozônio. Com o que eles são comparáveis? “Não há dúvida de que essa ciência precisa evoluir, e rápido, mas isso não é desculpa para não começarmos a testá-la agora”, diz Sukhdev, da ONU. “O que não podemos mais fazer é continuar colocando valor ‘zero’ para a natureza na conta.”
QUANTO VALE A NATUREZA?
Os ecossistemas prestam serviços importantes para a atividade econômica. Um exemplo é o trabalho de polinização feito pelos insetos nas lavouras, cujos impactos foram calculados pela ONU* das culturas agrícolas mais produtivas do mundo são polinizadas por insetos
70% das culturas agrícolas mais produtivas do mundo são polinizadas por insetos
190 bilhões de dólares é o valor anual estimado desse serviço ambiental
15 bilhões de dólares é o prejuízo anual nos EUA com o declínio da população de insetos
*Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente
Fonte: Planeta Sustentavel
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21:23
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Marcos H. Ribeiro
O coração verde de Londres
Londres não tem um só coração. Tem oito. Todos verdes. São os oito Royal Parks da cidade. Todos os anos, cerca de 37 milhões de pessoas, turistas e londrinos, passeiam por esses parques. Mais do que visitar, eles aproveitam ao máximo o que esses imensos espaços verdes oferecem. Seja para um piquenique, um passeio de bicicleta, assistir a um show ou acompanhar uma aula de artes. Dentro dos parques há,também, monumentos e prédios históricos. Ou seja, as possibilidades são ilimitadas.
Além de entreter, essas enormes áreas verdes diminuem a temperatura da cidade, reduzem a velocidade do vento, absorvem a poluição e ajudam a evitar inundações. Alguns dos parques se tornaram também, nos últimos anos, importantes criadouros de espécies da fauna e da flora.
A história dos parques de Londres está intimamente ligada à monarquia. Os parques dos cervos eram, originalmente, áreas de caça dos reis, como o Greenwich Park, em 1433. Outros foram os jardins de palácios, começando com Charles II e o St. James’s Park, ainda em 1660. Gradualmente, a partir de 1845, os parques foram sendo abertos ao público, tornando-se espaços populares.
Atualmente, todo tipo de atividades é realizado por lá. Escolas públicas os utilizam como espaço para aulas práticas; sejam elas de educação física ou de algum tema discutido em classe. Em alguns dos parques há centros esportivos, como o Hub, no Regent’s Park, maior área de esportes ao ar livre no centro de Londres. Só em 2009, 130 mil pessoas participaram de atividades no Hub. Lá, qualquer pessoa pode praticar ginástica, yoga, pilates, futebol ou então esportes tipicamente ingleses como rugby, cricket ou softball. O Hub, especificamente, é administrado pela própria agência dos Royal Parks, mas existem outros centros particulares, como o Clube de Natação Lido, no Hyde Park. Nesse mesmo parque, há uma área de exercícios para a terceira idade, com equipamentos feitos para melhorar força muscular, equilíbrio e flexibilidade.
Em todos os Royal Parks existem playgrounds infantis, um sucesso entre crianças e pais. O mais famoso deles é o Diana Princess of Wales Memorial, em Kensigton Gardens. O parquinho tem, como tema, a história de Peter Pan, com um grande navio pirata e uma praia cheia de areia para os pequenos brincarem.
Além de esportes e recreação, os oito parques também são utilizados como centros educacionais e culturais. Durante o verão, há uma intensa programação. Agora em 2010, há apresentação de peças de teatro para crianças e adultos, concertos de música clássica, performances, workshops, festival gastronômico e muito mais – veja a programação. Os shows no Hyde Park já se tornaram famosos. Este ano, grandes atrações como Stevie Wonder, Paul McCartney, Pearl Jam e Jay-Z vão tocar nos gramados do parque.
CONVIVÊNCIA HARMONIOSA E BIODIVERSIDADE
Londres é considerada uma das cidades mais verdes do mundo. Entretanto, manter especificamente esses oito parques, mais de dois mil hectares de terra, plenamente arborizados, cuidados e limpos durante todo o ano, não é tarefa fácil. Ainda mais quando se oferece uma programação tão intensa. Existe uma equipe especializada, de agrônomos e paisagistas, que trabalham exclusivamente para os parques, além de um berçário de plantas somente para atender a demanda de novas mudas para eles.
Fonte: Planeta Sustentavel
http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/cidade/coracao-verde-londres-parques-585632.shtml
Além de entreter, essas enormes áreas verdes diminuem a temperatura da cidade, reduzem a velocidade do vento, absorvem a poluição e ajudam a evitar inundações. Alguns dos parques se tornaram também, nos últimos anos, importantes criadouros de espécies da fauna e da flora.
A história dos parques de Londres está intimamente ligada à monarquia. Os parques dos cervos eram, originalmente, áreas de caça dos reis, como o Greenwich Park, em 1433. Outros foram os jardins de palácios, começando com Charles II e o St. James’s Park, ainda em 1660. Gradualmente, a partir de 1845, os parques foram sendo abertos ao público, tornando-se espaços populares.
Atualmente, todo tipo de atividades é realizado por lá. Escolas públicas os utilizam como espaço para aulas práticas; sejam elas de educação física ou de algum tema discutido em classe. Em alguns dos parques há centros esportivos, como o Hub, no Regent’s Park, maior área de esportes ao ar livre no centro de Londres. Só em 2009, 130 mil pessoas participaram de atividades no Hub. Lá, qualquer pessoa pode praticar ginástica, yoga, pilates, futebol ou então esportes tipicamente ingleses como rugby, cricket ou softball. O Hub, especificamente, é administrado pela própria agência dos Royal Parks, mas existem outros centros particulares, como o Clube de Natação Lido, no Hyde Park. Nesse mesmo parque, há uma área de exercícios para a terceira idade, com equipamentos feitos para melhorar força muscular, equilíbrio e flexibilidade.
Em todos os Royal Parks existem playgrounds infantis, um sucesso entre crianças e pais. O mais famoso deles é o Diana Princess of Wales Memorial, em Kensigton Gardens. O parquinho tem, como tema, a história de Peter Pan, com um grande navio pirata e uma praia cheia de areia para os pequenos brincarem.
