segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Lições que a natureza nos dá


casulo

A natureza costuma nos dar grandes lições. Algumas vezes, nos ensina que sabemos menos do que pensamos. Na tentativa de ajudar ou proteger, nossa intervenção pode prejudicar o curso natural da vida devido a nossa incompreensão acerca do processo evolutivo.
Por falta de entendimento e por compaixão, deixamos de perceber que alguns obstáculos são essenciais à mudança e à preparação para se enfrentar novos desafios no caminho do crescimento. Interferir, nesses momentos, por mais bondoso que possa parecer, pode alterar o rumo espontâneo da transformação e causar a ruína do ser, ao invés de ajudá-lo.
Sobre isto, reflitamos com a leitura do texto “A lição da borboleta” .
“Um homem estava observando, horas a fio, uma borboleta sair do casulo (espécie de capa protetora). Ela conseguiu fazer um pequeno buraco, mas seu corpo era grande demais para passar por ali.
Depois de muito tempo, ela pareceu ter perdido as forças e ficou imóvel.
O homem, então, decidiu ajudar a borboleta; com uma tesoura, abriu o restante do casulo libertando-a imediatamente. Mas seu corpo estava murcho e era pequeno e tinha as asas amassadas.
O homem continuou a observá-la, esperando que, a qualquer momento, suas asas se abrissem e ela levantasse voo. Mas nada disso aconteceu; na verdade, a borboleta passou o resto da vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas, incapaz de voar.
O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar, não compreendia era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura foi o modo escolhido pela natureza para exercitá-la e fortalecer suas asas.
Algumas vezes, um esforço extra é justamente o que nos prepara para o próximo obstáculo a ser enfrentado.
Quem se recusa a fazer este esforço, ou quem tem ajuda errada, termina sem condições de vencer a batalha seguinte, e jamais consegue voar até o seu destino.”
 Salve à natureza!
Tenório Lucena

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