Ciclistas vivem em média de 3 a 14 meses a mais por causa da atividade física, perdendo potencialmente de 0,8 dia a 40 dias de vida por causa da poluição e 5 a 9 dias por causa de acidentes fatais. A vantagem se estenderia para toda a comunidade, que ganharia com a redução na poluição equivalente a 500 mil viagens de carro por dia.

Para chegar às conclusões, eles dissecaram estudos internacionais sobre os riscos da exposição a poluentes de automóveis, acidentes de trânsito e benefícios proporcionados por exercícios físicos (pedaladas de 7,5 km a 15 km por dia).
Se por um lado, estima-se que ciclistas absorvam duas vezes mais poluição ao respirar do que motoristas e sejam mais vulneráveis a acidentes de trânsito, por outro, a prática de exercícios moderados pode aumentar a expectativa de vida em até 50%.
No artigo publicado na revista científica Environmental Health Perspectives (EHP), os estudiosos destacam que nos países em desenvolvimento podem ser outros quinhentos, já que a poluição atmosférica e os riscos de acidentes tendem a ser maiores.
Na minha experiência de quase duas décadas pedalando nas ruas do Rio de Janeiro e de Londres, sou obrigado a reforçar o alerta: o risco de trocar o metrô, õnibus ou o carro por uma bicicleta no Rio, São Paulo ou outra capital brasileira pode ser grande demais.
Principalmente, quando o ciclista é obrigado a dividir a rua com carros, caminhões e ônibus - guiados por motoristas extremamente agressivos - e em boa parte do tempo dentro de uma nuvem de poluição.
Fonte: BBC
http://www.bbc.co.uk/blogs/portuguese/planeta_clima/
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