Além de esportes e recreação, os oito parques também são utilizados como centros educacionais e culturais. Durante o verão, há uma intensa programação. Agora em 2010, há apresentação de peças de teatro para crianças e adultos, concertos de música clássica, performances, workshops, festival gastronômico e muito mais – veja a programação. Os shows no Hyde Park já se tornaram famosos. Este ano, grandes atrações como Stevie Wonder, Paul McCartney, Pearl Jam e Jay-Z vão tocar nos gramados do parque.
CONVIVÊNCIA HARMONIOSA E BIODIVERSIDADE
Londres é considerada uma das cidades mais verdes do mundo. Entretanto, manter especificamente esses oito parques, mais de dois mil hectares de terra, plenamente arborizados, cuidados e limpos durante todo o ano, não é tarefa fácil. Ainda mais quando se oferece uma programação tão intensa. Existe uma equipe especializada, de agrônomos e paisagistas, que trabalham exclusivamente para os parques, além de um berçário de plantas somente para atender a demanda de novas mudas para eles.
Fonte: Planeta Sustentavel
http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/cidade/coracao-verde-londres-parques-585632.shtml
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21:17
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Marcos H. Ribeiro
Tempestade solar pode afetar a Terra em 2013
Onda emitida pelo Sol pode causar destruição em massa de equipamentos eletrônicos - e levar a um caos tecnológico
Tudo o que usa circuitos elétricos, de carros a computadores, queima no ato. Celulares e satélites pifam, os meios de transporte param, a rede de energia dá curto-circuito e logo começa a faltar água e comida. Esse cenário apocalíptico pode acontecer - e causado pelo Sol. Segundo cientistas da Nasa e de outras instituições, que recentemente se reuniram em Washington para debater a questão, em 2013 o astro vai entrar num ciclo de alta atividade, o que aumenta a probabilidade de erupções solares. Essas erupções liberam muita energia. E, quando essa energia chega à Terra, provoca uma tempestade eletromagnética - que literalmente frita tudo o que tiver um circuito elétrico dentro. Seria um verdadeiro Dia do Juízo Final para os equipamentos eletrônicos. Os cientistas não sabem exatamente quando essa tempestade virá, ou qual sua força. Mas dizem que há motivo para preocupação.
"O Sol está despertando de um sono profundo. E nossa sociedade é muito vulnerável a tempestades solares", diz o físico Richard Fisher, da Nasa. Elas já aconteceram antes. Em 1859, uma tempestade do tipo queimou as linhas de telégrafo na Europa e nos EUA. Hoje, o efeito seria muito pior. Um relatório assinado por cientistas de 17 universidades diz que a humanidade levaria até 10 anos para se recuperar de um grande evento do tipo. A solução é desligar tudo o que for elétrico antes da tempestade. Os EUA têm um satélite capaz de detectar a onda com um dia de antecedência - em tese, tempo suficiente para que as redes de energia do mundo sejam desconectadas.
Fonte: Planeta Sustentavel
http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/ambiente/astronomia-nasa-pesquisa-cientifica-tempestade-solar-superinteressante-584813.shtml
Tudo o que usa circuitos elétricos, de carros a computadores, queima no ato. Celulares e satélites pifam, os meios de transporte param, a rede de energia dá curto-circuito e logo começa a faltar água e comida. Esse cenário apocalíptico pode acontecer - e causado pelo Sol. Segundo cientistas da Nasa e de outras instituições, que recentemente se reuniram em Washington para debater a questão, em 2013 o astro vai entrar num ciclo de alta atividade, o que aumenta a probabilidade de erupções solares. Essas erupções liberam muita energia. E, quando essa energia chega à Terra, provoca uma tempestade eletromagnética - que literalmente frita tudo o que tiver um circuito elétrico dentro. Seria um verdadeiro Dia do Juízo Final para os equipamentos eletrônicos. Os cientistas não sabem exatamente quando essa tempestade virá, ou qual sua força. Mas dizem que há motivo para preocupação.
"O Sol está despertando de um sono profundo. E nossa sociedade é muito vulnerável a tempestades solares", diz o físico Richard Fisher, da Nasa. Elas já aconteceram antes. Em 1859, uma tempestade do tipo queimou as linhas de telégrafo na Europa e nos EUA. Hoje, o efeito seria muito pior. Um relatório assinado por cientistas de 17 universidades diz que a humanidade levaria até 10 anos para se recuperar de um grande evento do tipo. A solução é desligar tudo o que for elétrico antes da tempestade. Os EUA têm um satélite capaz de detectar a onda com um dia de antecedência - em tese, tempo suficiente para que as redes de energia do mundo sejam desconectadas.
Fonte: Planeta Sustentavel
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21:15
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Marcos H. Ribeiro
Dívida brasileira vai para fundo de proteção a biomas
Cerca de US$21 milhões de uma dívida do Brasil com os Estados Unidos, da década de 1960, serão destinados a um fundo que financiará projetos de conservação da Mata Atlântica, do Cerrado e da Caatinga
Os governos do Brasil e dos Estados Unidos assinaram, nesta manhã de quinta-feira, um acordo que permite abater US$21 milhões – parte de uma dívida brasileira com os EUA –, ao longo dos próximos cinco anos, e revertê-los para um fundo que financiará projetos de conservação dos biomas da Mata Atlântica, do Cerrado e da Caatinga. A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, explicou que a Amazônia não será contemplada na distribuição desse recurso, pois já é beneficiada pelo Fundo Amazônia.
Gerido por um comitê com nove membros, entre eles, um representante da USAID – United States Agency for International Development, o fundo fará seu primeiro desembolso, de US$7 milhões, em outubro.
A dívida do Brasil foi feita nos anos 1960 com a USAID e, segundo a assessoria do Ministério do Meio Ambiente, o pagamento estava em dia.
A conversão da dívida foi possível por meio da lei americana para Conservação de Florestas Tropicais (Tropical Forest Conservation Act), de 1998, que destina recursos a iniciativas que promovem a conservação de áreas protegidas, o manejo sustentável e o apoio às comunidades que vivem diretamente da floresta. Esse é o 16º acordo dessa natureza que os Estados Unidos assinam com outros países, o primeiro com o Brasil. A intenção é gerar cerca de US$239 milhões a serem destinados à proteção das florestas tropicais.
Assinaram o documento que sela o acordo, Fabíola Saldanha, procuradora da Fazenda Nacional, e Lisa Kubiske, encarregada de Negócios da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, que representava o embaixador Thomas Shannon. O embaixador Luis Alberto Figueiredo, chefe do Departamento de Meio Ambiente e Temas Especiais do Itamaraty, também esteve presente no evento.
Fonte: Planeta Sustentavel
http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/ambiente/divida-brasileira-sera-revertida-fundo-protecao-biomas-eua-587222.shtml
Os governos do Brasil e dos Estados Unidos assinaram, nesta manhã de quinta-feira, um acordo que permite abater US$21 milhões – parte de uma dívida brasileira com os EUA –, ao longo dos próximos cinco anos, e revertê-los para um fundo que financiará projetos de conservação dos biomas da Mata Atlântica, do Cerrado e da Caatinga. A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, explicou que a Amazônia não será contemplada na distribuição desse recurso, pois já é beneficiada pelo Fundo Amazônia.
Gerido por um comitê com nove membros, entre eles, um representante da USAID – United States Agency for International Development, o fundo fará seu primeiro desembolso, de US$7 milhões, em outubro.
A dívida do Brasil foi feita nos anos 1960 com a USAID e, segundo a assessoria do Ministério do Meio Ambiente, o pagamento estava em dia.
A conversão da dívida foi possível por meio da lei americana para Conservação de Florestas Tropicais (Tropical Forest Conservation Act), de 1998, que destina recursos a iniciativas que promovem a conservação de áreas protegidas, o manejo sustentável e o apoio às comunidades que vivem diretamente da floresta. Esse é o 16º acordo dessa natureza que os Estados Unidos assinam com outros países, o primeiro com o Brasil. A intenção é gerar cerca de US$239 milhões a serem destinados à proteção das florestas tropicais.
Assinaram o documento que sela o acordo, Fabíola Saldanha, procuradora da Fazenda Nacional, e Lisa Kubiske, encarregada de Negócios da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, que representava o embaixador Thomas Shannon. O embaixador Luis Alberto Figueiredo, chefe do Departamento de Meio Ambiente e Temas Especiais do Itamaraty, também esteve presente no evento.
Fonte: Planeta Sustentavel
http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/ambiente/divida-brasileira-sera-revertida-fundo-protecao-biomas-eua-587222.shtml
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21:12
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Marcos H. Ribeiro
Queimadas no Brasil aumentaram 85% em 2010, informa Inpe
Sexta-feira, 13 de agosto de 2010 16:00
Da Redação
Os incêndios no Brasil aumentaram 85% entre 2009 e 2010, comparando o período entre 1º de janeiro e 12 de agosto, informa o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Em 2010, aconteceram neste período 25.999 focos de incêndio. Foram 14.019 em 2009.
Os Estados com mais queimadas foram Mato Grosso, com 6.693; Tocantins, com 4.210; Pará, com 2.526; e Bahia, com 2020. O Mato Grosso teve aumento neste ano de 91% nos incêndios.
Os dados são baseados no satélite de referência utilizado pelo instituto, o NOAA-15. Vários satélites estão à disposição do Inpe, mas este foi escolhido pelo órgão por critérios de precisão, estabilidade, sensor e possibilidade de continuidade.
O satélite americano também mede as ocorrências de incêndios em outros países sul-americanos.
Os campeões de queimadas depois do Brasil foram o Paraguai, com 3.592; a Bolívia, com 2.316; e a Argentina, com 1.216 focos de incêndio em 2010. Nestes três vizinhos, o maior aumento foi na Bolívia, com 53% sobre 2009.
Fonte: Correio do Estado
http://www.correiodoestado.com.br/?conteudo=noticia_detalhe&idNoticia=69084
Da Redação
Os incêndios no Brasil aumentaram 85% entre 2009 e 2010, comparando o período entre 1º de janeiro e 12 de agosto, informa o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Em 2010, aconteceram neste período 25.999 focos de incêndio. Foram 14.019 em 2009.
Os Estados com mais queimadas foram Mato Grosso, com 6.693; Tocantins, com 4.210; Pará, com 2.526; e Bahia, com 2020. O Mato Grosso teve aumento neste ano de 91% nos incêndios.
Os dados são baseados no satélite de referência utilizado pelo instituto, o NOAA-15. Vários satélites estão à disposição do Inpe, mas este foi escolhido pelo órgão por critérios de precisão, estabilidade, sensor e possibilidade de continuidade.
O satélite americano também mede as ocorrências de incêndios em outros países sul-americanos.
Os campeões de queimadas depois do Brasil foram o Paraguai, com 3.592; a Bolívia, com 2.316; e a Argentina, com 1.216 focos de incêndio em 2010. Nestes três vizinhos, o maior aumento foi na Bolívia, com 53% sobre 2009.
Fonte: Correio do Estado
http://www.correiodoestado.com.br/?conteudo=noticia_detalhe&idNoticia=69084
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21:05
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Marcos H. Ribeiro
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Placar da saúde marca: bicicleta 9 x 0 Carro
Essa deve surpreender muita gente: uma pesquisa revelou que é mais saudável se deslocar nas cidades de bicicleta do que de carro - mesmo levando em conta o risco de acidentes fatais. O estudo holandês indica que as vantagens de pedalar podem ser nove vezes maiores que os riscos de acidentes de trânsito e e exposição à poluição.
Ciclistas vivem em média de 3 a 14 meses a mais por causa da atividade física, perdendo potencialmente de 0,8 dia a 40 dias de vida por causa da poluição e 5 a 9 dias por causa de acidentes fatais. A vantagem se estenderia para toda a comunidade, que ganharia com a redução na poluição equivalente a 500 mil viagens de carro por dia.
Mesmo em países como a Grã-Bretanha, que tem um número mais alto de mortes de ciclistas no trânsito, as vantagens ainda seriam sete vezes maiores que os riscos, segundo os pesquisadores holandeses.
Para chegar às conclusões, eles dissecaram estudos internacionais sobre os riscos da exposição a poluentes de automóveis, acidentes de trânsito e benefícios proporcionados por exercícios físicos (pedaladas de 7,5 km a 15 km por dia).
Se por um lado, estima-se que ciclistas absorvam duas vezes mais poluição ao respirar do que motoristas e sejam mais vulneráveis a acidentes de trânsito, por outro, a prática de exercícios moderados pode aumentar a expectativa de vida em até 50%.
No artigo publicado na revista científica Environmental Health Perspectives (EHP), os estudiosos destacam que nos países em desenvolvimento podem ser outros quinhentos, já que a poluição atmosférica e os riscos de acidentes tendem a ser maiores.
Na minha experiência de quase duas décadas pedalando nas ruas do Rio de Janeiro e de Londres, sou obrigado a reforçar o alerta: o risco de trocar o metrô, õnibus ou o carro por uma bicicleta no Rio, São Paulo ou outra capital brasileira pode ser grande demais.
Principalmente, quando o ciclista é obrigado a dividir a rua com carros, caminhões e ônibus - guiados por motoristas extremamente agressivos - e em boa parte do tempo dentro de uma nuvem de poluição.
Fonte: BBC
http://www.bbc.co.uk/blogs/portuguese/planeta_clima/
Ciclistas vivem em média de 3 a 14 meses a mais por causa da atividade física, perdendo potencialmente de 0,8 dia a 40 dias de vida por causa da poluição e 5 a 9 dias por causa de acidentes fatais. A vantagem se estenderia para toda a comunidade, que ganharia com a redução na poluição equivalente a 500 mil viagens de carro por dia.

Para chegar às conclusões, eles dissecaram estudos internacionais sobre os riscos da exposição a poluentes de automóveis, acidentes de trânsito e benefícios proporcionados por exercícios físicos (pedaladas de 7,5 km a 15 km por dia).
Se por um lado, estima-se que ciclistas absorvam duas vezes mais poluição ao respirar do que motoristas e sejam mais vulneráveis a acidentes de trânsito, por outro, a prática de exercícios moderados pode aumentar a expectativa de vida em até 50%.
No artigo publicado na revista científica Environmental Health Perspectives (EHP), os estudiosos destacam que nos países em desenvolvimento podem ser outros quinhentos, já que a poluição atmosférica e os riscos de acidentes tendem a ser maiores.
Na minha experiência de quase duas décadas pedalando nas ruas do Rio de Janeiro e de Londres, sou obrigado a reforçar o alerta: o risco de trocar o metrô, õnibus ou o carro por uma bicicleta no Rio, São Paulo ou outra capital brasileira pode ser grande demais.
Principalmente, quando o ciclista é obrigado a dividir a rua com carros, caminhões e ônibus - guiados por motoristas extremamente agressivos - e em boa parte do tempo dentro de uma nuvem de poluição.
Fonte: BBC
http://www.bbc.co.uk/blogs/portuguese/planeta_clima/
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21:36
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Marcos H. Ribeiro
Brasil queimando muito mais em julho de 2010
Entre os dias 1 e 26 de julho de 2010, o Brasil tinha mais do que o dobro de focos de fogo observados em julho de 2009.
foto:pedro devani
Mais de 1100 focos de fogo foram observados no Estado de Mato Grosso no período entre 21 horas de ontem e 4h30 da madrugada desta terça-feira. A medição foi feita por vários satélites meteorológicos que monitoram os fogos de fogo pelo planeta. No Brasil, o Estado de Mato Grosso tinha o maior número de focos, seguido do Tocantins, com 325 focos e de São Paulo, com 279 focos de fogo. Estes dados foram divulgados hoje pelo INPE – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.
Porém, um dado mais impressionante é o da comparação entre a situação de julho de 2009 e julho de 2010: entre os dias 1 e 26 de julho de 2010, o Brasil tinha mais do que o dobro de focos de fogo observados nos 31 dias de julho de 2009, considerando apenas as medições feitas pelo satélite NOAA -15. Julho de 2009 terminou com 3140 focos de fogo. Em julho de 2010, até o dia 26, o Brasil registrava 6540 focos.
Uma das explicações para esse aumento excepcional está no tempo muito mais seco que vem sendo observado por quase todo o país em julho de 2010. De forma geral, o ano de 2009 foi com mais chuva do que o normal. Muitas áreas do país tiveram chuva no período normalmente muito seco que cobre quase todo o outono, o inverno e parte da primavera. A chuva fora de hora e acima do normal que o El Niño deu ao Brasil em 2009 evitou que a vegetação ficasse ressecada por muito tempo. Apenas como exemplo, em anos normais, a maioria das áreas de Goiás, de Mato Grosso, o Distrito Federal, o Tocantins, o Triângulo Mineiro e o norte de São Paulo, passam até três meses com pouca ou nenhuma chuva. Isto deixa a mata cada vez mais seca. Quando começam as queimadas agrícolas, para limpeza da terra que será usada para novos plantios, a vegetação está esturricada. O fogo se espalha com rapidez. Tudo queima fácil. Se o cuidado não for extremo, se a queimada não for feita corretamente, com técnicas apropriadas, o fogo que era para ficar só na terra agricultável sai de controle e vai para a mata que deve ser preservada.
O tempo continua contra nos próximos dias. Pelo menos até 10 agosto, quase todas as áreas que estão queimando agora vão ficar sem chuva.
Esse post foi publicado de terça-feira, 27 de julho de 2010 às 11:21, e arquivado em Seca.
Fonte: http://www.climatempo.com.br/destaques/2010/07/27/brasil-queimando-muito-mais-em-julho-de-2010/
foto:pedro devani
Mais de 1100 focos de fogo foram observados no Estado de Mato Grosso no período entre 21 horas de ontem e 4h30 da madrugada desta terça-feira. A medição foi feita por vários satélites meteorológicos que monitoram os fogos de fogo pelo planeta. No Brasil, o Estado de Mato Grosso tinha o maior número de focos, seguido do Tocantins, com 325 focos e de São Paulo, com 279 focos de fogo. Estes dados foram divulgados hoje pelo INPE – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.
Porém, um dado mais impressionante é o da comparação entre a situação de julho de 2009 e julho de 2010: entre os dias 1 e 26 de julho de 2010, o Brasil tinha mais do que o dobro de focos de fogo observados nos 31 dias de julho de 2009, considerando apenas as medições feitas pelo satélite NOAA -15. Julho de 2009 terminou com 3140 focos de fogo. Em julho de 2010, até o dia 26, o Brasil registrava 6540 focos.
Uma das explicações para esse aumento excepcional está no tempo muito mais seco que vem sendo observado por quase todo o país em julho de 2010. De forma geral, o ano de 2009 foi com mais chuva do que o normal. Muitas áreas do país tiveram chuva no período normalmente muito seco que cobre quase todo o outono, o inverno e parte da primavera. A chuva fora de hora e acima do normal que o El Niño deu ao Brasil em 2009 evitou que a vegetação ficasse ressecada por muito tempo. Apenas como exemplo, em anos normais, a maioria das áreas de Goiás, de Mato Grosso, o Distrito Federal, o Tocantins, o Triângulo Mineiro e o norte de São Paulo, passam até três meses com pouca ou nenhuma chuva. Isto deixa a mata cada vez mais seca. Quando começam as queimadas agrícolas, para limpeza da terra que será usada para novos plantios, a vegetação está esturricada. O fogo se espalha com rapidez. Tudo queima fácil. Se o cuidado não for extremo, se a queimada não for feita corretamente, com técnicas apropriadas, o fogo que era para ficar só na terra agricultável sai de controle e vai para a mata que deve ser preservada.
O tempo continua contra nos próximos dias. Pelo menos até 10 agosto, quase todas as áreas que estão queimando agora vão ficar sem chuva.
Esse post foi publicado de terça-feira, 27 de julho de 2010 às 11:21, e arquivado em Seca.
Fonte: http://www.climatempo.com.br/destaques/2010/07/27/brasil-queimando-muito-mais-em-julho-de-2010/
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19:56
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Marcos H. Ribeiro
Maioria das florestas tropicais deve perder espécies até 2100, diz pesquisa
Projeção estima efeito das mudanças climáticas e da ação humana. Na Amazônia, 80% do bioma deve ser afetado, segundo os autores.
Do Globo Amazônia, em São Paulo
Estudo publicado na edição de quinta-feira passada (5/08/2010) da revista "Conservation Letters" aponta que até 2100, apenas entre 18% e 45% das plantas e animais da florestas tropicais úmidas do planeta permanecerão no seu estado atual. A maior parte desses ecossistemas está sujeita a perda de biodiversidade por causa das mudanças climáticas, da exploração madeireira e das alterações no uso do solo.foto: Denis Barbosa /Globo Amazonia
A pesquisa liderada por Greg Asner, da Carnegie Institution, nos EUA, combina novos dados climáticos e de exploração econômica dessas regiões. A ação humana direta, assim como as mudanças no clima, fazem com que a floresta tropical, a mais rica em biodiversidade, desapareça ou se adapte.
Com imagens de satélite e dados de alta resolução associados a 16 projeções climáticas globais, os autores criaram cenários de como diferentes tipos de espécies poderiam se realocar geograficamente até 2100.
O levantamento conclui que até 80% da Bacia Amazônica pode ter mudanças em sua biodiversidade. Para toda a América Central e do Sul, a projeção média é de dois terços. No caso da região do Congo, na África, entre 35% e 74% podem ser atingidos. Em todo o continente africano, cerca de 70% devem ter alteração na biodiversidade.
A Ásia e as ilhas do Pacifíco devem ser, dentre as regiões com florestas tropicais, as menos atingidas pelas mudanças climáticas. Ainda assim, devido à ação humana, entre 60% e 77% de suas florestas podem ter perda de biodiversidade até 2100. O propósito do estudo é apontar quais são os pontos mais sensíveis de floresta para orientar políticas de conservação.
Fonte: Globo Amazonia
http://www.globoamazonia.com/Amazonia/0,,MUL1611550-16052,00-MAIORIA+DAS+FLORESTAS+TROPICAIS+DEVE+PERDER+ESPECIES+ATE+DIZ+PESQUISA.html
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Marcos H. Ribeiro
Inpe detecta 243,7 km² de desmatamento em junho na Amazônia
Novo índice representa queda de 49% na devastação, diz ministra. Área equivale a cerca de 152 vezes o tamanho do Parque Ibirapuera.
Do Globo Amazônia, em São Paulo
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) detectou desmatamento de 243,7 km² da floresta amazônica para o mês de junho, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (9). A área equivale a cerca de 152 vezes o tamanho do Parque Ibirapuera, em São Paulo, ou a pouco mais de 6 vezes o tamanho do Parque Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro.
O anúncio dos novos dados foi feito na manhã desta segunda, em Brasília (DF), pelos ministérios de Meio Ambiente e de Ciência e Tecnologia. No encontro, a ministra de Meio Ambiente, Izabella Teixeira, ressaltou que o novo número representa a redução de 49% no desmatamento do bioma, comparando os dados acumulados de agosto de 2009 a junho de 2010 em aos do mesmo período no ano anterior, registrados pelo Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter). O "ano-calendário" do desmatamento vai de agosto a julho.
"Os novos números sinalizam que existe uma tendência na queda do desmatamento", disse ela. Durante o encontro, o diretor do Inpe, Gilberto Câmara, afirmou que o desmatamento está se espalhando pela Amazônia. "Ele deixou de estar concentrado no chamado Arco do Desmatamento, como era nos anos 1990 e no início dos anos 2010. Mas é possível afirmar que existe tendência de queda", disse ele.
Segundo os novos dados do Inpe, junho é o mês com mais desmatamento detectado pelo sistema em 2010. A área identificada em junho representa mais do que o total dos meses de maio (109,6 km²), abril (52 km²) e março (52 km²) juntos, período em que foram identificados 213,6 km² de devastação. Nos meses de janeiro e fevereiro somados, o Inpe detectou 208,2 km² de devastação na Amazônia.
O estado que apresentou maior área de desmatamento registrado em junho foi o Pará, com 160,6 km². O Mato Grosso aparece como o segundo estado mais desmatado, com 36,5 km².
O instituto, sediado em São José dos Campos (SP), ressalta que em função da cobertura de nuvens variável de um mês para outro e, também, da resolução dos satélites, os dados do Deter não são uma medição exata do desmatamento mensal da floresta amazônica.
Em junho de 2010, por exemplo, 28% da Amazônia Legal esteve coberta por nuvens, impedindo a visualização por satélite. Nos casos de Amapá e Roraima, a cobertura de nuvens para junho passou dos 90%. Por isso, o Inpe não recomenda a comparação entre dados de diferentes meses e anos. Em junho de 2009, a cobertura de nuvens era de 43%.
Em operação desde 2004, o Deter foi criado para apoiar a fiscalização ambiental. Embora os dados sejam divulgados em relatórios mensais, seus resultados são enviados a cada quinzena ao Ibama, responsável por fiscalizar as áreas.
O sistema gera alertas para áreas de corte raso, quando os satélites detectam a completa retirada da floresta nativa, e para degradação progressiva, quando há destruição parcial da mata.
O Deter registra apenas focos com área maior que 250 mil metros quadrados, por conta da resolução dos sensores dos satélites. Além disso, devido à cobertura de nuvens, nem todos os desmatamentos com essa dimensão ou maiores são identificados.
O sistema gera alertas para áreas de corte raso, quando os satélites detectam a completa retirada da floresta nativa, e para degradação progressiva, quando há destruição parcial da mata.
O Deter registra apenas focos com área maior que 250 mil metros quadrados, por conta da resolução dos sensores dos satélites. Além disso, devido à cobertura de nuvens, nem todos os desmatamentos com essa dimensão ou maiores são identificados
Fonte: Globo Amazonia.com
http://www.globoamazonia.com/Amazonia/0,,MUL1612173-16052,00-INPE+DETECTA+KM+DE+DESMATAMENTO+EM+JUNHO+NA+AMAZONIA.html
Do Globo Amazônia, em São Paulo
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) detectou desmatamento de 243,7 km² da floresta amazônica para o mês de junho, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (9). A área equivale a cerca de 152 vezes o tamanho do Parque Ibirapuera, em São Paulo, ou a pouco mais de 6 vezes o tamanho do Parque Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro.
O anúncio dos novos dados foi feito na manhã desta segunda, em Brasília (DF), pelos ministérios de Meio Ambiente e de Ciência e Tecnologia. No encontro, a ministra de Meio Ambiente, Izabella Teixeira, ressaltou que o novo número representa a redução de 49% no desmatamento do bioma, comparando os dados acumulados de agosto de 2009 a junho de 2010 em aos do mesmo período no ano anterior, registrados pelo Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter). O "ano-calendário" do desmatamento vai de agosto a julho.
"Os novos números sinalizam que existe uma tendência na queda do desmatamento", disse ela. Durante o encontro, o diretor do Inpe, Gilberto Câmara, afirmou que o desmatamento está se espalhando pela Amazônia. "Ele deixou de estar concentrado no chamado Arco do Desmatamento, como era nos anos 1990 e no início dos anos 2010. Mas é possível afirmar que existe tendência de queda", disse ele.
Segundo os novos dados do Inpe, junho é o mês com mais desmatamento detectado pelo sistema em 2010. A área identificada em junho representa mais do que o total dos meses de maio (109,6 km²), abril (52 km²) e março (52 km²) juntos, período em que foram identificados 213,6 km² de devastação. Nos meses de janeiro e fevereiro somados, o Inpe detectou 208,2 km² de devastação na Amazônia.
O estado que apresentou maior área de desmatamento registrado em junho foi o Pará, com 160,6 km². O Mato Grosso aparece como o segundo estado mais desmatado, com 36,5 km².
O instituto, sediado em São José dos Campos (SP), ressalta que em função da cobertura de nuvens variável de um mês para outro e, também, da resolução dos satélites, os dados do Deter não são uma medição exata do desmatamento mensal da floresta amazônica.
Em junho de 2010, por exemplo, 28% da Amazônia Legal esteve coberta por nuvens, impedindo a visualização por satélite. Nos casos de Amapá e Roraima, a cobertura de nuvens para junho passou dos 90%. Por isso, o Inpe não recomenda a comparação entre dados de diferentes meses e anos. Em junho de 2009, a cobertura de nuvens era de 43%.
Em operação desde 2004, o Deter foi criado para apoiar a fiscalização ambiental. Embora os dados sejam divulgados em relatórios mensais, seus resultados são enviados a cada quinzena ao Ibama, responsável por fiscalizar as áreas.
O sistema gera alertas para áreas de corte raso, quando os satélites detectam a completa retirada da floresta nativa, e para degradação progressiva, quando há destruição parcial da mata.
O Deter registra apenas focos com área maior que 250 mil metros quadrados, por conta da resolução dos sensores dos satélites. Além disso, devido à cobertura de nuvens, nem todos os desmatamentos com essa dimensão ou maiores são identificados.
O sistema gera alertas para áreas de corte raso, quando os satélites detectam a completa retirada da floresta nativa, e para degradação progressiva, quando há destruição parcial da mata.
O Deter registra apenas focos com área maior que 250 mil metros quadrados, por conta da resolução dos sensores dos satélites. Além disso, devido à cobertura de nuvens, nem todos os desmatamentos com essa dimensão ou maiores são identificados
Fonte: Globo Amazonia.com
http://www.globoamazonia.com/Amazonia/0,,MUL1612173-16052,00-INPE+DETECTA+KM+DE+DESMATAMENTO+EM+JUNHO+NA+AMAZONIA.html
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Marcos H. Ribeiro
PA tem metade das 10 cidades com maior desmatamento em junho na Amazônia
Do Globo Amazônia, em São Paulo
O estado do Pará tem metade das 10 cidades com maior desmatamento detectado para o mês de junho na Amazônia Legal, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (9) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), responsável pelo monitoramento da mata, por meio do Sistema de Deteção de Desmatamento em Tempo Real (Deter).
O município com maior desmatamento registrado na Amazônia para o período, Altamira (PA) também foi o que mais desmatou em maio, de acordo com números do Inpe. A cidade, que devastou 62,3 km² em junho, é a que tem o maior território no Brasil, com cerca de 160 mil km², área maior que a Grécia.
Itaituba, com 42 km² de desmatamento detectado, e Paragominas, com 18,95 km², aparecem como segunda e terceira que mais devastaram a Amazônia em junho. Ambas ficam no Pará.
O estado de Mato Grosso, que no mês de maio tinha 50% das 10 cidades mais desmatadas da Amazônia Legal, tem dois representantes entre os que mais devastaram em junho de 2010. Um deles é Sinop, que desmatou 9,72 km² de floresta, e o outro é Juina, com 6,21 km³ devastados.
Veja abaixo os dez municípios que tiveram maior desmatamento em junho, segundo o Inpe:
Fonte: Globo Amazonia
O município com maior desmatamento registrado na Amazônia para o período, Altamira (PA) também foi o que mais desmatou em maio, de acordo com números do Inpe. A cidade, que devastou 62,3 km² em junho, é a que tem o maior território no Brasil, com cerca de 160 mil km², área maior que a Grécia.
Itaituba, com 42 km² de desmatamento detectado, e Paragominas, com 18,95 km², aparecem como segunda e terceira que mais devastaram a Amazônia em junho. Ambas ficam no Pará.
O estado de Mato Grosso, que no mês de maio tinha 50% das 10 cidades mais desmatadas da Amazônia Legal, tem dois representantes entre os que mais devastaram em junho de 2010. Um deles é Sinop, que desmatou 9,72 km² de floresta, e o outro é Juina, com 6,21 km³ devastados.
Veja abaixo os dez municípios que tiveram maior desmatamento em junho, segundo o Inpe:
Dez municípios que mais desmataram em junho | Área devastada detectada pelo Inpe (km²) |
Altamira (PA) | 62,30 |
Itaituba (PA) | 42,00 |
Paragominas (PA) | 18,95 |
Apui (AM) | 15,55 |
Tucuma (PA) | 9,89 |
Sinop (MT) | 9,72 |
Porto Velho (RO) | 8,57 |
Breves (PA) | 6,97 |
Juina (MT) | 6,21 |
Rio Branco (AC) | 5,83 |
Fonte: Globo Amazonia
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19:06
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Marcos H. Ribeiro
Acre decreta estado de alerta contra queimadas
Tenho certeza que as árvores e os animais não botaram fogo na mata, agora é preciso ficar atento para evitar o pior.
foto: pedro devani
Escrito por Edmilson Ferreira
09-Ago-2010
Governo acata recomendações do Comitê de Gestão de Riscos Ambientais para evitar a tragédia de 2005
O governador Binho Marques decretou nesta segunda-feira, 9, estado de alerta ambiental em razão de iminente possibilidade de desastre decorrente da incidência de incêndio em florestas e queimadas desontroladas no Acre. O número de focos de calor aumentou 123% este ano em relação a 2008 e 587% se comparado ao ano passado. "Ainda não temos a situação de 2005 e queremos evitar que isso aconteça", disse o governador ao lembrar a tragédia ambiental que causou sérios prejuízos nas regiões sul e sudeste do Acre no verão de 2005. O decreto atendeu a recomendação do Comitê de Gestão de Riscos Ambientais e foi assinado durante reunião extraordinária do CGRA. O clima seco, com previsão de friagem e ventos, pode agravar a situação no meio rural e nas cidades. A proposta é evitar problemas que até 2005 não existiam no Acre, como os incêndios florestais.
Estiveram presentes os membros do CGRA, representantes do Governo do Estado, o alto comando do Corpo de Bombeiros, Conselho Estadual de Defesa Civil; Ministérios Públicos Federal e Estadual, Ibama, Imac, Secretaria de Segurança, entre muitas outras instituições. "A fumaça de área urbana é muito prejudicial", disse Eufran Amaral, secretário de Estado do Meio Ambiente, ao explicar que as queimadas realizadas nas cidades envolvem animais mortos, resíduos químicos e outros materiais insalubres.
A Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) coordena, a partir de hoje, todos os trabalhos relacionados ao acompanhamento e combate às queimadas no Estado, podendo requisitar recursos humanos, equipamentos e veículos do governo a qualquer momento para fazer frente aos problemas. O decreto criou também a Sala de Situação, que funcionará no Gabinete do Governador e proverá acompanhamento em tempo real da situação.
O comitê fez outras recomendações, todas confirmadas. Portaria normativa do Instituto de Meio Ambiente do Acre cancela desmatamentos e queimadas no Acre a partir desta segunda-feira. Até 2005, o Acre nunca tinha registrado incêndios florestais. Atualmente, um incêndio numa linha de sete quilômetros destrói mata nativa e recuperada do projeto de assentamento Bonal, onde 26 homens do Corpo de Bombeiros e alguns produtores mantém ações de combate. "O que está sob nossa responsabilidade tem o tratamento necessário", disse o governador, ao informar que parte do fumaceiro que toma do Acre vem sendo produzido pelas queimadas na Bolívia, Rondônia e Amazonas, além do que o vento traz para esta região a partir do Pará e Mato Grosso.
O número de focos de calor nos últimos meses faz do leste do Estado uma região enquadrada como de alto risco e crítica para incêndios que podem sair do controle. O Centro Integrado de Operações Policiais (Ciosp) tem recebido número de ocorrências. Além de todos os complicadores, o número elevado gera demora no atendimento de novos casos. O impacto ambiental das queimadas envolve a fertilidade dos solos, a destruição da biodiversidade, a fragilização de agroecossistemas, a destruição de linhas de transmissão (recentemente, Rio Branco ficou sem eletricidade por algum tempo em virtude de o fogo ter atingido o cabo de transmissão) e outras formas de patrimônio público e privado, a produção de gases nocivos à saúde humana, a diminuição da visibilidade atmosférica, o aumento de acidentes em estradas e a limitação do tráfego aéreo, entre outros.
As queimadas prejudicam o solo e destroem o habitat dos animais. As queimadas agrícolas não são sinônimo de incêndios florestais. Exioste a percepção da mudança no horário das queimadas urbanas, que diminuíram no período da manhã e da tarde, mas aumentaram substancialmente à noite. Em 2005, ano da maior tragédia ambiental do Acre,, foram registrados 22.948 focos de calor. Este ano, até o último final de semana, são 458 focos. Os números são distantes um do outro mas o governo busca todas as formas de prevenção para evitar o pior -e a participação da comunidade é fundamental. "Peço a colaboração da população para combatermos esse problema", disse o governador.
Os registros de incêndios são baixos em unidades de conservação mas podem avançar ao longo das rodovias. De acordo com dados da Sema, 49.8% dos focos estão sendo detectados em áreas desmatadas e 50.2% em florestas. Em Rio Branco, região de maior incidência, 50% dos focos ocorrem em 16 bairros. Os principais são Belo Jardim, Vila Acre e Placas. "O fogo não nasce sozinho. Por isso, pedimos a colaboração da população para ajudar a evitar um desastre", disse Patrícia Rêgo, da Coordenadoria de Meio Ambiente do MPE.
Fonte: Agencia Governo Acre
http://www.agencia.ac.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=13447&Itemid=26
foto: pedro devani
Escrito por Edmilson Ferreira
09-Ago-2010
Governo acata recomendações do Comitê de Gestão de Riscos Ambientais para evitar a tragédia de 2005
O governador Binho Marques decretou nesta segunda-feira, 9, estado de alerta ambiental em razão de iminente possibilidade de desastre decorrente da incidência de incêndio em florestas e queimadas desontroladas no Acre. O número de focos de calor aumentou 123% este ano em relação a 2008 e 587% se comparado ao ano passado. "Ainda não temos a situação de 2005 e queremos evitar que isso aconteça", disse o governador ao lembrar a tragédia ambiental que causou sérios prejuízos nas regiões sul e sudeste do Acre no verão de 2005. O decreto atendeu a recomendação do Comitê de Gestão de Riscos Ambientais e foi assinado durante reunião extraordinária do CGRA. O clima seco, com previsão de friagem e ventos, pode agravar a situação no meio rural e nas cidades. A proposta é evitar problemas que até 2005 não existiam no Acre, como os incêndios florestais.
Estiveram presentes os membros do CGRA, representantes do Governo do Estado, o alto comando do Corpo de Bombeiros, Conselho Estadual de Defesa Civil; Ministérios Públicos Federal e Estadual, Ibama, Imac, Secretaria de Segurança, entre muitas outras instituições. "A fumaça de área urbana é muito prejudicial", disse Eufran Amaral, secretário de Estado do Meio Ambiente, ao explicar que as queimadas realizadas nas cidades envolvem animais mortos, resíduos químicos e outros materiais insalubres.
A Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) coordena, a partir de hoje, todos os trabalhos relacionados ao acompanhamento e combate às queimadas no Estado, podendo requisitar recursos humanos, equipamentos e veículos do governo a qualquer momento para fazer frente aos problemas. O decreto criou também a Sala de Situação, que funcionará no Gabinete do Governador e proverá acompanhamento em tempo real da situação.
O comitê fez outras recomendações, todas confirmadas. Portaria normativa do Instituto de Meio Ambiente do Acre cancela desmatamentos e queimadas no Acre a partir desta segunda-feira. Até 2005, o Acre nunca tinha registrado incêndios florestais. Atualmente, um incêndio numa linha de sete quilômetros destrói mata nativa e recuperada do projeto de assentamento Bonal, onde 26 homens do Corpo de Bombeiros e alguns produtores mantém ações de combate. "O que está sob nossa responsabilidade tem o tratamento necessário", disse o governador, ao informar que parte do fumaceiro que toma do Acre vem sendo produzido pelas queimadas na Bolívia, Rondônia e Amazonas, além do que o vento traz para esta região a partir do Pará e Mato Grosso.
O número de focos de calor nos últimos meses faz do leste do Estado uma região enquadrada como de alto risco e crítica para incêndios que podem sair do controle. O Centro Integrado de Operações Policiais (Ciosp) tem recebido número de ocorrências. Além de todos os complicadores, o número elevado gera demora no atendimento de novos casos. O impacto ambiental das queimadas envolve a fertilidade dos solos, a destruição da biodiversidade, a fragilização de agroecossistemas, a destruição de linhas de transmissão (recentemente, Rio Branco ficou sem eletricidade por algum tempo em virtude de o fogo ter atingido o cabo de transmissão) e outras formas de patrimônio público e privado, a produção de gases nocivos à saúde humana, a diminuição da visibilidade atmosférica, o aumento de acidentes em estradas e a limitação do tráfego aéreo, entre outros.
As queimadas prejudicam o solo e destroem o habitat dos animais. As queimadas agrícolas não são sinônimo de incêndios florestais. Exioste a percepção da mudança no horário das queimadas urbanas, que diminuíram no período da manhã e da tarde, mas aumentaram substancialmente à noite. Em 2005, ano da maior tragédia ambiental do Acre,, foram registrados 22.948 focos de calor. Este ano, até o último final de semana, são 458 focos. Os números são distantes um do outro mas o governo busca todas as formas de prevenção para evitar o pior -e a participação da comunidade é fundamental. "Peço a colaboração da população para combatermos esse problema", disse o governador.
Os registros de incêndios são baixos em unidades de conservação mas podem avançar ao longo das rodovias. De acordo com dados da Sema, 49.8% dos focos estão sendo detectados em áreas desmatadas e 50.2% em florestas. Em Rio Branco, região de maior incidência, 50% dos focos ocorrem em 16 bairros. Os principais são Belo Jardim, Vila Acre e Placas. "O fogo não nasce sozinho. Por isso, pedimos a colaboração da população para ajudar a evitar um desastre", disse Patrícia Rêgo, da Coordenadoria de Meio Ambiente do MPE.
Fonte: Agencia Governo Acre
http://www.agencia.ac.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=13447&Itemid=26
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Marcos H. Ribeiro
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